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Speak Now

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 Nota: Este artigo é sobre o álbum. Para a canção, veja Speak Now (canção). Para o álbum regravado, veja Speak Now (Taylor's Version).
Speak Now
Speak Now
Capa da edição padrão física e demais versões digitais. Versão deluxe física e digital apresenta o vestido na cor vermelha.
Álbum de estúdio de Taylor Swift
Lançamento 25 de outubro de 2010 (2010-10-25)
Gravação c. 2008–2010
Estúdio(s)
Gênero(s)
Duração 67:02
Idioma(s) Inglês
Formato(s)
Gravadora(s) Big Machine
Produção
Cronologia de Taylor Swift
Fearless
(2008)
Speak Now: World Tour Live
(2011)
Singles de Speak Now
  1. "Mine"
    Lançamento: 4 de agosto de 2010 (2010-08-04)
  2. "Back to December"
    Lançamento: 15 de novembro de 2010 (2010-11-15)
  3. "Mean"
    Lançamento: 7 de março de 2011 (2011-03-07)
  4. "The Story of Us"
    Lançamento: 19 de abril de 2011 (2011-04-19)
  5. "Sparks Fly"
    Lançamento: 18 de julho de 2011 (2011-07-18)
  6. "Ours"
    Lançamento: 8 de novembro de 2011 (2011-11-08)

Speak Now é o terceiro álbum de estúdio da cantora e compositora estadunidense Taylor Swift, lançado no dia 25 de outubro de 2010 através da Big Machine Records e do Universal Music Group. O disco foi divulgado dois anos depois do álbum Fearless (2008), um grande sucesso de vendas por parte de Swift. Suas composições foram assinadas exclusivamente pela cantora, enquanto suas produções foram realizadas por ela mesma em parceria com Nathan Chapman. Derivado principalmente da mescla entre as músicas country e pop, tem como tema de suas letras os relacionamentos vivenciados por Swift ao longo de sua vida, baseando-se também nas conturbadas experiências geradas por eles na vida da intérprete. As gravações do projeto ocorreram entre 2008 e 2010, em estúdios de gravação em Nashville, Hollywood e Bowling Green.

Logo após seu lançamento, Speak Now atingiu o sucesso instantâneo nos campos crítica e comercial. O álbum recebeu muitas avaliações positivas por parte da crítica musical, registrando uma média de 77 pontos de aprovação no agregador de resenhas Metacritic. O trabalho foi incluído na lista dos cinquenta melhores álbuns femininos de todos os tempos compilada pela Rolling Stone em 2012; assim, Swift, com 22 anos na época da publicação, tornou-se a cantora mais jovem da história a ter um disco na lista. Comercialmente, conseguiu um grande destaque de vendas em seus primeiros meses de comercialização, estreando na primeira posição da parada musical americana Billboard 200 com vendas iniciais de 1.047 milhões de cópias, registrando a maior semana de vendas para uma artista feminina da música country de todos os tempos, superando as vendagens iniciais do álbum Up!, de Shania Twain. Ele também atingiu excelentes índices de vendas em países como o Canadá, a Austrália e o Brasil, obtendo discos de ouro e platina nessas e em outras diversas regiões ao redor do mundo. Segundo a Big Machine Records, Speak Now vendeu cerca de 11 milhões de cópias em todo o mundo, sendo 7 milhões delas somente nos Estados Unidos.

Como parte da divulgação do álbum, seis singles oficiais e algumas canções promocionais foram lançadas. A primeira faixa do projeto a ser divulgada foi "Mine", cujo lançamento ocorreu em 4 de agosto de 2010. A canção foi em geral bem recebida pela crítica, e obteve um bom desempenho nas paradas musicais de países como Estados Unidos e Canadá. Em 5 de outubro do mesmo ano, Swift divulgou a faixa-título "Speak Now" como single promocional da obra, obtendo um destaque moderado nas paradas porém sendo bastante elogiada pelos críticos. Nas semanas seguintes, ela divulgou as faixas "Back to December" e "Mean", inicialmente também lançadas como faixas promocionais, mas que foram semanas depois anunciadas como o segundo e terceiro singles do material, respectivamente. "The Story of Us", "Sparks Fly" e "Ours" foram enviadas as rádios como os três singles seguintes do disco, e alcançaram sucesso moderado nos Estados Unidos e Canadá. As faixas bônus "If This Was a Movie" e "Superman" também foram liberadas como canções promocionais, e fizeram aparições apenas nas paradas estadunidenses. A divulgação de Speak Now foi feita através de diversas apresentações realizadas por Swift em programas de TV, rádio e concertos especiais. Em fevereiro de 2011, a cantora embarcou em sua segunda turnê mundial, a Speak Now World Tour (2011-12), na qual ela gravou seu primeiro álbum ao vivo, intitulado Speak Now: World Tour Live e lançado no ano de 2011.

A regravação do álbum, intitulada Speak Now (Taylor's Version) foi anunciada em maio de 2023 por Swift durante um show da The Eras Tour, com lançamento previsto para o dia 7 de julho de 2023. A regravação contém 22 faixas, incluindo todas as faixas da versão original (com exceção de "If This Was a Movie"), e seis inéditas—listadas como "From The Vault". A regravação ocorre após toda polêmica sobre as vendas das masters do seis primeiros álbuns da artista.

Contexto e desenvolvimento

(A faixa-título) pertence ao álbum e a toda sua temática como um conceito. Estive trabalhando nesse disco durante dois anos, ou seja, desde que Fearless foi lançado. Escrevi-o, visualizei-o e contextualizei-o na minha mente, e ainda estou tentando adivinhar como ele vai sair. [...] Eu escrevo sobre a minha vida, então preciso de tempo para viver e escrever sobre situações pessoais. Nos últimos dois anos experimentei várias coisas e pude falar sobre elas agora, coisa que não podia fazer antes.[2][3]

—Swift antes do lançamento do álbum, explicando o conceito por trás do título e descrevendo o processo de desenvolvimento do projeto.

