Osvaldo Trigueiro
| Osvaldo Trigueiro | |
|---|---|
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| 31º Presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil | |
| Período | 10 de fevereiro de 1969 até 10 de fevereiro de 1971 |
| Antecessor(a) | Luís Gallotti (Interino) |
| Sucessor(a) | Aliomar Baleeiro |
| Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil | |
| Período | 25 de novembro de 1965 até 3 de janeiro de 1975 |
| Nomeação por | Humberto Castelo Branco |
| Antecessor(a) | Vaga criada pelo AI-2 |
| Sucessor(a) | Moreira Alves |
| 25.º Procurador-geral da República do Brasil | |
| Período | 6 de junho de 1964 24 de novembro de 1965 |
| Nomeação por | Humberto Castelo Branco |
| Antecessor(a) | Cândido de Oliveira Neto |
| Sucessor(a) | Alcino Salazar |
| 26.º Governador da Paraíba | |
| Período | 4 de março de 1947 até 31 de janeiro de 1951 |
| Antecessor(a) | José Gomes da Silva |
| Sucessor(a) | José Américo de Almeida |
| 16.º Prefeito de João Pessoa | |
| Período | 16 de junho de 1936 até 20 de janeiro de 1938 |
| Antecessor(a) | Antônio Pereira Diniz |
| Sucessor(a) | Fernando Carneiro da Cunha Nóbrega |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 2 de janeiro de 1905 Alagoa Grande, Paraíba |
| Morte | 30 de julho de 1989 (84 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
| Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco Universidade de Michigan |
| Cônjuge | Cynira Sá Trigueiro[1] |
| Profissão | Embaixador, advogado, professor, jurista, político |
Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello[nota 1] (Alagoa Grande, Paraíba, 2 de janeiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de julho de 1989) foi um advogado, diplomata, jurista e político brasileiro.[2]
Carreira estudantil e profissional
[editar | editar código-fonte]Cursou o primário na cidade de nascimento, e o secundário no Colégio Pio X, em João Pessoa.[2] Estudou direito na Faculdade de Direito do Recife, concluindo em novembro de 1924.[2]
De 1925 a 1929, viveu em Teófilo Otoni, Minas Gerais, onde foi promotor de Justiça, inspetor de ensino e advogado.[2] Cursou a Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em 1939–1940, obtendo o diploma em Ciência Política.[2]
Em 1941, voltou a advogar no Rio de Janeiro, foi vice-presidente do Clube dos Advogados, secretário do Instituto dos Advogados e secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil.[2] Representou no Conselho Federal, durante muitos anos, o Conselho Seccional da Paraíba.[2] Exerceu o cargo de embaixador, na República da Indonésia, de 1954 a 1956.[2] Em 1960, muda-se para a nova capital do país Brasília, onde se estabeleceu como advogado, sendo indicado para integrar o Tribunal Superior Eleitoral, na qualidade de Jurista, em 1961, cargo que exerceu durante quatro anos.[2]
Com o golpe de 1964, é nomeado procurador-geral da República pelo presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, sendo posteriormente nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 16 de novembro de 1965, do presidente Castelo Branco, preencheu cargo criado pelo artigo 6º do Ato Institucional n.º 2, de 27 de outubro de 1965, que atribuiu nova redação ao artigo 98 da Constituição, aumentando o número de Ministros para 16.[2] Foi empossado em 25 do referido mês.
Em 6 de fevereiro de 1969 é eleito presidente do STF, tomando posse no dia 10 seguinte, exerceu esta função até 10 de fevereiro de 1971. Foi professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do estado da Guanabara e professor honoris causa da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Paraíba. Aposenta-se em 1975.[1][2]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Em 1930, na Paraíba, participa da campanha da sucessão presidencial, filiado ao partido que apoiava o presidente Washington Luís.[2] Exerceu o cargo de Prefeito de João Pessoa, em 1936–1937 nomeado pelo interventor Argemiro de Figueiredo.[2]
Participa da campanha da sucessão presidencial, integrando a corrente que apoiava a candidatura Eduardo Gomes e que se transformou na União Democrática Nacional (UDN).[2] Em 19 de janeiro de 1947, foi eleito governador da Paraíba, cargo em que se empossou a 6 de março daquele ano e que exerceu até 30 de junho de 1950, quando renunciou.[2] Ainda foi eleito Deputado Federal, pela Paraíba, integrando a bancada da União Democrática Nacional. Foi membro das comissões de justiça e de diplomacia.[2]
Notas
- ↑ Pela grafia arcaica, Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello.
Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Biografia de Osvaldo Trigueiro de Albuquerque Melo na galeria dos ministros do Supremo Tribunal Federal[ligação inativa]
| Precedido por Antônio Pereira Dinis |
Prefeito de João Pessoa 1936 — 1938 |
Sucedido por Fernando Carneiro da Cunha Nóbrega |
| Precedido por José Gomes da Silva |
Governador da Paraíba 1947 — 1951 |
Sucedido por José Américo de Almeida |
| Precedido por Cândido de Oliveira Neto |
Procurador-Geral da República do Brasil 1964 — 1965 |
Sucedido por Alcino Salazar |
| Precedido por Vaga criada pelo Ato Institucional n.º 2 |
Ministro do Supremo Tribunal Federal 25 de novembro de 1965 – 3 de janeiro de 1975 |
Sucedido por José Carlos Moreira Alves |
| Precedido por Antônio Gonçalves de Oliveira |
Presidente do Supremo Tribunal Federal 10 de fevereiro de 1969 — 10 de fevereiro de 1971 |
Sucedido por Aliomar Baleeiro |
Prefeitos de João Pessoa (1895–2024) | ||
|---|---|---|
| República Velha (1.ª República) |   | |
| 2.ª, 3.ª e 4.ª Repúblicas | ||
| Ditadura Militar (5.ª República) | ||
| Nova República (6.ª República) | ||
- Nascidos em 1905
- Mortos em 1989
- Homens
- Naturais de Alagoa Grande
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco
- Alunos da Universidade de Michigan
- Advogados da Paraíba
- Juristas da Paraíba
- Prefeitos de João Pessoa
- Governadores da Paraíba
- Embaixadores do Brasil na Indonésia
- Procuradores-Gerais da República do Brasil
- Ministros do Supremo Tribunal Federal
- Ministros do Tribunal Superior Eleitoral
- Professores da Universidade Federal da Paraíba