Dois ativistas de destaque, acusados na semana passada pelo governo dos EUA de usar ações de caridade para direcionar fundos à rede terrorista Al-Qaeda, negaram ontem as suspeitas, que atribuíram a motivações políticas. O qatariano Abd al-Nuaymi, presidente da Alkarama, fundação que tem sede em Genebra e trabalhos realizados com a Organização das Nações Unidas (ONU) e com organizações internacionais de direitos humanos, disse à agência Reuters que vai recorrer. Seus bens nos EUA e negócios com americanos foram bloqueados pelo Departamento do Tesouro. Segundo o órgão, Nuaymi teria ajudado a levar suporte financeiro e de comunicações para a Al-Qaeda e seus afiliados na Síria, Iraque, Somália e Iêmen por mais de uma década. No site da Alkarama, porém, ele é citado como professor na Universidade de Doha e fundador de diversas entidades humanitárias.
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