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Vitória (Espírito Santo)

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Vitória
  Município do Brasil  
Do topo, em sentido horário: Catedral Metropolitana; vista da avenida Saturnino de Brito; Parque Pedra da Cebola; Palácio Anchieta; Píer de Iemanjá na Praia de Camburi e Terceira Ponte.
Do topo, em sentido horário: Catedral Metropolitana; vista da avenida Saturnino de Brito; Parque Pedra da Cebola; Palácio Anchieta; Píer de Iemanjá na Praia de Camburi e Terceira Ponte.
Do topo, em sentido horário: Catedral Metropolitana; vista da avenida Saturnino de Brito; Parque Pedra da Cebola; Palácio Anchieta; Píer de Iemanjá na Praia de Camburi e Terceira Ponte.
Símbolos
Bandeira de Vitória
Bandeira
Brasão de armas de Vitória
Brasão de armas
Hino
Lema Victoria
"Vitória"
Gentílico vitoriense
Localização
Localização de Vitória no Espírito Santo
Localização de Vitória no Espírito Santo
Localização de Vitória no Espírito Santo
Vitória está localizado em: Brasil
Vitória
Localização de Vitória no Brasil
Mapa
Mapa de Vitória
Coordenadas 20° 19′ 08″ S, 40° 20′ 16″ O
País Brasil
Unidade federativa Espírito Santo
Região metropolitana Vitória
Municípios limítrofes Norte: Serra;
Sul: Vila Velha;
Oeste: Cariacica;
Distância até a capital 1 238 km[1]
História
Fundação 8 de setembro de 1551 (473 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Lorenzo Pazolini (Republicanos, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [3] 96,536 km²
População total (estatísticas IBGE/2021[4]) 369 534 hab.
 • Posição ES: 4º
Densidade 3 827,9 hab./km²
Clima tropical
Altitude 12 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,845 muito alto
 • Posição BR: 5º
PIB (IBGE/2020[6]) R$ 25 473 898,31 mil
PIB per capita (IBGE/2020[6]) R$ 69 628,40
Sítio www.vitoria.es.gov.br (Prefeitura)
www.cmv.es.gov.br (Câmara)

Vitória é um município brasileiro, capital do estado do Espírito Santo, na Região Sudeste do país. É uma das três capitais do país cujo centro administrativo e a maior parte do município estão localizados em uma ilha, no caso, a Ilha de Vitória[7] (as outras ilhas-capitais são Florianópolis, em Santa Catarina, e São Luís, no Maranhão). Situada a 20º19'09' de latitude sul e 40°20'50' de longitude oeste, Vitória limita-se ao norte com o município da Serra, ao sul com Vila Velha, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com Cariacica.

Com uma população de 369 mil habitantes, segundo estimativas de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade é a quarta mais populosa do estado (atrás dos municípios limítrofes de sua região metropolitana: Vila Velha, Serra e Cariacica) e integra uma metrópole denominada Grande Vitória, com cerca de 2 milhões de habitantes. Vitória é cercada pela Baía de Vitória e é uma ilha de tipo fluviomarinho, mas outras 34 ilhas e uma porção continental também fazem parte do município, perfazendo um total de 93,381 km².[8] Originalmente eram 50 ilhas, muitas das quais foram agregadas por meio de aterro à ilha maior.

A cidade tem o 5.º melhor índice de desenvolvimento humano (IDH) entre todos os municípios brasileiros. Em 2015, foi considerada a 2.ª melhor cidade para se viver no Brasil pela Organização das Nações Unidas (ONU).[9] Em uma pesquisa de 2017, Vitória foi classificada como a terceira melhor capital brasileira para se viver.[10]

A capital capixaba também foi eleita a cidade com o melhor capital humano do Brasil, segundo a revista Exame.[11] Segundo estudo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon feito em 2017, a cidade é a 9ª melhor cidade para se envelhecer no país.[12] Além disso, Vitória tem o melhor índice de bem-estar urbano entre as capitais brasileiras e possui sete entre os 20 melhores bairros de todo país por IDH-M.[13]

Primeiros povos

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Centro histórico.

No século XVI, quando os primeiros exploradores portugueses chegaram à região da atual Vitória, a mesma era disputada por três grupos indígenas diferentes: os goitacás (procedentes do sul), os aimorés (procedentes do interior) e os tupiniquins (procedentes do norte). O donatário português da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, fundou, em 1535, a atual cidade de Vila Velha, que passou a ser a capital da capitania.[14]

Devido aos constantes ataques indígenas, franceses e holandeses à cidade fundada por Coutinho, os portugueses decidiram transferir a capital da capitania para a Ilha de Santo Antônio, na Baía de Vitória. A ilha era chamada pelos índios de Ilha de Guanaani. Em 8 de setembro de 1551, após uma vitória portuguesa contra os goitacás e aimorés, a cidade foi renomeada como Vila da Vitória, nome posteriormente alterado para Vitória em 17 de março de 1823.[15]

Consolidação

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Vista da cidade de Vitória (c. 1903)

Até o século XIX, os limites da capital capixaba eram o atual Forte de São João, onde atualmente está localizado o Clube de Regatas Saldanha da Gama, próximo ao Centro da cidade, e o morro onde funciona o atual hospital da Santa Casa de Misericórdia, no bairro Vila Rubim. A cidade foi sendo construída nas partes altas, o que deu origem a diversas ruas estreitas. A parte de baixo foi sujeita a ataques e, devido a isso, foram construídos vários fortes na beira do mar.[carece de fontes?]

Vitória em 1937. Arquivo Nacional.

