O Museu do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) está de cara nova! Após um ano e meio de reforma e revitalização - período em que chegou a receber três mil crianças de escolas públicas - o local foi reaberto na última sexta-feira (1º), e, agora, conta com um novo itinerário expositivo e muitas novidades. Na manhã de ontem (2), o espaço recebeu cerca de cem pessoas, que tiveram a oportunidade de uma visita guiada com historiador, professor e radialista Milton Teixeira, conhecido por narrar com humor e irreverência fatos marcantes e inusitados da história do Brasil e do mundo.
O Museu fica na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), e a entrada é gratuita. A reinauguração do espaço integra as celebrações dos 400 anos da Fortaleza, uma das principais fortificações de defesa do País - do período Colonial à República -, ocupada pelos integrantes da Brigada Real da Marinha, origem do atual CFN.
O circuito do Museu é composto por construções e equipamentos históricos a céu aberto e túneis subterrâneos que, historicamente, foram construídos para servir de ligação segura entre as fortalezas erguidas pelos portugueses, a partir do século XVII. Neles, estão expostos: documentos, medalhas, pratarias, material arqueológico, fotografias, equipamentos e armamentos. No salão principal, estão obras de arte, miniatura da ilha, espadas utilizadas por grandes personagens da história do CFN, além de uma inédita sala de vídeos. Ainda é possível interagir com cenários de guerra e vestir o camuflado naval.
O público também pode conferir a galeria de uniformes históricos, localizada em um antigo túnel que ligava as fortalezas na Ilha das Cobras. Ao final dele, há um novo salão totalmente reformado e climatizado, que apresenta a linha do tempo dos FN desde 1618 aos dias atuais, inclusive com o ingresso das primeiras mulheres como Soldados Fuzileiros Navais.
Saindo dos túneis subterrâneos, o visitante segue para o Museu a céu aberto, onde encontram: viaturas operativas, canhões, metralhadoras e motocicletas que foram usados pela corporação. No prédio principal do Comando-Geral do CFN, a beleza histórica fica por conta de salões antigos, que eram utilizados para reuniões reservadas e onde está a espada do patrono da Marinha do Brasil, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré.
Serviço
O Museu está aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Aos sábados, a visita deve ser marcada pelo telefone (21) 2126-5053. Também é possível agendar visitação para os sábados por meio do e-mail: [email protected].
Para acessar o local, o visitante deve seguir as seguintes instruções: no final da Rua Primeiro de Março, entrar na área do 1º Distrito Naval; atravessar a ponte Arnaldo Luz; subir pelo elevador do Hospital Central da Marinha e dirigir-se ao Batalhão Naval, ou, de carro, entrar pelo portão do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Comentários
Vale a pena visitar.
Excelente.
Bravo Zulu 👏👏👏👏⚓️🇧🇷
ADSUMUS!
Sou muito interessado em todas as notícias que informam sobre a história e formação dos fuzileiros navais. Sou reservista da Marinha do Brasil por ter estudado em estabelecimento ligado a segurança nacional. A Escola Técnica Celso Suckow da Fonseca, denominada Cefet-RJ
Bravo-Zulu ! Viva Marinha ! Salve o Corpo de Fuzileiros Navais!
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