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Centro de processamento de dados

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(Redirecionado de CPD)
Interior de um centro de processamento de dados em Tampa, Estados Unidos.

Um centro de processamento de dados (CPD), também conhecido como data center, é um local onde estão concentrados os sistemas computacionais de uma empresa ou organização, como um sistema de telecomunicações ou um sistema de armazenamento de dados, além do fornecimento de energia para a instalação.[1][2][3]

Com o advento da computação moderna, entre o fim do século XIX e começo do século XX, começou-se a precisar de mais espaço físico para os computadores. Aproveitando-se da disponibilidade da energia elétrica, universidades, empresas e outros tipos de organizações instalavam seus primeiros computadores. Os primeiros computadores eram responsáveis por ler e gravar dados em cartões perfurados.[4]

A segurança nos CPDs é a que se encarrega de socorrer pontos fracos da infraestrutura, tanto lógica como física do nosso Centro de Processamento de Dados. A segurança está dividida em dois pontos: física e lógica.

Segurança física

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A segurança física é a encarregada de evitar problemas tangíveis: inundações, lume, erros no abastecimento de eletricidade, roubos…[5]

  • É obrigatório ter os extintores adequados em caso de incêndio.
  • Ter um sistema SAI (Sistema de Alimentação Ininterrumpida).
  • Ter câmeras de segurança para poder detectar os ladrões.
  • Ter um correto sistema de identificação para o acesso.
  • Ter grelha de protecção resistente a arrombamentos como gaiola para servidor[6]
  • Os CPDs devem ter um piso elevado, para evitar inundações e também para possibilitar a passagem de cabos elétricos e de dados.
  • Deve ter um bom sistema de refrigeração para evitar o superaquecimento dos equipamentos.

Segurança lógica

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A segurança lógica é a encarregada de evitar possíveis problemas e tem dois objetivos principais:

  • Garantir que a informação, a que se accede, empregue procedimentos corretos e seguros.
  • Restringir o acesso a arquivos e programas por parte de usuários e usuárias sem a autorização correspondente.

Técnicas de segurança

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Para proteger o CPD podemos encontrar dois tipos de técnicas de segurança: segurança ativa e passiva.[7]

Segurança Ativa

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A Segurança Ativa se encarrega de jeito diário de evitar que o sistema computacional sofra algum ataque. Para isto, há muitos métodos de segurança física, alguns exemplos são:

  • O uso de um antivírus atualizado:
  • Fazer revisões periódicas em busca de software suspeito.
  • Empregar softwares de segurança como são os firewalls ou anti-espião.
  • Encriptar os dados importantes.
  • Empregar contrasinais seguros.
  • Ter usuários auxiliares. Em caso de se bloquear um usuário devido a um vírus, pode-se empregar outro de respaldo.

Segurança Passiva

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A Segurança Passiva encarrega-se de diminuir os danos provocados por malware, um acidente ou um usuário.

  • Criar partições do disco rígido para armazenar arquivos e cópias de seguridade noutro equipamento.
  • Fazer escaneamentos completos dos nossos computadores.
  • Verificar o correto funcionamento do próprio antivírus.
  • Fazer uma correta gestão de permissões.
  • Recuperar a informação perdida ou dada mediante os backups previamente realizados.

Normalmente projetados para serem extremamente seguros, abrigam milhares de servidores e bancos de armazenamento de dados, processando grande quantidade de informação.

Montados num salão protegido contra acesso indevido, tem piso elevado para possibilitar a passagem de cabos elétricos e de dados, armários metálicos (racks), onde são montados os equipamentos e um ambiente totalmente controlado.

Contam com sistemas de extinção de incêndios, sistema inteligente de detecção precoce de fumo e extinção de incêndio com gás inerte, para não afetar os equipamentos. O acesso é controlado por cartões eletrônicos e/ou biometria, monitorização permanente, acesso por porta-eclusa. Ar-condicionado de precisão com monitorização constante, mantém a temperatura constante, resfriando os equipamentos. Ambiente operacional monitorizado permanentemente, em todos os aspectos, físicos e lógicos.

