Saltar para o conteúdo

Movimento de Libertação Nacional Basco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A versão imprimível já não suportada e pode apresentar defeitos de composição gráfica. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.

Movimento de Libertação Nacional Basco (MLNB; em basco: Euskal Herri Askapenerako Mugimendua - EHAM) é uma denominação que faz referência a todo o conglomerado de organizações de tipo social, político, sindical e militar que existem por volta da organização Euskadi Ta Askatasuna (ETA). Há, porém, outras organizações que têm diferentes níveis de vinculação com o espaço político da esquerda abertzale e que, em rigor, não podem ligar-se com o MLNB. A denominação popularizou-se nas décadas de 1980 e 1990.

O MLNB tem sofrido desde finais da década de 1990 uma persecução judicial que tem levado à prisão muitos dos seus dirigentes e tem ilegalizado muitas organizações, mas não todas, baseando-se nas ligações - não todas demonstradas - entre estas organizações e a ETA, ou então em pretensas práticas de exaltação ou apologia do terrorismo e na negativa destas organizações a condenarem as ações armadas da ETA, consideradas amplamente como ações terroristas. A maior parte destas organizações vinculadas com o MLNB confluíram desde 1978 na coligação Herri Batasuna (HB).

Grupos

Considera-se que fazem parte do MLNB as seguintes organizações:

Também existem outras organizações vinculadas, principalmente pela imprensa espanhola, com o MLNB, embora essa vinculação não se tenha podido provar judicialmente. Entre elas destacam as Herriko tabernas, que funcionam como locais sociais promovidos por pessoas relacionadas com a esquerda abertzale e a Alfabetatze eta Euskalduntze Koordinakundea AEK, que promove ativamente a alfabetização na língua basca. Ademais, existem meios de comunicação acusados de ter uma maior ou menor vinculação com a ETA: entre eles o jornal Egin, clausurado pela justiça espanhola; o jornal Egunkaria, clausurado pela justiça[1], mas posteriormente anulada a sentença[2]; e o jornal Gara, que permanece em ativo.

Referências