Em 24 de fevereiro de 1823 (17 de março de 1829), a vila de Vitória foi elevada a cidade, mas seu isolamento insular evitava seu desenvolvimento. A partir do ano de 1894, com o ciclo do café, iniciaram-se, na ilha, diversos aterros nas partes baixas da cidade, alterando a forma da ilha e modernizando-a. Foram construídos, após disso, diversos bairros e escadarias e foram derrubados casarões. Além disso, foi melhorado o saneamento.[carece de fontes?]

Em 1941, surgiu o primeiro cais na capital e, em 1927, a ponte que ligou a ilha ao continente. O porto se desenvolveu. Em 1949, foram feitos mais aterros e foram construídas amplas avenidas. Depois dessas várias mudanças, a cidade tornou-se o maior centro do Espírito Santo. Em 1970, o Porto de Vitória se tornou um dos mais importantes do país, e a capital começou a se industrializar. A modernização da ilha gerou o desaparecimento de quase todos os vestígios da Colônia e do Império na ilha.[carece de fontes?]

A cidade vista do Parque da Fonte Grande.

Seu litoral é bem recortado e, além de larga costa, Vitória possui 40% do território coberto por morros, dificultando o crescimento das áreas urbanizadas do município e fazendo com que o município tenha muitos bairros nobres e as cidades vizinhas, que possuem menor índice de desenvolvimento humano, mais regiões suburbanas.[carece de fontes?]

O relevo das ilhas é um prolongamento do continente, de constituição granítica, circundado pelo mar e áreas de mangue e restinga. O maciço central da ilha de Vitória, o Morro da Fonte Grande, possui altitude de 308,8 metros. Os principais afloramentos graníticos são a Pedra dos Dois Olhos, com 296 metros, e o Morro de São Benedito, com 194 metros de altitude. O ponto mais alto da cidade é o Pico do Desejado, na ilha de Trindade, com 601 metros de altitude.[carece de fontes?]

A Ilha das Caieiras teve origem com o primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, durante a colonização do estado. O Penedo de Vitória, com 136 metros de altura, é o símbolo máximo da baía de Vitória. A cidade administra a Ilha de Trindade e a Ilha de Martim Vaz, a 1100 km da costa, que são importantes bases meteorológicas por causa de sua posição estratégica: localizam-se em área de dispersão de massas de ar.[carece de fontes?]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[16] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Vitória.[17] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Vitória, que por sua vez estava incluída na mesorregião Central Espírito-Santense.[18]

O clima da cidade é tropical, com temperatura média anual de 25 °C e ocorrência de precipitações pluviométricas, principalmente nos meses de outubro a janeiro. As temperaturas podem variar muito no inverno, podendo chegar aos 30 °C em épocas de grande seca, e 20 °C quando ocorrem tempestades. Devido à Corrente Fria das Malvinas, Vitória empata com o Rio de Janeiro como a capital brasileira com menores taxas de precipitação pluviométrica,[19] sendo que na cidade é de aproximadamente 1 400 milímetros.

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Vitória (Ilha de Santa Maria) por meses (INMET)[20][21]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 182,2 mm 06/01/2004 Julho 84,7 mm 10/07/1978
Fevereiro 103,6 mm 10/02/1983 Agosto 141,6 mm 26/08/1986
Março 212 mm 19/03/1975 Setembro 77,8 mm 15/09/1996
Abril 138,7 mm 30/04/1959 Outubro 141,4 mm 31/10/2014
Maio 198,6 mm 18/05/2019 Novembro 152,4 mm 09/11/2018
Junho 196,9 mm 24/06/1969 Dezembro 12/12/1977
Período: 1931-presente

Vitória é a cidade que apresenta as menores amplitudes térmicas de todo o Espírito Santo,[19] porém é uma das cidades mais quentes do estado, devido à poluição e à grande aglomeração de prédios, além das várias montanhas na ilha, que bloqueiam o vento sul, que tradicionalmente ocorre em dias mais frios. Essa variação térmica pode ser facilmente notada comparando as temperaturas de Vitória com as da cidade vizinha de Vila Velha, notando-se em todas as épocas do ano, especialmente no inverno, que as mínimas de Vila Velha são de um a três graus celsius menores que as de Vitória e, às vezes, até as máximas são menores um ou dois graus.[carece de fontes?]

Segundo dados da estação meteorológica oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) de Vitória, no bairro Ilha de Santa Maria, desde 1931 a menor temperatura registrada em Vitória foi de 13,2 °C em 15 de julho de 1951,[22] contudo o recorde absoluto ocorreu antes desse período, em 21 de julho de 1929, quando a mínima foi de 10,3 °C.[23] A maior temperatura atingiu 39,6 °C em 25 de fevereiro de 2006.[21] O maior acumulado de precipitação em 24 horas chegou a 212 mm em 19 de março de 1975.[24] Outros acumulados iguais ou superiores a 150 mm foram: 198,6 mm em 18 de maio de 2019, 196,9 mm em 24 de junho de 1969 182,2 mm em 6 de janeiro de 2004, 171,2 mm em 19 de março de 2013, 167,6 mm em 10 de janeiro de 1992 e 152,4 mm nos dias 12 de dezembro de 1977 e 9 de novembro de 2018. Desde 1961, dezembro de 2013 foi o mês de maior precipitação, com 713,9 mm acumulados.[20]

