Orgulho e Preconceito
Pride and Prejudice | |
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Orgulho e Preconceito | |
Página de título da 1ª edição | |
Autor(es) | Jane Austen |
Idioma | inglês |
País | Reino Unido |
Gênero | Romance, drama |
Linha temporal | Fim do século XVIII |
Localização espacial | Inglaterra |
Editora | T. Egerton, Whitehall |
Lançamento | 28 de janeiro de 1813 |
Páginas | 278 |
Edição portuguesa | |
Tradução | Ersílio Cardoso Álvaro Serpa[1] |
Editora | Editorial Inquérito |
Lançamento | 1943 |
Edição brasileira | |
Tradução | Lúcio Cardoso |
Editora | Livraria José Olympio Editora |
Lançamento | 1940[2][3] |
Pride and Prejudice (br/pt: Orgulho e Preconceito) é um romance da escritora britânica Jane Austen. Publicado pela primeira vez em 1813, na verdade havia sido terminado em 1797,[4] antes de ela completar 21 anos, em Steventon, Hampshire, onde Jane morava com os pais. Originalmente denominado First Impressions, nunca foi publicado sob aquele título; ao fazer a revisão dos escritos, Jane intitulou a obra e a publicou como Pride and Prejudice.[5] Austen pode ter tido em mente o capítulo final do romance de Fanny Burney, Cecilia, chamado "Pride and Prejudice".[6]
A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.
Apesar de a história se ambientar no século XIX, tem exercido fascínio mesmo nos leitores modernos, continuando no topo da lista dos livros preferidos e sob a consideração da crítica literária. O interesse atual é resultado de um grande número de adaptações e até de pretensas imitações dos temas e personagens abordados por Austen.
Atualmente, acredita-se que o livro tenha cerca de 20 milhões de cópias ao redor do mundo.[7]
Os livros dela são muito bons,
Enredo
Predefinição:Revelações sobre o enredo No início do romance, Mr. Bingley, um jovem e saudável cavalheiro, aluga uma propriedade no campo chamada Netherfield, perto dos Bennet. Ele chega à cidade acompanhado de sua irmã, Caroline Bingley, e de um amigo, Mr. Darcy. Enquanto Bingley é bem recebido pela comunidade, Darcy mantém uma postura mais distante e desconfiada com relação às pessoas do campo. Bingley e Jane Bennet iniciam um relacionamento, a despeito das interferências inadequadas e embaraçosas de Mrs. Bennet e da oposição da irmã de Bingley, que considera Jane socialmente inferior. Enquanto isso, Elizabeth é “ferida” pela rejeição de Darcy durante uma dança local, e decide rebater a indiferença de Darcy com sua perspicácia e espirituosidade.
Elizabeth começa, por sua vez, uma amizade com Mr. Wickham, um oficial que tem animosidades com Darcy. Wickham conta-lhe que foi maltratado pelo mesmo e esse passa a ser um dos motivos pelos quais Elizabeth odeia Darcy. Ironicamente, mas sem o conhecimento dela, Darcy começa a interessar-se aos poucos por Elizabeth.
Quando Bingley parece resolvido a propor casamento a Jane, ele deixa repentinamente Netherfield, deixando Jane confusa e desapontada. Elizabeth convence-se de que a irmã de Bingley e Darcy conspiraram para separar os dois apaixonados.
Após a partida de Bingley, Mr. Collins, o primo das Bennet que herdará Longbourn, chega e fica um tempo com os Bennets; ele é um clérigo apadrinhado de Lady Catherine de Bourgh, tia de Darcy, e além de ter vindo visitar sua patronesse, vem escolher, entre as irmãs Bennet, uma esposa. Mr. Bennet e Elizabeth não aprovam o seu comportamento egoísta e pedante; Collins se interessa por Jane, mas quando sabe de suas pretensões por Bingley, se volta para Elizabeth, a quem propõe casamento. Elizabeth o rejeita, para desgosto da inadequada Mrs. Bennet. Collins, então, propõe casamento para a amiga íntima de Elizabeth, Charlotte Lucas, que aceita.
