80% dos prematuros e 60% dos recém-nascidos apresentem icterícia nos primeiros dias de vida, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria. Uma vez não diagnosticada e tratada, as chances de evoluir para uma patologia aumentam, o que pode causar danos graves ao recém-nascido.
Pele e mucosas amareladas são as características principais da icterícia. Ela é causada pela alta concentração de bilirrubina no sangue substância produzida durante o metabolismo das células vermelhas.
5 a 7 dias de acompanhamento pediátrico e atenção da mãe à coloração da pele do bebê ajudam que a icterícia não chegue a um nível grave. Um exame de sangue mede a concentração da substância e verifica se o tratamento é necessário.
Em neonatos ela aparece por causas fisiológicas, quando há a imaturidade do fígado. Sem a eliminação por meio da circulação entre intestino e o fígado, a bilirrubina se acumula na pele, causando o amarelão. Em bebês com mais tempo, a patologia pode surgir por incompatibilidade sanguínea entre mãe e recém-nascido, anormalidades metabólicas, biliares ou quadros infecciosos.
Tratamento
Em casos da icterícia de baixa intensidade, aconselha-se amamentar mais vezes e dar banhos de sol por 10 minutos. Em níveis mais altos, trata-se com fototerapia luzes fluorescentes que ajudam a metabolizar a bilirrubina. A alimentação mais frequente também ajuda o bebê a eliminar a substância nas fezes. Em casos mais graves, é preciso fazer um procedimento de troca de sangue.
Fonte: Gislayne Nieto, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Brígida.
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