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O bilionário Elon Musk, dono da SpaceX, da Tesla, do X e atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), fez uma postagem nesta segunda-feira (20) recordando o banimento da conta de Donald Trump, quando o aplicativo ainda se chamava Twitter, e celebrou a nova conta oficial de presidente dos Estados Unidos.
Na postagem, ele pôs a imagem da conta banida ao lado da nova conta oficial e escreveu: "O retorno do rei".
O presidente dos Estados Unidos teve sua conta banida em janeiro de 2021 - na época, o Twitter alegou que o republicano havia sido suspenso permanentemente "devido ao risco de prolongamento da incitação à violência".
O banimento havia gerado críticas por parte de seus apoiadores por entenderem que a decisão atentava contra a liberdade de expressão do atual presidente, sobretudo porque Trump possuía mais de 88 milhões de seguidores na ocasião. O Facebook e a Twitch (plataforma de vídeo) haviam tomado a mesma decisão.
Meses depois, sem haver conseguido retomar suas contas, Trump decidiu criar sua própria rede social, a Truth Social. A criação teve, segundo ele, o objetivo de "enfrentar as Big Techs" e "dar voz a todos". Ele também havia criticado o fato de estar banido no Twitter e Facebook, enquanto o Talibã seguia presente nessas plataformas. Até hoje, o republicano é ativo na Truth Social.
O cenário mudou quando Elon Musk decidiu reativar a conta de Donald Trump no X, em novembro de 2022. Ele havia feito uma enquete para que os usuários da plataforma decidissem se o republicano deveria ou não ter sua conta reativada - a maioria votou a favor. Após o resultado, o empresário sul-africano declarou: “O povo falou. Trump será reintegrado”.
Depois de tomar posse nesta segunda (20), Trump obteve a sua conta oficial de mandatário americano. A transição do perfil @potus (abreviação em inglês para presidente dos Estados Unidos da América), que até esta manhã pertencia a Biden, ocorreu no X, Instagram e Facebook, após o republicano tomar posse.
Em seu primeiro discurso, Trump declarou o dia 20 de janeiro de 2025 como o "Dia da Libertação dos Estados Unidos" e anunciou que sua nova gestão prezará pela liberdade de expressão. O mandatário afirmou ainda que assinará "imediatamente uma ordem executiva para encerrar toda censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão para os Estados Unidos".