O anúncio de que Speak Now seria lançado como o terceiro álbum de estúdio da carreira de Swift foi feito durante um webchat realizado pela cantora no dia 20 de julho de 2010, através do site de transmissão on-line ustream.[2][3][4][5] Durante o bate-papo, a cantora descreveu o conceito por trás do título do disco e falou sobre seu processo de produção e composição, revelando que todas as faixas selecionadas para integrar o material haviam sido escritas inteiramente por ela, sem nenhum auxílio.[2][3][6] Swift disse: "Acabou acontecendo que as canções que foram selecionadas para integrar a edição final do álbum foram escritas apenas por mim. [...] Eu tinha minhas melhores ideias às 3 da manhã no Arkansas e não havia nenhum co-escritor por perto. Por isso, eu tinha que finalizá-las sozinha".[6][7]

Speak Now foi gravado em Hollywood, na Califórnia; em Nashville, no Tennessee; e em Bowling Green, no Kentucky.[1] Contou com a produção executiva de Scott Borchetta e a produção musical de Nathan Chapman, tendo ainda o auxílio da própria Swift e de músicos como Paul Buckmaster, que foi o responsável pelo arranjamento da orquestra presente em "Back to December" e "Haunted".[6] Inicialmente se chamaria Enchanted, porém segundo Borchetta esse título não era suficientemente adequado a temática da obra. Durante uma entrevista para a Billboard, o produtor executivo revelou que o título inicial foi proposto pela própria artista. Ele declarou: "Estávamos almoçando e ela de repente começou a tocar várias novas canções pra mim. Em seguida, eu olhei pra ela como quem dizia: "Taylor, esse álbum não é mais sobre contos de fada e o colegial. Você não está mais neles, e não acho que ele deva se chamar Enchanted".[8] Segundo Borchetta, Swift deixou a mesa onde almoçavam logo em seguida e só voltou momentos depois, já com o título oficial do disco, que de acordo com o produtor "chega o mais perto possível de representar a evolução em sua carreira [da cantora] e seu entendimento ainda imaturo do mundo".[8]

Composição

Estilo musical e letras

Em algumas letras escritas para Speak Now, Swift fez referências a alguns de seus antigos namorados, entre eles Joe Jonas (esquerda) e John Mayer (direita).

Speak Now foi escrito com base no gênero country em sua variação pop, o country pop.[9] Todas as faixas foram escritas por Swift (exceto em "If This Was a Movie", que contou com a colaboração de Martin Johnson), enquanto a produção das mesmas foi feita por Nathan Chapman em parceria com a própria intérprete.[10] A temática lírica da obra baseia-se basicamente nas experiências amorosas vivenciadas por Swift entre 2008 e 2010, enquanto percorria o mundo com a Fearless Tour. Sobre as letras das canções, a cantora declarou: "Cada canção é uma confissão para uma pessoa".[6] Sobre o tempo que levou para escrevê-las, ela disse: "Eu escrevo sobre a minha vida, então preciso de tempo para viver e escrever sobre situações pessoais".[6]

A primeira faixa do álbum é "Mine". Ela dura 3min52s e foi composta em um andamento moderado. Segundo Swift, sua letra fala sobre sua "tendência em fugir do amor".[11] Vibra a 120 batidas por minuto e foi escrita em sol maior, com os vocais de Swift chegando até uma oitava e variando entre as notas e .[12] "Sparks Fly" foi escrita em ré menor com os vocais de Swift atingindo duas oitavas, indo de a dó.[13] Sua letra fala sobre um intenso amor vivido pela cantora, no qual ela pede que seu pretendente "largue tudo agora"[nota 1] por ela.[carece de fontes?] A crítica foi positiva quanto a ela, tendo elogiado os vocais da intérprete.[carece de fontes?] "Back to December", terceira faixa da obra, bate 72 vezes por minuto e fala sobre o arrependimento de Swift por ter deixado seu grande amor escapar.[14] Foi escrita em ré maior, com os vocais da cantora se expandindo em uma oitava, da nota fá sustenido para .[15] Essa faixa também foi recebida de forma positiva pela crítica, sendo definida como "uma elegante balada".[16]

Demonstração de "Mine", canção derivada do country pop que foi lançada como o 1º single de Speak Now. Sua letra fala sobre a tendência de Swift em "fugir do amor".

Demonstração de "Speak Now", faixa-título do álbum cuja inspiração para a composição partiu de uma história contada a Swift por uma de suas melhores amigas.

Demonstração de "Mean", canção derivada da música country que foi indicada as categorias "Melhor Música Country" e "Melhor Performance Country Solo" do 54º Grammy Awards, e posteriormente venceu ambos os prêmios.

