Clube Atlético Mineiro
Predefinição:DadosClubeFutebol O Clube Atlético Mineiro, conhecido popularmente como O Galo, é um clube de futebol brasileiro que tem sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. É o mais antigo clube de futebol da capital em atividade, foi fundado em 25 de março de 1908.[1][2]
Sua principal conquista foi o Brasileirão disputado pela primeira vez na história em 1971; onde deixou no caminho aos principais candidatos ao título: Santos, Botafogo, Corinthians e Cruzeiro; estes foram times que serviram de base para a Seleção Brasileira que conquistou o tri-mundial em México 1970 cedendo seus principais jogadores: Pelé, Jairzinho, Rivelino e Tostão.[3]
A nível internacional, destaque para as duas Copas Conmebol, competição criada nos moldes da Copa Uefa. Nos anos 1990 foi o segundo torneio mais importante do continente depois da Copa Libertadores da América. Apartir de 1999 foi substituída pela Copa Mercosul, e desde 2003 pela atual Copa Sul-Americana. O Galo foi vencedor nos anos de 1992 e 1997.[4][5] Além dos campeonatos nacionais e internacionais, o Atlético tem o recorde de títulos no Campeonato Mineiro, com 39 conquistas.
Desta maneira, o Atlético se transformou no clube brasileiro que mais conquistou títulos oficiais no século XX.[6] A informação foi publicada na edição da Revista Placar de novembro de 2007, que trouxe uma tabela dos clubes brasileiros que mais títulos conseguiram entre os anos de 1901 e 2000. O Galo encabeça a lista com 41 títulos contra 40 do Grêmio e 39 do Palmeiras.
O Atlético também é um dos times mais tradicionais do atual Brasileirão, possuindo um histórico impressionante entre todos os paticipantes. Participou simplesmente de 14 semifinais, sagrou-se o 1º Campeão Brasileiro em 1971 e foi 3 vezes Vice-Campeão: em 1977 (invicto, 10 pontos na frente do "campeão" São Paulo), em 1980 (numa conturbada partida contra o Flamengo apitada pelo senhor José de Assis Aragão, que expulsou 3 jogadores do Galo injustamente), e em 1999. Em 76, 83, 86, 87, 91 e 96, obteve a 3ª colocação, chegando em 4º lugar em 85, 94, 97 e 2001.[7]
A torcida do Atlético é conhecida a nível nacional como "A Massa", é a torcida mais atuante do Estado de Minas Gerais e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.[8] É a segunda torcida que mais compareceu ao estádio em toda a história do Brasileirão.[7]
Grandes nomes do futebol nacional e mundial vestiram a camisa do Atlético, jogadores como Éder, Toninho Cerezo, Taffarel, Gilberto Silva e o máximo ídolo da história do Clube, Reinaldo.
O Atlético Mineiro possui uma parceria com o DC United, equipe de maior expressão dos EUA, para a formação de novos talentos para o futebol mundial. O centro de treinamento do Atlético, conhecido como a Cidade do Galo, atualmente é um dos mais modernos e avançados do mundo.[9]
História
O Atlético foi fundado em 25 de março de 1908, em que um grupo de 22 estudantes trocou as aulas daquela quarta-feira por uma reunião no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte. Participaram do Célebre encontro no coreto: Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Sinval Moreira, Mário Neves, Raul e Hugo Fracarolli, Mário Lott, Carlos Maciel, Eurico Catão, João Barbosa Sobrinho, Aleixanor Alves Pereira, Antunes Filho, Mário Toledo, José Soares Alves, Augusto Soares, Humberto Moreira, Júlio Menezes Melo e Benjamim Moss Filho. Os outros que não compareceram, mas que desde o início apoiaram a idéia são: Francisco Monteiro, Jorge Dias Pena, Valdeir Silva e Mauro Brochado. A partir daquela reunião, nascia, então o Athlético Mineiro Football Club, que em 1913 sofreria uma mudança de grafia e passaria a se chamar Clube Atlético Mineiro.
O primeiro jogo e a primeira flâmula
O primeiro jogo oficial do clube foi realizado no dia 21 de março de 1909, em que o Galo venceu o Sport Club Futebol, o time mais antigo da cidade, por 3 a 0, na casa do adversário. O campo do Sport (que na época havia se mudado para onde é hoje a Secretaria de Agricultura na Avenida Paraná) não estava lotado, pois o mês de março reservava muitas chuvas e naquele dia não foi diferente. E a tradicional aristocracia mineira não poderia desfilar seus belos trajes e chapéus no campo da Praça Rui Barbosa. Mas um fato era certo, a torcida da equipe adversária contava com uma fácil vitória sobre o Atlético. Afinal de contas, aquela equipe de garotos não poderia fazer frente ao poderoso Sport. Os jogadores do Galo foram ridicularizados pelos torcedores do Sport, os chamavam de "frangotes". Segundo os torcedores do Sport, a camisa preto-branca do Atlético deixavam os garotos com aparência de um bando de galinhos carijós (o galo carijó é preto e branco). Mas o que se viu foi uma grande atuação do Atlético que entrou em campo com a seguinte escalação: Eurico Catão, Mauro e Leônidas; no meio-campo Raul Fracarolli, Mário Toledo e Hugo Fracarolli; e no ataque nomes como Toninho Capelão, Mário Lott, Margival, Horácio e Benjamin Moss, Chico Neto, o técnico, fez três modificações no ataque: Mário Neves no lugar de Toninho Capelão, Aníbal Machado no de Mário Lott e Zeca Alves no de Horácio. O técnico parecia ter adivinhado: o Atlético venceu o Sport por 3 x 0. O primeiro gol foi marcado por Aníbal Machado, que mais tarde se tornaria um grande escritor brasileiro, seguido pelos gols de Zeca Alves e Mário Neves. O campo do Sport ficou quase totalmente calado. Isso porque as margens do gramado um pequeno grupo de mulheres comemorava a vitória atleticana. Esse grupo era formado por Dona Alice Neves e suas amigas que confeccionaram os uniformes que os atleticanos vestiam. Nas mãos do animado grupo de senhoras, uma bandeira preta e branca com um escudo oval localizado ao centro da bandeira tremulava. Esta era a bandeira que Dona Alice tinha elaborado e confeccionado, a primeira bandeira do Atlético. Inconformado, o Sport pediu a revanche e, novamente perdeu. Agora por 2 x 0. Já revoltados, os diretores do Sport pediram mais um jogo. Para não deixar dúvidas, o Galo não perdoou e aplicou 4 x 0 no time adversário. Resultado: O Sport foi extinto e seus torcedores aderiram ao novo clube. A partir daí, o Atlético ganhava de vez o título de maior time de Minas Gerais, em 1909.[10]
O primeiro campo
O primeiro campo se localizava na Rua Guajajaras, entre Rua São Paulo e Rua Curitiba. Na primeira noite, as traves foram roubadas e Margival tratou de procurar outro lugar para o campo. Conseguiu um bem central, na Av. Paraopeba (hoje Augusto de Lima), mas este também foi logo requisitado pelo Governo para a construção da Secretaria da Saúde (hoje o Minascentro). Então o Galo passou a ocupar as velhas instalações do extinto Sport, junto à Praça da Estação até 1921, quando o Governo doou ao Atlético um quarteirão inteiro na Avenida Olegário Maciel para compensar o que havia tomado. Ali em 30 de maio de 1929, seria construído o estádio Antônio Carlos[11] que foi um dos primeiros do país a instalar refletores, mas só foi utilizado até a década de 1950, devido a sua pequena capacidade. Por muito tempo, o "Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Mas, no início dos anos 1970, o estádio foi destruído. Hoje, no local, está instalado um shopping center chamado Diamond Mall, que pertence ao Clube Atlético Mineiro.
