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Belchior

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 Nota: Para outros significados, veja Belchior (desambiguação).
Belchior
Belchior
Belchior em show de 2004
Nome completo Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes[1][2][3]
Nascimento 26 de outubro de 1946
Sobral, CE
Morte 30 de abril de 2017 (70 anos)
Santa Cruz do Sul, RS
Nacionalidade brasileiro
Ocupação [4][3]
Período de atividade 1965–2008
Prêmios Lista
Magnum opus Alucinação (1976)
Carreira musical
Gênero(s)
Instrumento(s)
Gravadora(s)
Afiliações

Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes,[1][2][3] mais conhecido como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946Santa Cruz do Sul, 30 de abril de 2017[3][5]), foi um cantor, poeta, compositor, músico, produtor e artista plástico.

Um dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que incluía Fagner, Ednardo, Amelinha e outros, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970.[6] Durante uma entrevista, ao declarar o seu nome completo - Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes -, Belchior acrescentou, em tom de brincadeira, que seria o "maior nome da MPB".[7]

Seu álbum Alucinação, de 1976, produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários críticos musicais como um dos mais revolucionários da história da MPB e um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira.[8][9][10][11]

Entre os seus maiores sucessos estão Apenas um Rapaz Latino-Americano, Como Nossos Pais, Mucuripe e Divina Comédia Humana.[12][13]

Nos últimos anos de vida Belchior supostamente desapareceu por duas vezes, tendo sido afinal encontrado no Uruguai.[14] Onde passou por uma trajetória de momentos difíceis, deixando dividas, morando de favores e até mesmo dormindo embaixo da ponte.[15]

O cantor faleceu aos 70 anos vitimado pelo rompimento de um aneurisma na aorta,[16] no dia 30 de abril de 2017, na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul.[17]

Durante sua infância foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou música, canto para coral e piano com Acácio Halley. Seu pai, Otávio Belchior Fernandes (1905–1980) era um cidadão muito respeitado na cidade, sendo juiz e delegado. Sua mãe, Dolores Gomes Fontenelle Fernandes (1921–2011) cantava no coral da igreja. Ainda criança recebeu influência dos cantores do rádio Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney. Foi programador de rádio em Sobral.[18]

Depois de completar seus estudos secundários no Colégio Sobralense (depois, Colégio Diocesano Sobralense) Belchior optou por vivenciar um período de disciplina religiosa. Por três anos viveu em comunidade com frades italianos no mosteiro dos capuchinhos, em Guaramiranga.[19][20] Ali estudou latim, italiano e canto gregoriano. Em seguida regressou a Fortaleza, onde estudou Medicina, mas abandonou o curso no quarto ano, em 1971, para dedicar-se à carreira artística.[18]

Belchior no 4º Festival Universitário, em 1971.

Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos como Fagner, Ednardo, Amelinha, Jorge Mello, Rodger Rogério, Teti, Cirino e outros. O grupo ficou conhecido como o "Pessoal do Ceará".[21]

De 1967 a 1970 apresentou-se em festivais de música no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção "Na Hora do Almoço", cantada por Jorginho Telles e Jorge Nery, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana.[18]

Em São Paulo, para onde se mudou em 1972, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes em grupo. Em 1972 Elis Regina gravou sua composição "Mucuripe", juntamente com Fagner. Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciárias, fábricas e televisão. Gravou seu primeiro LP em 1974, na gravadora Chantecler.

O seu segundo álbum, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, gravando canções de sucesso como "Velha Roupa Colorida" e "Como Nossos Pais", que haviam sido lançadas por Elis Regina, em 1975, em seu espetáculo "Falso Brilhante" e "Apenas um Rapaz Latino-Americano". Mais adiante, no segundo semestre de 1976, foi convidado para ser um dos artistas fundadores da WEA no Brasil, atualmente conhecida como a Warner Music Group.[18] Graças a estes hits, Alucinação vendeu 30 mil cópias em apenas um mês. Outros êxitos incluem "Paralelas", lançada por Vanusa, e "Galos, Noites e Quintais", regravada por Jair Rodrigues.[18]

Em 1979, no LP Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner), gravou "Comentário a Respeito de John", uma homenagem a John Lennon, que também foi gravada pela cantora Bianca. Em 1983, junto com um sócio, fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati, ambos em São Paulo. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vício Elegante (1996, GPA Music/Paraíso), com regravações de sucessos de outros compositores.[18]

Em 2012 Belchior apareceu na posição 58 da lista As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil e na posição 100 da lista Os 100 Maiores Artistas da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.

Controvérsias

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Belchior em 2006.