Na primavera, Elizabeth acompanha Charlotte e seu primo à paróquia de Kent, que é vizinha de Rosings Park, a grande mansão da tia de Mr. Darcy, Lady Catherine de Bourgh. Ao visitar Lady Catherine, Mr. Darcy encontra Elizabeth, e ela acaba descobrindo que ele foi a causa da separação de Bingley e Jane. Depois, Darcy admite seu amor por Elizabeth e se declara, mas essa o recusa, sob a alegação de ele ter separado sua irmã de Bingley.
Mediante a veemência das acusações de Elizabeth, Darcy lhe escreve uma carta, justificando suas ações. A carta revela, também, que Wickham dissipara seus bens, os quais o pai de Darcy concedera, e depois o acusara. Para se vingar da família de Darcy, Wickham seduzira sua jovem irmã Georgiana—para ganhar sua mão e a fortuna, persuadindo-a a fugir com ele—e depois a abandonara. Sobre Bingley e Jane, Darcy justifica suas ações sob a alegação de que Jane não parecia demonstrar reciprocidade no relacionamento com Bingley.
Darcy admite antevir desvantagens na ligação com a família de Elizabeth, especialmente com sua embaraçosa mãe e suas jovens irmãs. Após ler a carta, Elizabeth admite não depositar muita credibilidade nas ações de Wickham, e que suas primeiras impressões sobre Darcy podem não estar certas, e retorna para casa.
Alguns meses mais tarde, durante um passeio por Derbyshire com seus tios, Elizabeth visita Pemberley, a casa de Darcy. A caseira de Darcy, uma velha senhora que o criou desde a infância, presenteia Elizabeth e seus parentes com uma impressão benevolente e correta do caráter de Darcy. Inesperadamente, ele chega e trata Elizabeth e seus parentes com cordialidade, apresentando sua irmã Georgiana.
As relações entre Elizabeth e Darcy são interrompidas quando Lydia, a jovem irmã de Elizabeth, foge com Wickham que, na verdade, não tem planos de casar com ela. Tal fato pode significar a ruína da família dos Bennet. Sob a intervenção do tio de Elizabeth, porém, Lydia e Wickham se casam, e após o casamento, visitam Longbourn. Enquanto conversa com Elizabeth, Lydia comenta a presença de Darcy em seu casamento e, surpresa, Elizabeth acaba descobrindo que o verdadeiro responsável pelo casamento e pela salvação da honra de sua família foi Darcy.
Algum tempo depois, Bingley e Darcy retornam, Bingley propõe casamento a Jane, e há rumores de que Darcy proporá casamento a Elizabeth. Lady Catherine vai até Longbourn e confronta Elizabeth, ameaçando-a para que não aceite a proposta de Darcy. Elizabeth recusa obedecê-la e, quando Darcy a visita e lhe propõe casamento, ela aceita.
No capítulo final, o livro estabelece Elizabeth e Darcy em Pemberley, e Jane e Bingley em Netherfield. Elizabeth e Jane ajudam e incentivam Kitty a adquirir graça social e ensinam Mary a aceitar a diferença entre ela e suas irmãs, que são mais belas, ocupando-se de outras atividades. Em Pemberley, Elizabeth e Georgiana se tornam amigas. Lady Catherine fica irritada com o casamento do sobrinho Darcy, mas acaba, finalmente, aceitando. Predefinição:Spoiler-fim
Personagens
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- Elizabeth Bennet é a personagem principal, e o leitor observa os acontecimentos, na verdade, sob o ponto de vista dela.[9] Segunda filha dos Bennet, aos 21 anos (20, quando a história começa) é inteligente, atraente, alegre e sincera, mas tem uma tendência a julgar as pessoas pelas primeiras impressões e, talvez, selecione algumas dessas impressões como base para seu julgamento. Não leva desaforo pra casa e é tolerável. Quando a trama inicia, Elizabeth tem um relacionamento mais próximo com seu pai, Jane, sua tia Mrs. Gardiner e a amiga Charlotte Lucas.