O clássico mais antigo de Minas Gerais
A primeira partida entre Atlético e Villa Nova, em 14 de Julho de 1912. Nesta data se enfrentaram os dois quadros das associações esportivas, em um festival promovido em homenagem ao aniversário do então governador do estado, Júlio Bueno Brandão, no antigo campo do Galo (onde atualmente se localiza o Minascentro).O 1º Quadro: Atlético 5 x 1 Villa Nova, 2º Quadro: Atlético 4 x 0 Villa Nova.[12]
O primeiro título oficial
Seis anos após sua fundação, o Atlético conquistara o primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão. Em 1914, venceu o primeiro campeonato oficial de futebol do Estado, organizado pela Liga Mineira de Esportes Terrestres, atual FMF.[13]
Panorama histórico
O caráter popular da equipe mineira se deve pelo fato de ser pioneira na permissão de ingressos, deixando de lado a exclusividade da venda de ingressos para ricos e estudantes. Em 1929, o Alvinegro de Minas teve o primeiro jogador de fora do eixo Rio-São Paulo convocado para a Seleção Brasileira de Futebol: o atacante Mário de Castro. O convite, no entanto, foi recusado pelo atleta sob a alegação de que não vestiria nenhuma camisa que não a alvinegra, com a qual marcou 195 gols em apenas 100 jogos, provavelmente a maior média do futebol mundial. Foi a primeira equipe mineira a disputar uma partida Internacional, em 1929, na qual ganhou do Vitória de Setúbal por 3 a 1. Os gols foram marcados por Mário de Castro que fez 2 gols e Said. A partida foi disputada no Estádio Antônio Carlos, que havia sido inaugurado em 30 de maio daquele ano e foi um dos primeiros do País a instalar refletores.
Em 1937, o Atlético se sagrou Campeão dos Campeões do Brasil, na primeira competição interestadual profissional realizada no País. O torneio foi organizado pela Federação Brasileira de Futebol (FBF) e reuniu as equipes vencedoras dos estaduais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Ainda naquele ano, a FBF se fundiu à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF).[14]
Em 1950, o Galo realizou inédita excursão pela Europa. Entre 2 de novembro e 7 de dezembro daquele ano, o time disputou dez partidas contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França, entre eles se encontravam a quatro campeões nacionais do Velho Continente, equipes famosas como o Schalke 04, Hamburgo SV (onde o derrotou por 4x0) e RSC Anderlecht. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do velho continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao Clube o título simbólico de Campeão do Gelo .[15]
Em 1968, o Atlético recebeu um convite oficial para representar o Brasil em um amistoso internacional. Vestindo a camisa verde-amarela, o Galo derrotou a Seleção da Iugoslávia por 3x2, dias antes a Seleção Brasileira havia empatado com o mesmo time por 2x2. Em 1969, vestindo a camisa alvirubra da Seleção Mineira, se tornou o único clube de futebol do mundo a derrotar a Seleção Brasileira; a mesma que conquistaria o tricampeonato mundial um ano depois. Atuando no Mineirão, o Galo venceu por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha, com Pelé (em posição de impedimento) descontando para o Brasil.
Em 1971, seria o 1º Campeão Brasileiro, tendo ao artilheiro do Campeonato: Dadá Maravilha, com 16 gols. Em 1977 chegaria a final do Brasileiro de forma invicta, e tendo um campanha muito superior aos outros 61 times. Mas o time, composto por jogadores muito jovens, não resisitiram a "catimba" do São Paulo FC, e perderam a decisão, nos pênaltis por 3x2. No ano seguinte, chega até a segunda fase da Copa Libertadores da América, mas em uma final antecipada, cai diante do poderoso Boca Juniors, time que seria o campeão.
Em 1980, também chegou como o favorito a final do Brasileirão daquele ano. O time contava com grandes craques da Seleção, como: João Leite, Toninho Cerezo, Éder e Reinaldo. No primeiro jogo, o Galo derrotou o Flamengo por 1x0 e jogaria pelo empate. No jogo de volta, no Maracanã, o Atlético foi derrotado por 3x2 pelo Flamengo, o árbitro da partida expulsou a três jogadores do Atlético. Este jogo é assunto de polêmica até hoje.
No ano seguinte, na Copa Libertadores da América, os dois rivais se encontrariam em mais um jogo marcado pela polêmica. O Galo teve cinco jogadores expulsos no primeiro tempo, e assim teve que deixar o campo quando o jogo ainda estava 0x0, o Flamengo passou a seguinte fase e foi o campeão naquele ano.
Em 1983, o Galo conseguiu o Hexa-campeonato Mineiro. Foi a amior sequencia de títulos do Campeonato desde a época amadora, quando o América Mineiro conseguiu o título dez vezes consecutivas.
Em 1983 o Galo conquistaria seu primeiro título internacional oficial: a Copa Conmebol, equivalente a Copa Uefa da Europa. O Atlético venceu na final ao Rey de Copas, Club Olimpia do Paraguai. O titulo lhe deu direito de jogar a Copa Ouro, em 1993. O Galo chegou até a final, depois de eliminar seu rival local, mas foi derrotado novamente pelo Boca Juniors. O Atlético conquistaria outra vez o título continental em 1997, derrotando ao Lanús de Argertina.