Dados climatológicos para Vitória (Ilha de Santa Maria) (OMM: 83648)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 39 39,6 37,2 36,7 36,9 35 33,5 34,9 37,6 37,4 37,1 38 39,6
Temperatura máxima média (°C) 31,4 32 31,4 30,1 28,2 27,4 26,7 26,9 27,4 28,3 28,7 30,3 29,1
Temperatura média compensada (°C) 27,1 27,5 27,1 25,9 24 23,1 22,5 22,6 23,4 24,4 25 26,3 24,9
Temperatura mínima média (°C) 24,1 24,4 24 22,9 21,1 20,1 19,6 19,7 20,5 21,5 22,2 23,3 22
Temperatura mínima recorde (°C) 17,4 19 18,1 16,5 15,3 14,2 13,2 13,5 13,9 15,4 14,2 17,2 13,2
Precipitação (mm) 131,2 79,4 139,5 122,9 92,4 70 67,5 59,9 63,1 123,9 233,6 201 1 384,4
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 9 7 9 8 7 7 7 7 8 9 12 11 101
Umidade relativa compensada (%) 77,2 75,8 76,9 77,5 76,6 77,7 77,1 74,9 76,8 76,1 79,2 78,4 77
Insolação (h) 210,8 218,9 206,6 184 187,1 184,3 186,8 196,6 166,5 165,5 140,2 167,6 2 214,9
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020; umidade relativa: 1981-2010;[25] recordes de temperatura: 1931-presente)[22][20][21]
Dados climatológicos para Vitória (UFES/Goiabeiras) (OMM: 83680)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 37,4 37,7 36,8 37,2 35,6 34,7 33,4 33,7 35,8 36,8 38,7 37,5 38,7
Temperatura mínima recorde (°C) 20,1 19,3 18,8 17,1 11,6 13,1 13,1 13,1 12 14,7 15,3 17,7 11,6
Fonte: INMET (recordes: 30/10/2006-presente)[20][26]
Pôr do sol em Vitória em maio de 2014.
Crescimento populacional
Censo Pop.
187216 157
189016 8874,5%
190011 850−29,8%
192021 86684,5%
194045 212106,8%
195050 92212,6%
196085 24267,4%
1970136 39160,0%
1980215 07357,7%
1991258 24320,1%
2000291 94113,0%
2010327 80112,3%
2022322 869−1,5%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[27][28]

Vitória é a segunda capital brasileira com a melhor qualidade de vida, de acordo com as pesquisas da Fundação Getúlio Vargas[carece de fontes?], esta mesma instituição de pesquisa também afirma que Vitória é a 9º melhor cidade do Brasil para trabalhar. A capital do Espírito Santo tem a maior renda per capita entre as capitais do Brasil. Vitória e Florianópolis, em Santa Catarina, são as únicas capitais estaduais no Brasil que não são as cidades mais populosas de seus respectivos estados.[carece de fontes?]

Segundo o censo de 2010, 158.179 vitorienses (48%) se autodeclaram como brancos, 136.704 (42%) como pardos, 29.653 (9%) como negros, 2.062 (0,62%) como amarelos e 1.203 (0,38%) como indígenas.[29]

Catedral Metropolitana de Vitória.

O catolicismo é a religião mais professada em Vitória, assim como em todo o Espírito Santo, e de maior influência política e social. Nossa Senhora da Penha é considerada pelos católicos a padroeira do Espírito Santo. Entre os principais templos católicos da cidade, estão a Capela de Santa Luzia (erguida no século XVI, é a construção mais antiga do município); a Igreja de São Gonçalo (construída em 1766 pelas irmandades de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte); a Igreja do Rosário (tombada pelo patrimônio histórico, foi erguida no século XVIII); a Igreja e Convento do Carmo (fundada em 1682 pelos padres carmelitas), a Basílica-Santuário de Santo Antônio (construída na década de 1960 pelos padres pavonianos) e a Catedral Metropolitana de Vitória, cuja construção foi iniciada na década de 1920.[carece de fontes?]

Entre os evangélicos, a maior denominação de Vitória é a Assembleia de Deus em suas várias ramificações, seguida da Igreja Cristã Maranata e da multifacetada Igreja Batista. Há ainda uma forte presença da Igreja do Evangelho Quadrangular nos bairros de periferia. Entre os protestantes destaca-se a Igreja Presbiteriana do Brasil, que desenvolve relevante projeto social através do Instituto Sarça e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, com o renomado Colégio Martim Lutero.[carece de fontes?]

O número de adeptos do chamado cristianismo de fronteira (Restauracionismo), ou seja, com ensinos bem diferentes das demais vertentes cristãs cresce rapidamente com as Testemunhas de Jeová e Santos dos Últimos Dias, conhecidos como Mórmons, além da grande representatividade já estabelecida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, que possui o não menos conhecido educandário Colégio Adventista e a emissora de rádio Novo Tempo.[carece de fontes?]

Existe uma pequena comunidade grega na cidade, pertencentes à Igreja Ortodoxa Grega. Tem-se ainda uma considerável parcela de espíritas e não-religiosos. Conta também com seguidores do budismo, islamismo, rosacruz, seicho-no-iê, fé baha'í, união do vegetal (santo daime), umbanda, candomblé, entre outras.[carece de fontes?]

