Incelença
As Incelenças, também denominadas Incelências (em língua portuguesa: Excelência, por corruptela), Cantigas de Guarda, Cantigas de Sentinela ou Benditos de defuntos constituem uma forma de expressão musical típica de localidades do Sertão Nordestino: Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e outros estados, cidades do Vale do Paraíba e, em escala maior, em outras regiões do Brasil.[2] O termo Incelença remete a uma ampla coletânea de pequenos cânticos executados especialmente em virtude de falecimentos. De forma similar, podem ser também executados sob a cabeceira dos enfermos terminais, substituindo a extrema unção na ausência de sacerdote e apressando-lhes a morte, diminuindo-se-lhes, então, o sofrimento.[1] Neste âmbito, credita-se às Incelenças a propriedade de despertar nos agonizantes o remorso sobre os pecados, incitando-os ao arrependimento.[3] Não obstante associadas, no mais das vezes, aos ritos mortuários, há registros de sua utilização em meio a preces contra males infecciosos, inundações ou mesmo para amenizar as duras estiagens que castigam a região do semiárido.[2] Em outras acepções, porém, a utilização destas cantigas fora dos contextos estritamente fúnebres é considerada um agouro de morte.[4]
Marcadas pela perpetuação de sua oralidade (estendendo-se de pai para filho e de benzedores para jovens através da memória), as Incelenças apresentam uma estrutura rítmica bastante simples e compõem-se sempre de doze estrofes - o número dos apóstolos de Cristo[5] -, idênticas à primeira exceto pela marcação numeral no início de cada uma. A execução de tais cantigas é feita sem acompanhamento instrumental, sendo, geralmente, iniciada por uma ou mais vozes femininas, que cantam os primeiros versos de cada estrofe e às quais se segue um coro em uníssono, entoando os demais.[6] Outras vezes, embora mais raramente, podem ser rezadas, cantadas em solo, uníssono ou coro.[7] Seja como for, acredita-se que uma vez iniciada a execução das incelenças não podem ser interrompidas, nem mudados seus executantes, sob pena de a alma do falecido não alcançar a salvação.
Embora tenham sido, no passado, parte integrante da generalidade dos velórios sertanejos, a severa repressão policial,[6] em parceria com o descaso das autoridades católicas, tornou a utilização das Incelenças restrita às zonas rurais mais isoladas e distantes das grandes aglomerações urbanas.[6] Atualmente, entretanto, medidas pontuais vêm sendo tomadas para reavivar a tradição das Incelenças em certos contextos[8]
Origem
Derivada da fusão entre certos rituais fúnebres lusitanos e cantigas de origem cristã-nova, o uso das Incelenças remonta aos primórdios da colonização brasileira. Suas matrizes portuguesas remontam uma forma similar de expressão oral denominada Excelência,[10] que, por sua vez, provém de antigas tradições mouriscas, adaptadas à realidade católica.[11] Usada em propósitos semelhantes nas regiões de Douro, Beira e Minho, as Excelências seguem uma ordem numérica rígida, que se inicia com um e prossegue até doze, repetindo os versos conforme a quantidade anunciada no início da canção.[12] Acerca do fato, o filólogo e folclorista português Augusto César Pires de Lima exemplifica com a Excelência conhecida como Doze Excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça,[13] aqui representada de forma a facilitar a compreensão.
- Uma excelência que deu o Senhor à Senhora da Graça
- Duas excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça
- Duas excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça
- Três excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça
- Três excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça
- Três excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça
- [...]
- Doze excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça (12 vezes)
Uma forma ritualística semelhante é encontrada em Marrocos, onde são entoados certos romances bíblicos que não podem ser interrompidos.[14] No Brasil, a propagação das Incelenças se deveu principalmente à ação catequizadora dos padres jesuítas e dominicanos, que se utilizavam de sua estrutura simples e mnemônica para difundir entre a população indígena e cabocla os rudimentos da fé católica, tendo também contribuído o grande afluxo de colonos beirões que se fixaram por toda a Região Nordeste do Brasil.
Melodicamente, as incelenças se assemelham a outras tradições da musicalidade popular nordestina, a exemplo dos aboios e das toadas, compartilhando com elas características como o excessivo alongamento e deliberada nasalização das vogais, além da melodia lenta e lúgubre.
Embora tenham inicialmente integrado a cultura das classes rurais pobres do sertão nordestino, as incelenças eventualmente penetraram todos os estratos sociais, tendo sido, por muito tempo, entoadas indistintamente em funerais de ricos e pobres.[15] Em tempos mais recentes, entretanto, a tradição das incelenças foi paulatinamente se perdendo na grandes cidades, e, em seguida, também nas médias e pequenas, estando hoje confinada às zonas rurais mais isoladas do interior nordestino.