Em 2005, foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A vergonhosa campanha veio a carimbar o que vinha sendo o pior momento da história do Clube, uma decadência que vinha desde a metade dos anos 1990. Mas com a força da sua imensa torcida, o Galo deu a volta por cima, e no ano seguinte quebrou um jejum de títulos de sete anos, derrotando seu rival na final do Campeonato Mineiro.
Na temporada de 2009, o Atlético fez boas contratações e esperava ter um ano melhor do que o ano de seu centenário. Mas algumas contratações foram questionadas pela torcida, como o técnico Emerson Leão, que foi demitido após uma derrota vergonhosa para seu rival, na final do campeonato mineiro. Para o campeonato brasileiro, o presidente Alexandre Kalil, contratou o técnico Celso Roth, que também foi contratado com muitas suspeitas dos torcedores. Celso Roth fez um inicio de campeonato invejável, mas não conseguiu manter a campanha histórica, e terminou o campeonato em 7º. Com isso Celso Roth também foi demitido. Uma das contratações que deu resultado foi o atacante Diego Tardelli. A presidência do Atlético atualmente tem o total apoio da Torcida do alvinegro, e apesar de declarações de manipulação de resultados do campeonato mineiro que foram feitas pelo presidente do Glorioso Galo, a nova presidência vem sendo muito respeitada dentro do cenário mineiro. Logo depois do campeonato terminar, o presidente anunciou como novo técnico Vanderlei Luxemburgo.
Linha do tempo
- 1914 - Campeão do 1º torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão.
- 1915 - Campeão do 1º campeonato oficial de futebol de Minas Gerais.
- 1929 - Protagonista do 1º jogo internacional de um time mineiro: venceu por 3 a 1 o então Vice-Campeão Português, Victória de Setúbal, no Estádio Antônio Carlos.
- 1937 - Campeão da primeira competição interestadual profissional realizada no país, o Torneio Campeão dos Campeões do Brasil.
- 1942 - Campeão Mineiro com 100% de aproveitamento (11 jogos e 11 vitórias). Único time brasileiro a conquistar esse feito em Estaduais.
- 1950 - Campeão de Gelo - Primeiro clube brasileiro profissional a excursionar pela Europa.
- 1956 - Conquista do Pentacampeonato Mineiro, de 1952 até 56.
- 1968 - Vestindo a camisa da Seleção Brasileira, o Galo derrota em um amistoso, a Seleção da Iugoslávia por 3x2 e empata com a Hungria em 2x2.
- 1969 - Um dos únicos time do mundo a derrotar a Seleção Brasileira. Essa mesma seleção conquistaria a tricampeonato mundial no ano seguinte, no México.
- 1971 - 1º Campeão Brasileiro.
- 1977 - Vice campeão brasileiro de forma invicta, perdendo a decisão, nos pênaltis, para o São Paulo FC.
- 1978 - Chega até a segunda fase da Copa Libertadores da América, mas cai diante do poderoso Boca Juniors.
- 1980 - Vice campeão brasileiro, ao ser derrotado pelo Flamengo na final.
- 1981 - Eliminado em jogo extra da Copa Libertadores com o Flamengo, num jogo polêmico.
- 1983 - Conquista do Hexacampeonato Mineiro, de 1978 até 83.
- 1990 - Conquisto do Torneio Ramón de Carranza, na cidade de Cádiz, Espanha.
- 1992 - 1º Campeão da Copa Conmebol, Competição que reunia times de toda a América, sendo superada apenas pela Libertadores e pela Sulamericana (na época chamada Supercopa e depois Mercosul)
- 1995 - Vice campeão da Copa Ouro, perdendo a decisão, para o Boca Juniors.
- 1995 - Vice campeão da Copa Master da Conmebol, perdendo a decisão, para o São Paulo FC.
- 1995 - Vice campeão da Copa Conmebol, perdendo a decisão, nos penâltis, para o Club Atlético Rosario Central.
- 1997 - Bicampeão da Copa Conmebol, derrotando o Lanús na final.
- 1999 - Vice campeão brasileiro, ao ser derrotado pelo Corinthians na final.
- 2005 - Rebaixado pela primeira vez na história para a Série B do Campeonato Brasileiro.
- 2006 - Campeão da Série B.
- 2007 - Campeão Mineiro.
- 2008 - Centenário do Clube.
Títulos
Continentais
*O Atlético também está no topo do ranking da Copa Conmebol, após a sua 7ª edição (1998). O time participou da Copa 5 vezes e chegou em 3 finais. Conquistou 2 títulos e um vice-campeonato.
Nacionais
- (1971)
- (2006)
Interestaduais
- (1937)
- (1978)
Estaduais
- (1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007)
- * Nota: O Segundo Quadro da 1ª divisão do Atletico, na época amadora foi um dos times mais gloriosos do futebol de Minas Gerais na década de 1920, vencendo quatro Campeonatos Mineiros de aspirantes em: 1923, 1927, 1928 e 1929.
Estatísticas
Ano | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 1º | 11º | 11º | 7º | 19º | 3º | 2º | 14º | 8º | |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | 2º | 14º | 9º | 3º | 19º | 3º | 4º | 3º | 10º | 8º |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 5º | 3º | 13º | 32º | 4º | 7º | 3º | 4º | 9º | 2º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 24º | 4º | 8º | 7º | 19º | 20º | — | 8º | 12º | 7º |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. |
- Em Negrito, o ano em que o Atlético foi Campeão Brasileiro.
- Em Verde, os anos em que o Atlético se classificou para a Taça Libertadores da América.
- Em Vermelho, o ano em que o Atlético foi rebaixado para a segunda divisão.
- * O Atlético foi o clube que mais pontuou nos anos 1971, 1977, 1980, 1983 e 1987.
- ** No ano de 1977, o Atlético foi vice campeão invícto, tendo perdido a final nos penaltis para o São Paulo.