- Fitzwilliam Darcy é o protagonista masculino. Com 27 anos, solteiro, Darcy é o proprietário da famosa Pemberley, em Derbyshire. Bonito, alto e inteligente, mas socialmente mais reservado, seu decoro e retidão morais são vistos por muitos como um excessivo orgulho devido ao seu status social. Gosta dos olhos de Elizabeth. Causa uma impressão ruim em estranhos, mas é muito valorizado pelos que o conhecem na intimidade.
- Mr Bennet é Marido de Mrs Bennet e tem 5 filhas. Um culto e inteligente cavalheiro que não aprova a frivolidade da esposa e das 3 filhas mais novas. Tem um bom relacionamento com as duas filhas mais velhas, Jane e Elizabeth, as quais parece preferir em comparação às outras filhas e à esposa.
- Mrs Bennet é a esposa de Mr Bennet e mãe de Elizabeth e suas irmãs. Frívola, ansiosa, inadequada e pouco inteligente, é suscetível a ataques, tremores e palpitações. Suas maneiras em público causam embaraço em Jane e Elizabeth. Sua filha favorita é a mais jovem, Lydia, a quem tudo permite.
- Jane Bennet é a mais velha das irmãs Bennet. Tem 22 anos quando a história começa, e é considerada a mais bela jovem do local. Seu caráter contrasta com Elizabeth, pois é doce, reservada, sensível, e, tímida, o que faz com que muitas vezes esconda seus reais sentimentos. Não possui muita malícia, prefere ver apenas o lado bom das pessoas.
- Mary Bennet é a mais franca das irmãs Bennet e prefere, ao invés de costura, a leitura; esforça-se para se instruir, mas não tem nem genialidade, nem gosto. No baile em Netherfield, ela embaraça sua família ao cantar muito mal. Possui 19 anos e 20 quando a história finda.
- Catherine "Kitty" Bennet é a 4ª irmã Bennet, tem 17 anos, é teimosa e tão tola quanto sua irmã Lydia, e vive à sombra dela.
- Lydia Bennet é a mais jovem das irmãs Bennet, tem 15 anos, e é descrita como frívola e teimosa. Socialmente, gosta de flertar com os militares que estão alojados em Meryton. Domina sua irmã Kitty e é defendida, sempre, pela mãe. Após sua fuga e casamento com Wickham, ela não demonstra remorso pelo embaraço que suas ações causaram para a família, mas age como se tivesse feito algo maravilhoso, e como se suas irmãs tivessem inveja de sua situação.
- Charles Bingley é um jovem cavalheiro que aluga uma propriedade em Netherfield, perto de Longbourn, no início da história. Tem 22 anos, é bonito, generoso, forte e contrasta com seu amigo Darcy por ser mais alegre, brincalhão e charmoso, ficando muito popular em Meryton. Bingley é, porém, facilmente influenciável pela opinião das outras pessoas.
- Caroline Bingley é a irmã esnobe de Charles Bingley. Com intenções de se relacionar com Darcy, ela observa Elizabeth Bennet com muita inveja, e frequentemente dirige sutis ofensas à Elizabeth e sua sociedade.
- George Wickham é um antigo conhecido de Darcy, de infância, e um oficial que está alojado perto de Meryton. Superficialmente charmoso, faz amizade rapidamente com Elizabeth Bennet, e comenta vários fatos sobre Darcy, incentivando a impopularidade dele na sociedade local; posteriormente, os fatos verdadeiros são revelados, mostrando ser Darcy a ter razão nas questões entre os dois.
- William Collins, tem 25 anos, é clérigo e primo de Mr. Bennet, que não tem filhos homens, portanto, tem Collins como seu herdeiro. Austen o descreve como insensível e interesseiro, que se humilha e submete sob as ordens de Lady Catherine de Bourgh, a quem serve e venera. Considerado pomposo por Mr Bennet, Jane e Elizabeth, há rejeição de seu pedido de casamento com Elizabeth, porém essa se entristece quando sabe que sua amiga íntima, Charlotte Lucas, aceitou casar com ele, por interesse no status social.