Estrutura
As incelenças constituem-se de doze estrofes de quatro versos, idênticas umas às outras exceto pela marcação numérica crescente em cada uma delas.[16] A numeração das estrofes, aliás, é geralmente encontrada no início de seu primeiro verso, sendo mais comum a contagem das próprias incelenças. Em outras palavras, canta-se "Uma incelença..." para a primeira, "Duas incelenças..." para a segunda, e assim sucessivamente até se cantarem doze, conforme se pode observar nesta conhecida incelença:
- Uma incelença, entrou no paraíso
- Uma incelença, entrou no paraíso
- Adeus, irmãos, até o dia do juízo
- Adeus, irmãos, até o dia do juízo
(...)
- Doze incelenças, entrou no paraíso
- Doze incelenças, entrou no paraíso
- Adeus, irmãos, até o dia do juízo
- Adeus, irmãos, até o dia do juízo
Em se tratando do velório de crianças, as estrofes se repetem apenas nove vezes [5]
Contexto ritual das incelenças: a Sentinela
No Nordeste brasileiro, a utilização fúnebre das Incelenças tradicionalmente insere-se num contexto ritual conhecido como Sentinela, Guarda, Guardamento ou Fazer Quarto. Nessa forma tradicional de velório, realizada na própria casa do falecido e que se estende por toda a noite anterior ao sepultamento, atribui-se às Incelenças a propriedade de invocar os anjos e santos, que, segundo a crença, acompanhariam a alma do falecido até o destino conveniente. De perpetuação basicamente oral, as Sentinelas não formam um ritual homogêneo, variando imensamente conforme a região ou outros fatores, como a vontade dos presentes.[17] Em tais celebrações, há uma amálgama entre práticas oficiais da Igreja Católica com as práticas da religiosidade popular e manifestações lúdicas. Em muitos casos, versos cômicos, Incelenças parodiadas e trechos de cordel sem qualquer significado mística são utilizados para consolar os parentes do falecido. Um caso notório deste costume são as chamadas "Incelenças de Joaquim do Ouro"[18]: forma de Incelença parodiada em que o defunto é retratado de maneira debochada.
O objetivo principal do ritual da Sentinela seria o de "convecer" a alma do falecido - que permaneceria entre os convivas até o fim da celebração - a seguir ao destino que lhe é reservado. Este ritual, que, segundo a crença marca a cisão defitiva entre o corpo e a alma do falecido, tem como ápice o canto da Incelença de Despedida ou de saída, onde os familiares despedem-se de seu ente querido desejando-lhe um bom destino. Durante toda a sentinela, costuma-se servir bebidas alcoólicas e petiscos aos convidados, concedendo às Sentinelas um ar que beira o festivo.[19] Em se tratando do velório de crianças, o ritual despe-se mesmo de seus últimos resquícios morbidade e se converte numa grande celebração, pois, segundo a crença, as crianças mortas transformar-se-iam em anjos, passando a interceder por sua família e por toda a comunidade.[20][21]
Apesar de estarem presentes nas Sentinelas como um de seus elementos essenciais, as Incelenças não constituem a única forma de expressão mística do rito. Após a morte, o corpo do defunto é lavado, vestindo-se, logo em seguida, a mortalha - cantando-se, na ocasião, a variedade adequada de incelença[22] - e amarrando-se-lhe na cintura o Cordão de São Francisco, enquanto se rezam padre-nossos e ave-marias para cada nó dado, num total de sete,[23] ao que se segue o anúncio da morte aos membros da comunidade. A participação nas Sentinelas é usualmente considerada um ato de piedade cristã, atraindo grande número de pessoas desejosas de pagar promessas ou receber graças divinas,[24] mesmo que não conheçam o morto ou sua família. A presença de estranhos na celebração fúnebre, aliás, é corriqueira e mesmo incentivado pelos familiares do falecido, que, ao verem passar alguém pelas cercanias de onde se o velam, convidam-no, exclamando: "chegai, irmão das almas".[25] Havendo chegado os convidados, inicia-se a reza do terço, que se prolonga até altas horas da noite.[26] Durante as rezas e as contorias, é tolerada a dispersão dos convidados, que passam a se ocupar das bebidas, comidas, conversas ou mesmo jogos de baralho e outros jogos, de modo a permanecerem rezando, na maioria das vezes, umas poucas pessoas.[27] A condução das rezas, benditos e incelenças, aliás, é, desde o início, confiada a um grupo de mulheres, encarregadas de manter continuamente o ritual, ou "puxar-a-reza", mesmo com o esvaziamento da celebração.[17] O canto dos benditos e demais incelenças segue até meados do romper do dia, quando se cantam as incelenças da barra do dia,[28] encerrando a noite de rituais. Pouco depois, reiniciam-se os terços e as ladainhas, enquanto se aguarda pelo momento convencionado para a saída do corpo, quando se entoará a incelença da saída.[22] Nomeia-se benditos uma vasta coletânea de cantigas populares devocionais utilizadas, ao contrário das incelências, num ampla gama de situações não-fúnebres como terços, noitaros, procissões etc. Consistem, geralmente, em estrofes de dois versos, iniciando-se o primeiro pela jaculatória "bendito(a) e louvado(a) seja" acompanhada do nome das entidades (santos, a Virgem Maria, Jesus Cristo etc), devoções (Sagrados Corações de Jesus e Maria, Santa Chagas de Cristo) ou conceitos (Luz do Espírito Santo, Amor de Deus, Sinal da Cruz etc) que se deseje bendizer, sendo o segundo verso um complemento do primeiro, repetindo-se, ambos, duas vezes[29].