Ano | 1989 | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 5º | |||||||||
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 5º | 11º | 9º | — | 8º | 7º | 12º | 16º | 9º | 27º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 4º | 27º | 4º | 5º | 23º | 5º | 6º | 6º | 7º | 10º |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. |
Ano | 1972 | 1978 | 1981 | 2000 |
---|---|---|---|---|
Pos. | 14º | 4º | 7º | 6º |
Símbolos
Mascotes
Em Minas Gerais, o Atlético foi o primeiro clube a criar a fantasia de mascote. Em 1976, foi lançado o primeiro "Galo" que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo. A iniciativa permanece até hoje e o mascote, batizado pela torcida como 'Galo Doido', é garantia de animação nas partidas do Atlético no Mineirão.
Mascotes Mirins
Em Minas Gerais, o Atlético foi o primeiro clube a criar os mascotes mirins. No fim da década de 70, na gestão do presidente Valmir Pereira, o então diretor de relações públicas, Ronan Ramos, deu origem a uma nova forma de alegrar ainda mais a entrada em campo dos jogadores, antes das partidas: o clube colocou garotos, uniformizados a caráter, com camisa, meião e calção do Galo, para acompanhar os ídolos no gramado, prática que persistiu ao longo dos anos e continua até hoje.
Galo
O chargista Fernando Pieruccetti, o "Mangabeira" do jornal "A Folha de Minas" recebeu a missão de conceder a cada clube mineiro um mascote. Algumas pessoas queriam que um pequeno índio fosse o mascote atleticano. Entretanto, Mangabeiras preferiu o galo carijó, aproveitando-se da simpatia que os torcedores tinham com o animal. Mangabeiras justificou a escolha com as seguintes palavras:
"O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até o fim!"— Fernando Pieruccetti, Mangabeira
Mangabeiras foi o criador, porém o maior divulgador do mascote foi o lendário jogador Zé do Monte, que defendeu o Atlético nos anos 1950. No período em que atuou no clube, Zé do Monte sempre entrava em campo segurando um galo carijó. E após a conquista do pentacampeonato estadual de 1952 a 1956, a torcida atleticana adotou o grito de "Galo!", entoando-o nos estádios por onde o Atlético joga.
A idéia do mascote Galo, concebida por Mangabeiras, foi um grande achado, de rara felicidade, que, ressalvadas as devidas proporções, assemelha-se às idéias de grandes inventores. O mascote Galo transmite não só a idéia de bravura, coragem, mas de fé, lealdade e liberdade. Vide a famosa "Missa do Galo" no Vaticano. Vide quando Pedro negou a Jesus Cristo por três vezes e o galo cantou advertindo sobre a deslealdade do apóstolo. Vide o galo que figura no escudo da seleção francesa e que significa o "Canto da Liberdade". Tanto que em qualquer lugar do Mundo, o Atlético é mais conhecido por seu mascote do que pelo seu nome institucional, o que torna o Clube Atlético Mineiro um clube diferente, atraente e carismático.[16][17]
Abelha
Em 2009 foi descoberta uma nova espécie de abelha, pelo biólogo André Nemésio da Universidade Federal de Minas Gerais. A Abelha foi batizada por Eulaema atleticana, seu nome é inspirado no Atlético, mesmo time que Nemésio torce. Nemésio afirma que tal abelha é como os jogadores do Atlético, que com sua determinação, ao ver uma situação de risco se sacrifica e deixa o seu ferrão no inimigo, mesmo sabendo que lhe custará a sua vida depois por isso.
O Atlético é o primeiro clube de futebol a ter um ser vivo descrito em sua homenagem. A espécie de abelha Eulaema atleticana, encontrada exclusivamente na mata atlântica brasileira, foi descoberta pelo biólogo André Nemésio. Diz o autor: "Esse epíteto específico é uma homenagem ao glorioso Clube Atlético Mineiro, um dos times de futebol mais importantes do Brasil, que celebrou seu centenário em 2008. O Clube Atlético Mineiro, frequentemente chamado apenas de Atlético, ou simplesmente de Galo (uma alusão ao seu símbolo), é considerado dono da mais fanática legião de fãs de futebol do Brasil, com mais de seis milhões de torcedores".[18]
Escudo
O escudo do Atlético é utilizado pelo Clube desde 1922, tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual. A estrela amarela representa o 1º Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo em 1971. O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: na conquista do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da 1ª Copa Conmebol, em 1992. As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.
Clique aqui para ver os dois escudos usados pelo clube
Uniformes
O uniforme do Atlético é composto por camisa com faixas verticais pretas e brancas, com o escudo no peito acima do coração. O número na parte de trás da camisa é dourado ou vermelho. O calção é preto e as meias são brancas, com listras pretas na horizontal ou totalmente brancas. Os uniformes reservas podem ser compostos por camisas brancas, calções brancos e meias pretas; ou por camisas pretas e calções brancos e meias pretas. O atual fabricante de material esportivo é a marca Brasileira Topper.
Em 23 de fevereiro de 2009, o Atlético Mineiro teve a camisa do centenário eleita como a mais bonita do mundo, segundo o site Football Shirts, da Inglaterra.[19]
Temporada 2009/10
- 1º - Branco com listras verticais em Preto e números em Amarelo;
- 2º - Branco com detalhes e números em Preto;
Uniformes dos goleiros
- Preto com detalhes e números em Branco;
- Vermelha com detalhes e números em Preto;
- Cinza com detalhes e números em Preto.
Uniformes de treino
Centenário 1908 - 2008
- 1º - Listras verticais em Preto e Branco;
- 2º - Preto com detalhes em Branco;
- 3º - Listras verticais em Preto e Dourado.
Outros uniformes
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Clique aqui para ver a evolução do uniforme do clube, da década de 1910 a década de 1960
Patrocinadores
Temporada 2010/11:
- Fornecedor: Topper
- Master: Banco BMG
- Secundário: Ricardo Eletro
Master
- Precon (1984)
- Coca-Cola (1986-1995)
- TAM (1995-1996)
- Tenda (1997-1998)
- GALO (2000)
- Fiat (2001-2004) / (2008)
- MRV (2004-2007)
- Banco BMG (2010-2011)
- * Em 25 de março de 2000, o Atlético inovou a sua camisa, com uma jogada de marketing futurista que lançou seu próprio nome (GALO) no local do patrocínio master.