Governo e política

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Palácio Anchieta, sede do governo e patrimônio cultural de Vitória.
Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[30] O primeiro a governar o município foi Ceciliano Abel de Almeida, que ficou no cargo de intendente entre fevereiro e setembro de 1909.[31] Atualmente o prefeito municipal é Lorenzo Pazolini, do partido Republicanos, que foi eleito nas eleições municipais em 2020 no segundo turno com 58,50%, somando 102.466 votos.[32]

O poder legislativo é constituído pela câmara, composta por 17 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição[33]) e está composta da seguinte forma: quatro cadeiras do Partido Popular Socialista (PPS); duas cadeiras do Partido Socialista Brasileiro (PSB); duas cadeiras do Partido Democrático Trabalhista (PDT); duas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB); uma cadeira do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB); uma do Partido Social Democrático (PSD); uma do Partido Social Cristão (PSC); uma do Partido Verde (PV) e uma do Partido Progressista (PP).[34] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).[35]

Cidades-irmãs

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Vitória possui as seguintes cidades-irmãs:

Avenida Saturnino de Brito, Orla da Praia do Canto e Ilha do Frade
O bairro residencial nobre de Ilha do Boi, que, a rigor, deixou de ser uma ilha devido a sucessivos aterros.
Foto aérea da região da Praia de Camburi.
Favelas na periferia da cidade.
Enseada do Suá.
Canal de Camburi, Barro Vermelho.

Regiões administrativas

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Vitória é subdividida em oito partes em termos, chamadas de regiões administrativas, sendo elas: I - Zona Sul (Centro); II - Santo Antônio; III - Jucutuquara; IV - Maruípe; V - Zona Leste (Praia do Canto); VI - Zona Norte (Continental); VII - Zona Oeste (São Pedro) e; VIII - Jardim Camburi.[carece de fontes?]

  • Região Administrativa 1 - Zona Sul (Centro) - Compreende 8 bairros Centro, Fonte Grande, Forte São João, Piedade, do Moscoso, Parque Moscoso, Santa Clara e Vila Rubim), numa área de aproximadamente 2 201 923 metros quadrados. Essa região caracteriza-se por ser o berço da cidade, fundada em 8 de setembro de 1551. Abriga construções históricas, tem os morros ocupados e resume o que era a capital até o início do século. Com o crescimento e a expansão da cidade para outras áreas, viveu nos últimos anos um processo de esvaziamento. Com o Projeto de Revitalização do Centro e agora com a implantação da administração regional, dá-se um novo impulso ao enfrentamento dos problemas da área. É previsto como uma das prioridades da administração desta regional a restauração do Mercado de Vila Rubim.[carece de fontes?]
  • Região Administrativa 2 - Santo Antônio - Compreende 12 bairros (Alagoano, Bela Vista, Cabral, Caratoíra, Estrelinha, Grande Vitória, Inhanguetá, Mário Cypreste, Morro do Quadro, Santa Tereza, Santo Antônio e Universitário) numa área aproximada de 4 649 790 metros quadrados. A região abriga, ao mesmo tempo, bairros antigos da capital como Santo Antônio e áreas de urbanização mais recente como o bairro Grande Vitória. Também há ocupações em morros.
  • Região Administrativa 3 - Jucutuquara - Compreende 13 bairros (Bento Ferreira, Consolação, Cruzamento, de Lourdes, Fradinhos, Gurigica, Horto, Ilha de Santa Maria, Jesus de Nazareth, Jucutuquara, Monte Belo e Romão) numa área aproximada de 4 376 542 metros quadrados. As áreas planas resultaram de aterros, ficando ao nível ou até mesmo abaixo do nível do mar, o que vem demandando altos investimentos em sistemas de drenagem. Cortam essa região as principais vias de tráfego da cidade.
  • Região Administrativa 4 - Maruípe - Compreende 12 bairros (Maruípe, da Penha, Bonfim, Itararé, Joana D'Arc, São Benedito, Santa Cecília, Santa Martha, Santos Dumont, São Cristovão, Tabuazeiro, Andorinhas) numa área aproximada de 5 671 517 metros quadrados. De ocupação antiga, a região guarda um pouco da história da cidade no Museu Solar Monjardim em Santa Cecília, abriga o Hospital Universitário nos bairros Santos Dumont e Bonfim (comunidade Eucalipto) e no Bairro da Penha, o Parque Horto de Maruípe, o maior da cidade.
  • Região Administrativa 5 - Zona Leste (Praia do Canto) - Compreende 09 bairros (Barro Vermelho, Enseada do Suá, Ilha do Boi, Ilha do Frade, Praia do Canto, Praia do Suá, Santa Helena, Santa Lúcia, Santa Luíza) numa área aproximada de 5 315 956 metros quadrados. É a região com melhor infraestrutura da cidade, abriga ilhas, praças e praias famosas e tem intensa atividade de comércio e serviços.
  • Região Administrativa 6 - Zona Norte (Continental) - Compreende 13 bairros (Antônio Honório, Boa Vista, Goiabeiras, Jabour, Jardim da Penha, Maria Ortiz, Mata da Praia, Morada de Camburi, Pontal de Camburi, República, Segurança do Lar, Solon Borges e Aeroporto) numa área aproximada de 13 007 200 metros quadrados. Localizada ao Norte da Baia de Vitória, a região abriga a Universidade Federal do Espírito Santo e a produção de panelas de barro, artesanato de origem indígena com mais de 400 anos, utilizadas para preparar a moqueca capixaba.
  • Região Administrativa 7 - Zona Oeste São Pedro - Localizada na baía noroeste de Vitória, compreende 10 bairros (Comdusa, Conquista, Ilha das Caieiras, Nova Palestina, Redenção, Resistência, São José, Santo André, São Pedro e Santos Reis) numa área aproximada de 3 600 782 metros quadrados. Na região mais carente de Vitória e de povoação mais recente, os bairros surgiram a partir da ocupação do lixão da cidade e da invasão de áreas de manguezal, no final da década de 1970. A partir dos anos 1990, intensificaram-se os investimentos em urbanização, desenvolvimento sócioeconômico, recuperação e preservação ambiental. Nos últimos anos, foram alocados na região cerca de 30 000 000 de reais num programa de desenvolvimento urbano integrado. Este programa foi um dos representantes do Brasil na Habitat 2 e tornou-se referência no País. Abriga o estuário onde se localiza o maior manguezal do Espírito Santo.
  • Região Administrativa 8 - Jardim Camburi - Localizada ao Norte da Baía de Vitória, a região é formada pelo bairro Jardim Camburi numa área aproximada de 2 605 116 metros quadrados. Abriga parte da mais famosa praia de Vitória, a Praia de Camburi. Área com grande crescimento populacional (em condomínios e prédios, abrigando a nova classe média da cidade) e comercial. Está dividida da Região Continental pelo Aeroporto de Vitória, e é disputada pela cidade vizinha de Serra como área de sua comarca, devido aos impostos gerados pela maior empresa exportadora de minério de ferro do mundo que possui nesta região uma usina de pelotização e um porto para suas atividades.[44]