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"Speak Now", a faixa-título do álbum, tem sua melodia feita através de um violão, e traz em sua letra a história de uma garota que tenta impedir o garoto que ela ama de casar-se com a mulher errada.[17] A inspiração para sua composição surgiu a partir de uma história contada a Swift por uma de suas melhores amigas, que era apaixonada por um garoto que estava prestes a casar-se com outra.[18] É uma faixa de andamento moderado, que bate à frequência de 120 vezes por minuto e foi escrita em sol maior.[19] Nela, os vocais de Swift atingem duas oitavas, indo da nota até ré.[19] Sua progressão harmônica demonstra uma grande semelhança entre ela e "You Belong With Me".[19][20] A crítica foi positiva ao avaliá-la, definindo-a como uma das melhores canções da cantora lançadas até então.[20] "Dear John", a quinta faixa de Speak Now, foi escrita em mi maior, e fala sobre o relacionamento da cantora com o também cantor John Mayer, que disse ter se sentido "humilhado" com sua letra.[21][22] "Mean" sofre claras influências da música country em sua melodia. Essas influências tornam-se ainda mais evidentes devido a presença de alguns elementos específicos na melodia da obra, como por exemplo o som do banjo.[23][24] A letra de "Mean" fala sobre as pessoas que subjulgaram o talento de Swift, afirmando que ela jamais seria uma grande artista.[25] Ela foi escrita em mi maior, e traz os vocais de Swift alcançando uma oitava e um 4º, variando entre as notas sol sustenido e dó sustenido.[26] A crítica especializada avaliou-a de forma mista, pois enquanto alguns críticos a elogiaram, outros a criticaram.[carece de fontes?] Apesar das críticas mistas, "Mean" ganhou as duas categorias do Grammy Awards as quais foi indicada: "Melhor Música Country" e "Melhor Performance Country Solo".[27][28]

"The Story of Us" dura 4min27s, sendo a primeira das faixas do álbum a se distanciar do country pop, indo nesse caso para o pop rock.[9] Sua letra foi inspirada em um encontro de Swift com um ex-namorado (supostamente John Mayer) durante a edição de 2010 do CMT Music Awards, no qual eles estavam precisando falar um com o outro mas estavam distantes, separados por seus assentos, algo semelhante a situação descrita na letra.[29] Ela foi escrita em mi maior e gravada com um metrônomo de 138 bpm.[30] Nela, os vocais da cantora atingem notas entre fá sustenido e si.[30] Em "Never Grow Up" e "Enchanted", a musicalidade do álbum assume um andamento mais lento que o da maioria das faixas anteriores. Essas canções foram compostas, respectivamente, em ré maior e lá bemol maior.[31][32]

Em "Better Than Revenge", notam-se fortes influências do pop rock e foi escrita em si menor, com os vocais de Swift variando entre as notas lá e dó.[33] Sua letra fala de uma garota que roubou o namorado da cantora e da qual ela pretende se vingar.[carece de fontes?] "Innocent", a décima-primeira faixa do álbum, foi instrumentada basicamente pelo violão e o piano. Sua letra foi supostamente escrita como uma resposta ao que ocorreu na edição de 2009 do MTV Video Music Awards, quando o rapper Kanye West tomou o microfone das mãos da cantora enquanto ela fazia seu discurso de agradecimento pela vitória na categoria "Melhor Vídeo Musical Feminino" pelo vídeo da canção "You Belong With Me", para dizer que Swift não merecia ter ganhado o prêmio.[34] Na edição do ano seguinte do evento Swift performou "Innocent", o que soou como uma indireta para o cantor.[35] A canção foi escrita em si menor, com os vocais da cantora atingindo as notas de mi a si.[36] "Haunted" é a única faixa do disco que conta com a presença de uma orquestra em sua instrumentação.[37] Ela foi escrita em ré menor, e mostra os vocais de Swift indo de fá à nota dó.[38]

"Last Kiss" e "Long Live" são as duas últimas faixas da edição-padrão de Speak Now. "Last Kiss" dura 6min7s, o que supostamente seria uma referência à duração de uma ligação que Swift teria feito para o ex-namorado Joe Jonas, na qual ele teria terminado o relacionamento.[39] Ela foi escrita em si bemol maior, com os vocais da cantora variando entre as notas ré e fá.[40] Já "Long Live" foi escrita em sol maior, com os vocais de Swift indo de mi à dó.[41]

Outras três faixas estão presentes no segundo disco que compõe a edição deluxe do álbum. São elas: "Ours", "If This Was a Movie" e "Superman". "Ours" fala sobre as dificuldades impostas pela família de Swift em um de seus relacionamentos, que de nada importam para ela.[carece de fontes?] Ela foi escrita em dó maior, com os vocais da cantora variando entre as notas mi e lá.[42] "If This Was a Movie" fala sobre um relacionamento ao qual Swift deseja voltar, o qual ela quer que seja "como em um filme".[43] "Superman" fala sobre um namorado de Swift que ela considera um "Super-Homem".[44]

Repercussão

Recepção da crítica

Críticas profissionais
Pontuações agregadas
Fonte Avaliação
Metacritic 77/100[45]
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 4 de 5 estrelas.[9]
BBC Music Positiva[46]
Entertainment Weekly (B+)[47]
Los Angeles Times 3 de 4 estrelas.[48]
Robert Christgau (A-)[49]
Rolling Stone 4 de 5 estrelas.[50]
Slant Magazine 3 de 5 estrelas.[51]
Spin 7/10[52]
The Guardian 4 de 5 estrelas.[53]
Território da Música 3 de 5 estrelas.[54]

Speak Now foi muito bem recebido pela crítica contemporânea após seu lançamento, com elogios direcionados à sua produção mais arranjada e pesada em comparação ao seu antecessor, além dos novos gêneros explorados na vertente country e da contínua habilidade de Swift como compositora.[45] No agregador de resenhas Metacritic, que estabelece uma média de até 100 pontos com base nas avaliações dos críticos musicais, o álbum obteve 77 pontos de aprovação, que foram baseados em 20 resenhas recolhidas e indicaram "críticas geralmente favoráveis".[45]