- Lady Catherine de Bourgh é uma aristocrata dominadora, ponderosa e orgulhosa, que humilha e é servida pelos que a rodeiam, entre eles Mr. Collins, que faz todos os seus desejos. Elizabeth, porém, não é intimidada por ela, que a ofende na tentativa de que Elizabeth não case com Darcy.
- "Mr Gardiner' é irmão de Mrs Bennet, é um homem de negócios sensível e cavalheiro, que tenta ajudar Lydia quando ela foge com Wickham. Sua esposa tem bom relacionamento e amizade com Elizabeth e Jane. Jane fica em casa deles quando vai a Londres, e Elizabeth viaja com eles para Derbyshire, quando reencontra Darcy.
- "Georgiana Darcy" é a irmã mais moça de Mr. Darcy, no início da história tem 15 anos. Enamorou-se com George Wickham e planejou fugir com este, contudo, contou ao irmão antes dos planos serem realizados. Uma jovem tímida e de trejeitos gentis, aceita Elizabeth Bennet de bom grado à família.
Tema
Muitos críticos têm analisado o título como um dos pontos importantes na temática de Pride and Prejudice; contudo, Robert Fox considera fatores comercias na escolha do título, pois, após o sucesso de Sense and Sensibility, nada mais natural do que oferecer outro romance do mesmo autor usando novamente a fórmula da antítese no título. E as qualidades indicadas no título não podem ser consideradas exclusivas de um ou outro protagonista: ambos, Elizabeth e Darcy apresentam “pride and prejudice".[10]
Um dos temas mais persistentes dos trabalhos de Austen é a importância do ambiente e do crescimento do caráter e moralidade no desenvolvimento dos jovens.[6] Situação social e riqueza não são necessariamente vantagens no mundo e, para Austen, os pais são ineficazes. Em Pride and Prejudice, a falha de Mr e Mrs Bennet (em especial a última) como pais acaba tendo como consequência a ausência de senso moral de Lydia; Darcy, por outro lado, apesar de ser honrado, é também vaidoso e arrogante.[6]
Histórico
Originalmente denominado por Jane Austen, foi escrito entre outubro de 1796 e agosto de 1797.[4] Em 1º de novembro de 1797, o pai de Austen mostrou o manuscrito para o editor Thomas Cadell, de Londres, mas foi rejeitado,[11] ficando nas mãos de Austen.
Austen revisou o roteiro entre 1811 e 1812,[4] e posteriormente mudou o título para Pride and Prejudice. A autora pode ter tido em mente o capítulo final do romance de Fanny Burney, Cecilia, chamado "Pride and Prejudice".[6] No período entre a complementação de First Impressions e sua revisão, dois outros trabalhos foram publicados com o mesmo nome: um romance de Margaret Holford e uma comédia de Horace Smith.[11]
Austen vendeu os direitos autorais do livro para Thomas Egerton, de Whitehall, por £110 (Austen tinha pedido £150).[12] Egerton publicou a 1ª edição de Pride and Prejudice em 3 volumes, em janeiro de 1813,[4] com uma 2ª edição em novembro daquele ano, e uma 3ª edição em 1817.[12]
Foi traduzido na França em 1813, depois na Alemanha, Dinamarca e Suécia.[13] Pride and Prejudice foi publicado pela 1ª vez nos Estados Unidos da América em agosto de 1832, sob o título Elizabeth Bennet or, Pride and Prejudice.[12] O romance também foi incluído na publicação da série de romances de Richard Bentley em 1833. Uma edição escolar de R. W. Chapman, do Pride and Prejudice, foi publicada em 1923.[12]
Recepção
O romance foi bem recebido na época, e Jan Fergus[14] o chama "her most popular novel, both with the public and with her family and friends" ("seu romance mais popular, tanto com o público, quanto com sua família e amigos"), e David Gilson, em A Bibliography of Jane Austen (Clarendon, 1982), revela que Pride and Prejudice foi referido como “o romance elegante” por Anne Isabella Milbanke, esposa de Lord Byron.
