Turismo no Paraná
O turismo no Paraná é um dos principais setores da economia do estado, oferecendo diversas atrações históricas, naturais e culturais.[1] O Estado, que é maior que muitos países, como Uruguai e Portugal, apresenta várias opções turísticas, como praias de água salgada e doce, ilhas, metrópoles, unidades de conservação e festivais e eventos que atraem grandes públicos.[1][2]
Lugares como as Cataratas do Iguaçu, Jardim Botânico de Curitiba, Museu Oscar Niemeyer, Vila Velha e Ilha do Mel são importantes destinos turísticos.[1] O Paraná é também um dos estados que tem um grande número de parques nacionais, destacando-se o Parque Nacional do Iguaçu[3] e o Parque Nacional do Superagui.[4] O Estado possui um setor turístico em progressão e ainda apresenta falta de infraestrutura turística, como informações, sinalização, serviços e investimentos.[5][6][7]
No Paraná é possível percorrer diversos caminhos, rotas turísticas e circuitos. Muitos lugares formam diferentes destinos que abordam, por exemplo, o turismo cultural, rural, gastronômico, religioso e de aventura.[2] Atrativos como a Rota dos Tropeiros. a Rota do Pinhão, a Rota do Vinho, a Rota do Café, a Rota do Rosário, a Rota Holandesa, o Caminho Trentino, o Caminho do Itupava, o Caminho do Peabiru, a Estrada da Graciosa, a Estrada do Cabaraquara e o Circuito Italiano.[1][2]
Região Metropolitana de Curitiba,[8] Campos Gerais,[9] Centro-Sul,[10][11] Norte,[12][13][14] Noroeste,[15][16] Oeste[17][18][19][20] e Litoral[21] formam as regiões do Estado que representam as mais diversas culturas e atrações. Diante de uma iniciativa governamental o estado foi dividido oficialmente em Regiões Turísticas, sendo atualmente 14. São elas: Campos Gerais - Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu - Corredores das Águas - Ecoaventuras Histórias e Sabores - Entre Matas, Morros e Rios - Lagos e Colinas - Litoral do Paraná - Norte do Paraná - Norte Pioneiro - Riquezas do Oeste - Rotas do Pinhão - Terra dos Pinheirais - Vale do Ivaí - e Vales do Iguaçu.[2]
Região Metropolitana de Curitiba
Curitiba e região metropolitana é um importante destino turístico brasileiro,[8] especialmente procurado por turistas oriundos de estados vizinhos que chegam à região por via terrestre.[22] Um importante aumento no "turismo de negócios" tem também se verificado nas últimas décadas.[23] Seja por razões de lazer ou trabalho, o fluxo de visitantes estimado no ano de 2006 chega a ser surpreendente: mais de 1.800.000 pessoas, ou seja, maior que o número de habitantes da cidade.[24]
Os principais pontos de visitação de Curitiba são seus parques, sendo que a cidade conta com uma bem distribuída rede deles. Destacam-se o Jardim Botânico, com sua estufa iluminada (famoso cartão postal), o Parque Tanguá e a Ópera de Arame. Além dos parques, são procurados o museu Oscar Niemeyer, com seu curioso anexo em forma de "olho", a Rua 24 Horas, a panorâmica Torre da Telepar (Torre das Mercês), a praça Santos Andrade onde ficam o Teatro Guaíra e o edifício histórico da Universidade Federal do Paraná.[25] Os visitantes podem ter acesso a todos os principais parques e pontos turísticos de Curitiba (exceto os centrais) através de uma linha de ônibus circular especial, a custo baixo. Para os adeptos do ciclismo, existe uma importante (para os padrões brasileiros) rede de ciclovias, que permite acesso a vários recantos agradáveis da cidade em meio a áreas verdes. Encontram-se, porém, poucos locais de locação de bicicletas.[26]