Stephen Thomas Erlewine, do portal musical AllMusic, deu ao disco quatro entre cinco estrelas e elogiou Swift pela maturidade de suas composições.[9] Ele afirmou que escreve "a partir da perspectiva do momento, porém tem a habilidade de uma compositora mais experiente, articulando as contradições e as confissões com detalhes e melodias poderosos".[9] Erlewine disse ainda que "Speak Now não representa um grande progresso desde Fearless, mas sim uma mudança sutil na direção do puro pop com algumas características country".[9] Sua resenha foi concluída com a observação de que Swift "talvez não seja mais uma garota mas também não seja ainda uma mulher", contudo no álbum "ela capta essa transição com uma graça pessoal e uma habilidade que poucas cantoras/compositoras possuem".[9] Matthew Horton, da BBC Music, também avaliou a obra de forma positiva, definindo-o como um "faiscado e afetável disco, levando Swift através de uma confiante e imponente marcha".[46] Leah Greenblatt, do portal Entertainment Weekly, deu um (B-) a Speak Now e afirmou que "por trás da doçura da cantora se esconde uma habilidosa técnica" e que "o amor talvez a confunda, mas a arte da música certamente não".[47]

Ann Powers, do Los Angeles Times, deu três entre quatro estrelas ao disco, afirmando que a variedade musical dele "se expande através do country pop e beira entre o rock e o sujo bubblegum pop popularizado por produtores como Dr. Luke", declarando ainda que a atenção dada por Swift aos detalhes é seu "ponto forte", e que em Speak Now "ela faz uma música memorável", com direito "as meias-notas em uma frase cantarolada e as imagens líricas que demonstram com precisão como é sentir-se desconfortável, desapontado ou feliz".[48] Robert Christgau deu um (A-) para o álbum em sua crítica para o MSN Music e criticou o fato das canções do álbum serem "muito longas e trabalhadas", porém ainda assim afirmou que "mesmo em seu excesso de trabalho, elas [as músicas] demonstram um esforço que se assemelha ao cuidado - isto é, cuidado no melhor sentido, mais amplo e emocional".[49] Dave Heaton, do PopMatters, deu ao álbum oito pontos em dez de aprovação, indicando (segundo a classificação do website) que o álbum é "excelente".[55] Ele declarou que "tudo em Speak Now se preocupa em tornar nossas histórias as dela e as histórias dela as nossas" (referindo-se ao público e a cantora), além de também tê-lo definido como "um grande progresso desde seus últimos dois álbuns".[55] Já Liz Stinson, da Paste Magazine, afirmou que "em Speak Now, Swift sussura seus segredos nos ouvidos de milhões de pessoas", e que ela "está crescendo, e suas composições também".[56]

Speak Now reafirma Swift como uma estrela pop seguindo seu próprio caminho. Talvez ela não tenha a glória de Lady Gaga ou o sex appeal de Britney quando mais jovem, mas assim como Beyoncé, ela também quer alguém para pôr um anel nele [no dedo][nota 2] - ainda mais se isso significar que o garoto vai conhecer seu pai e prometer amá-la para todo o sempre.

—Trecho da crítica emitida por Liz Stinson para a Paste Magazine.[56]

Rob Sheffield, da revista Rolling Stone, deu ao álbum quatro entre cinco estrelas, definindo-o como "cerca de duas vezes melhor que Fearless, que por sua vez é cerca de duas vezes melhor que Taylor Swift".[50] Jonathan Keefe, da Slant Magazine, deu a Speak Now três entre quatro estrelas e afirmou que o disco "não é nenhuma obra-prima pop, mas com certeza será aclamado como tal por alguns", concluindo sua avaliação ao dizer que "deve levar mais dois anos para que Swift desenvolva um álbum mais maduro, distante da perspectiva 'eu em primeiro lugar', e se Deus quiser, com um treinador vocal".[51] Mikael Wood, da revista Spin, deu 7 pontos em 10 ao álbum e notou que nas letras mais marcantes dele, como as de "Dear John" e "Innocent", Swift refere-se direta ou indiretamente ao rapper Kanye West, e que nas letras em que ela não o cita a música acaba tornando-se "esquecível".[52] Sam Sodomsky, da página musical Pitchfork, avaliou Speak Now com uma nota 8.2 e elogiou a produção mais forte comparada com a de seu antecessor, em especial nos arranjos, além das habilidades de Swift como compositora, concluindo: "[A] música era precisamente sobre estes momentos em que as suas fantasias não mais se aplicam à realidade, quando você precisa crescer, fazer uma escolha e viver com ela à sua maneira".[57]

Alex Macpherson, do jornal The Guardian, deu quatro entre cinco estrelas ao material, afirmando que nele Swift vive um "dilema incomum", que se encontra na necessidade de "deixar as coisas de criança para trás, mantendo um equilíbrio entre a maturidade e a relatabilidade".[53] Ele também disse que "às vezes, a auto-consciência de uma artista tentando forçar a si mesma à novos estilos aparece - mas na maioria das vezes, Speak Now é triunfante".[53] Theon Webber, do The Village Voice, também fez uma crítica positiva ao disco, definindo-o como "leve e fofinho" e afirmando que ele "brinca de ser enjoativo".[58] Webber disse ainda que "Speak Now prova que seu talento [o de Swift] está se expandindo em proporção à sua liberdade".[58] Aaron M., da página on-line Território da Música, deu três estrelas das cinco máximas, avaliando que "o álbum segue a mesma fórmula [dos anteriores]: country pop, com os violões dominando os arranjos e refrãos grudentos de sobra. A única diferença está nas letras, mais maduras". O analista concluiu que "Speak Now é um bom álbum. Nem melhor, nem pior do que os anteriores, apenas traz exatamente o que o público espera de Taylor Swift".[54]

