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Marco Pláucio Silvano (defenestrador)

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 Nota: Se procura seu pai, de mesmo nome, veja Marco Pláucio Silvano.
Marco Pláucio Silvano
Nascimento século I a.C.
Morte Desconhecido
Roma
Cidadania Roma Antiga
Progenitores
Cônjuge Fabia Numantina, Apronia
Filho(a)(s) Tibério Pláucio Silvano Eliano
Irmão(ã)(s) Pláucia Urgulanila, Publius Plautius Pulcher, Aulus Plautius Urgulanius
Ocupação político, militar

Marco Pláucio Silvano (em latim: Marcus Plautius Silvanus; m. 24) foi um pretor romano em 24 que assassinou a esposa por defenestração e, antes de ser julgado, diante das provas do crime, suicidou-se.

O caso ocorreu durante o reinado de Tibério; por razões desconhecidas, Aprônia, esposa de Pláucio Silvano, um pretor, foi jogada pela janela.[1]

Seu sogro, Lúcio Aprônio, levou o caso ao imperador, e Pláucio Silvano respondeu, de forma incoerente, que estava dormindo quando sua esposa morreu, e que ela provavelmente havia se suicidado.[1] Tibério foi imediatamente ao quarto do casal, examinou, e encontrou evidências de que tinha havido uma luta, e que a esposa havia tentado resistir à defenestração.[1] Quando a comissão de julgamento estava sendo formada, Urgulânia, avó de Silvano, enviou ao seu neto uma adaga; como ela era amiga da Augusta, isto foi interpretado como uma sugestão do imperador.[1] Depois de tentar, sem sucesso, se suicidar, Silvano pediu para suas artérias serem abertas.[1] Logo depois, a primeira mulher de Silvano, Numantina, acusada de tê-lo levado à insanidade por magias, foi inocentada.[1]

De acordo com Pierre Bayle, ele era um dos quatro filhos de Marco Pláucio Silvano, filho de Urgulânia e cônsul em 2 a.C.. Seus irmãos eram Urgulanila, primeira esposa de Cláudio, Públio Pláucio Pulcro, governador da Sicília e áugure, e Aulo Pláucio Urgulânio, que morreu aos nove anos[2].

Referências

  1. a b c d e f Tácito, Anais, Livro IV, 22 [em linha]
  2. Pierre Bayle, Dictionnaire historique et critique, Urgulanilla