Na cidade de Lapa, na região metropolitana, destacam-se alguns pontos como a Igreja Matriz de Santo Antônio, a Casa de Câmara e Cadeia, a Casa da Memória, a Casa Lacerda, o Museu Histórico Municipal, o Teatro São João, o Parque Estadual do Monge e o Panteão dos Heróis. Há ainda na região a serra de São Luiz do Purunã; o Seminário Seráfico São Luís de Tolosa, localizado no Parque Ecoturístico Municipal, em Rio Negro; o Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais; o Parque Cachoeira, em Araucária; o Parque Ecológico Ouro Fino e o Parque Histórico do Mate, em Campo Largo; o Parque Estadual Pico do Marumbi, em Piraquara; Parque Municipal Gruta Bacaetava e o Parque Municipal da Uva, em Colombo; Pico Paraná, em Campina Grande do Sul; o Parque Estadual das Lauráceas;[27] o Parque Estadual Serra da Baitaca;[27] o Parque Estadual Professor José Wachowicz;[27] a Floresta Estadual Metropolitana;[27] as grutas de calcário de Campinhos, em Tunas do Paraná; e a gruta da Lancinha em Rio Branco do Sul.[8][27]
Região dos Campos Gerais
Nos Campos Gerais do Paraná[9] o principal símbolo turístico que representa a região é o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, onde as rochas esculpidas pelos ventos e pelas águas parecem ruínas de uma grande cidade.[28] Ainda em Ponta Grossa pode-se visitar o Buraco do Padre[29] localizado no Parque Nacional dos Campos Gerais, a Biblioteca Municipal Faris Michaeli - antiga Estação Saudade, a Academia de Letras dos Campos Gerais, o Centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa, o Museu Campos Gerais, o Mosteiro da Ressurreição,[9] a Capela de Santa Bárbara do Pitangui (construída pelos jesuítas)[30] e a Cachoeira da Mariquinha.[31][9][32]
Nos municípios colonizados pelos holandeses há a Colônia Castrolanda, em Castro, o Museu da Colonização Holandesa, em Arapoti e o Parque Histórico, em Carambeí, que retrata a cultura e a história regional, representando a imigração holandesa no Brasil e os laços com os Países Baixos.[9] Em Piraí do Sul o destaque fica por conta do turismo religioso, como a visitação da Igreja Matriz do Senhor Menino Deus[33] e do Santuário de Nossa Senhora das Brotas.[34] Em Telêmaco Borba, o principal ponto turístico é o Bonde Aéreo, conhecido como "bondinho", é o único teleférico do Paraná. No município ainda é possível conhecer a Caverna da Mandaçaia, a Fazenda Monte Alegre e o Salto da Conceição, no vale do rio Tibagi.[9][35][36][37]
Entre os municípios de Tibagi[38] e Castro está localizado o canyon Guartelá, o 6° maior do mundo e o maior do Brasil. Também em Tibagi é possível contemplar o cânion da Igreja Velha, o Salto Santa Rosa e o Salto Puxa-Nervos.[39][40] Já em Jaguariaíva a maior atração é o cânion do Rio Jaguariaíva, sendo possível visitar ainda o Parque Estadual do Vale do Codó, o Parque Estadual do Cerrado[27] e o Parque Municipal Lago Azul.[41] Em Sengés entre os lugares mais visitados estão o cânion do Rio Jaguaricatu[42] e a RPPN Vale do Corisco.[43] Há ainda na região as colônias Cecília e Witmarsum, em Palmeira e a Ponte dos Papagaios, na divisa de Palmeira com Balsa Nova.[9]
Região Centro-Sul e Sudeste
Em Guarapuava destacam-se o Parque do Lago, a Expogua, o Museu Municipal Visconde de Guarapuava, as colônias de Entre Rios e as muitas cachoeiras, como o Salto São João e o Salto São Francisco, entre os municípios de Guarapuava, Prudentópolis e Turvo.[10][44][45][46] O Parque Estadual da Serra da Esperança ainda entre esses municípios. Em Prudentópolis tem ainda a Festa do Feijão Preto, a Igreja de São Josafat e o Sítio Paleontológico Pinheiro de Pedra.[47]
