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Agonia no Getsêmani

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(Redirecionado de Agonia no Jardim)
 Nota: Se procura pelo documentário brasileiro, veja A Carne É Fraca.
Agonia no Jardim.
Por Mantegna, atualmente na National Gallery, em Londres.

Agonia no Getsêmani se refere a um evento na vida de Jesus que ocorreu entre a Última Ceia e a sua prisão[1].

A luta de Jesus (em grego: agonia), orando e se submetendo a Deus antes de aceitar seu sacrifício, no Getsêmani também denota um estado de espírito atualmente chamado de agonia.

Narrativa bíblica

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Agonia no Jardim.
1819. Por Goya, atualmente nas Escuelas Pías de San Antón, em Madrid.

De acordo com os quatro evangelhos, logo após a Última Ceia, Jesus resolveu dar uma volta para orar (João 18:1). Mateus e Marcos identificam o lugar como sendo o jardim conhecido como Getsêmani. Jesus estava acompanhado de Pedro, João e Tiago, filho de Zebedeu, a quem Jesus pediu que permanecessem acordados e orassem. Então ele se retirou para uma distância curta deles ("um tiro de pedra") e, ali, sentiu uma enorme tristeza e angústia, dizendo «Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, mas sim a tua.» (Lucas 22:42) Então, um pouco depois, Ele disse «Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.» (Mateus 26:42) Ele recitou esta oração três vezes, conferindo a situação dos apóstolos à cada vez e encontrando-os dormindo. Ele então profere uma de suas famosas frases: «o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.» (Mateus 26:41) Um anjo vem do céu para fortalecê-lo.

Durante a Sua agonia, conforme Ele rezava «...o seu suor tornou-se em gotas de sangue a cair sobre a terra.» (Lucas 22:44)

A "Agonia no Jardim" é o primeiro dos mistérios dolorosos do Santo Rosário e a segunda estação da Via Crucis. A Santa Tradição da Igreja Católica inclui orações e devoções específicas como atos de reparação pelos sofrimentos de Jesus durante a sua agonia e Paixão. Estes atos não envolvem um pedido pelos beneficiários, vivos ou mortos, mas buscam a "reparação dos pecados" contra Jesus. Algumas destas orações estão disponíveis no livro de orações conhecido como Raccolta (aprovado por um decreto de 1854 e publicado pela Santa Sé em 1898), que também inclui orações como os "Atos de Reparação à Virgem Maria"[2][3][4][5].

Em sua encíclica Miserentissimus Redemptor, sobre as reparações, o papa Pio XI considerou os atos de reparação à Jesus Cristo como um dever de todos os católicos e se referiu a eles como "uma forma de compensação pela injúria cometida" nos sofrimentos de Jesus[6].

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Referências

  1. Bible Exposition Commentary, Vol. 1: New Testament by Warren W. Wiersbe 1992 ISBN 1-56476-030-8 pages 268-269
  2. "Reparation" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  3. "Raccolta" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  4. Joseph P. Christopher et al., 2003 The Raccolta St Athanasius Press ISBN 978-0-9706526-6-9
  5. Ann Ball, 2003 Encyclopedia of Catholic Devotions and Practices ISBN 0-87973-910-X
  6. Miserentissimus Redemptor