Reconhecimento

Speak Now foi listado por diversos críticos musicais como um dos melhores álbuns de 2010, além de ter sido premiado e indicado a várias categorias dos mais diversos de premiação eventos musical ao redor do planeta. A revista Rolling Stone apontou-o como o 13º melhor lançamento de 2010,[59] enquanto Bill Lamb, do portal About.com, afirmou que ele era o melhor álbum pop do ano, definindo-o como "um documento musical altamente íntimo e pessoal, que atrai os ouvintes com seu humor e graciosidade".[60] Allison Stewart do The Washington Post listou-o como o 10º melhor lançamento do ano em questão,[61] ao passo que Jon Caramanica colocou-o na 2ª posição de seu top 10 dos melhores do ano, afirmando que "suas canções são mais diversificadas, sua imagem mais severa, sua lâmina mais afiada".[62]

Jim Malec, crítico do American Noise, listou Speak Now como o 6º melhor álbum country de 2010, chamando-o de "o mais corajoso" lançamento do ano.[63] Ao realizarem a mesma listagem Dave Heaton e Steve Leftridge, do portal PopMatters, colocaram-o como o 5º melhor material do gênero lançado em 2010,[64] enquanto Erin Duvall, do The Boot, colocou-o na 2ª posição de sua lista.[65] Em junho de 2012, Speak Now entrou para a lista dos "50 melhores álbuns femininos de todos os tempos" da edição norte-americana da revista Rolling Stone, ficando com o 45º lugar.[66]

Além das listagens de fim de ano feitas pelos críticos, Speak Now também foi incluído em diversas premiações musicais ao redor do mundo. Em 2011, o álbum foi indicado a categoria de "Álbum Internacional do Ano" no Juno Awards, vindo a perder o prêmio para Teenage Dream, de Katy Perry. Ele também foi indicado a algumas categorias do Billboard Music Awards, incluindo as de "Melhor álbum da Billboard 200" e "Melhor álbum da Billboard Country Albums", vindo a vencer o último.[67]

A obra também foi indicada a categoria de "Melhor Álbum Country" na 54ª edição do Grammy Awards, porém não obteve a vitória. No entanto a canção "Mean", que havia sido indicada as categorias de "Melhor Música Country" e "Melhor Performance Country Solo", acabou ganhando os dois prêmios aos quais concorreu.[27][68] O disco também foi indicado a categoria de álbum do ano no Academy of Country Music Awards,[69] no Country Music Association Awards e no American Country Awards,[70][71] não obtendo a vitória em todos eles. Contudo, o álbum foi campeão na categoria "Álbum Country Favorito" do American Music Awards de 2011.[72]

Singles

Oficiais

Swift interpretando "Sparks Fly" durante a Speak Now World Tour. A faixa foi escolhida como o quinto single do disco e obteve uma resposta satisfatória por parte do público e da crítica. Atingiu a 17ª posição da Billboard Hot 100 e o 1º lugar da Billboard Country Songs.

"Mine" foi a primeira canção do álbum divulgada como um dos singles. O anúncio de seu lançamento foi feito no dia 20 de julho de 2010,[2] sendo inicialmente planejado para o dia 16 de agosto do mesmo ano porém ocorrendo doze dias antes, em 4 de agosto.[73] Em sua semana de estreia, a faixa vendeu 297 mil downloads digitais pagos nos Estados Unidos, estreando na 1ª posição da Hot Digital Songs e no 3º lugar da Billboard Hot 100.[74] Graças a esse debut, "Mine" tornou-se na época a canção com a oitava maior semana de vendas da história, conquistando ainda o status de faixa com a quarta maior semana de vendas do ano de 2010.[74][75] Além desses dois recordes, a canção fez de sua intérprete a segunda artista na história (logo depois de Mariah Carey) a fazer duas estreias no top 5 da Billboard em um mesmo ano, uma vez que no início de 2010 o single "Today Was a Fairytale" havia estreado na 2ª colocação do Hot 100 estadunidense.[75] No Japão, Canadá e Austrália, "Mine" atingiu as 6ª, 7ª e 9ª posições, respectivamente.[76][77][78] Suas vendagens aproximadas em 2 milhões e 81 mil cópias em território estadunidense foram suficientes para certificá-la com um disco duplo de platina, emitido pela Recording Industry Association of America (RIAA) após a ultrapassagem da marca de 2 milhões de exemplares distribuídos no país.[79][80] No Canadá, o total de vendas superior a 80 mil unidades fez com que a Music Canada premiasse a obra com um disco de platina.[81] Na Austrália, foi emitido um disco de ouro pela Australian Recording Industry Association (ARIA) assim que as vendagens ultrapassaram a marca de 35 mil cópias.[82] Na Nova Zelândia, as organizações Recording Industry Association of New Zealand (RIANZ) e RadioScope emitiram um disco de ouro para o tema, após o mesmo ter vendido mais de 7.5 mil unidades digitais.[83]

"Back to December" foi lançada como o segundo single do álbum no dia 15 de novembro de 2010.[84] Ela já havia sido liberada para download pago através do iTunes desde o dia 12 do mês anterior, como parte da contagem regressiva para o lançamento de Speak Now.[85] A faixa foi muito bem recebida pela crítica, sendo descrita como "uma elegante balada" e tendo sua letra apontada como uma referência ao relacionamento da cantora com o ator Taylor Lautner.[16][86] Nas paradas dos Estados Unidos, atingiu a 6ª posição da Billboard Hot 100 após vender cerca de 242 mil downloads digitais pagos em sua semana de estreia, garantindo ainda a liderança da Hot Digital Songs.[87] Graças a suas vendas no formato digital, recebeu um disco de platina da RIAA, indicando vendas acima de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos.[80] Também obteve um bom desempenho no Canadá, onde atingiu o 7º lugar da Canadian Hot 100 e foi premiada com um disco de ouro pela Music Canada, logo após vender mais de 40 mil exemplares digitais.[88][89]