Faxinal do Céu, localizado em Pinhão, é um importante destino turístico da região.[20] Em Pitanga está localizado o monumento do Marco Geodésico.[11] Em Irati está a maior imagem de Nossa Senhora das Graças, do Brasil e do mundo, com 22 metros de altura, além do Museu Casa Dei Nonni e cachoeiras.[48][49] Já em União da Vitória está a imagem do Sagrado Coração de Jesus, com 27 metros de altura, além do Parque Histórico Iguassú e a Estação Ferroviária União.[50] Em Bituruna a Rota do Vinho, o Garrafão e a estátua de Santa Bárbara, a maior da santa no mundo, com 34 metros, instalada no ponto mais alto da cidade.[51]
Há ainda na região: a Festa Nacional do Charque e o Salto Curucaca, em Candói;[52] a Cachoeira da Pedreira, a Cachoeira do Dusanoski e o Pico do Marumbi, em Rio Azul;[53] o Parque Estadual de Santana,[27] em Paulo Frontin; o Parque eólico de Palmas,[19] o Morro das Pederneiras, o Parque Estadual de Palmas,[27] e o Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas, em Palmas; o Parque Estadual Santa Clara,[27] entre Candói, Foz do Jordão e Pinhão; o Parque Estadual Córrego Maria Flora,[27] em Cândido de Abreu; a Estação Ecológica de Fernandes Pinheiro[27] e a Floresta Nacional de Irati, em Fernandes Pinheiro;[54]
Região Norte
O café é o símbolo da região norte do Estado e está presente na história, na cultura, na economia e no turismo, sendo possível percorrer a Rota do Café, visitar fazendas e conhecer os cafezais.[13][14]
Em Londrina, o Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss é um órgão suplementar da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Sua sede atual, o prédio da segunda estação ferroviária da cidade, se localiza no centro da cidade e é uma referência no estado na categoria. Destacam-se ainda o Salto do Apucaraninha, cachoeira com 116 metros de queda, na divisa com Tamarana.[12] Em Cornélio Procópio os destaques são: o Museu Histórico; o Santuário Schoenstatt Tabor da Fidelidade, em estilo alemão;[55][56] o Parque Estadual Mata São Francisco;[27] e o Monumento Cristo Rei construído em 1958.[57]
O turista também pode optar pelo turismo religioso e percorrer a Rota do Rosário, conhecendo várias igrejas e participar de várias festividades católicas.[58] Há a Catedral Imaculada Conceição, em Jacarezinho;[59] o Santuário São Miguel Arcanjo, em Bandeirantes;[60] o Santuário Bom Jesus de Cana Verde, em Siqueira Campos.[61] Completam ainda como os atrativos da região: o Museu do Café, em Apucarana;[62] o Parque Estadual do Penhasco Verde, em São Jerônimo da Serra;[27] o Parque Estadual da Mina Velha,[27] o Pico Agudo, o Museu Mário Yamanouye, em Ibaiti; o Parque Estadual de Ibicatu,[27] em Centenário do Sul; o Parque Estadual de Ibiporã,[27] em Ibiporã; o Morro do Gavião, em Ribeirão Claro; o Salto das Orquídeas, em Sapopema;[12] o Salto Cavalcânti, entre Tomazina e Arapoti, no vale do rio das Cinzas; as quedas d'água de Faxinal;[14] a serra do Cadeado; e os balneários da represa de Chavantes e do rio Paranapanema.[13][13][14][63]
Região Noroeste
A Região Noroeste é caracterizada pelo agronegócio e pela indústria do vestuário, que consolidou a região como um importante polo de negócios e eventos. Importantes eventos estão no calendário da região, como a Expovest, de Cianorte, e a Expoingá, de Maringá. Em Maringá existe a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória, segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo.[64][15] Ainda em Maringá é possível conhecer o Parque do Ingá, o Memorial Kimura, o Teatro Calil Haddad, Museu de História e Arte Hélenton Borba Côrtes, entre outros atrativos.[15][65]