Material esportivo
- Rainha (1981 -1982)[20]
- Adidas (1983 -1985)[21]
- Penalty (1986-1990) / (1992-1993) / (1997-2001)[22]-[23]-[24]-[25]-[26]-[27]-[28]
- Dell"erba (1991)[29]
- Umbro (2002-2004)[30]-[31]-[32]-[33]
- Filon (2005) [34]
- Diadora (2005-2007)[35]-[36]
- Lotto (2008-2009)[37]-[38]
- Topper (2010-2011) [39]
Hino
O hino foi composto por Vicente Motta, em 1969. Já o primeiro hino oficial do Clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira (música) e Djalma Andrade (letra).[40]
O primeiro hino
10 de fevereiro de 1928 é a data oficial de entrega do hino. Com letra do poeta Djalma Andrade e música do maestro e professor Augusto César Moreira, foi entregue em festa na residência do maestro pelo engenheiro Adhemar Moreira. Cantado por um coral de garotas, sua música encantou a todos os presentes. Ele foi dedicado pelo maestro ao nosso então presidente, Leandro Castilho de Moura Costa.
Moura Costa era baiano, seus pais vieram para Barbacena em 1889, quando ele tinha somente um ano de idade. Formou-se em Direito na cidade de Belo Horizonte e foi dono do jornal Diário de Minas. Presidente entre 1926 e 1930, Moura Costa morreu de ataque cardíaco em 1931. Ele somente vestia roupas das cores preto e branca e, devido a doença, assistia aos jogos do Galo do lado de fora do Estádio Antônio Carlos. Andava de um lado para o outro, acompanhando a partida através dos gritos da torcida alvinegra.[41]
O hino atual
* O hino heróico de um clube guerreiro
Em 1969, um mineiro natural de Montes Claros, chamado Vicente Motta, foi convidado por Alberto Peerini, membro da diretoria do Galo para que compusse um novo hino para o Atlético.
Motta, que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de Belo Horizonte, recebeu algumas exigências: o hino deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa e a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937. O lado vingador do Galo também não deveria ficar de fora.
Imediatamente ele aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine Babo - autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio de Janeiro e o mestre do assunto - começou a compor o hino. Motta disse uma vez:
“ | Eles queriam, que o hino falasse de conquistas, como o título de Campeão dos Campeões de 1937 e da vitoriosa excursão à Europa em 1950, quando o time voltou com o título de Campeão do Gelo | ” |
O hino é um dos mais belos do futebol mundial e constata-se que é o mais cantado no futebol brasileiro nos estádios (um verdadeiro "hit"). Por ser cantado na 1ª pessoa do plural ("Nós somos do Clube Atlético Mineiro/ jogamos com muita raça e amor"), consegue contagiar coletivamente a massa atleticana, apaixonada e fiel ao seu clube e às suas cores.
Clique aqui para ouvir na íntegra o hino do clube
Patrimônio
A Sede social
Um prédio de dois andares, onde funciona o setor diretivo e administrativo do C.A.M. Foi fundado em 1962, na data do aniversário do clube. Também abriga a sala de troféus Vilibaldo Alves e o auditório Elias Kalil.
- Área: 2150m²
- Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1516 - Lourdes. Próximo à Avenida Amazonas.[42]
19° 55′ 38,41″ S, 43° 56′ 48,15″ O
Clube Labareda
Conjunto arquitetônico moderno, com quadras de esporte, piscinas, restaurantes e salão social panorâmico. Localizado às margens da Avenida Pedro I e ao lado da cabeceira do Aeroporto da Pampulha. Área: 150 mil m².[43] 19° 50′ 35,14″ S, 43° 57′ 52,23″ O
Loja do Galo
Em dezembro de 2001 o Atlético iniciou a parceria com a Roxos e Doentes, empresa responsável pela administração da Loja do Galo, inaugurando, assim, uma loja temática própria. Com um projeto moderno, a Loja do Galo constitui o principal canal de varejo do clube, atuando hoje com seis unidades na cidade de Belo Horizonte. Em 2003, surgiu a Galo Express, primeira loja móvel de artigos de futebol do país, e iniciou-se a comercialização de produtos oficiais através da internet, na loja virtual.
Em maio de 2007, em mais uma iniciativa pioneira, o Atlético lançou o projeto de expansão da Loja do Galo em parceria com a empresa Francap (Franchising Capital Parters), responsável pela seleção dos franqueados. Desde então, já foram criados quatro contratos de franquia. Assim, também há mais cinco lojas espalhadas pela Grande Belo Horizonte.
Em maio de 2008, a Loja do Galo Lourdes foi expandida, passando a ser a maior loja de clubes da América Latina, com cerca de 700m².
Para comprar pela Internet, clique aqui.
Endereços
- Loja do Galo Barreiro - Av. Sinfrônio Brochado, 861 - Barreiro - Belo Horizonte/MG
19° 58′ 37,1958″ S, 44° 01′ 13,2198″ O
- Loja do Galo Betim - Av. Governador Valadares, 88 - Centro - Betim/MG
19° 58′ 20,64″ S, 44° 11′ 38,2704″ O
- Loja do Galo Centro - Rua Tupinambás, 400 - Centro - Belo Horizonte/MG
19° 55′ 04,728″ S, 43° 56′ 16,3968″ O
- Loja do Galo Lourdes - Rua Bernardo Guimarães, 2.400 - Lourdes - Belo Horizonte/MG
19° 55′ 38,41″ S, 43° 56′ 48,15″ O
- Loja do Galo Labareda - Av. Portugal, 4.020 - Itapoã - Belo Horizonte/MG
19° 50′ 35,14″ S, 43° 57′ 52,23″ O
- Loja do Galo Savassi - Rua Antônio de Albuquerque, 481/Loja 09 - Savassi - Belo Horizonte/MG
19° 56′ 18,078″ S, 43° 56′ 05,5062″ O
Centro de Treinamento - Cidade do Galo
A Cidade do Galo conta com:[44]
- Laboratório de Fisiologia do Exercício
Permite um controle total das condições físicas dos jogadores, resultando em um constante aprimoramento dos atletas, através de medicações e testes individuais de fisiologia, bioquímica e ergonometria para o diagnóstico do desempenho e adequação de cargas de treinamento.
- Departamento de fisioterapia capacitado para um trabalho de prevenção às contusões (Medicina preventiva)
- Departamento médico com capacidade para diagnósticos precisos
- Estrutura
- Sala de Raio X;
- Ultrassonografia;
- Consultório odontológico;
- Sala de musculação com equipamentos de última geração;
- Piscina aquecida;
- Tanque de gelo;
- Caixa de areia;
- Campos de treinamento;
- Vestiários;
- Sala de imprensa;
- Lavanderia;
- Encontram-se em execução as obras do alojamento das categorias de base, com estrutura completa inclusive para acompanhamento escolar, e capacidade para 60 (sessenta) jovens.
