Fukushima (cidade)
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Cidade | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Coordenadas | ||||
País | Japão | |||
Prefeitura | Fukushima | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 767,72[1] km² | |||
População total (2019) | 287 357[2] hab. | |||
Sítio | www |
Fukushima ou Fucuxima[3][4] (em japonês: 福島市, transl. Fukushima-shi, pronuncia-se AFI: [ɸu͍̥ku͍ꜜɕima], com o shima atonal ou "Fhûkúsh-ma" em uma aproximação leiga à pronúncia em português) é uma cidade do Japão, capital da província de Fukushima, na região de Tohoku.
A cidade encontra-se a 250 quilômetros a norte de Tóquio.
Em 1 de junho de 2019 a cidade tinha uma população estimada em 287 357 habitantes e uma densidade populacional de 370 h/km². Tem uma área total de 767,72 km².
Recebeu o estatuto de cidade a 1º de abril de 1907.
Impactos do sismo e do acidente nuclear de 2011 sobre a cidade
[editar | editar código-fonte]Depois do terremoto e do tsunami de Sendai, em 11 de março de 2011, a cidade de Fukushima sofreu grandes danos, escassez de água e racionamento de combustíveis.
A cidade também foi gravemente afetada pelas fugas radioativas decorrentes do acidente nuclear de Fukushima I. Apesar de se encontrar fora da zona de exclusão de 30 kilômetros de raio, estabelecida após o desastre, os ventos provocaram a precipitação de uma grande quantidade de partículas radioativas sobre a cidade. Na ocasião, a organização ambientalista Greenpeace solicitou ao primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, a evacuação de Fukushima (situada a 70 quilômetros da central atômica[5]) e a sua incorporação à zona de exclusão, juntamente com toda a área compreendida entre a cidade e a central nuclear.[6][7] No entanto, isto não foi feito, pois o governo japonês preferiu aguardar a estabilização da usina, esperando que os níveis de radiação da cidade diminuíssem. Embora a Central Nuclear de Fukushima I esteja em Okuma, a cerca de 50 milhas de distância de Fukushima, muitos moradores da zona de exclusão criada ao redor da usina foram deslocados para lá. Os níveis de radiação perto da usina atingiram o pico de 400 milissieverts, após o terremoto e tsunami. Houve também um aumento dos níveis de radiação em Tóquio (a 240 km de Fukushima) e outras cidades do Japão.[8][9] Em novembro de 2011, o governo japonês comunicou que proibiria a venda de arroz de uma área da cidade de Fukushima, após detectar níveis de césio acima do limite de tolerância.[5]
Cidades-irmãs
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Site oficial em japonês
- Fukushima Kenjinkai do Brasil
Referências
- ↑ Perfil oficial da Cidade de Fukushima
- ↑ Estatísticas oficiais da população da Cidade de Fukushima
- ↑ «Sobre o aportuguesamento de Fukushima». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. 14 de março de 2012. Consultado em 14 de março de 2012 Apesar de a forma 'Fucoxima' ser utilizada pelo Diário de Notícias, o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa considera-a um aportuguesamento errado. Por analogia com Hiroxima, Fukushima deve ser aportuguesado como Fucuxima.
- ↑ dn.pt. «Japão faz soar alarme nuclear no mundo». Consultado em 17 de março de 2011[ligação inativa]
- ↑ a b Exército japonês iniciará limpeza de edifícios em Fukushima em dezembro. Veja, 18 de novembro de 2011.
- ↑ Greenpeace Fukushima radiation monitoring teams call for further evacuation Arquivado em 1 de novembro de 2012, no Wayback Machine.. Greenpeace, 11 de abril de 2011.
- ↑ Carta do Greenpeace ao Primeiro-ministro Kan
- ↑ Nível de radiação leva pânico a Tóquio. Índice 20 vezes superior ao normal causa filas nos aeroportos e faz a população da maior metrópole do mundo estocar água e alimentos. Estadão, 16 de março de 2011.
- ↑ Radiação é detectada em Tóquio e outras cidades Arquivado em 19 de março de 2011, no Wayback Machine.. Veja, 15 de março de 2011.