Variedades
Incelenças da Mortalha
Imediatamente após o falecimento, era usual que se pusesse a mortalha no defunto, evitando, assim, que este se tornasse inflexível e impossibilitasse o trabalho. Na tarefa, o encarregado de pô-la geralmente dava ordens ao corpo, como se estivesse vivo.[30] Dizia-se "fulano, dobre o braço, estire a perna direita, suspenda o quadril, etc", na crença de que se fazendo assim, facilitar-se-ia o trabalho.
Incelenças diversas
Após vestida a mortalha, aguarda-se, então, a chegada dos convidados, para que se possam principiar os rituais fúnebres e o canto dos benditos e incelenças.[31] As incelenças diferem dos benditos tanto por sua estrutura quanto por sua utilização mais restrita, intrinsecamente relacionada aos ritos fúnebres e na encomendação das almas. No contexto das sentinelas, os benditos são cantados à cabeça do morto, enquanto que as incelenças se cantam a seus pés[32] (ou ao contrário, desde que em posições opostas), sendo estas últimas consideradas mais solenes, fazendo, mesmo, rarearem as conversas paralelas e a ingestão de bebidas e aperitivos, tão costumeiras durante os benditos.[33] A frequência do canto das incelenças no âmbito das sentinelas varia imensamente conforme a vontade das puxadeiras-de-reza,[17] podendo ser tanto entoadas durante toda a cerimônia, após cantados uns poucos benditos,[15] quanto apenas durante acontecimentos específicos, como o raiar do dia ou o cantar do galo,[28] enquanto se cantam os benditos nos demais momentos. Naquele caso, as incelenças são cantadas uma após a outra, continuamente, sendo comum que os cantadores calculem previamente a quantidade aproximada de incelenças necessárias para se chegar até o fim da noite.[15]
- Uma lavandeira, uma beija fulô[info 1]<beija-flor> [info 2]
- Lavando os paninhos de Nosso Sinhô
- Quanto mais lavava, mais sangue corria[info 3]
- Mãe de Deus chorava; os judeus sorria
- (...)
- Doze lavandeiras, uma beija-flô
- Lavando os paninhos de Nosso Sinhô
- Quanto mais lavava, mais sangue corria
- Mãe de Deus chorava; os judeus sorria[34]
Incelença de Despedida
Ao aproximar-se do horário convencionado para a saída do corpo rumo ao cemitério, inicia-se o canto das Incelenças de despedida, ou de saída, marcando o ápice da celebração funerária. Grande importância mística é atribuída a essa variedade de Incelença, afirmando-se mesmo que a Virgem Maria se poria de joelhos desde o início do cântico, levantando-se apenas ao final. Caso fosse interrompido, entretanto, a Virgem seguiria genuflexa e a alma, por tamanho desrespeito, seria privada da salvação.[35] Na música Velório, Dorival Caymmi intepreta um popular incelença de despedida: Uma incelença entrou no paraíso.[carece de fontes]
Em se tratando do sepultamento de crianças de crianças de colo, embora já batizadas - conhecidas como "anjinhos" - as incelenças de despedida ganham letras mais leves, relatando a ascensão de suas almas ao céu, onde seriam recebidas por Deus como anjos.[36] Nesse casos, as incelenças eram repetidas apenas nove vezes, e não doze como usualmente.[32]
- Ó, meu pai, eu vou p'ro céu
- Um anjim<anjinho> vai me levando
- De tudo eu vou me esquecendo
- Só de Deus vou me alembrandro
- De tudo eu vou me esquecendo
- Só de Deus vou me alembrando
- (...)