A etapa seguinte, será a conclusão das obras da concentração da equipe profissional com 20 apartamentos duplos, restaurante, cozinha industrial, auditório completo e área de lazer com piscina e salão de jogos.
- Localização geográfica
Rodovia MG-424 – km 21 – Bairro Jardim da Glória Vespasiano-MG. CEP: 32.200-000 19° 44′ 36,31″ S, 43° 57′ 28,28″ O
Casarão do Planalto
O casarão da Avenida Portugal, no bairro Planalto era a antiga concentração da categoria dos juniores do GALO.
- Área: 2.000 m²
- Endereço: Av. Portugal, 4341 - Jardim Atlântico
Belo Horizonte - MG 19° 50′ 34,278″ S, 43° 57′ 41,562″ O
Diamond Mall
Localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede social do Clube, o Diamond Mall é um dos mais modernos e luxuosos shoppings do Estado de Minas Gerais. Inaugurado em 1996, possui mais de 200 lojas, praça de alimentação e seis salas de cinema. O terreno foi campo do Clube entre 1929 e 1969, tendo sido arrendado mediante contrato e acordo comercial firmados em 28 de Julho de 1992, entre o Clube Atlético Mineiro e o consórcio MTS/IBR.[45] 19° 55′ 41,28″ S, 43° 56′ 50,34″ O
Vila Olímpica
A Vila Olímpica foi construída em 1973 e foi palco da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1982, e do Atlético principalmente na década de 1970. Fazem parte da sua estrutura: campo de futebol com um gramado de alta qualidade, departamento médico, salão social, moderna e confortável sauna, academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.[46] 19° 49′ 42,43″ S, 43° 57′ 12,95″ O
Estádio
Segundo dados da ADEMG, o Atlético Mineiro é o clube que mais levou torcedores ao campo em toda história do estádio.[47]
Estádio Antônio Carlos
O extinto estádio foi construído onde hoje se localiza o Shopping Diamond Mall. Era o grande palco do Galo e foi lá que o time fez grandes apresentações. Foi demolido em 1990.
A partida de inauguração do Estádio Antônio Carlos foi Atlético 4 x 2 Corinthians, no dia 29 de maio de 1929, onde houve recorde de público. Porém, a capacidade de apenas 5 mil pessoas rapidamente passou a não comportar a torcida. Após a inauguração do Estádio Independência, em 1950,o Atlético quase não jogou mais em Lourdes. Por muito tempo, o"Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Hoje, no local, está instalado um shopping center chamado Diamond Mall, que pertence ao Atlético, é considerado um dos mais luxuosos de Minas Gerais.
- Nome Oficial: Estádio Presidente Antônio Carlos
- Capacidade: 5.000
- Inauguração: 30/05/1929
- Primeiro Jogo: Atlético 4 x 2 Corinthians
- Primeiro Gol: Valeriano (Corinthians)
- Demolição: 1990
- Recorde de Público: 5.000 pessoas
- Dimensões do Gramado: 110m x 75m
- Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1600, Lourdes.
19° 55′ 41,28″ S, 43° 56′ 50,34″ O
O Mineirão
O Atlético já mandou seus jogos no Estádio Independência e atualmente, o clube manda seus jogos no Estádio do Mineirão. O Estádio Governador Magalhães Pinto é o segundo maior estádio de futebol do Brasil e o 29ª maior do mundo, de acordo com as estimativas do World Stadium. No Brasil é superado apenas pelo Maracanã.[48]
Recordes
Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:
- 1 - Campeão de público em dez das 38 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001)
- 2 - Segunda maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: "É disso que o povo gosta" - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal em 2007.
- 3 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.
- 4 - Maior público pagante da história do Mineirão (Atlético x Flamengo - 13 de fevereiro de 1980 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.
- 5 - Maior público pagante do Mineirão no Campeonato Brasileiro 2008 - 58.391 torcedores no empate sem gols com o Santos, pela 37ª rodada.
- 6 - Segunda maior média de público em uma única edição do Campeonato Brasileiro. (55.664 pagantes por jogo no Brasileiro de 1977).
Médias de público em campeonatos brasileiros
O Atlético foi o primeiro clube a ter alcançado a marca dos dez milhões de torcedores levados ao seu estádio no Campeonato Brasileiro, somando-se todas as suas participações desde o primeiro campeonato, em 1971. Ao final de 2006, 12.350.287 torcedores foram torcer pelo Galo na principal competição nacional.
O Atlético é o segundo colocado no ranking geral de médias de público em casa no Campeonato Brasileiro, contando todas as edições, atrás apenas do Flamengo. Possui a melhor media de público em 10 das 37 edições do campeonato brasileiro.[49] Essas são as médias de público do Atlético ano a ano:
Ano | Média | Ano | Média | Ano | Média | Ano | Média | |
1971 | - | 1981 | 32.786 | 1991 | 26.763 | 2001 | 30.679 | |
1972 | 20.396 | 1982 | 26.693 | 1992 | 17.310 | 2002 | 22.248 | |
1973 | 17.813 | 1983 | 39.249 | 1993 | 10.650 | 2003 | 14.034 | |
1974 | 12.727 | 1984 | 21.199 | 1994 | 22.673 | 2004 | 10.222 | |
1975 | 27.087 | 1985 | 29.668 | 1995 | 21.072 | 2005 | 21.889 | |
1976 | 46.581 | 1986 | 36.150 | 1996 | 25.449 | 2006 | 31.922 | |
1977 | 55.664 | 1987 | 34.879 | 1997 | 23.342 | 2007 | 23.199 | |
1978 | 14.958 | 1988 | 8.330 | 1998 | 19.562 | 2008 | 18.638 | |
1979 | 18.965 | 1989 | 14.136 | 1999 | 42.322 | 2009 | 38.761 | |
1980 | 48.252 | 1990 | 26.748 | 2000 | 13.657 | 2010 |
Torcida
Segundo os dados do Mineirão, a torcida atleticana possui as maiores médias de público, e maior público pagante do Mineirão (exceto clássicos).[7]
A Massa
Além das glórias que marcam os seus 101 anos de existência, o Galo também pode se orgulhar de ser considerado o clube que possui uma das torcidas mais fanáticas do Brasil. Ao longo dos tempos, a Massa Atleticana vem demonstrando sua força e estabelecendo recordes.