Popularidade moderna
- Em 2003, a BBC conduziu uma votação para o "UK's Best-Loved Book", em que Pride and Prejudice ficou em 2º lugar, depois apenas de O Senhor dos Anéis.[15]
- Em 2008, entre mais de 15.000 leitores australianos, Pride and Prejudice figurou como 1º em uma lista dos 101 melhores livros já escritos.[16]
Adaptações
Cinema
- 1940 - Pride and Prejudice, estrelando Greer Garson e Laurence Olivier.[17]
- 2003 - Pride & Prejudice: A Latter-Day Comedy, estrelando Kam Heskin e Orlando Seale[18] (as locações foram na Universidade Mormon, e foi dirigido por Andrew Black.[19]
- 2004 - Bride & Prejudice, estrelando Aishwarya Rai, Martin Henderson, Nadira Babbar e Alexis Bledel. Produção de Bollywood, indústria do cinema indiano.
- 2005 - Pride and Prejudice, dirigido por Joe Wright e estrelando Keira Knightley (indicada ao Oscar pela interpretação) e Matthew Macfadyen.[20]
- 2016 - Pride and Prejudice and Zombies (Orgulho e Preconceito e Zumbis ) estrelando Lily James.
Televisão
- 1980- Pride and Prejudice, estrelando Elizabeth Garvie e David Rintoul.
- 1995 - Pride and Prejudice, da BBC, feito para TV, estrelando Jennifer Ehle e Colin Firth.
- 2012 - The Lizzie Bennet Diaries (2012) (uma web série americana de comédia adaptada do livro de Jane Austen, Orgulho e Preconceito , em formato de vlog. Ele foi criado por Hank Green e Bernie Su e as estrelas Ashley Clements, Mary Kate Wiles, Laura Spencer, e Julia Chon
- 2018 - Orgulho e Paixão (2018), da Rede Globo, feito para TV. Estrelando Nathalia Dill e Thiago Lacerda.
Teatro
- 1936 – Versão teatral criada por Helen Jerome no St. James's Theatre, em Londres, estrelando Celia Johnson e Hugh Williams.
- 1959 - First Impressions foi uma versão musical da Broadway, estrelando Polly Bergen, Farley Granger, e Hermione Gingold.[21]
- 1995 – Um álbum musical escrito por Bernard J. Taylor, com Peter Karrie no papel de Mr Darcy e Claire Moore no papel de Elizabeth. Bennet.[22]
- 2008 - Jane Austen's Pride and Prejudice, The New Musical foi apresentado em concerto em 21 de outubro em Rochester, Nova Iorque, com Colin Donnell como Darcy.[23]
Literatura
O romance inspirou vários outros trabalhos, que não são, exatamente, adaptações diretas.
Entre os livros inspirados em Pride and Prejudice podem ser citados:
- Mr. Darcy's Daughters e The Exploits and Adventures of Miss Alethea Darcy, de Elizabeth Aston
- Pemberley: Or Pride and Prejudice Continued e An Unequal Marriage: Or Pride and Prejudice Twenty Years Later de Emma Tennant
- The Book of Ruth (ASIN B00262ZRBM), de Helen Baker
- Precipitation - A Continuation of Miss Jane Austen's Pride and Prejudice , de Helen Baker
- Pemberley Remembered, de Mary Simonsen
- Mr. Darcy Takes a Wife, de Linda Berdoll.
- Pride and prejudice and zombies, de Seth Grahame-Smith.
- Pride/Prejudice, Ann Herendeen.
- The Other Side of Pride and Prejudice, de Leareth [1]
Traduções no Brasil e em Portugal
- Orgulho e preconceito foi traduzido e lançado pela 1ª vez em língua portuguesa em 1941, por Lúcio Cardoso, para a Livraria José Olympio Editora, e saiu concomitantemente com o filme Orgulho e Preconceito, do mesmo ano, estrelado por Greer Garson e Laurence Olivier.[24][25]
- Em Portugal, a 1ª tradução foi feita por Ersílio Cardoso e Álvaro Serpa, em 1943, pela Editorial Inquérito.
