Kipá: diferenças entre revisões
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'''Solidéu''', '''Kipá''' ou ''' Quipá ''' (em [[hebraico]] כיפה , ''cúpula, abóbada ou arco'') ou Yarmulke (em [[iídiche]] יאַרמלקע, do [[polonês]] ''jarmulka'', que significa 'boina'), é um pequeno chapéu em forma de circunferência, utilizada no [[Judaísmo]] tanto como símbolo da religião como símbolo de "Temor a [[Deus]]". O [[Talmud]] enfatiza a necessidade de se ter sempre o temor a [[Deus]] sobre nossas cabeças. A maioria dos judeus utiliza o kipá apenas em ocasiões solenes e de devoção, enquanto alguns utilizam-no o dia inteiro, ilustrando a necessidade de se temer a [[Deus]] em todos os momentos da vida. |
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[[Image:kippot.jpg|thumb|left|Kipás à venda em [[Jerusalém]]]] |
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O surgimento do kipá e o sentido inicial do seu uso dentro do judaísmo até hoje não tem uma explicação satisfatória. No entanto, durante muito tempo seu uso não foi obrigatório. Somente no [[século XIX]], diante do perigo da assimilação, os ortodoxos instituiram a obrigatoriedade do uso. Certas ramificações como os [[Caraísmo|Caraítas]], não seguem esse costume. |
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De acordo com a tradição, apenas homens devem usar o kipá, ainda que nos tempos modernos ramificações não-ortodoxas do [[judaísmo]] permitam que as mulheres utilizem também o kipá. |
Revisão das 21h25min de 4 de agosto de 2007
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Solidéu, Kipá ou Quipá (em hebraico כיפה , cúpula, abóbada ou arco) ou Yarmulke (em iídiche יאַרמלקע, do polonês jarmulka, que significa 'boina'), é um pequeno chapéu em forma de circunferência, utilizada no Judaísmo tanto como símbolo da religião como símbolo de "Temor a Deus". O Talmud enfatiza a necessidade de se ter sempre o temor a Deus sobre nossas cabeças. A maioria dos judeus utiliza o kipá apenas em ocasiões solenes e de devoção, enquanto alguns utilizam-no o dia inteiro, ilustrando a necessidade de se temer a Deus em todos os momentos da vida.
O surgimento do kipá e o sentido inicial do seu uso dentro do judaísmo até hoje não tem uma explicação satisfatória. No entanto, durante muito tempo seu uso não foi obrigatório. Somente no século XIX, diante do perigo da assimilação, os ortodoxos instituiram a obrigatoriedade do uso. Certas ramificações como os Caraítas, não seguem esse costume.
De acordo com a tradição, apenas homens devem usar o kipá, ainda que nos tempos modernos ramificações não-ortodoxas do judaísmo permitam que as mulheres utilizem também o kipá.