O Santuário Nossa Senhora do Carmo, o Museu Histórico, Antropológico e Etnográfico de Paranavaí e a Expo Paranavaí, ficam em Paranavaí.[66] Em Cruzeiro do Oeste, o Museu de Paleontologia, o Museu Histórico e a Capela dos Cafeeiros.[67]
Completam ainda como os atrativos da região: a réplica da Torre Eiffel, em Umuarama; as praias de Porto Rico; as corredeiras Santa Bárbara, em Francisco Alves;[15][68] o Morro dos Três Irmãos, em Terra Rica; o Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo,[27] em Fênix;[16] o Parque Estadual de Amaporã, em Amaporã;[27] a Estação Ecológica do Caiuá, em Diamante do Norte;[27] o Parque Nacional de Ilha Grande; e a Reserva Biológica das Perobas, entre Tuneiras do Oeste e Cianorte.[15]
Região Oeste
O município de Foz do Iguaçu abriga as Cataratas do Iguaçu, com cerca de 250 quedas-d’águas, podendo chegar a 75 metros de altura. É muito visitada, sendo conhecida internacionalmente.[17][69] A Garganta do Diabo é uma das atrações do maior conjunto de cataratas do mundo.[70] Além das visitas às atrações naturais da região, é possível conhecer o Parque das Aves, o Templo Budista de Foz do Iguaçu, a Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, o Marco das Três Fronteiras e a gigantesca hidroelétrica de Itaipu.[71][17]
Em Cascavel, tida cono polo econômico e cultural da região oeste, os destaques são as inúmeras praças e parques, como, por exemplo, a Praça Itália, a Praça do Migrante, a Praça Japão, a Praça Parigot de Souza, o Bosque Municipal Elias Lopuch, a Fonte dos Mosaicos, o Parque Ecológico Paulo Gorski, o Parque Ambiental Hilário Zardo e o Parque Municipal Danilo Galafassi (Zoológico Municipal).[72]
Também está localizado na região o Parque Estadual do Rio Guarani,[27] em Três Barras do Paraná;[18] o Parque Estadual Lago Azul,[27] de Campo Mourão;[15] o Parque Estadual da Cabeça de Cachorro,[27] em São Pedro do Iguaçu; o Centro de Eventos Werner Wanderer e a Cachoeira da Onça, em Marechal Cândido Rondon; o Morro da Salete, em Medianeira; a Reserva Biológica São Camilo, em Palotina; o orquidário de Corbélia;[18] a Estância Hidromineral, em Rio Bonito do Iguaçu;[73] a Casa da Memória e Cultura Território Federal do Iguassú, em Laranjeiras do Sul.[20]
Há ainda as pontes internacionais: da Amizade, da Fraternidade e a sobre o Rio Santo Antônio (Comandante Andresito); a Festa da Uva, em Mariópolis;[19] a Festa do Colono e Motorista, em Ampére e Chopinzinho;[19] a Festa do Queijo e do Vinho, em Salgado Filho;[19] a Cratera de Vista Alegre e o Festival Gastronômico Sede do Sabor, em Coronel Vivida;[19] as usinas hidrelétricas Baixo Iguaçu e Salto Caxias, entre os municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques e Nova Prata do Iguaçu;[19] as agroindústrias e o Morro do Calvário, em Francisco Beltrão;[19] a Romaria de Nossa Senhora da Saúde, em Cruzeiro do Iguaçu;[19] os monumentos e grutas, em Bom Sucesso do Sul;[19] a Igreja Matriz Octogonal de São Jorge, em São Jorge d’Oeste;[19] e a Cavalgada de Santa Emília de Rodat, em Barracão.[19]
Litoral