- Nos anos 50, em Lisboa, houve uma tradução feita por Leyguarda Ferreira, publicada pela Romano Torres em várias edições, pela Coleção Obras Escolhidas de Autores Escolhidos, nº 10.
- Nos anos 50, houve uma tradução no Porto, em Portugal, feita por Jose da Natividade Gaspar, publicada pela Livraria Civilização, fazendo parte da Coleção Série Popular, nº 60.
- No fim dos anos 60, a Editora Bruguera editou na sua Coleção “Livro Amigo”, volume 18, Orgulho e Preconceito sob a tradução de Lúcio Costa. Também são de Lúcio Costa a a edição da Coleção “Grandes Sucessos”, da Abril Cultural em 1982, a edição do Círculo do Livro, a edição da Ediouro na Coleção “Biblioteca Folha”, em 1998, a edição da Civilização Brasileira em 2006 , e novamente da Editora Abril, na Coleção “Clássicos Abril”, lançada em 2010, volume 13.
- Há uma tradução portuguesa de Maria Francisca Ferreira de Lima,[26] das Publicações Europa-América, Ltda.
- Paulo Mendes Campos fez a tradução e a adaptação do livro em 1970, para a Tecnoprint Gráfica, em 1970, na Coleção “Calouro”, que também foi usada pela Editora Singular, em 2009.
- A Editora Abril lançou em 1982, na Coleção Grandes Sucessos, com a tradução de Lúcio Cardoso.
- A Ediouro lançou edições em 1982, 1996, com a tradução de Lúcio Cardoso.
- O Círculo do Livro lançou edição em 1987, com a tradução de Lúcio Cardoso.
- A Livraria Francisco Alves lançou uma edição em 1997.
- A Publifolha/ Ediouro lançou, em 1998, na Biblioteca Folha, Coleção Clássicos da Literatura Universal, volume 6, com a tradução de Lúcio Cardoso.
- A Editora Martin Claret lançou edições em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2012, sob tradução de Roberto Leal Ferreira. Em 2010, lançou uma edição que reunia Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Persuasão.
- A Civilização Brasileira teve edições em 2006, 2009.
- A primeira edição bilíngue foi feita pela Editora Landmark em 2008, com tradução de Marcella Furtado.
- A Paulus lançou em 2009, com adaptação de João Pedro Roriz (1ª edição).
- A Editora Abril lançou-o em 2010, com a Abril Coleções, volume 13, com tradução de Lúcio cardoso. ISBN 978-85-7971-014-8.
- A L&PM, em sua coleção L&PM Pocket, lançou em janeiro de 2010 uma tradução de Celina Portocarrero. ISBN 9788525419644.
- A Best Bolso lançou uma edição em 2010.
- Companhia das Letras/ Penguin, 2011 (1ª edição). Tradução de Alexandre Barbosa de Souza. ISBN 9788563560155.
Ver também
- Persuasion
- Sense and Sensibility
- Emma
- Desigualdade e preconceito
- Anexos:
- Obras de Jane Austen
- Lista de trabalhos artísticos derivados de Pride and Prejudice
Notas
- ↑ Catálogo da Biblioteca Nacional de Portugal
- ↑ Hallewell, Laurence. O Livro no Brasil: Sua História. São Paulo: EdUSP, 2005
- ↑ Biblioteca Jane Austen
- ↑ a b c d Le Faye, Deidre (2002). Jane Austen: The World of Her Novels. New York: Harry N. Abrams. ISBN 0-8109-3285-7
- ↑ «The Works of Jane Austen»
- ↑ a b c d Pinion, F B (1973). A Jane Austen. Companion. [S.l.]: Macmillan. ISBN 333-12489-8 Verifique
|isbn=
(ajuda) - ↑ «Monstersandcritics.com»
- ↑ Janet M. Todd (2005),. Books.Google.com. [S.l.]: , Jane Austen in Context, Cambridge University Press. 127 páginas
- ↑ Miles, Robert (2003). Jane Austen. Col: Writers and Their Work. [S.l.]: Northcote House. ISBN 0-7463-0876-0
- ↑ Fox, Robert C. (setembro de 1962). «Elizabeth Bennet: Prejudice or Vanity?». University of California Press. Nineteenth-Century Fiction. 17 (2): 185–187. doi:10.1525/ncl.1962.17.2.99p0134x
- ↑ a b Rogers, Pat (ed.) (2006). The Cambridge Edition of the Works of Jane Austen: Pride and Prejudice. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-82514-6
- ↑ a b c d Stafford, Fiona (2004). «Notes on the Text». Pride and Prejudice. Col: Oxford World's Classics (ed. James Kinley). Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-280238-0
- ↑ Valérie Cossy and Diego Saglia. "Translations". Jane Austen in Context. Ed. Janet Todd. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. ISBN 0-521-82644-6.