A Massa do Galo é conhecida nacionalmente por seu fanatismo, criatividade e bom humor. A torcida é, consagradamente, o maior patrimônio do clube, tendo como forma de reconhecimento a camisa 12 aposentada em sua homenagem.
Torcidas organizadas
A primeira torcida organizada que se conhece, foi fundada em Belo Horizonte, ainda nos meados dos anos de 1920. Dona Alice Neves, mãe de Mário Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o nosso hino original foi entoado nos campos pela primeira vez. A torcida organizada mais antiga ainda em atividade é a Dragões da F.A.O. (Força Atleticana de Ocupação), que acompanha o Clube desde 1969.
Atualmente a maior torcida organizada do Atlético é a GCRTOES Galoucura. Fundada em 11 de novembro de 1984, a Galoucura é considerada uma torcida popular. A torcida do povão. Hoje ela conta com mais de 40 mil associados.
Charanga
A Charanga do Galo nasceu de um grupo de atleticanos integrantes de uma escola de samba chamada GRES Surpresa, no bairro Lagoinha. Eles resolveram unir a música e a paixão pelo Atlético. Na década de 1960, Júlio, comerciante da cidade, resolveu patrocinar a idéia e chamou Bororó, um grande músico mineiro para comandar os músicos. O que era uma simples diversão virou coisa séria e se formou a Charanga do Galo, que, sempre com muita animação, há quarenta anos, sobe para a arquibancada aplaudida e embalando a Massa Atleticana com o Hino ao Clube Atlético Mineiro.
Dia do Atleticano
Dia do Atleticano - 1º Clube de MG a ter um dia reconhecido em calendario. Prefeitura institui o Dia do Atleticano
Da Assessoria de Imprensa
A Prefeitura de Belo Horizonte publicou, nesta quinta-feira (20), no Diário Oficial do Município, a Lei nº 9.483, de 19 de dezembro de 2007, instituindo o dia 25 de março como o Dia do Atleticano. A Lei é originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador Reinaldo Lima.
Confira o texto na íntegra:
Poder Executivo
Secretaria Municipal de Governo
LEI N° 9.483 de 19 de dezembro de 2007
Institui o Dia do Atleticano.
O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído o Dia do Atleticano, a ser comemorado, anualmente, no dia 25 de março.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Belo Horizonte, 19 de dezembro de 2007
Fernando Damata Pimentel
Prefeito de Belo Horizonte
(Originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador Reinaldo Lima)
Rivalidade
Os maiores rivais do Atlético são o Flamengo e o Cruzeiro. Até os anos 1950 e início dos anos 1960, o grande clássico mineiro era Atlético a América, mas, a partir da metade dos anos 1960, o Cruzeiro tornou-se o maior rival do Galo. O primeiro clássico Atlético x Cruzeiro aconteceu em 17 de Abril de 1921 e desde então foi jogado 456 vezes: o Atlético venceu 187 jogos, o Cruzeiro venceu 149 vezes e houve 120 empates. A maior goleada do clássico entre Atletico e Cruzeiro aconteceu em 1927, no campeonato mineiro. Atlético 9 x 2 Cruzeiro. No Mineirão o clássico foi jogado 211 vezes:o Atlético venceu 71 jogos, o Cruzeiro venceu 73 vezes e houve 68 empates.
O clássico Atlético e América foi jogado 389 vezes: o Atlético venceu 185 jogos, o América 110, e houve 94 empates.
Há também uma rivalidade interestadual com o Flamengo, iniciada nos anos 1980, devido aos grandes confrontos que os dois clubes protagonizaram na época. O primeiro deles ocorreu em 16 de junho de 1929, com uma vitória do Flamengo por 3 a 2. Desde então, foram disputados 87 jogos, com 27 vitórias do Atlético, 25 empates e 35 vitórias do Flamengo.
Temporada 2010
Elenco atual
- Última atualização: 1 de Janeiro de 2010.
- Legenda
: Capitão
: Jogador suspenso
+ : Jogador contundido
+ : Jogador em fase final de recuperação
Goleiros | ||
---|---|---|
Nº. | Jogador | |
1 | Carini | |
25 | Bruno | |
36 | Aranha | |
40 | Renan Ribeiro |
Defensores | ||
---|---|---|
Nº. | Jogador | Pos. |
2 | Alex Bruno | Z |
3 | Welton Felipe | Z |
13 | Werley | Z |
14 | Marcos | Z |
45 | Benítez | Z |
46 | Jorge Luiz | Z |
- | Samuel | Z |
- | Jairo Campos | Z |
Laterais | ||
---|---|---|
Nº. | Jogador | Pos. |
15 | Marcos Rocha | LD |
41 | Sheslon | LD |
48 | Coelho | LD |
- | Nêgo | LD |
6 | Júnior | LE |
16 | Thiago Feltri | LE |
38 | Wellington Saci | LE |
- | Leandro | LE |
Meias | ||
---|---|---|
Nº. | Jogador | Pos. |
5 | Renan | V |
19 | Jonílson | V |
22 | Serginho | V |
77 | Corrêa | V |
- | Fabiano | V |
- | Renan | V |
10 | Renan Oliveira | M |
31 | Evandro | M |
80 | Ricardinho | M |
- | Hugo | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Nº. | Jogador | |
9 | Diego Tardelli | |
28 | Pedro Paulo | |
33 | Marques | |
37 | Pedro Oldoni | |
39 | Rentería | |
- | Marcelo Nicácio | |
- | Muriqui |
Técnico |
---|
Vanderlei Luxemburgo |
- 12 – * Em 25 de novembro de 2006, o Atlético imortalizou a camisa 12, que representa o torcedor atleticano e não será mais utilizada por nenhum atleta. A iniciativa atleticana em homenagem à torcida foi a primeira do Brasil e já foi, inclusive, copiada por outros clubes do país.
- 24 - * Em 28 de maio de 2009, o Atlético adotou a numeração fixa nas suas camisas, assim como clubes da Europa. O Presidente Alexandre Kalil, nesse dia, retirou o número 24 pois representa o animal veado no jogo do bicho, o que é uma piada comum no país, devido à sua associação à homossexualidade.