A capital capixaba conta com 79 bairros distribuídos pela ilha e região continental. Os bairros mais nobres, como Jardim da Penha, Praia do Canto, Barro Vermelho, Enseada do Suá, Ilha do Frade, Ilha do Boi, Jardim Camburi, Bento Ferreira e Mata da Praia, estão situados ao norte e ao leste, e os mais carentes do município à oeste da Ilha de Vitória, tais como: Resistência, Nova Palestina, São Pedro, Estrelinha, entre outros.[carece de fontes?]

Outros 4 bairros faziam parte legalmente da cidade, porém a partir de 2012, são administrados e pertencem a cidade vizinha de Serra, são eles: Bairro de Fátima, Eurico Salles, Conjunto Carapina e Hélio Ferraz.[carece de fontes?]

Atividades Econômicas em Vitoria - (2012)[45]

O Produto Interno Bruto (PIB) de Vitória é o 31.º maior de todo o país. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2014, o PIB do município era de R$ 23 370 919 mil.. O PIB per capita era de R$ 66 375,05, o maior do Brasil.[46]

Desde 2004, a Prefeitura Municipal de Vitória dispõe da maior receita pública anual dentre todas as capitais do País, tanto pelo critério de receita por habitante como pelo critério de receita por área territorial.[47]

Em 2017, a cidade foi considerada a 7ª melhor para investimentos financeiros no continente americano em 2015. Estudos também mostram que a capital capixaba é a 3ª melhor cidade do Brasil para abrir um negócio.[48]

Terminal da Vale SA no Porto de Vitória.

A economia de Vitória é voltada para as atividades portuárias, ao comércio ativo, a indústria, a prestação de serviços e também ao turismo de negócios. A capital capixaba conta com dois portos que são dos mais importantes do país: o Porto de Vitória e o Porto de Tubarão. As indústrias mais importantes da capital são a ArcelorMittal Tubarão (antiga CST) e Vale SA (antiga CVRD/Companhia Vale do Rio Doce). Esses portos, junto com vários outros do estado, formam o maior complexo portuário do Brasil.[carece de fontes?]

O principal shopping center da capital é o Shopping Vitória, inaugurado em 1993, contando atualmente com aproximadas 300 lojas. Recentemente, o empreendimento do Grupo Buaiz perdeu o posto de maior shopping center do Espírito Santo para o Shopping Vila Velha, da BRMalls, localizado na cidade vizinha Vila Velha e inaugurado em agosto de 2014. Em Vitória também há também o Shopping Norte Sul, com 110 lojas e empreendimentos de portes menores, como o Centro da Praia Shopping, o Boulevard da Praia, entre outros. Há também o cultural e charmoso Shopping Jardins, localizado no bairro Jardim da Penha, que foi construído por uma das maiores construtoras do Espírito Santo, o Grupo Proeng, que é quem o administra.[carece de fontes?]

Infraestrutura

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Soldados da Polícia Militar do Espírito Santo nas ruas de Vitória.

O município criou, no ano de 2003, a Guarda Civil Municipal de Vitória, através da Lei Municipal 6 033/2003. A Gerência de Proteção Comunitária é responsável, dentro da estrutura da Guarda Municipal de Vitória, com os agentes comunitários de segurança, pelo patrulhamento municipal, atuando nas principais orlas (praias), parques e praças da cidade, além de estarem sempre presente nas escolas e creches municipais, com o intuito de dirimir conflitos, assim como nos pontos turísticos tradicionais e eventos culturais, mantendo a ordem e encaminhando à autoridade policial, os casos em flagrante delito.[carece de fontes?]

No mês de abril do ano de 2008, foi a primeira Guarda Municipal que teve aprovado, junto à Polícia Federal, o emprego de armamento segundo o que diz a Lei 10 826, de 2003 (estatuto do desarmamento), sendo a primeira guarda municipal do país a atuar legalmente armada sem precisar recorrer ao poder judiciário através de mandado de segurança ou habeas corpus preventivo.[carece de fontes?]

Os guardas de Vitória estão aptos a orientarem a população e seus visitantes inclusive com informações turísticas. Atualmente, o efetivo é de 200 agentes comunitários de segurança (farda azul) realizando ronda permanente no território municipal, em viaturas, motocicletas, bicicletas, quadriciclos e no patrulhamento ostensivo a pé. A previsão é de se ampliar o efetivo para 500 agentes.[carece de fontes?]

A Terceira Ponte, principal ligação entre Vitória e Vila Velha
Aeroporto Eurico de Aguiar Salles (VIX)
Avenida Fernando Ferrari.
Terminal Rodoviário Carlos Alberto Vivácqua Campos.