Esta imagem mostra uma subestação elétrica que alimenta um centro de processamento de dados, ilustrando a infraestrutura de energia essencial para a operação contínua e eficiente de data centers, destacando a importância do fornecimento elétrico estável para o funcionamento ininterrupto de grandes volumes de processamento e armazenamento de dados.

O abastecimento de energia, além da concessionária local, usa geradores de energia de grande capacidade e fonte de alimentação ininterrupta (também comumente chamados de UPS ou no-breaks) de grande porte, montados em salas anexas, para manter os equipamentos ligados, mesmo em caso de queda no fornecimento. CPDs consomem até cem vezes mais energia que um escritório comum.[8]

Centro de Processamento de Dados Virtual

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Além dos tradicionais data centers, outra modalidade de processamento de dados passou a ser utilizada mais recentemente: o data center virtual (DCV).[9]

Derivado da computação em nuvem, ele é responsável por fazer a integração de toda a tecnologia da empresa, simulando, em um ambiente digital, o funcionamento de um conjunto de servidores físicos.

Dentro da sua gama de funcionalidades, o DCV permite que o usuário controle recursos de rede, software e storage, utilizando-se de uma camada adicional de gestão. Dessa forma, as políticas de controle poderão ser aplicadas para manter o sistema sempre interconectado.

Na prática, essa virtualização faz com que os componentes do sistema funcionem, apesar de armazenados em locais físicos distintos, como se estivessem interligados de maneira natural. [10]

Existem vários benefícios adquiridos em virtude do uso do data center virtual, em detrimento do físico:

  • Escalabilidade - garante à empresa uma performance contínua, com a capacidade de adequar a infraestrutura conforme a necessidade;
  • Controle de recursos - o DCV, da mesma forma que permite o aumento de recursos, também permite que os recursos sejam reduzidos instantaneamente. Além disso, o data center virtual permite maior eficácia das políticas de segurança de dados, ao permitir a aplicação das regras de controle num ambiente centralizado;
  • Segurança - A conexão segura, via computação em nuvem - somada aos mecanismos de segurança próprios - dos servidores alocados em diferentes lugares é a opção mais segura para a proteção dos dados.
  • Redução de custos - Os custos com equipamentos de hardware são reduzidos exponencialmente. Menos equipamentos também significa economia de energia elétrica e mais espaço físico disponível nas companhias. [11]

Referências

  1. «Conceito de Centro de processamento de dados». Consultado em 14 de Janeiro de 2016 
  2. «O que é e para que serve um data center?». Olhar Digital. 21 de Agosto de 2011. Consultado em 27 de Junho de 2017 
  3. Laudon, Kenneth C.; Laudon, Jane P. (2014). Sistemas de de informação gerenciais 11ª ed. São Paulo, Brasil: Pearson Education do Brasil. p. 146. ISBN 9788543005850. Um datacenter é uma instalação que reúne sistemas computacionais e componentes associados, como sistemas de telecomunicações, armazenamento, segurança e fornecimento de energia de backup. 
  4. Carr, Nicholas (17 de Janeiro de 2008). The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google (em inglês). Nova Iorque, Estados Unidos: W. W. Norton & Company. p. 46. ISBN 9780393062281 
  5. «Seguridad física en un CPD. ¿Cómo podemos protegerlo?» (em espanhol). Consultado em 14 de abril de 2021 
  6. «einbruchhemmendes Gitter / Cages für Rechenzentren und Datacenters». www.dede-industrieausstattung.de. Consultado em 6 de março de 2023 
  7. accensit_admin. «Seguridad activa y pasiva informática: Protégete en 2017». Accensit (em espanhol). Consultado em 14 de abril de 2021 
  8. «FEMP - Data Center Energy Consumption Trends» (em inglês) 
  9. «Virtual Data Center». azure.microsoft.com (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  10. «vCloud Air Documentation Center». pubs.vmware.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
  11. «Entenda como funciona Data Center Virtual». Blog Host One. 1 de janeiro de 2019. Consultado em 27 de fevereiro de 2019 
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