Em 2005 Belchior conheceu Edna Prometheu (pseudônimo de Edna Assunção de Araújo[22]) no ateliê do amigo comum Aldemir Martins. Em 2006 seu empresário artístico por quase 30 anos, Hélio Rodrigues, de ascendência espanhola, mudou-se para a Espanha e Portugal por alguns anos. Em 2008 Belchior deixou de fazer shows e abandonou seus bens pessoais em São Paulo.

Enfrentou processos judiciais relacionados às duas filhas mais novas e um processo trabalhista. Devido a esses processos Belchior teve seus carros apreendidos e suas contas bancárias bloqueadas, ficando impedido de ter acesso aos valores de direitos autorais. Sem dinheiro, o cantor foi para o Rio Grande do Sul, onde morou em hotéis, casas de fãs e em uma instituição de caridade.[23]

Em 2009 a Rede Globo noticiou o suposto desaparecimento do cantor. Segundo a emissora Belchior havia sido visto pela última vez em abril daquele ano, ao participar de um show do cantor tropicalista Tom Zé em Brasília.[24] Turistas brasileiros afirmam terem-no encontrado no Uruguai, em julho do mesmo ano.[25] De lá concedeu entrevista ao programa Fantástico da Rede Globo,[26] declarando que não havia desaparecido e que estava preparando um disco de canções inéditas, além do lançamento de todas as suas canções em espanhol.

Em 2012 Belchior novamente desapareceu, juntamente com Edna, de um hotel na cidade de Artigas, no Uruguai. Deixou para trás uma dívida em diárias, além de objetos pessoais.[14] Ao ser identificado passeando por Porto Alegre afirmou que as notícias sobre a dívida no Uruguai não seriam verdadeiras.[27]

Belchior morreu em 30 de abril de 2017, aos 70 anos, na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul.[28][29] O governo do Ceará emitiu uma nota de pesar.[17] A causa da morte foi a ruptura de um aneurisma da aorta, a principal artéria do corpo humano.[16][3]

O governador do Ceará Camilo Santana decretou luto oficial de três dias, providenciando o traslado do corpo para o Ceará, conforme o desejo do cantor de ser enterrado no seu Estado natal. Belchior foi velado em Sobral, cidade em que nasceu, e sepultado em Fortaleza.[30]