- ↑ Fergus, Jan (1997). «The professional woman writer». In: E Copeland and J McMaster. The Cambridge Companion to Jane Austen. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-49867-8
- ↑ «BBC – The Big Read – Top 100 Books». Maio de 2003. Consultado em 12 de maio de 2008
- ↑ «Aussie readers vote Pride and Prejudice best book». thewest.com.au
- ↑ «Pride and Prejudice (1940)»
- ↑ «Pride and Prejudice (2003)»
- ↑ See Jennifer M. Woolston's "'It's not a put-down, Miss Bennet; it's a category': Andrew Black's Chick Lit Pride and Prejudice," Persuasions Online 28.1 (Winter 2007). «Jasna.org»
- ↑ «Pride and Prejudice (2005)»
- ↑ «First Impressions the Broadway Musical»
- ↑ «Pride and Prejudice (1995)»
- ↑ «Pride and Prejudice: The New Musical»
- ↑ Hallewell, 1985, p. 374
- ↑ Biblioteca Jane Austen
- ↑ Catálogo da Biblioteca Nacional de Portugal
Referências bibliográficas
- AUSTEN, Jane (s/d). Orgulho e Preconceito. Rio de Janeiro: Bruguera. [S.l.: s.n.] ISBN [[Special:BookSources/Trad. Lúcio Cardoso|Trad. [[Lúcio Cardoso]]]] Verifique
|isbn=
(ajuda) Verifique data em:|ano=
(ajuda) - AUSTEN, Jane (2008). Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice) Edição Bilíngue. São Paulo: Editora Landmark. [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-88781-38-2 Tradução e notas Marcella Furtado Verifique
|isbn=
(ajuda) - AUSTEN, Jane (2006). Orgulho e Preconceito. São Paulo: Martin Claret. [S.l.: s.n.] ISBN 85-7232-630-8, Coleção "A Obra Prima de Cada Autor", n. 243, 316 p. Verifique
|isbn=
(ajuda) - AUSTEN, Jane (s/d). Orgulho e Preconceito. Círculo do Livro. [S.l.: s.n.] ISBN , 352 p. Verifique
|isbn=
(ajuda) Verifique data em:|ano=
(ajuda) - HALLEWELL, Laurence (1985). O livro no Brasil: sua história. São Paulo: EdUSP. [S.l.: s.n.] ISBN 85-85008-24-5, Coleção Coroa Vermelha, Estudos Brasileiros, v. 6 Verifique
|isbn=
(ajuda) - AUSTEN, Jane (2010). Orgulho e Preconceito. São Paulo: Abril. [S.l.: s.n.] ISBN [[Special:BookSources/978-85-7971-014-8, Tradução de Lúcio Cardoso|978-85-7971-014-8, Tradução de [[Lúcio Cardoso]]]] Verifique
|isbn=
(ajuda)
Ligações externas
- Pride and Prejudiceentire novel at HolyeBooks.org
- Orgulho e Preconceito no Projeto Gutenberg
- Pride and Prejudice, page-by-page text.
- Annotated HTML hypertext of Pride and Prejudice
- Free audiobookfrom LibriVox
- A Detailed Analysis of Pride and Prejudice by character, scene, principles of accomplishment, social evolution, etc.at Human Science
- Harmonias de Orgulho e Preconceito