Força do Cóssovo
Kosovo Force (KFOR) | |
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Brasão de Armas | |
Bandeira | |
Datas | 10 de junho de 1999 – presente |
Objetivos | Manter o paz em Kosovo |
Organização | |
Parte de | OTAN |
Líder | General de brigada, Özkan Ulutaş, Forças Armadas da Turquia |
Sede | Pristina, Kosovo |
Efetivos | 4 440 |
Sítio web: https://jfcnaples.nato.int/kfor |
A Força do Kosovo (em inglês: Kosovo Force ou KFOR) é uma força de paz internacional liderada pela OTAN, e responsável pelo estabelecimento de um ambiente seguro no Kosovo.[1][2]
A KFOR entrou no Kosovo em 10 de junho de 1999 sob um mandato da ONU, dois dias após a aprovação da Resolução 1 244 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Na época da Resolução 1 244, o Kosovo estava enfrentando uma grave crise humanitária, com as forças militares e paramilitares da República Federal da Jugoslávia (RFJ) e o Exército de Libertação do Kosovo (KLA) em engajamentos diários. As tensões étnicas foram as mais elevadas e o número de mortes atingiu uma alta histórica. Quase um milhão de pessoas fugiram do Kosovo como refugiados.[3]
História
[editar | editar código-fonte]Origem e Fundação
[editar | editar código-fonte]No final dos anos 1990, a província do Kosovo, na época parte da República Federal da Iugoslávia, foi palco de intensos conflitos entre as forças sérvias e o Exército de Libertação do Kosovo (UÇK), que era fortemente contra a influência sérvia e ortodoxa na região. Os crimes de guerra que a Sérvia fez contra a população kosovar etnicamente albanesa, principalmente em Račak, causaram indignação pela comunidade internacional e as potências ocidentais, que exigiram que Slobodan Milosevic retirassem as tropas sérvias na província do Kosovo.[4] Como a Sérvia não mostrou sinais que deixaria sua presença na província, a OTAN iniciou uma série de bombardeios que foram de 24 de março até a Resolução de 1244 da ONU que aprovou o Acordo de Kumanovo em 10 de junho de 1999.
A Resolução 1244 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, estabeleceu que os Estados-Membros da ONU e as organizações internacionais pudessem manter uma presença de segurança internacional, uma delas foi a Força do Kosovo (KFOR), fundado no dia de 10 de junho pela OTAN, que sob as ordens da resolução, pretendia garantir a manutenção de paz no Kosovo.[5]
Estrutura
[editar | editar código-fonte]O KFOR é dividido em cinco forças operacionais, cada uma lidando uma parte do Kosovo e também inclui uma unidade de carabineiros e gendarmaria, conhecida como MSU. Uma dessas forças-tarefas, a Força-Tarefa Multinacional Norte, que engloba a cidade (altamente simbólica) de Mitrovica, esteve sob comando francês até a retirada daquele país em 2014.
A força do KFOR chegou a atingir 50 000 pessoas, vindas dos vinte países da OTAN e de países não pertencentes à OTAN (incluindo elementos dos exércitos russo, suíço e austríaco) e por conta da ausência de guerra entre Kosovo e a Sérvia, vem diminuindo desde 2010.
Em março de 2022, a KFOR era constituída por 3 770 soldados de 28 países contribuintes, países esses que são:
- Albânia: 25
- Armênia: 40
- Áustria: 240
- Bulgária: 25
- Canadá: 5
- Croácia: 134
- Chéquia: 8
- Dinamarca: 35
- Finlândia: 20
- Alemanha: 68
- Grécia: 109
- Hungria: 469
- Irlanda: 13
- Itália: 638
- Letônia: 136
- Lituânia: 1
- Moldávia: 41
- Montenegro: 1
- Macedônia do Norte: 64
- Polónia: 247
- Roménia: 50
- Eslovênia: 193
- Suécia: 2
- Suíça : 187
- Turquia: 309
- Reino Unido: 40
- Ucrânia: 65
- Estados Unidos: 635
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «NATO's role in Kosovo». Nato.int. 10 de junho de 2010. Consultado em 13 de junho de 2010.
Today, just under 10 000 troops from the NATO-led Kosovo Force (KFOR), provided by 31 countries (24 NATO and 7 non-NATO), are still deployed in Kosovo to help maintain a safe and secure environment and freedom of movement for all citizens, irrespective of their ethnic origin.
- ↑ KFOR Total Strength; fcnaples.nato.int
- ↑ «NATO Topics: NATO in Kosovo». Nato.int. Consultado em 28 de abril de 2010
- ↑ «UNDER ORDERS: War Crimes in Kosovo - 2. Background». www.hrw.org. Consultado em 29 de março de 2024
- ↑ «Military Technical Agreement»