A cidade possui dois sistemas de transporte urbano. O municipal e o Sistema Transcol, da Grande Vitória, eram separados até 2017, quando começou um processo de integração do sistema municipal ao Transcol, que foi concluído em 2021.[49][50] O municipal funciona somente no município e é conhecido pelos moradores como "verdinhos", devido à cor predominante nos ônibus antes da integração ao Sistema Transcol. A frota municipal está dividida em três empresas de ônibus operando 52 linhas convencionais e duas linhas seletivos com ar condicionado. O sistema de cobrança de passagens é de bilhetagem eletrônica e em dinheiro e possui atendimento em todos os bairros da cidade. O Sistema Transcol liga a capital às outras cidades da Grande Vitória, sendo que as linhas percorrem os principais corredores, como a Avenida Vitória e Avenida Beira Mar. Alguns bairros e regiões da cidade, por ficarem fora dos eixos das avenidas principais, possuem linhas especificas, como Jardim Camburi, que é interligado ao Terminal de Carapina e ao de Laranjeiras, no município da Serra, através da linha 800; e a Grande São Pedro e a Grande Santo Antônio, que são atendidas pelas linhas 518 e 535, interligando-as aos terminais Ibes, em Vila Velha, Jardim América e Campo Grande, em Cariacica, e Carapina (Serra). O sistema possui terminais em três das sete cidades da Região Metropolitana. A Capital, porém, não conta mais com terminais do sistema Transcol desde a extinção do Terminal Dom Bosco, em 2009.[51]

O acesso à cidade se dá pelas vias aérea, marítima, rodoviária ou ferroviária. As principais estradas que ligam a cidade são a BR-101, principal rodovia brasileira, que passa pela Região Metropolitana da Grande Vitória, a BR-262, que liga o Centro-Oeste e Minas Gerais com Vitória, e a Rodovia do Sol, ES-060, que faz a ligação com o litoral sul do Estado. A Estrada de Ferro Vitória a Minas dá suporte ao corredor centro-leste e também transporta passageiros da Região Metropolitana até Belo Horizonte. O acesso marítimo é feito por pequenas embarcações até grandes cargueiros dos mais diversos países, e também por cruzeiros marítimos, que fazem escalas no Porto de Vitória. Sendo uma ilha com uma geografia recortada, a cidade possui seis pontes, dentre as quais se destacam a Darcy Castelo de Medonça (mais conhecida como Terceira Ponte), a Desembargador Paes Barreto, a Florentino Avidos e a Ponte do Príncipe. O Terminal Rodoviário Carlos Alberto Vivácqua Campos, é um dos principais terminais da cidade.[carece de fontes?]

O Aeroporto Eurico de Aguiar Salles localiza-se na parte continental da cidade e é o principal aeroporto do Espírito Santo. Opera voos nacionais e internacionais (para passageiros, apenas voos nacionais) e tem capacidade para receber aviões de médio e grande porte. Costumam operar no aeroporto jatos executivos e helicópteros. Conta com voos diretos para os aeroportos de Congonhas (São Paulo), Guarulhos (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Galeão, Confins (Belo Horizonte), Brasília, Salvador, Campinas, Recife, Fortaleza e Goiânia.[52][53][54]

A cidade possui dois portos: o Porto de Vitória e o de Tubarão. O Porto de Vitória é situado no Centro da capital e atinge uma profundidade de aproximadamente 12,50 metros. É composto de cerca de 13 berços de atracação voltados para a movimentação de cargas diversas. Como está situado no centro da cidade, o acesso por meio terrestre também é complicado, com restrições de horários devido ao trânsito, o que explica a baixa movimentação de cargas. Atualmente é mais utilizado para reparos em navios/plataformas de petróleo, recebimento de cruzeiros marítimos e shows de médio porte. Já o Porto de Tubarão foi projetado na década de 1960, pela Companhia Vale do Rio Doce, quando o cais de Minério de Paul dava os primeiros sinais de saturação. Inaugurado em 1966, no Governo Castelo Branco, o Porto de Tubarão teve sua capacidade de embarque ampliada aos poucos até atingir 80 milhões de toneladas/ano, na última década. É especializado na exportação de minério de ferro, mas nos últimos anos implantou silos para armazenagem de grãos e farelo de soja. Fica localizado no final da orla da Praia de Camburi. O Porto de Tubarão é considerado desde sua inauguração como o melhor porto do Brasil e um dos maiores em atividades do país.[55]

Na Estação Pedro Nolasco, localizada em Cariacica, na Grande Vitória, situa-se o final da Estrada de Ferro Vitória a Minas, que tem seu início em Belo Horizonte. Uma viagem completa dura 13 horas e 10 minutos. O trajeto é marcado pela paisagem das serras e pela beleza exuberante da Mata Atlântica[carece de fontes?]. A ferrovia pertence à mineradora Vale.[carece de fontes?]

Comunicação

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Os principais meios de comunicação que os vitorienses utilizam são a internet, a televisão, as rádios, os jornais impressos e as telefonias fixa e móvel. Há, na capital, emissoras afiliadas a outras, sendo as principais: TVE ES (Rede Pública) - Canal 2, TV Gazeta (Globo) - Canal 4, TV Vitória (RecordTV) - Canal 6, TV Tribuna (SBT) - Canal 7, TV Capixaba (Band) - Canal 10, A (RedeTV! ES) - Canal 18, fica localizada no município vizinho de Vila Velha.[carece de fontes?]

