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Catedral de Milão

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Catedral de Milão
Duomo di Milano
Catedral de Milão
Fachada vista da Piazza del Duomo
Informações gerais
Estilo dominante Gótico
Arquiteto(a) Simone da Orsenigo
Construção 1386 – séc. XIX
Religião Catolicismo
Diocese Milão
Website https://www.duomomilano.it/it/
Altura 108,5 metro
Geografia
País Itália
Localização Milão,  Itália
Coordenadas 45° 27′ 50″ N, 9° 11′ 26″ L
Mapa
Localização em mapa dinâmico

A Catedral de Milão (em italiano: Duomo di Milano) é uma catedral católica romana situada na praça central da cidade de Milão, na Lombardia, no norte da Itália. É a sede da Arquidiocese de Milão e uma das mais célebres e complexas edificações em estilo gótico da Europa.

História e arte

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A catedral é imensa, com 157 m de comprimento e 109 m de largura. O interior tem cinco naves com uma altura que chega aos 45 metros, divididas por 40 pilares. Possui um transepto com três naves. O estilo predominante da catedral é o gótico flamejante, relativamente pouco comum na Itália.

Fachada principal da catedral em meados do século XVIII

A construção do edifício começou em 1386 sob a iniciativa do arcebispo Antonio da Saluzzo, em um estilo gótico tardio de influência francesa e centro-europeia, distinto ao estilo corrente na Itália de então. Os trabalhos foram apoiados pelo senhor da cidade, o duque Gian Galeazzo Visconti, que impulsou a obra através de facilidades fiscais e promoveu o uso do mármore de Candoglia como material de construção. A obra avançou rápido, e em 1418 o altar-mor da catedral foi consagrado pelo Papa Martinho V. Já em meados do século XV a parte leste (abside) da igreja estava completa. A partir desta data, porém, as obras prosseguiram lentamente até fins do século XV.

Vista da nave da catedral

Entre 1500 e 1510 a cúpula octagonal do cruzeiro foi completada e o interior foi decorado com várias séries de estátuas. Porém, a fachada oeste do edifício permaneceu ainda inacabada. Em 1577 a catedral foi consagrada novamente pelo arcebispo Carlos Borromeu. Apenas no século XVII foi a fachada construída, em estilo maneirista. Em meados do século XVIII foi completada a parte externa da cúpula, onde foi colocada a estátua da Madoninna.

Em 1805, por iniciativa direta de Napoleão, que havia invadido a Itália, as obras foram recomeçadas. Nessa época a fachada principal e grande parte dos detalhes exteriores, como os pináculos, foi completada em uma mistura de estilos, entre o neogótico e o neobarroco. Apenas em 1813 foi a catedral dada por finalizada, mais de quatrocentos anos após o início das obras. Porém, no século XX, foi julgado necessário trocar as cinco portas da fachada, o que só foi acabado em 1965.

A catedral é atualmente um importante ponto turístico de Milão, e do alto do seu terraço é possível vislumbrar toda a cidade.

A catedral gótica, que sempre teve réplicas de metal comercializadas aos turistas, ficou mais famosa após o domingo de 13 de dezembro de 2009, quando Silvio Berlusconi foi atingido com uma réplica do domo.[1] As réplicas da catedral bateram recordes de venda e instantaneamente se esgotaram nas lojas,[2] sendo a maioria dos clientes opositores ao governo do primeiro-ministro.[3] A reprodução de sua forma gótica e pontiaguda, com 136 pontas de mármore, explica a gravidade dos ferimentos ocasionados ao chefe do governo.[3]

Um dos destaques do interior da catedral é a estátua de ouro de Santa Maria Nascente, padroeira de Milão, localizada no santuário principal. Outro ponto notável é o órgão de tubos, que é um dos maiores do mundo, com aproximadamente 15.800 tubos.[4]

Referências

Ligações externas

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