Transferências 2010
: Jogadores que retornam de empréstimo
: Jogadores emprestados
Comissão Técnica
Conselho DeliberativoÓrgão máximo do Clube, o Conselho Deliberativo é composto por trinta e sete conselheiros Grande Beneméritos, 195 Conselheiros Beneméritos, 95 Conselheiros Natos e 150 Conselheiros Eleitos, totalizando 477 conselheiros.[50]
(Mandato: Outubro de 2007 a setembro de 2010) Conselho Fiscal
DiretoriaAtual
Lista de Presidentes
ÍdolosGrandes craques e equipes memoráveis fizeram da camisa alvinegra uma das mais respeitadas do Brasil e do mundo. O maior artilheiro do Clube é Reinaldo, com 255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais vezes defendeu o Clube foi João Leite, com 684 jogos, à frente de Vanderlei Paiva (559), Luizinho (537), Vantuir e Paulo Roberto (507) e Kafunga (504). O Atlético também já foi comandado por treinadores de renome como Abel Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson Leão, Iustrich, Jair Pereira, Levir Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo Diez, Rubens Minelli e Telê Santana, entre outros. Campeão Brasileiro em 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434 partidas. ReinaldoO maior craque do Galo foi Reinaldo,[51][52] em que por 12 anos jogou no time. Reinaldo ficou consagrado por sua genialidade, seus dribles desconcertantes e sua vocação para o gol. Conseguiu levar o Atlético-MG a sete títulos mineiros em oito anos (1976, 78, 79, 80, 81, 82 e 83),[53] sendo artilheiro do time e do campeonato inúmeras vezes. Em 1977, Reinaldo estabeleceu um recorde que só foi batido 20 anos depois: o de artilheiro do Campeonato Brasileiro com 28 gols em apenas 18 partidas disputadas.[54] Pelo Atlético, o Rei - como era chamado pela massa atleticana - marcou 255 gols em 475 partidas.[55] Reinaldo abandonou os campos em decorrência das contusões que o perseguiam, frutos da violência com que era marcado pelos adversários.[55] Outros ídolosDesde os primórdios, vários jogadores ganharam uma importância fundamental na história do Atlético, e por isso são considerados ídolos. Desde o trio maldito, formado por Jairo, Mário de Castro e Said, passando pelo grande goleiro Kafunga, Guará, Nivio e Zé do Monte nas décadas de 40, 50 e 60. Já na década de 1970, a conquista do Campeonato Brasileiro de 1971 eternizou nomes como Vantuir, Grapete, Humberto Ramos, Dario e Careca. Reinaldo, João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro, Marcelo Oliveira, Luisinho, Éder, Paulo Roberto Prestes se destacaram defendendo o Atlético nas décadas de 70 e 80. Já na década de 1990, grandes jogadores como Taffarel, Velloso, Beletti, Mancini, Gallo, Euller, Marques, Guilherme e Gilberto Silva ocuparam espaço de grande destaque nas conquistas da Copa Conmebol.[56] Hoje em dia quem vem se destacando com belos gols e conquistando a torcida é Diego Tardelli já considerado um dos maiores ídolos do Galo.
GoleirosO Atlético Mineiro tem também uma grande tradição de ter ótimos goleiros. Na memória recente do clube, alguns nomes se destacam como: Bruno; Diego; Velloso e Taffarel (goleiro do título Mundial de 94) dentre outros. Já consagrados na cenário esportivo mundial, temos na história da elite de goleiros, grandes nomes como: Kafunga, nas décadas de 30 a 50 (Campeão do Gelo e recordista de temporadas jogadas pelo clube, 19 anos); Mazurkiewicz, na década de 70 (Maior goleiro uruguaio, defendeu o que seria o gol mais bonito de Pelé) e João Leite, nas décadas de 70 e 80 (Recordista de partidas pelo clube, 684 jogos e Campeão da Copa Conmebol (Copa Sulamericana) em 92, Campeão dos Campeões do Brasil em 78 além de Vice Campeão Brasileiro Invicto em 77). Atualmente, quem defende a meta atleticana é o goleiro uruguaio Héctor Fabián Carini Hernández, mais conhecido como Carini que nasceu em Montevidéu. Duplas de ataqueAtrávés das décadas, o Atlético vem demonstrando tradição em revelar duplas de ataque que se destacam no cenário nacional. A mais famosa é a dupla Dadá Maravilha e Reinaldo. Atualmente a promessa do Galo é a nova dupla Diego Tardelli e Éder Luis, com velocidade, habilidade e qualidade para finalizar, eles tem as características que lembram grandes parcerias na história do Galo.
Maiores treinadoresO primeiro grande treinador do Galo foi Floriano Peixoto, um dos primeiros estrategistas do futebol brasileiro. Floriano era chamado pelos jornalistas de Marechal das Vitórias e foi campeão dos campeões em 1937. O uruguaio Ricardo Díez viveu dias de muitas glórias. Foi contratado pela primeira vez em 1950, e comandou a equipe na excursão à Europa, quando o Galo voltou consagrado como campeão do Gelo. Outro feito inesquecível no clube alvinegro foi a conquista do tricampeonato mineiro de 1952-1953-1954. Ele dirigiu o time na decisão de 1954, já no ano seguinte. O Atlético havia sido bicampeão por seis vezes, mas sempre perdia a chance de conquistar o terceiro estadual consecutivo. Na seqüência, Ricardo Diéz completou o penta, com os títulos de 1955 e 1956, quando iniciou a campanha, mas deixou o clube antes do fim. Nas décadas seguintes o Atlético teve outros ótimos treinadores como Barbatana, por vários anos funcionário do clube e Iustrich, o iugoslavo linha dura. O Atlético apostou na década de 1970 em Telê Santana. No Galo, Telê se tornou Mestre, venceu um Campeonato Brasileiro de Futebol e alguns estaduais. Procópio Cardoso, Émerson Leão e Levir Culpi também são reverenciados pelos torcedores pois conquistaram os últimos títulos do clube ou conseguiram contornar situações críticas nos últimos anos.
Lista dos dez maiores artilheirosAbaixo está uma lista com os dez maiores artilheiro do Atlético. Reinaldo encabeça a relação.[carece de fontes]
Galo de PrataO Galo de Prata é a comenda maior do Clube, concedida desde janeiro de 1999 aos torcedores e organizações que de alguma forma ajudaram a construir ou a divulgar a nossa história.[57] Esportistas do clube
Confrontos contra seleções nacionais
Publicações sobre o Atlético Mineiro
Ver também
Ligações externas
ReferênciasObs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.
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