Prestes a completar 18 anos, Kindle ganha tela com cores em aposta da Amazon

Aparelho de leitura digital de livros lançado originalmente em 2007 enfrenta a concorrência de outros equipamentos, mas segue como um negócio lucrativo para a big tech

Amazon aposta em novo modelo do Kindle com cores para impulsionar as vendas (Foto: Divulgação)
Por Matt Day - Mark Gurman
16 de Outubro, 2024 | 03:53 PM

Bloomberg — A Amazon (AMZN) lançou um conjunto de novos modelos do Kindle que inclui o primeiro capaz de exibir cores desde que a empresa começou a fabricar o dispositivo há 17 anos.

O Kindle Colorsoft custa a partir de US$ 280 no mercado americano e será lançado no fim do mês, informou a empresa em um comunicado na quarta-feira (16).

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O modelo permitirá que os usuários vejam as capas e as imagens dos livros em cores e facilitará o destaque do conteúdo, disse a Amazon.

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Há muito tempo a Amazon fabrica o leitor eletrônico mais vendido, que agora enfrenta a concorrência de dispositivos como o Barnes & Noble Nook, o Rakuten Kobo e o Onyx Boox, que já oferecem cores.

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A Amazon também anunciou uma nova versão do Kindle Scribe, um modelo de US$ 400 que permite aos usuários fazer anotações com uma caneta, e um modelo básico atualizado por US$ 110. Há também uma versão atualizada do dispositivo destinada a jovens leitores.

A empresa fundada por Jeff Bezos afirma que a duração da bateria dos novos modelos varia de semanas a três meses – o que seria uma vantagem em termos de apelo para venda em comparação com tablets ou telefones celulares, que geralmente precisam ser carregados todas as noites.

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O Kindle, lançado pela primeira vez em 2007, foi o primeiro dispositivo eletrônico de consumo da Amazon. Ele foi lançado em uma época em que os livros eram essenciais para os negócios da varejista online.

Mais recentemente, o dispositivo foi ofuscado pela entrada da empresa em outros segmentos de eletrônicos de consumo, incluindo a assistente digital Alexa, as campainhas de vídeo Ring e os tablets e os dispositivos Fire.

A Amazon afirmou que seu negócio Kindle é lucrativo, em grande parte graças à receita de livros e assinaturas.

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As vendas no ano passado atingiram o nível mais alto em uma década, sendo que a maioria das compras foi feita por novos proprietários, informou a empresa com sede em Seattle.

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