Este é momento certo de eletrificar a sua frota, que deve ser renovada? Chegou a hora da decisão!

O nosso lema aqui na LaraiaTech é olhar para o hoje pensando no amanhã.

Nós estudamos tendências tecnológicas, auxiliamos os nossos clientes a conhecerem os cenários futuros para os seus mercados e nossas ferramentas os auxiliam a tomar decisões a partir dessas predições. Neste contexto, um dos temas que mais pesquisamos é a mobilidade elétrica, dado o seu impacto positivo no avanço tecnológico e no cotidiano das cidades. 

Por isso, uma das questões que mais nos chegam é: vale a pena renovar as frotas já considerando a eletrificação?

A pesquisa Delphi que realizamos combinada com as nossas metodologias demostraram que nove aspectos influenciam a tomada de decisão dos proprietários e operadores de frotas no que tange o tema renovação conjugada com a eletrificação da frota. São eles:

  • Autonomia

  • Vida útil

  • Confiabilidade

  • Disponibilidade

  • Redução nas emissões de material particulado - MP e NOx (versus Diesel Euro 5)

  • Custo de aquisição

  • Custo total da propriedade (Total Cost of Ownership -TCO)

  • Custo de infraestrutura de abastecimento

  • Escalabilidade da infraestrutura com a frota.

Estes fatores, identificados a partir de entrevistas, foram apresentados aos participantes da pesquisa, para que estipulassem o peso de cada um em uma matriz de decisão para adquirir um VEP.  

Confiabilidade, Vida Útil e TCO foram os três fatores com maior peso para caminhões e Confiabilidade, Disponibilidade e TCO foi o trio favorito para ônibus.

Esses resultados foram apresentados e checados com fornecedores nacionais de VEPs (Veículos Elétricos Pesados) – já que a demanda de mercado para este tipo de veículo chega diretamente à eles. Desta forma, pudemos perceber o mind frame da direção das empresas com frotas de caminhões e das concessionárias de transportes.

A percepção de que o TCO favorece aos VEPs já está bem disseminada entre todos, contudo há nuances quanto a percepção dos drivers. Nas concessionárias, o principal driver para a eletrificação vem de leis municipais que devem ser seguidas a médio e longo prazos. Vale aqui destacar o pioneirismo da lei Nº 16.802/2018 do município de São Paulo.

Nesse caso, o TCO é importante, mas o sistema de remuneração comumente especificado nas licitações introduz outras considerações. Para os frotistas, o ganho de imagem “verde“ (redução de emissões) é muito forte e isso se alinha com o trio de fatores prioritários.

Resultados para ônibus e caminhões

Os resultados foram contabilizados colocados em ordem decrescente com base nas médias obtidas para o enfoque da concessionária de ônibus, dessa forma fica mais fácil observar as mudanças de ordem para o caso da frota de caminhões.

A seguir apresentamos os resultados em gráficos separados para ônibus – gráfico 1 - e caminhões – gráfico 2.

Gráfico 1- Resultados para as Figuras de Mérito dos Ônibus - Fonte: Elaboração própria

Gráfico 1- Resultados para as Figuras de Mérito dos Ônibus - Fonte: Elaboração própria

Gráfico 2- Resultados para as Figuras de Mérito dos Caminhões - Fonte: Elaboração própria

Gráfico 2- Resultados para as Figuras de Mérito dos Caminhões - Fonte: Elaboração própria

Todos os critérios foram considerados importantes e as diferenças entre a média mais alta e a mais baixa foram pequenas, quando comparadas com a faixa da escala. Especificamente 1,4 no caso dos ônibus e 1,8 no caso dos caminhões. Interessante notar que os valores das medianas foram sempre muito próximos da média, o que é um indício que a distribuição dos valores deve ser razoavelmente simétrica (em relação à média) e nos dá mais segurança em usar a média com indicador do consenso. Conforme já explicado, as médias serão os pesos relativos de cada figura de mérito nos cálculos das matrizes de decisão.

Quanto aos resultados, confiabilidade, disponibilidade e Total Cost of Ownership (TCO) foram os três mais importantes para o segmento ônibus. No caso dos caminhões, vida útil substituiu disponibilidade, mas empatou em primeiro lugar com confiabilidade. Tudo isso parece bem lógico tendo em vista as características distintas dos segmentos. Outro ponto a comentar é que em ambos os casos, a redução nas emissões de MP e NOx ficou em último lugar, com certo distanciamento do penúltimo.  

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