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Parque Zoobotânico de Teresina

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Bioparque Zoobotânico do Piauí
Parque Zoobotânico de Teresina
Pórtico palacial de entrada do Zoobotanico pela Av. Presidente Kennedy
Localização Zona Leste de Teresina
Tipo Público-privado
Área 127 hectares
Inauguração 8 de maio de 1973
Administração Bioparque Zoobotânico LTDA.
Nº de visitas anuais 3.336 visitantes/semana
Coordenadas 5° 2'28.20"S 42°46'6.14"O

O Bioparque Zoobotânico do Piauí é uma área de proteção e conservação de fauna e flora localizado no município de Teresina,capital do Piauí. [1]O espaço é utilizado como zoológico abrigando diversas espécies de répteis, aves e mamíferos silvestres e exóticos. Possui áreas de lazer com parque inflável, área para piqueniques, corridas e trilhas ecológicas.[2]

Fauna e flora

O Bioparque está situado no setor nordeste do perímetro urbano da cidade, entre o rio Poti, principal afluente do rio Parnaíba e a PI-112, que liga a capital piauiense ao norte do Estado.[3] É uma área de preservação ambiental administrada pela gestão privada do Consórcio Bioparque Piauí, através da parceria público-privada com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR,[4] e é utilizado também como zoológico, abrigando espécies animais silvestres e exóticas. Compreende área de 127 hectares, sendo o terceiro maior parque urbano do Brasil e o maior do nordeste.[5]

Sua vegetação predominante é caracterizada por floresta estacional semidecídua mista com floresta dicótilo/palmácea, além de mata ciliar nas margens do rio Poti e riachos. As espécies encontradas são típicas de áreas de transição entre os biomas da amazônia, cerrado e caatinga, com destaque para palmáceas mais frequentes, sendo o babaçu, a macaúba, o tucum, o pati e árvores como jatobá, sapucaia, angico branco, chichá, gonçalo alves, mororó, pitombeira, violeta, ipê-amarelo, embaúba e outras.

Em 2011 foi iniciada a transformação do Zoobotânico em bioparque,[6] ação concluída em 2021 após a celebração de parceria público-privada.[7]

Infraestrutura

O parque conta com alojamento para cada espécie e com espaços para reprodução do habitat natural e oferecer condições para observação dos animais, central para equipes da Polícia Ambiental, acessibilidade de pessoas com deficiência, trilhas ecológicas, estacionamento, praça de alimentação com restaurantes e lanchonetes, banheiros públicos, quiosques de artesanato, playgrounds, arena de eventos, cozinha para animais, centro de treinamento e desenvolvimento de atividades para educação ambiental, aluguel de barcos no Rio Poti e bicicletas.[3][8]

Acervo

O acervo do zoológico parte foi adquirida por processo licitatório do Ibama, remanejamento de outros parques, doação, ou por conta de apreensão de circos, incluindo ursos ciberianos.[9] Desde 2021, pelo bem estar dos animais, o parque se prepara para transferir parte de seus animais para santuários selvagens.[10]

Objetivos

Área destinada à proteção, conservação do patrimônio natural do estado.[5] Visitação escolar, e tange à coleção de animais exóticos e à coleção de animais nativos.Entre março e junho/1999, foram realizadas coletas no Parque Zoobotânico de Teresina para ampliar o conhecimento da mixobiota no Estado do Piauí e tornar melhor conhecida a distribuição geográfica da fauna e flora, por institutos de pesquisa e alunos de botânica da UESPI, UFPI e outros que conta com laboratórios especiais para pesquisa.[11]

O parque desenvolve, desde 2019, um programa chamado Bicho Solto. Neste programa, animais são tratados e preparados para retornar à vida selvagem, incluindo macacos, papagaios, jabutis e uma ursa. A proposta decorre da constatação de que há um número de animais que não têm no parque seu habitat natural e que estariam em melhores condições vivendo em santuários ecológicos.[12]

Nos anos de 2020 e 2021, o parque passou por uma reforma visando adequar viveiros e infraestrutura de visita e apoio.[13]

Referências

  1. «Parque Zoobotânico de Teresina». PPP PI. 16 de janeiro de 2018. Consultado em 29 de novembro de 2022 
  2. «Concessionária entrega reforma do Bioparque Zoobotânico do Piauí». Lupa 1. Consultado em 29 de novembro de 2022 
  3. a b «Unidades de conservação do estado do Piauí» (PDF). EDUFPI. Consultado em 2 de agosto de 2022 
  4. Pinheiro, Elis Regina. «Semar firma contrato com empresa para gerir o Zoobotânico». www.semar.pi.gov.br (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2022 
  5. a b www.internetmedia.com.br. «PPP do Zoobotânico deverá manter as normas previstas para uma unidade de conservação». notícias. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  6. «Zoobotânico cria novos recintos de animais para se tornar bioparque». TV Cidade Verde. 29 de julho de 2011. Consultado em 2 de agosto de 2022 
  7. «Concessionária entrega reforma do Bioparque Zoobotânico do Piauí». Lupa 1. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  8. Carvalho, Maria. «Catamarã Villa Poty: Em breve, passeios de barco voltarão a ocorrer». www.semar.pi.gov.br (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2022 
  9. «Calor de Teresina faz zoo criar cascata para receber ursos». Terra. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  10. «Ziza Carvalho comemora a transferência de animais do Zoobotânico para santuários». www.parlamentopiaui.com.br. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  11. Ponte, Márcia Percília Moura Parente; Cavalcanti, Laise de Holanda; Mobin, Mitra (março de 2003). «Myxomycetes do Parque Zoobotânico de Teresina, Piauí, Brasil». Acta Botanica Brasilica: 1–18. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062003000100001. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  12. «Operação Bicho Solto: Zoobotânico de Teresina fará transferência dos animais para santuários». G1. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  13. «Parque Zoobotânico de Teresina reabre após quase um ano de reforma; fotos». G1. Consultado em 10 de agosto de 2022