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Ópera Garnier

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Ópera Garnier
Opéra Garnier
Ópera Garnier
Nomes anteriores Académie Nationale de Musique - Théâtre de l'Opéra (1875-1978),
Théâtre National de l'Opéra de Paris (1978-1989)
Nomes alternativos Opéra de Paris,
L'Opéra Garnier,
Paris Opéra
Tipo Casa de ópera
Estilo dominante Eclético
Arquiteto(a) Charles Garnier
Início da construção 1862
Inauguração 1875
Proprietário(a) atual Ópera Nacional de Paris
Capacidade 1 900
Página oficial https://www.operadeparis.fr/visites/palais-garnier
Altura 73,6 metros
Geografia
País França
Localização Place de l'Opéra, Paris, França, Europa
Coordenadas 48° 52′ 19″ N, 2° 19′ 54″ L
Mapa
Localização em mapa dinâmico

A Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera localizada no IX arrondissement de Paris, França. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669. Sua capacidade é de 1979 espectadores sentados.

O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.

A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo Império, liderada pelo prefeito da região parisiense, Georges-Eugène Haussmann. Para a sua construção, em 1859, Haussmann foi autorizado por Napoleão III a promover a limpeza de 12 mil m² de terreno. O projeto foi objeto de concurso público, em 1861, do qual foi vencedor o arquiteto Charles Garnier (1825-1898), que era então um profissional desconhecido, de 35 anos de idade, e que viria posteriormente a construir também a Ópera de Monte Carlo, em Mônaco.

A Ópera Garnier em 1900.

A pedra angular da Ópera Garnier foi colocada em 1861 e a construção teve início no mesmo ano. Entretanto a obra foi interrompida por numerosos incidentes, incluindo a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês e a Comuna de Paris. Outro problema foi o próprio terreno, extremamente pantanoso, o que implicou contínuos bombeamentos de água durante oito meses, antes que as fundações pudessem ser lançadas. Dizia-se que existia um lago subterrâneo alimentado pelo rio Grange-Batelière - hipótese sabiamente explorada pelo célebre romance de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera. Na realidade, o rio corre um pouco mais longe.

Depois de inúmeros contratempos, os trabalhos foram completados em 1874, e o Palácio Garnier foi formalmente inaugurado em 15 de janeiro de 1875, com a representação da ópera A Judia, de Halévy, e trechos de Os Huguenotes, de Giacomo Meyerbeer.

Quando a estação Opéra do metrô foi construída, havia receio de que a característica entrada das estações parisienses, de ferro fundido, em estilo art nouveau, pudesse conflitar com a fachada do Palácio. Como resultado, balaustradas em mármore foram empregadas.

O majestoso edifício tem área total de 11 mil m² (ou 118 404 ft²) e o imenso palco pode acomodar até 450 artistas. O estilo é monumental. O prédio é ornamentado e ricamente decorado, com frisos de mármore multicolorido, colunas e muitas estátuas. O interior é também muito rico, com veludos, superfícies folheadas a ouro, querubins e ninfas. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas, e uma segunda pintura do teto foi feita em 1964 por Marc Chagall.

Diz a lenda que a imperatriz Eugénia de Montijo perguntou a Garnier se o palácio seria em estilo grego ou romano, ao que o arquiteto teria respondido: "É no estilo Napoleão III, Madame!"

A Ópera Garnier hoje

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O Palácio Garnier é um dos dois teatros que abrigam a Ópera Nacional de Paris, sendo o outro a Ópera da Bastilha.

O palácio é servido pela estação de metrô Opéra.

  • Beauvert, Thierry, Opera Houses of the World, The Vendome Press, New York, 1995. [ISBN 0-86565-978-8]

Ligações externas

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