Aos 39 anos, Cristiane Justino é sinônimo de sucesso dentro do MMA feminino. Campeã em quatro das principais organizações da modalidade - UFC, Bellator, Strikeforce e Invicta - ‘Cyborg’ é cogitada como a maior lutadora de todos os tempos. Buscando deixar seu legado com outras mulheres, ela liderou uma palestra para a seleção brasileira feminina de futebol, às vésperas das Olimpíadas de Paris 2024.
A convite da comissão técnica, Cyborg foi até a Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde a equipe realiza a reta final de sua preparação. Com uma palestra denominada ‘A Mente Campeã’, a lutadora conversou com todas as atletas do elenco, com o intuito de compartilhar sua história e perseverança dentro do esporte.
O encontro não agradou somente as craques do gramado como também a própria Cristiane. A atual campeã peso-pena do Bellator e ex-detentora do cinturão da mesma categoria no UFC exaltou a experiência em suas redes sociais. (Veja abaixo).
“Hoje minha postagem é sobre o orgulho de ser brasileira, mulher e vencedora", escreveu Cyborg. Que honra estar junto com a seleção feminina de futebol, a convite da comissão e do técnico Arthur Elias. Poder compartilhar da minha trajetória e levar a experiência do octógono e os desafios de 19 anos de luta, desafios e conquistas é muito gratificante".
"Ver o olhar de cada mulher ali preparada para o desafio de uma Olimpíada e se identificando com minha história é emocionante. Pra mim foi uma das experiências mais marcantes e o reconhecimento do meu trabalho de anos por tantas mulheres campeãs e vitoriosas. Obrigado Seleção, CBF e todos que me acolheram com carinho e respeito. Estou com vocês nessas Olimpíadas, a torcida é grande e tragam essas medalhas guerreiras”, completou.
Em busca do ouro inédito
A experiência de Cyborg com conquistas pode ajudar a aprimorar a mentalidade da Seleção Feminina de Futebol, que nunca foi campeã das Olimpíadas. A menos de dez dias das Olimpíadas de Paris 2024, que começa no dia 26 de julho, o time comandado pelo técnico Arthur Elias vai em busca de um ouro inédito na modalidade.
No passado, as craques do Brasil bateram na trave em duas oportunidades, com medalhas de prata em Atenas 2004 e Pequim 2008.