"Mean" foi lançada como o terceiro single oficial do álbum no dia 7 de março de 2011, mesmo já tendo sido liberada para download pago em 19 de outubro do ano anterior.[85][90] Estreou na 11ª posição da Billboard Hot 100 graças as vendas de mais 163 mil cópias em sua primeira semana de distribuição nos Estados Unidos.[91] Alguns meses após o lançamento, a canção foi certificada com um disco de platina pela RIAA apontando vendas acima de 1 milhão de unidades no país, sendo essa a décima-terceira faixa de Swift a alcançar tal feito.[80][92] No Canadá, teve como posição de pico o 10º lugar da Canadian Hot 100 e vendeu mais de 40 mil unidades digitais, sendo premiada com um disco de ouro pela Music Canada.[93][94] Obteve ainda destaque em premiações internacionais como o Grammy, onde recebeu os prêmios de "Melhor Música Country" e "Melhor Performance Country Solo".[27]

"The Story of Us" foi enviada às rádios country como o quarto single de Speak Now no dia 19 de abril de 2011,[95] no entanto, sua estreia na Billboard Hot 100 já havia ocorrido. A faixa debutou na parada estadunidense na mesma semana em que o álbum foi lançado, ocupando o 41º posto, sua posição de pico desde então.[96] Nessa mesma semana foi registrada também sua estreia na Canadian Hot 100, ocupando a 70ª posição da lista.[97] Seu videoclipe foi filmado em Nashville, Tennessee e durante as filmagens um tornado passou pela cidade, interrompendo temporariamente as filmagens.[98]

"Sparks Fly" foi oficializada como o quinto single do disco no dia 18 de julho de 2011.[99] Sua estreia e posição de pico na Billboard Hot 100 foram registradas em paralelo com o lançamento de Speak Now, quando a faixa vendeu 113 mil unidades digitais e atingiu a 17ª posição da parada norte-americana, unindo-se às demais canções de Swift que estreavam na mesma edição da lista, e estendendo o recorde de maior número simultâneo de faixas no Hot 100 estadunidense concedido a mesma.[100] As vendas digitais da faixa ultrapassaram a marca de 500 mil cópias, fazendo com a RIAA emitisse mais um disco de ouro a cantora.[80] A faixa também obteve destaque no Canadá, onde atingiu o 28º posto do ranking geral.[97] Seu videoclipe apresenta trechos de diversas performances executadas por Swift durante a Speak Now World Tour.[101]

"Ours" foi liberada como sexto e último single oficial de Speak Now no dia 8 de novembro de 2011.[102] Atingiu a 13ª posição da Billboard Hot 100, vendeu cerca de 1 milhão 224 mil unidades digitais nos Estados Unidos e foi certificada com um disco de platina pela RIAA, indicando um nível de vendagens superior a 1 milhão de unidades.[79][80][103]

Promocionais

A faixa-título foi lançada como single promocional da obra no dia 5 de outubro de 2010, através do iTunes.[104] Vendeu mais de 217 mil unidades de download digital em semana de estreia, atingindo o 8º lugar da Billboard Hot 100.[105] Com essa estreia, Swift quebrou o recorde de maior número de entradas consecutivas no top 10 do Hot 100 estadunidense, cujo maior número era antes pertencente a Mariah Carey.[105] Vendeu mais de 500 mil cópias nos Estados Unidos, suficientes para premiá-la com um disco de ouro, que foi emitido pela RIAA.[80] No Canadá, teve como posição máxima o 8º lugar da Canadian Hot 100.[106]

Em novembro de 2011, as duas canções restantes da edição deluxe de Speak Now que não haviam sido disponibilizadas para venda digital foram liberadas como singles promocionais através da iTunes Store. "If This Was a Movie" chegou ao décimo lugar da Billboard Hot 100 e atingiu a 17ª colocação da Canadian Hot 100,[97][107] enquanto "Superman" ocupou o 26º posto do Hot 100 estadunidense e o 82º do canadense.[97][108]

Outras canções

Apesar de não terem sido lançadas como single's oficiais ou promocionais, várias canções presentes em Speak Now fizeram aparições nas paradas musicais dos Estados Unidos e do Canadá. As faixas "Dear John", "Never Grow Up", "Enchanted", "Better Than Revenge", "Innocent", "Haunted", "Last Kiss" e "Long Live" ocuparam respectivamente as 54ª, 84ª, 75ª, 56ª, 27ª, 63ª, 71ª e 85ª posições da Billboard Hot 100.[96][107][108][109] Nos casos de "Dear John", "Enchanted", "Better Than Revenge", "Innocent", "Haunted" e "Last Kiss" houve ainda aparições na Canadian Hot 100, onde cada uma delas ocupou respectivamente os 68º, 95º, 73º, 53º, 61º e 99º lugares da lista.[97]

Divulgação

Swift durante um dos shows da Speak Now World Tour.