- Ó, meu pai, eu vou p'ro céu
- Nove anjim vão me levando
- De tudo eu vou me esquecendo
- Só de Deus vou me alembrandro
- De tudo eu vou me esquecendo
- Só de Deus vou me alembrando[37]
Às crianças não batizadas - conhecidas como pagãs -, entretanto, era negada sepultura nos cemitérios, sendo enterradas ao longos dos caminhos ou ao sopés dos cruzeiros. Segundo a tradição popular, fatos extraordinários poderiam ser presenciados nesses locais, indicando que a alma do pagão clamava por batismo.[36] Quem quer que presenciasse esses fenômenos deveria, então, aspergir água sobre a sepultura, declarando o infante morto batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, cantando-lhe, em seguida, as incelenças de despedida, para que sua alma pudesse, enfim, ascender aos céus como anjos.[38]
Incelenças de Chuva
No âmbito das Incelenças de Chuva, o vocábulo Incelença remete não somente à composição musical intrínseca ao termo, senão a um complexo ritual em que as Incelenças desempenham um papel de suma importância.[39] Neste rito, realizado, especialmente, na região do semi-árido Nordestino, há um ágil cortejo de ícones religiosos por uma curta distância, no qual podem se ouvir uma forma de Incelença de melodia e composição mais rebuscadas,[info 4] que, porém, segue a mesma organização em doze versos. As festividades em honra a São Pedro, tido como guardião das chuvas, podem se prolongar por vários dias e se processam em torno de um Cruzeiro de Pedra, o qual é previamente decorado com fitas, flores e velas. Neste espaço, se realizam uma vasta série de reverências e orações, que visam amenizar os efeitos das estiagens.[39]
- Uma Incelença, 'tá na rua vai andando
- Senhora da Piedade também vai acompanhando
- Respondeu, Nossa Senhora, eu também vou ajudar
- Esta reza é muito santa, e este sol há de abrandar[39]
Situação atual
“:— Essa vida por aqui
- é coisa familiar;
- mas diga-me retirante,
- sabe benditos rezar?
- sabe cantar excelências,
- defuntos encomendar?
- sabe tirar ladainhas,
- sabe mortos enterrar? ”
— Morte e Vida Severina'
Por muito tempo, as incelenças constituíram parte fundamental dos velórios na região do semi-árido, tendo sido retratada por diversos autores e compositores como intrínsecos a eles. Em Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, a conversa entre Severino e a Comadre - na qual ela lhe pergunta se sabe rezar excelências - sugere mesmo que, em virtude da grande mortandade, as incelenças despenhavam um papel importante na vida cotidiana da comunidades do semi-árido. Dorival Caymmi, por seu turno, grava uma popular incelença sob título de Velório, explicitando o fato de que, para o homem sertanejo, os velórios e as incelenças seriam quase inseparáveis.
Atualmente, entretanto, a utilização das Incelenças sobrevive numa área cada vez mais restrita do semi-árido Nordestino, tendo sido virtualmente extinta nas imediações das grandes áreas urbanas. A distribuição, outrora comum, de bebidas alcoólicas em quantidade entres os convidados às Sentinelas - contexto ritualístico onde as incelenças eram mais comumente usadas - tornava-os suscetíveis ao envolvimento em brigas e discussões, o que rendeu a essas celebrações a fama de bárbaras e motivou a dura repressão policial a elas dirigidas.[40]
Mais recentemente, medidas pontuais vêm sendo tomadas para a salvaguarda dessa forma de expressão musical. Em Barbalha, interior do Ceará, devotas unem forças para o perpetuamento da tradição das Incelenças, preservando-as do esquecimento.[8] Em Souza, Cantadeiras preservam a tradição das incelenças de chuva, os rituais a elas associados.
Informações adicionais
- ↑ As partes em negrito indicam os trechos acompanhados em uníssono por todos os participantes. Embora possam ser entoadas em sua totalidade em uníssono, em coro, em solo ou simplesmente rezadas, o mais comum é que os cânticos sejam iniciados por uma voz ou um coro de vozes femininas, às quais se segue o acompanhamento por todos.
- ↑ Segundo a crença popular, a ave conhecida como Lavandeira (Motacila lugens; fig. 1) teria lavado os panos utilizados no parto de Jesus, tornando-se protegida pela Virgem. Por isso, atrubiui-se a essas aves propriedade excepcionais, constituindo sua captura ou morte terrível agouro.
- ↑ No intuito de preservar os aspectos rítmicos da composição, a letra foi transcrita respeitando as singularidades do dialeto nordestino
- ↑ No contexto das Incelenças de Chuva, nota-se uma composição mais assemelhada ao Canto gregoriano.
-
Fig. 1
Referências
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