A Agência Nacional de Vigilância Sanitária fechou as indicações dos especialistas que vão analisar e tomar posição sobre as 121 substâncias liberadas temporariamente para serem usadas pela indústria como aditivos ao tabaco. A questão é polêmica e se arrasta pelos últimos anos. Coloca, de um lado, médicos, entidades da saúde e técnicos da Anvisa, contrários à permissão de uso aos aditivos; e, de outro, a indústria.
Em março de 2012, a agência proibiu quase todos os aditivos ao tabaco, dando um prazo de um ano e meio para a adequação da indústria. No entanto, em agosto de 2013, pouco antes de a regra entrar em vigor, a Anvisa aceitou parte de um pedido da indústria e liberou o uso de 121 aditivos, como extrato de café e alcaçuz.
Os integrantes que analisarão o caso são especialistas em aditivos em alimentos, toxicologia, farmácia, câncer e controle do tabaco.