Vários jornais diários circulam pela cidade, além dos semanais e jornais online, entre os quais: A Gazeta, A Tribuna, Metro, Notícia Agora, Gazeta OnLine, Diário Net, ES Hoje, Século Diário, Folha Vitória, Informe Síndico. As principais empresas responsáveis pela telefonia fixa em Vitória são a Oi, a Embratel, a TIM, a Vivo e a GVT. As operadoras de telefonia móvel que fazem cobertura na região são a Oi, a Vivo, a Tim, a Claro e a Nextel. A cidade também tem dezenas de rádios que podem ser captadas em outras cidades e até por estados vizinhos.[carece de fontes?]

Educação e saúde

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Prédio da Pós Graduação em Física (PPGFIS) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória.

No ensino médio, Vitória possui uma escola entre as melhores instituições do Brasil. No ENEM 2007 o IFES - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo ficou em 13º lugar entre as escolas públicas.[56] As principais instituições de ensino superior, com o bairro de localização na cidade são: a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) e a Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES). Entre as instituições privadas, destacam-se as Faculdades Integradas de Vitória (FDV), as Faculdades Integradas Espírito-Santenses (FAESA) e a Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), entre outras.[carece de fontes?]

De acordo com o IDSUS (Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde) utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar a qualidade e o acesso ao sistema público de saúde em todos os municípios brasileiros, Vitória foi considerada a capital com melhor saúde pública do país. A cidade de Vitória obteve nota 7,08 de um total de 10 pontos possíveis, desempenho bem acima da média nacional que foi de 5,47, de acordo com o estudo realizado pelo Ministério da Saúde (MS).[57] Vitória possui 30 unidades básicas, 2 Pronto Atendimento 24 horas e 1 centro de especialidades, além de centros de referências e polos de academia espalhados por toda a cidade, a lista pode ser conferida no site da cidade.[58] Para melhorar o atendimento à população, a prefeitura de Vitória informatizou todos os equipamentos de saúde do município, agilizando o acesso à informação, a organização e o controle por parte das unidades de saúde. Além disso, Vitória é a primeira cidade do país a tornar lei a obrigatoriedade do uso do prontuário eletrônico do paciente (PEP) juntamente com o uso de assinatura digital no padrão ICP-Brasil, Lei 8.601 de 2013.[59] O sistema informatizado denominado "Rede Bem Estar", também permitiu agilizar procedimentos administrativos, gerenciais, de atendimento e acesso à informação de pacientes. Além disso, o sistema armazena o prontuário eletrônico com os dados do atendimento prestado ao paciente em todo o município, aumentando a segurança tanto para pacientes e profissionais, como é o caso do atestado médico que é emitido utilizando QR Code, o que permite que o documento seja validado (verificado sua autenticidade) sempre que desejado através da internet.[60]

Em levantamento realizado pela consultoria Urban Systems, em parceria com a revista Exame, que mapeou mais de 700 cidades com o objetivo de definir as que têm maior potencial de desenvolvimento do Brasil a capital capixaba ocupa a primeira posição no segmento de saúde. Com a nota 4,4, Vitória ficou no topo do ranking de saúde das cidades inteligentes. O sistema Rede Bem Estar contribuiu para alcançar o resultado. Implantado em toda a rede municipal de saúde, o sistema interliga os equipamentos (unidades de saúde, prontos-atendimentos, farmácias, laboratórios, consultórios odontológicos, centros de referência, de especialidades e prestadores de serviço) em um único sistema.[61] O sistema permitiu aumentar a quantidade de atendimentos na rede pública municipal e também oferece aos paciente a oportunidade de avaliar os serviços através de torpedo (SMS). A avaliação de atendimento por SMS, permite ao usuário avaliar quantitativamente e qualitativamente todos os atendimentos de saúde e, a partir dessas notas, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) identifica possíveis problemas e adota medidas de correção para a melhoria da gestão dos serviços.[62]

A saúde pública conta com a Associação Beneficente Pró-Matre de Vitória, que é um hospital especializado em maternidade. É uma entidade filantrópica sem fins lucrativos.[63] Fundada em 1938, na época com endereço à Rua Dom Fernando,[64] na Cidade Alta, centro da cidade. Tem por finalidade atender mães carentes, sendo mantida por doações.[63] Atualmente funciona na Avenida Vitória, bairro Forte de São João, ao lado do Colégio Salesiano. Durante a década de 1980 a maternidade, que à época já era cinquentenária e fazia cerca de 20 partos diários, já enfrentava problemas de infra-estrutura e ameaça de fechamentos, mesmo sendo uma das principais unidades de atendimento à população mais pobre da cidade.[65] Em abril de 2019 sofreu com fortes chuvas e ficando alagada, embora não tenha sido necessária a transferência de pacientes.[66]

Theatro Carlos Gomes.

Teatros e eventos

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Geralmente os espetáculos na cidade são feitos na Praça do Papa, que tem capacidade para aproximadamente 25 000 pessoas. A Praça do Papa, atualmente, é uma das áreas de lazer para a população. Vários também são realizados no Ginásio Álvares Cabral, com capacidade para 6 600 pessoas e localização na avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 2 100, em Bento Ferreira. Pequenas apresentações são realizadas no Palácio da Cultura Sônia Cabral localizado na cidade Alta, próximo ao Palácio Anchieta. O edifício conta com um auditório de 220 lugares e salas para espetáculos ligados à música e às artes cênicas.[carece de fontes?]

