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Eduardo Guinle

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Eduardo Guinle

Nome completo Eduardo Palassin Guinle
Nascimento 1846
Porto Alegre, RS, Império do Brasil
Morte 1912
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Franco-brasileiro
Fortuna US$ 500 milhões [1]
Progenitores Mãe: Josephine Désirée Bernardine Palassin
Pai: Jean-Arnauld Guinle
Filho(a)(s) Eduardo, Guilherme, Carlos, Arnaldo, Celina, Octávio e Heloísa
Ocupação empreiteiro, industrial e banqueiro

Eduardo Palassin Guinle (Porto Alegre, 1846Rio de Janeiro, 1912) foi um empreiteiro, industrial e banqueiro brasileiro.

Foi o patriarca dos Guinle, uma das famílias mais ricas do Brasil entre o Império e os governos militares. A proximidade do poder na então capital federal, o Rio de Janeiro, favoreceu sobremaneira os negócios da família Guinle, que explorou por noventa anos o Porto de Santos e executou diversas obras públicas no país. A transferência da capital para Brasília causou a derrocada financeira do clã.[2][3][4]

Seu nome correto seria Eduardo Palassin Guinle, na grafia correta do francês.

Eduardo era filho dos imigrantes franceses, que imigraram para o Uruguai (e depois imigraram para o Brasil) Jean-Arnauld Guinle e Josephine Désirée Bernardine Palassin.

Casou-se, em Porto Alegre, com Guilhermina Coutinho da Silva (1854 - 1925), filha do hispano-uruguaio Sebastião Coutinho da Silva e da brasileira descendente de italiano Francesca Tubino. Tiveram os seguintes filhos:

Companhia Docas de Santos

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Com a inauguração da São Paulo Railway em 1867 ficou ainda mais importante o desenvolvimento do porto de Santos. Após tentativas fracassadas de outros empreendedores, os sócios liderados por Eduardo Guinle e Cândido Gaffrée venceram a concessão em 1886. O contrato, celebrado em 1888, deu a eles monopólio durante 39 anos (prorrogado em 1890 por 90 anos).[5] Em novembro de 1980 acabou a concessão que passou para a CODESP. [5]A empresa ainda existe e hoje se chama Docas Investimentos.[6]

Filho de imigrantes franceses, da região dos Altos Pirenéus, sua família tinha origem na aristocracia rural francesa, rebaixada, no século XVI, por suas convicções huguenotes, em oposição à rainha Catarina de Médici; Jean-Arnauld, pai de Eduardo, casou-se em 1843, em Montevidéu, com Josephine Palassin. Eduardo, único filho destes, foi casado com Guilhermina Coutinho da Silva, filha de Sebastião Coutinho da Silva (natural de Montevidéu, filho de pais espanhóis), e Francesca Tubino, natural de Gênova.

Há uma rua com seu nome em Botafogo, Rio de Janeiro. Além disso, há uma rua com o nome de sua esposa (Rua Guilhermina Guinle) e um busto, dedicado à Eduardo, no Copacabana Palace. Há também um estádio de futebol em Nova Friburgo (região serrana do Rio de Janeiro) com o seu nome.

  • Bulcão, Clóvis. Os Guinle: A História de uma Dinastia. 2015. Editora Intrínseca. Rio de Janeiro, RJ.
  • Needell, Jeffrey. A Tropical Belle Epoque: Elite culture and society in turn-of-the-century Rio de Janeiro. 1987. Cambridge University Press.
  • Marcovitch, Jacques. Pioneiros & Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil: Volume 2. 2005. Editora Edusp e Editora Saraiva.

Referências

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome banqueiro
  2. «A saga da família Guinle». Extra Online. Consultado em 18 de abril de 2020 
  3. «Morre o empresário Octávio Guinle, fundador do hotel Copacabana Palace». History. Consultado em 18 de abril de 2020 
  4. «Uma História em Três Séculos». Cia. Docas de Santos. Consultado em 18 de abril de 2020 
  5. a b «Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Macrologística Agropecuária brasileira (SITE-MLog)». Embrapa Territorial. 2020. Consultado em 22 de julho de 2023 
  6. «Docas Investimentos S.A.». www.docas.com.br. Consultado em 3 de novembro de 2020