O litoral com cerca de 100 km de extensão apresenta uma importante área portuária, praias e ilhas.[74][75][76][21] São 125 praias e balneários e mais de 57 ilhas no litoral.[21] As praias de Caiobá, Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Praia de Leste são as mais frequentadas do Paraná.[77] São procuradas por turistas não só no verão, mas também no inverno, quando parte da população vai para o litoral fugindo do frio do planalto.[78] Completam ainda o roteiro pelo litoral as praias dos municípios de Antonina e Guaraqueçaba. De lancha, pela baía de Paranaguá, pode-se alcançar a ilha do Mel, onde a história e a natureza se misturam.[79] Paranaguá, a primeira cidade fundada no Estado, em 1648,[80] guarda em suas igrejas de estilo barroco alguma coisa da história da época.[81] Também pode-se ir de litorina da capital até Paranaguá numa viagem muito interessante.[82]
A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, construída pelo império há mais de cem anos, corta a serra do Mar através de túneis e viadutos, atravessando precipícios a todo instante.[83] A beleza da paisagem, formada pela mata quase virgem e por diversas quedas-d’água, é valorizada pelos abismos.[83] Outro trajeto turístico da serra do Mar é a estrada da Graciosa, de história mais antiga que a própria ferrovia, um sinuoso e encantador caminho, em sua maior parte de paralelepípedos, que desce a serra em meio a exuberante vegetação e vistas panorâmicas,[84] chegando a Morretes (por onde também passa a ferrovia), cidade histórica, onde se saboreia o barreado, prato típico do litoral paranaense, e onde se praticam múltiplas modalidades de ecoturismo.[85] A cidade é também famosa pela qualidade e variedade do artesanato[86] e por seus alambiques, que produzem cachaça de qualidade.[87]
A região abriga ainda diversas unidades de conservação: a Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba; a Estação Ecológica de Guaraqueçaba; a Estação Ecológica de Guaraguaçu;[27] o Parque Natural Municipal do Tabuleiro; o Parque Estadual da Graciosa; o Parque Estadual do Boguaçu; o Parque Estadual do Pau-Oco; o Parque Estadual Pico do Paraná;[27] o Parque Estadual Roberto Ribas Lange;[27] o Parque Nacional Guaricana; o Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais; o Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange; o Parque Nacional de Superagüi; a Floresta Estadual do Palmito; e a Reserva Natural Salto Morato.[27][43]
Eventos, festivais e folclore
Em dezembro ocorre o tradicional espetáculo do coral natalino infantil, no edifício histórico, do grupo Bradesco, onde reúne milhares de pessoas no calçadão da rua XV de novembro em Curitiba. O "Natal do Palácio Avenida", com apresentações de um coral de crianças que cantam músicas tradicionais do Natal e alguns sucessos da MPB, em ritmo natalino, tornou-se um evento bastante representativo das festividades de fim-de-ano no Paraná.[88]
No município da Lapa, são Benedito é festejado (dezembro) com a "congada" (dança dos negros congos, de origem africana, onde descendentes de escravos falam, recitam, cantam e dançam).[89] Outras danças populares são o curitibano, com os pares fazendo roda; o quebra-mana, uma mistura de valsa e sapateado; e o nhô-chico, dança ao som de violas, característica do litoral.[90]
Durante o ano inteiro, se realizam feiras e festivais, destacando-se a Munchen Fest de Ponta Grossa, a Oktoberfest de Rolândia, Carnaval de Rua de Tibagi,[40] o Festival Internacional de Londrina, Festival de Teatro de Curitiba (o principal do país), Festival do Folclore, a Feira do Comércio e Indústria e a Feira de Móveis do Paraná (Movelpar). Atraem ainda considerável interesse as feiras agropecuárias de grande porte, em especial a Expo Londrina, a maior da América Latina.[91]
Ver também
Referências
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