  • De fevereiro a dezembro de 2016, o Projeto Belchior 70, idealizado pela professora Josely Teixeira Carlos, pesquisadora e autora de dissertação de mestrado[31] e tese de doutorado[32] sobre o artista, analisou em uma série de programas radiofônicos toda a discografia autoral de Belchior.
  • Em outubro de 2016, o Programa Especial das Seis, da rádio Educadora FM da Bahia, dedicou cinco programas especiais à obra de Belchior. A convite da emissora, teve na apresentação Josely Teixeira Carlos. O especial foi reprisado em maio de 2017, após a morte do artista.
  • Durante os meses de outubro e novembro de 2016, em Fortaleza, o projeto Belchior Sete Zero celebrou o aniversário de 70 anos de Belchior, constituindo-se na maior homenagem que o artista teve em vida. Produzido por Marta Pinheiro, Rogers Tabosa e Ricardo Kelmer, e contando com duas dezenas de eventos, o projeto envolveu bares, faculdades e espaços culturais como Teatro José de Alencar, Centro Cultural Banco do Nordeste, Jornal O Povo, Teatro Carlos Câmara e CUCA, e contou com o lançamento do livro Para Belchior com Amor, organizado pelo escritor Ricardo Kelmer e que reúne textos de catorze autores cearenses inspirados em canções de Belchior. A programação teve também debates, shows musicais e apresentações da peça teatral De Olhos Abertos Lhe Direi, de Ricardo Guilherme, criada especialmente para o projeto.[33]
  • Em outubro de 2016 foi lançado o livro Para Belchior com Amor (Miragem Editorial), organizado pelo escritor Ricardo Kelmer, com contos, crônicas e cartas escritos por catorze autores cearenses, inspirados em canções de Belchior. Participam da obra: Thiago Arrais, Ana Karla Dubiela, José Américo Bezerra Saraiva, Ricardo Guilherme, Ethel de Paula, Cleudene Aragão, Ricardo Kelmer, Raymundo Netto, Joan Edesson de Oliveira, Gero Camilo, Carmélia Aragão, Jeff Peixoto, Xico Sá e Roberto Maciel.[34]
  • Também em outubro de 2016, foi lançado o disco Alucinação - Marcelo Filho canta Belchior, onde o músico paulista Marcelo Filho regravou o disco de maior sucesso da carreira do compositor cearense, como forma de homenageá-lo ainda em vida, ainda que não se soubesse o paradeiro do cantor.
  • Em dezembro de 2016, a "14ª Edição do Prêmio Hangar de Música" teve como tema "Vamos Cantar Belchior", e reuniu vários artistas da música potiguar para celebrar e homenageá-lo.[35]
  • Em janeiro de 2017 (antes de sua morte, portanto), Belchior, foi homenageado virando nome de um bloco carnavalesco em Belo Horizonte. O "Volta, Belchior", com todos os foliões usando um bigode à la Zapata que nem o cantor, desfila no bairro Santa Tereza.[36]
  • Em fevereiro de 2019, foi lançado o livro Belchior - Abraços e Canções - Entrevista Inédita (Editora Clube dos Autores), organizado por sua irmã mais nova Ângela Belchior e Estêvão Zizzi, sobre uma entrevista que Belchior teria concedido em 2005.
Álbuns de estúdio
  • 1974 - Belchior (Chantecler - LP/CD/K7)
  • 1976 - Alucinação (Phonogram - LP/CD/K7)
  • 1977 - Coração Selvagem (Warner - LP/CD/K7)
  • 1978 - Todos os Sentidos (Warner - LP/CD/K7)
  • 1979 - Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner - LP/CD/K7)
  • 1980 - Objeto Direto (Warner - LP/CD)
  • 1982 - Paraíso (Warner - LP/CD)
  • 1984 - Cenas do Próximo Capítulo (Paraíso/Camerati - LP/CD)
  • 1987 - Melodrama (PolyGram - LP/CD/K7)
  • 1988 - Elogio da Loucura (PolyGram - LP/CD/K7)
  • 1991 - Divina Comédia Humana (MoviePlay - CD)
  • 1993 - Baihuno (MoviePlay - CD)
  • 1996 - Vício Elegante (Paraíso/GPA Music - CD)
  • 1999 - Autorretrato (BMG - CD duplo)
Singles
  • 1971 - Na Hora do Almoço (Belchior) / Quem Me Dera (Osny) (Copacabana)
  • 1973 - Sorry, Baby / A Palo Seco (Chantecler)
Parcerias
  • 1991 - Contradança - Acústico (com Duofel) (Paraíso - LP)
  • 1992 - Eldorado (com Larbanois & Carrero) (MoviePlay - CD)
  • 1999 - Um Concerto a Palo Seco (com Gilvan de Oliveira) (Camerati - CD) - relançado como "Antologia Lírica com Gilvan de Oliveira - Acústico" (1999) e "Acústico" (2006) pelo selo Arlequim Discos.
  • 2002 - Pessoal do Ceará (com Amelinha e Ednardo) - Continental / Warner - CD
  • 2003 - "Ventos e Versos" (com Augusto Ramacciotti) (CD Point - CD)