Entre os principais teatros da cidade, está o Theatro Carlos Gomes, construído em 1927, com arquitetura foi inspirada no Teatro Scala, de Milão, Itália, e projetada pelo arquiteto italiano André Carloni, enquanto a cúpula foi feita pelo artista plástico capixaba Homero Massena e no estilo neo-renascentista italiano. O Teatro Universitário é mantido pela Universidade Federal do Espírito Santo, fica no campus da universidade, no bairro Goiabeiras. O Teatro Sesi, inaugurado em julho de 2000, denominado "Espaço Cultural Rui Lima do Nascimento", é palco tanto de espetáculos locais quanto de nacionais e é um dos principais espaços de arte teatral do Espírito Santo.[carece de fontes?]

O Carnaval de Vitória é um evento cultural que tem como seu ponto alto os desfiles das 19 escolas de samba da Grande Vitória (7 do especial e 12 do acesso), sendo algumas delas do próprio município e outras de municípios vizinhos, como Serra e Vila Velha. Os desfiles são realizados uma semana antes do carnaval carioca, na passarela do samba popularmente conhecida como Sambão do Povo. A atual campeã é a Mocidade Unida da Glória, do município de Vila Velha. Há também o carnaval de rua, com desfiles de bandas e blocos.[carece de fontes?]

Museu Solar Monjardim.

A cidade conta com museus instalados em diversas regiões. Entre eles estão o Museu do Pescador, voltado principalmente para a relação dos moradores com o mar e o manguezal; o Museu Capixaba do Negro, um centro estadual de referência à cultura negra; e a Casa Porto das Artes Plásticas, que promove exposições de artistas locais e nacionais.[67]

O Museu Solar Monjardim é o único museu federal do estado e possui em seu acervo os mais diversos tipos de objetos como peças de arte sacra, mobiliário, documentos, fotografias, cristais e porcelanas. O Solar Monjardim está atualmente estruturado como um museu-casa, revelando aspectos da vida cotidiana de uma família abastada do século XIX em um casarão que constituía a antiga sede da fazenda Jucutuquara, cuja construção teve início na década de 1780. Este foi o primeiro edifício tombado em nível nacional no Espírito Santo, em 1940.[67]

O Museu de Arte do Espírito Santo foi construído nos anos de 1924 e 1925, sendo o primeiro de uma série de prédios públicos construídos por Florentino Avidos. Ele tem um estilo arquitetônico eclético e é tombado pelo Conselho Estadual de Cultura desde 1983. O prédio abrigou serviços públicos e, em 1998, foi inaugurado como o "Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo". Possui área com cinco salas e hall, além de auditório para 40 pessoas, biblioteca e um vasto acervo. A instituição também oferece exposições de arte e ações educativas como palestras, oficinas, cursos e seminários.[67]

Clássico Vi-Rio disputado em 2011.

Vitória possui vários eventos esportivos, como o Renault Speed Show, Regata Eldorado Brasilis, Campeonato Brasileiro de Pesca de Arremesso, Torneio Costa Brasil de Pesca Oceânico, Copa Latina de Beach Soccer e Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Os esportes mais praticados na cidade são o Futebol(Campo, areia e quadra), Vôlei(quadra e areia), Basquetebol, Surf, Pesca de Arremesso, entre outros.[carece de fontes?]

Existem atualmente quatro times profissionais na cidade: Os dois principais clubes são o Vitória Futebol Clube e o Rio Branco Atlético Clube. Juntos contabilizam 46 títulos estaduais e protagonizam o maior e mais antigo clássico do Estado, o Vi-Rio. Os outros dois clubes são: Espírito Santo Futebol Clube e o Doze Futebol Clube. Vitória Futebol Clube: Suas cores são o azul e o branco. É o clube mais antigo do estado, fundado em 1912. Possui nove títulos capixabas e é o único clube do estado que possui um título internacional, além de ter participado uma vez do Campeonato Brasileiro da Série A. O "Alvianil da Capital", como é conhecido, possui sua sede no bairro Bento Ferreira, local onde também fica seu estádio, o Estádio Salvador Venâncio da Costa, o Ninho da Águia. Rio Branco Atlético Clube: Suas cores são o preto e o branco. Conhecido como "Capa-preta", o Rio Branco Atlético clube é o maior detentor de títulos estaduais com 37 campeonatos capixabas conquistados. Tem também a maior torcida do estado. Já participou seis vezes da Série A do Campeonato Brasileiro. A sede do clube fica no bairro Santa Lúcia. Atualmente, o clube não possui estádio próprio. Como o Espírito Santo é um dos estados pioneiros do futebol de areia no Brasil, Vitória já sediou 3 competições do Campeonato Brasileiro de Futebol de Areia (outras 4 edições também foram realizadas no estado). O jogador natural de Vitória, Buru foi eleito pela FIFA o melhor jogador de futebol de areia do mundo.[carece de fontes?]

Em Vitória, estão sediados cinco clubes de remo: o Clube de Regatas Álvares Cabral, o Clube de Regatas Saldanha da Gama, o Clube Náutico Brasil, o Caxias Esporte Clube e a Associação de Remo Feminino do Espírito Santo. O Espírito Santo já foi berço de muitos atletas de destaque nacional na modalidade. O último a se destacar foi o remador Tiago Almeida, do CR Saldanha da Gama, que integrou a última Seleção Olímpica Brasileira. A cidade de Vitória tem um espaço privilegiado para para os atletas da modalidade. Possui duas raias oficiais de remo: uma na Baía de Vitória e outra no Bairro de Santo de Antônio. A Federação de Remo do Espírito Santo foi fundada pelo professor Paulo Pimenta e é uma das poucas do país que conta com tantos clubes filiados.[carece de fontes?]

Referências

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Ligações externas

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