Doença de Parkinson: o que é, sintomas, causas e tratamento

Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta os movimentos, causando sintomas, como tremor, rigidez dos músculos, movimentos lentos e perda do equilíbrio.

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A causa exata dessa doença, também conhecida como mal de Parkinson, não é totalmente conhecida, mas sabe-se que ocorre devido a morte de neurônios no cérebro que são responsáveis por produzir dopamina, um neurotransmissor que tem como função coordenar os movimentos do corpo.

O tratamento da doença de Parkinson é feito pelo neurologista para controlar os sintomas e, normalmente, envolve o uso de remédios para aumentar os níveis de dopamina no cérebro e outras substâncias necessárias para a estimulação nervosa e controle dos movimentos.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas da doença de Parkinson

Os principais sintomas da doença de Parkinson são:

  • Tremores, em repouso
  • Lentidão dos movimentos;
  • Rigidez dos músculos;
  • Dificuldade para se movimentar e caminhar;
  • Postura flexionada;
  • Perda do equilíbrio e reflexos.

Além disso, a medida que a doença evolui, podem surgir outros sintomas como diminuição das expressões do rosto e do piscar de olhos, dificuldade para falar, com voz rouca e arrastada, dificuldade para engolir alimentos, engasgos frequentes ou depressão, por exemplo. Veja todos os sintomas da doença de Parkinson.

Os sintomas da doença de Parkinson iniciam-se de forma gradual, quase imperceptíveis no início, mas que vão piorando ao longo do tempo.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da doença de Parkinson é feito pelo neurologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de uso de medicamentos, histórico familiar da doença e exame físico.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Embora não existam exames específicos para diagnosticar a doença de Parkinson, o médico pode solicitar exames, como ressonância magnética e tomografia computadorizada do crânio, para excluir outras condições com sintomas semelhantes, como AVC, demência de corpos de Lewy ou atrofia multissistêmica, por exemplo.

Possíveis causas

A doença de Parkinson é causada pelo acumulo alfa-sinucleína em várias partes do cérebro, principalmente na substância negra, resultando em degeneração e morte de neurônios responsáveis por produzir dopamina, que controla o tônus muscular e o movimento.

Embora a causa desse acúmulo de alfa-sinucleína não ser completamente conhecida, algumas pesquisas mostraram que pode ser resultado de alterações genéticas, como a mutação no gene PARK-1, fatores ambientais, como exposição a toxinas, ou alterações no eixo microniota-intestino-cérebro.

Como é feito o tratamento

O tratamento para doença de Parkinson deve ser feito com orientação do neurologista para controlar os sintomas da doença, atrasar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida. Confira mais detalhes sobre como é feito o tratamento para o Parkinson.

Os principais tratamentos para a doença de Parkinson são:

1. Uso de remédios

Os principais medicamentos para a doença de Parkinson são a levodopa e a carbidopa, normalmente usadas em associação, pois aumentam a quantidade da dopamina no cérebro, ajudando a controlar os movimentos.

Outros remédios que também podem ser indicados pelo médico para melhorar os sintomas são biperideno, amantadina, selegilina, bromocriptina ou pramipexol, principalmente nas fases iniciais.

2. Fisioterapia

A fisioterapia, atividade física e a terapia ocupacional também são muito importantes para auxiliar o tratamento do Parkinson, por incentivar a restauração e a recuperação dos movimentos.

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3. Estimulação cerebral profunda

A estimulação cerebral profunda é um tratamento cirúrgico para a doença de Parkinson avançada feita pelo neurocirurgião em grandes centros de neurologia, e permite melhorar os sintomas e a qualidade de vida.

Esse tratamento é feito implantando eletrodos em uma parte específica do cérebro, conectados a um gerador colocado no tórax, que emite impulsos elétricos ao cérebro, diminuindo alguns sintomas.

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