Prêmios e honrarias

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Referências

  1. a b «Decreto Legislativo nº 189» (PDF). Câmara Municipal de Fortaleza. 26 de abril de 2005. Consultado em 20 de junho de 2024. Concede o título de Cidadão de Fortaleza a Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes 
  2. a b «A trajetória de Belchior». Folha de S.Paulo. Março de 2022. Consultado em 20 de junho de 2024 
  3. a b c d e «Laudo confirma a causa da morte de Belchior». VEJA. 3 de maio de 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  4. Holanda, Camila; Costa, Isabel; Sampaio, Marcos (2016). «Uma biografia do trovador». O Povo. Consultado em 7 de abril de 2019 
  5. «O Termo Saudade. Morre, aos 70 anos, o cantor Belchior». O Povo. 1º de maio de 2017. Consultado em 30 de outubro de 2023 
  6. «A Música do Ceará Cultural». cearacultural.com.br. Consultado em 3 de outubro de 2023 
  7. «Documento: de cantor consagrado, Belchior passou a ídolo recluso». G1. 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  8. «Em 'Alucinação', Belchior exprimiu a urgência do jovem brasileiro». O Globo. 30 de abril de 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  9. Gibran, Khalil (30 de abril de 2017). «Alucinação, de Belchior, é o mais revolucionário álbum da história da MPB». Brasil 247. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 8 de maio de 2017 
  10. «Belchior: as três grandes canções do disco fundamental». VEJA. 30 de abril de 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  11. Vieira, Renato (30 de abril de 2017). «'Alucinação', clássico álbum de Belchior, completou 40 anos em 2016». Correio24Horas. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 30 de abril de 2017 
  12. «Belchior: 10 músicas para entender a carreira do artista». G1. 30 de abril de 2017. Consultado em 30 de abril de 2022 
  13. «Nasce o cantor, músico e compositor Belchior». History. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 3 de julho de 2016 
  14. a b «Polícia procura Belchior no Uruguai por dívida em hotel». Fantástico. Globo. 18 de novembro de 2012. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 22 de novembro de 2012 
  15. «Saiba por onde Belchior passou depois que deixou a família e sumiu dos palcos». Folha de S.Paulo. 21 de janeiro de 2021. Consultado em 7 de agosto de 2024 
  16. a b «Belchior morreu de causas naturais, diz delegado de Santa Cruz do Sul». Folha de S.Paulo. 30 de abril de 2017 
  17. a b «Nota de Pesar pelo falecimento do cantor cearense Belchior». Governo do Estado do Ceará. 30 de abril de 2017. Consultado em 18 de novembro de 2019 
  18. a b c d e f Medeiros, Jotabê (23 de agosto de 2017). Belchior - Apenas um rapaz latino-americano. [S.l.]: Editora Todavia S.A 
  19. O Claustro. O relato dos três anos em que Belchior viveu em um mosteiro. Por Jotabê Medeiros. Piauí, 2 de maio de 2017.
  20. Biografia narra os anos de belchior no mosteiro dos capuchinhos. Por Henrique Araújo. O Povo, 4 de maio de 2017
  21. «Cantor e Compositor belchior». overmundo. Consultado em 1 de abril de 2011 
  22. Bortoloti, Marcelo (28 de dezembro de 2013). «A divina tragédia de Belchior». epoca.globo.com. Consultado em 20 de junho de 2024 
  23. Bortoloti, Marcelo (28 de dezembro de 2013). «A divina tragédia de Belchior». Época. Globo.com 
  24. Fausto Spósito (27 de agosto de 2009). «Belchior deixa dívida de mais de R$ 12 mil em hotel nos Jardins». Época. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 12 de outubro de 2014 
  25. Oliveira, Mariana (24 de agosto de 2009). «Leitores do G1 contam ter visto Belchior no Uruguai e em várias partes do Brasil». G1. Consultado em 20 de junho de 2024 
  26. «Fantástico encontra Belchior no interior do Uruguai». Fantástico. Globo. 30 de agosto de 2009. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 3 de setembro de 2009 
  27. «"Essa notícia que circula não é verdadeira", diz Belchior». Zero Hora. 21 de novembro de 2012. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 27 de novembro de 2012 
  28. «Cantor e compositor Belchior morre no RS». O Povo. 30 de abril de 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  29. «Análise preliminar indica que Belchior morreu por rompimento da artéria aorta, diz delegada». G1. 30 de abril de 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  30. «Governo do Ceará decreta luto oficial de três dias por morte de Belchior». G1. 30 de abril de 2017. Consultado em 20 de junho de 2024 
  31. Carlos, Josely Teixeira (2007). «Muito além de "apenas um rapaz latino-americano vindo do interior": investimentos interdiscursivos das canções de Belchior». Repositório UFC. Consultado em 20 de junho de 2024 
  32. Carlos, Josely Teixeira (6 de fevereiro de 2014). «Fosse um Chico, um Gil, um Caetano: uma análise retórico-discursiva das relações polêmicas na construção da identidade do cancionista Belchior». Teses USP. Consultado em 20 de junho de 2024 
  33. Souza, Roberta (7 de outubro de 2016). «Ainda somos os mesmos». Diário do Nordeste. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 10 de outubro de 2016 
  34. Paula, Alexandre de (2 de outubro de 2016). «Livro faz homenagem aos 70 anos de Belchior». Correio Braziliense. Consultado em 20 de junho de 2024 
  35. «Belchior ganha homenagem em Natal pelos seus 70 anos». Substantivo Plural. 24 de outubro de 2016. Consultado em 20 de junho de 2024. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2021 
  36. Gois, Ancelmo (1 de abril de 2017). «Belchior vira nome de bloco de carnaval em Belo Horizonte». Ancelmo - O Globo. Consultado em 20 de junho de 2024 
  37. «Ouça Ainda Somos os Mesmos, tributo em que novas bandas cantam clássicos de Belchior». Rolling Stone. 28 de março de 2014. Consultado em 20 de junho de 2024 
  • CARLOS, Josely Teixeira. Muito além de apenas um rapaz latino-americano vindo do interior: investimentos interdiscursivos das canções de Belchior. 2007. 278 p. Dissertação (Mestrado em Linguística - área de concentração Análise do Discurso) - Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007.
  • CARLOS, Josely Teixeira. Fosse um Chico, um Gil, um Caetano: uma análise retórico-discursiva das relações polêmicas na construção da identidade do cancionista Belchior. 686 p. Tese (Doutorado em Letras – área de concentração Análise do Discurso) - Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

Ligações externas

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