A primeira apresentação oficial de divulgação de Speak Now ocorreu no dia 11 de junho de 2010, quando Swift interpretou "Mine" durante um show privado que foi filmado e transmitido pela ABC como parte do especial CMA Music Festival: Country's Night to Rock, exibido no 1º de setembro do mesmo ano.[110] A segunda performance foi realizada no dia 12 de setembro durante o MTV Video Music Awards de 2010, onde a cantora interpretou a canção "Innocent".[35] Nos dias 5 e 21 do mês seguinte "Mine" foi apresentada novamente, desta vez durante um dos episódios da 4ª edição do The X Factor Italia e durante um especial gravado para a BBC Radio 2, respectivamente.[111][112] Entre essas duas performances, houve ainda a primeira apresentação ao vivo de "Back to December", realizada durante um showcase em Paris, França.[113] Essa mesma canção foi novamente interpretada pela cantora nos dias 10 e 21 de novembro, durante o CMA Awards de 2010 e o AMA de 2010, respectivamente.[114][115] Além destas duas faixas, outras canções contidas na obra também foram performadas no ano seguinte. "Mean" foi apresentada ao vivo por Swift durante a 46ª edição do ACM Awards,[116] em um dos episódios do The Ellen DeGeneres Show e durante a 54ª edição do Grammy.[117][118] Já "The Story of Us" e "Ours" foram cantadas durante um outro episódio do The Ellen DeGeneres Show e durante o CMA Awards de 2011, respectivamente.[119][120]

Antes do lançamento do álbum foi realizada uma contagem regressiva através da iTunes Store, na qual uma música inédita foi liberada para compra digital em cada uma das três semanas que antecederam a divulgação oficial do material.[85] A primeira canção lançada foi "Speak Now", cuja distribuição teve início no dia 5 de outubro.[17] "Back to December" foi a segunda, tendo sua prévia liberada no dia 11 de outubro e a versão completa divulgada no dia seguinte.[121] "Mean" foi a terceira e última, tendo sua prévia apresentada no dia 18 de outubro e foi liberada para compra um dia depois.[122] Em 13 de outubro de 2011 Swift lançou a fragrância feminina "Wonderstruck", cuja inspiração para a composição e título vieram de uma das canções contidas em Speak Now: A faixa "Enchanted".[123] Durante a coletiva de lançamento do produto Swift deu a seguinte declaração: "Eu escrevi a frase 'I'm wonderstruck, blushing all the way home'[nota 3] para a canção 'Enchanted', e ela fala sobre a primeira vez em que você encontra alguém. Uma fragrância pode ajudar a formar a primeira impressão e a primeira memória de alguém sobre você. É animador saber que a 'Wonderstruck' irá criar esse tipo de memórias".[124]

Speak Now World Tour

Ver artigo principal: Speak Now World Tour

Em 23 de novembro de 2010, Swift anunciou oficialmente a Speak Now World Tour, turnê mundial que teve início no dia 9 de fevereiro de 2011 em Singapura em suporte a divulgação de Speak Now.[125] O evento passou por 19 países em um total de 111 shows, tendo uma duração de pouco mais de um ano, com seu último show sendo realizado em Auckland, Nova Zelândia no dia 18 de março de 2012.[126] Com um público aproximado de 1 milhão e meio de pessoas, a Speak Now World Tour arrecadou cerca de US$123.7 milhões de dólares e vendeu 1.6 milhões de ingressos, chegando à casa dos 100 milhões após 89 shows.[126][127] Durante os concertos da digressão, Swift interpretou 14 das 17 canções contidas em Speak Now, sendo elas "Mine", "Sparks Fly", "Back to December", "Speak Now", "Dear John", "Mean", "The Story of Us", "Enchanted", "Better Than Revenge", "Haunted", "Last Kiss", "Long Live", "Ours" e "Superman".[128][129][130] Durante as apresentações realizadas dos dias 9 e 10 de agosto de 2011 na cidade de Illinois, Chicago foi gravado o primeiro álbum ao vivo da cantora, o Speak Now: World Tour Live.[131] O material foi lançado em CD, DVD e Blu-Ray no dia 21 de novembro do mesmo ano.[131]

Alinhamento de faixas

A lista de faixas oficial do álbum foi divulgada no dia 22 de setembro de 2010 através do website oficial de Swift.[132]

Todas as faixas escritas e compostas por Taylor Swift e produzidas por Nathan Chapman e Swift, exceto onde indicado. 

Edição padrão[132]
N.º Título Duração
1. "Mine"   3:50
2. "Sparks Fly"   4:20
3. "Back to December"   4:53
4. "Speak Now"   4:00
5. "Dear John"   6:43
6. "Mean"   3:57
7. "The Story of Us"   4:25
8. "Never Grow Up"   4:50
9. "Enchanted"   5:52
10. "Better than Revenge"   3:37
11. "Innocent"   5:02
12. "Haunted"   4:02
13. "Last Kiss"   6:07
14. "Long Live"   5:17
Duração total:
67:02
Notas
  • As versões internacionais do álbum (lançadas fora dos Estados Unidos) apresentam versões pop alternativas das faixas "Mine", "Back to December" e "The Story of Us" na edição padrão;[136][137][138]
  • No encarte do álbum, algumas letras foram propositalmente escritas com fonte maiúscula, no intuito de formar mensagens secretas referentes a cada uma das canções.[10]

Desempenho comercial

Ao vender 1 milhão e 47 mil unidades em sua semana de estreia, Speak Now tornou-se o álbum country com a segunda maior semana de vendas da história até então, atrás apenas de Double Live, de Garth Brooks (esquerda).[139] Ele também quebrou o recorde de álbum country feminino com a maior semana de vendas da história, detido anteriormente por Shania Twain (direita) com o álbum Up!.

