Apeadeiro de Marim
Marim
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Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[1] | ||
Linha(s): | Linha do Algarve (PK 353+605) | ||
Altitude: | 6 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 37°2′22.87″N × 7°48′5.9″W (=+37.03969;−7.80164) | ||
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Município: | Olhão | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Inauguração: | 1 de setembro de 1904 (há 120 anos) | ||
Encerramento: | sim[quando?] |
O Apeadeiro de Marim é uma interface encerrada da Linha do Algarve, que servia as localidades de Marim e Quelfes, freguesias do concelho de Olhão, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]O local deste interface situa-se a menos de um quilómetro do cruzamento entre as estradas EN125 e CM1327.[2]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Vila Real de Santo António).[3]
História
[editar | editar código-fonte]Planeamento, construção e inauguração
[editar | editar código-fonte]Nos princípios do século XX, estava em construção a linha férrea no Sotavento Algarvio, tendo uma portaria de 21 de Março de 1902 aprovado os projectos para a segunda fase do lanço de Faro e Vila Real de Santo António, incluindo o apeadeiro de Marim.[4] A empreitada para a construção do apeadeiro foi lançada em 24 de Março do ano seguinte, por parte da Direcção de Sul e Sueste dos Caminhos de Ferro do Estado.[5]
O apeadeiro de Marim foi inaugurado em conjunto com o lanço entre Olhão e Fuseta, no dia 1 de Setembro de 1904.[6][7] Em 16 de Março de 1905, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que tinha sido ordenada a construção de um cais de carga neste apeadeiro, com um ramal de via férrea e uma ligação rodoviária.[7]
Esta interface surge ainda no mapa oficial de 1985,[3] mas não já não nos horários de 2003,[8] tendo sido encerrada ao serviço entretanto.[quando?]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Nas eleições autárquicas de 2009, o ferroviário António Gamboa, cabeça de lista do P.C.T.P. / M.R.P.P. à Câmara Municipal de Olhão, defendeu o enterramento da Linha do Algarve nesta cidade numa extensão de cinco quilómetros em trincheira-túnel, cujo portal poente se deveria iniciar junto à interface de Marim, «onde o declive natural é favorável».[9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (37,03971; −7,80152 → 37,04383; −7,80596)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 11 de setembro de 2023: 780 m: desnível acumulado de +8−5 m
- ↑ a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ «Olhão à Fuzeta» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (359). 1 de Dezembro de 1902. p. 366. Consultado em 2 de Setembro de 2012
- ↑ «Arrematações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (368). 16 de Abril de 1903. p. 138. Consultado em 2 de Setembro de 2012
- ↑ MARQUES, 1999:391
- ↑ a b «Olhão a Tavira» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 18 (412). 16 de Março de 1905. p. 84-85. Consultado em 2 de Setembro de 2012
- ↑ Lagos : Vila Real de St. António (versão web) («14 de Dezembro de 2003»).
- ↑ PIRES, Edgar (22 de Setembro de 2009). «Autárquicas/Olhão: Candidato do PCTP/MRPP em entrevista». Região Sul. Consultado em 4 de Março de 2010. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2009
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MARQUES, Maria; et al. (1999). O Algarve Da Antiguidade aos Nossos Dias: Elementos para a sua História. Lisboa: Edições Colibri. 750 páginas. ISBN 972-772-064-1