Speak Now obteve êxito comercial em várias regiões do mundo, em especial na América do Norte e Ásia. Ele estreou na 1ª colocação da Billboard 200 graças as vendas iniciais de 1.047 milhões de unidades,[140][139] que ajudaram Swift a quebrar diversos recordes da indústria musical estadunidense. Entre as marcas quebradas está a de artista feminina de música country com a maior semana de vendas da história, superando o álbum Up! de Shania Twain.[141] O disco também estreou no topo da Billboard Country Albums e da Billboard Digital Albums,[142][143] tendo alcançado a liderança desta última graças as vendas de 278 mil cópias digitais (inclusas no total de 1 milhão e 47 mil cópias vendidas).[141]

Na semana seguinte, Speak Now manteve-se na liderança das três paradas, vendendo 320 mil exemplares e apresentando uma queda de 69% nas vendagens em relação a semana anterior.[144][145] Nas semanas seguintes, o disco caiu do primeiro lugar e oscilou entre as 10 primeiras posições da Billboard 200, retornando ao topo da tabela em sua oitava semana de vendas, quando 245 mil unidades da obra foram distribuídas.[146][147] O material permaneceu no topo da lista durante seis semanas não-consecutivas,[148] vendendo cerca de 4 milhões e 200 mil cópias até outubro de 2012 e obtendo um disco quadruplo de platina, cuja emissão foi feita pela Recording Industry Association of America (RIAA) logo após o disco quebrar a barreira de 4 milhões de unidades comercializadas.[80][149] Esse foi o terceiro álbum de Swift que conseguiu atingir a marca de mais de 4 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos, tornando-a a única artista a atingir tal marca em uma mesma década.[150]

No mercado internacional, Speak Now também obteve êxito. No Canadá, atingiu a 1ª posição da Canadian Albums Chart ao vender mais de 62 mil cópias em sua semana de lançamento,[151][152] sendo esta a segunda maior semana de vendas do ano de 2010.[151] Alguns meses após o lançamento, o álbum já havia acumulando um total de mais de 240 mil exemplares comercializados em território canadense, que forma suficientes para certificá-lo com um disco triplo de platina cuja emissão foi realizada pela Music Canada.[153] No Reino Unido, Japão e Irlanda estreou no 6º lugar da UK Albums Chart, da Oricon Albums Chart e da IRMA Albums Chart, respectivamente.[154][155][156] No Reino Unido, vendeu 28.223 cópias na semana de lançamento e semanas depois obteve um disco de ouro da British Phonographic Industry (BPI) por vendas superiores a 100 mil unidades.[152][157][158] O mesmo disco de ouro também foi emitido no Japão e na Irlanda, através da Recording Industry Association of Japan (RIAJ) e da Irish Recorded Music Association (IRMA), cujas premiações indicaram um total superior a 100 mil e a 15 mil cópias vendidas em cada um dos territórios.[159][160]

Na Austrália e Nova Zelândia o disco fez sua estreia no topo da ARIA Albums Chart e da RIANZ Albums Chart, respectivamente.[161][162] Em terras australianas também atingiu o topo da ARIA Country Albums Chart e acumulou um total de vendas superior a 140 mil unidades, suficientes para assegurar-lhe um disco duplo de platina que emitido pela Australian Recording Industry Association (ARIA).[163][164] Na Nova Zelândia vendeu mais de 15 mil exemplares e foi premiado com um disco de platina pela Recording Industry Association of New Zealand (RIANZ).[165] Speak Now também fez entradas no top 10 de outros diversos países, como Espanha,[166] México,[167] Noruega e Taiwan.[168][169] Em países como Alemanha, França e Itália fez entradas e posições de pico dentro do top 40 nacional.[170][171][172]

O disco também obteve certificações em outras diversas regiões do planeta. No continente asiático, além de ter sido premiado no Japão o disco também obteve discos de platina na Coreia do Sul, Filipinas, Indonésia e Taiwan, assim como um disco de ouro em Hong Kong.[152][173][174] Neste, recebeu a premiação após superar o total de 7 mil e 500 cópias vendidas.[175] Na Coreia do Sul, Taiwan e Indonésia foi certificado após atingir vendas superiores a 10 mil unidades em cada um.[176] Já nas Filipinas, obteve o disco de platina após vender mais de 15 mil exemplares.[176] Por fim também foi premiado na Noruega, onde obteve mais um disco de ouro após vender mais de 15 mil exemplares.[152] Em nível mundial, Speak Now vendeu mais de 11 milhões de cópias, tornando-se um dos lançamentos mais comercializados ao longo de toda a carreira de Swift.[177]

Precessão e sucessão

Equipe e colaboradores

Lista-se abaixo os profissionais envolvidos na elaboração de Speak Now, de acordo com o encarte do álbum e dados do website AllMusic.[9][10]

Músicos e funcionários
Embalagem

Histórico de lançamento

CD e download digital

Speak Now foi distribuído no formato de Compact Disc (CD) e download digital no mundo inteiro entre os dias 25 de outubro e 23 de novembro de 2010, através do Universal Music Group e afiliados, como a Big Machine Records e a Mercury Records.[235][236] Foi lançado nas versões padrão e deluxe, trazendo 14 faixas na primeira e 22 (mais 2 vídeos) na segunda.[134][137] A capa da edição padrão foi divulgada pelo US Weekly no dia 18 de agosto do mesmo ano e traz Swift usando um vestido lilás,[237] enquanto que a capa da versão deluxe a traz usando o mesmo vestido, porém na cor vermelha.[238]

LP e karaokê

O disco foi lançado em dois formatos especiais em algumas regiões, sendo eles o formato de long play (LP) e o de karaokê (CD+G/DVD).[272][273] O LP tem as mesmas faixas da versão padrão de Speak Now, porém masterizadas em um formato para colecionadores.[272] Já a versão Karaokê traz as faixas em um formato conhecido como Sing-Along, no qual o comprador completa os vocais de cada canção.[273]

Notas

  1. Em inglês: "Drop everything now."
  2. Esse trecho da crítica faz uma referência à canção "Single Ladies (Put a Ring on It)", da cantora Beyoncé.
  3. Em português: "Eu estou perplexa, corando por todo o caminho até em casa".

Ver também

Referências

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