Carlos Arias Navarro: diferenças entre revisões
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Desde o começo da [[Guerra civil espanhola]], tevo um destacado papel na [[repressão franquista|dura repressão]] que se produziu em [[Málaga]] depois de sua [[Batalha de Málaga (1937)|conquista, em 1937]], razão por que ficou conhecido como ''Carnicero'' ou ''Carnicerito de Málaga''.<ref>Originalmente era ''Carnicero de Málaga'' (Hugh Thomas: ''Historia de la Guerra Civil Española''; 1976; p. 636.) mas virou '' Carnicerito'', após a publicação, em 19 de maio de 1977, do artigo "Carlos Arias, Carnicerito de Málaga", dentro de uma série de biografias de personagens políticos da atualidade escritas, em chave cômica, pelo jornalista Francisco Cerecedo e publicadas no ''Diario 16'' (Ignacio Fontes; Manuel Ángel Menéndez: ''El parlamento de papel: La mirada gráfica, el enfoque literario'', 2004, p. 126), o que valeu ao jornalista uma queixa apresentada por Arias Navarro contra ele e contra Miguel Ángel Aguilar, diretor da publicação. Ver [http://elpais.com/diario/1977/07/14/sociedad/237679216_850215.html Francisco Cerecedo]». ''El País'', 14 de julho de 1977 .</ref> |
Desde o começo da [[Guerra civil espanhola]], tevo um destacado papel na [[repressão franquista|dura repressão]] que se produziu em [[Málaga]] depois de sua [[Batalha de Málaga (1937)|conquista, em 1937]], razão por que ficou conhecido como ''Carnicero'' ou ''Carnicerito de Málaga''.<ref>Originalmente era ''Carnicero de Málaga'' (Hugh Thomas: ''Historia de la Guerra Civil Española''; 1976; p. 636.) mas virou '' Carnicerito'', após a publicação, em 19 de maio de 1977, do artigo "Carlos Arias, Carnicerito de Málaga", dentro de uma série de biografias de personagens políticos da atualidade escritas, em chave cômica, pelo jornalista Francisco Cerecedo e publicadas no ''Diario 16'' (Ignacio Fontes; Manuel Ángel Menéndez: ''El parlamento de papel: La mirada gráfica, el enfoque literario'', 2004, p. 126), o que valeu ao jornalista uma queixa apresentada por Arias Navarro contra ele e contra Miguel Ángel Aguilar, diretor da publicação. Ver [http://elpais.com/diario/1977/07/14/sociedad/237679216_850215.html Francisco Cerecedo]». ''El País'', 14 de julho de 1977 .</ref> |
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Arias foi acusado de ter tolerado [[terrorismo de Estado]] enquanto foi presidente do Conselho de Ministros, em especial pelos chamados "[[Acontecimentos de Montejurra]]" (1976). Após sua saída do governo, alguns meios de comunicação denunciaram que ele ordenava a [[espionagem]] sistemática das conversações telefônicas de todos os seus ministros e até as do |
Arias foi acusado de ter tolerado [[terrorismo de Estado]] enquanto foi presidente do Conselho de Ministros, em especial pelos chamados "[[Acontecimentos de Montejurra]]" (1976). Após sua saída do governo, alguns meios de comunicação denunciaram que ele ordenava a [[espionagem]] sistemática das conversações telefônicas de todos os seus ministros e até as do príncipe das [[Astúrias]], [[Juan Carlos de Borbón]].<ref name="espionaje">[http://elpais.com/diario/1977/04/06/portada/229125605_850215.html Arias espió telefónicamente a sus ministros], ''[[El País]]'' ([[29 de novembro]] de [[1989]])</ref> |
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Revisão das 16h23min de 24 de junho de 2018
Carlos Arias Navarro | |
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Presidente do governo da Espanha | |
Período | 1974 a 1976 |
Antecessor(a) | Torcuato Fernández Miranda |
Sucessor(a) | Fernando de Santiago y Díaz de Mendívil |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de dezembro de 1908 Madrid |
Morte | 27 de novembro de 1989 Madrid |
Assinatura |
Carlos Arias Navarro (Madrid, 11 de dezembro de 1908 — Madrid, 27 de novembro de 1989) foi um político da Espanha. Ocupou o lugar de presidente do governo de Espanha de 1974 a 1976, durante a ditadura franquista
Graduado em Direito, foi governador civil de de León, Tenerife (1952-1954) e Navarra (1954-1957); Alcaide de Madrid (1965-1973), Ministro do Interior (1973), presidente do Governo (1973-1976).
Desde o começo da Guerra civil espanhola, tevo um destacado papel na dura repressão que se produziu em Málaga depois de sua conquista, em 1937, razão por que ficou conhecido como Carnicero ou Carnicerito de Málaga.[1]
Arias foi acusado de ter tolerado terrorismo de Estado enquanto foi presidente do Conselho de Ministros, em especial pelos chamados "Acontecimentos de Montejurra" (1976). Após sua saída do governo, alguns meios de comunicação denunciaram que ele ordenava a espionagem sistemática das conversações telefônicas de todos os seus ministros e até as do príncipe das Astúrias, Juan Carlos de Borbón.[2]
Referências
- ↑ Originalmente era Carnicero de Málaga (Hugh Thomas: Historia de la Guerra Civil Española; 1976; p. 636.) mas virou Carnicerito, após a publicação, em 19 de maio de 1977, do artigo "Carlos Arias, Carnicerito de Málaga", dentro de uma série de biografias de personagens políticos da atualidade escritas, em chave cômica, pelo jornalista Francisco Cerecedo e publicadas no Diario 16 (Ignacio Fontes; Manuel Ángel Menéndez: El parlamento de papel: La mirada gráfica, el enfoque literario, 2004, p. 126), o que valeu ao jornalista uma queixa apresentada por Arias Navarro contra ele e contra Miguel Ángel Aguilar, diretor da publicação. Ver Francisco Cerecedo». El País, 14 de julho de 1977 .
- ↑ Arias espió telefónicamente a sus ministros, El País (29 de novembro de 1989)
Ver também
Precedido por Torcuato Fernández Miranda |
Presidentes do governo de Espanha 1974 - 1976 |
Sucedido por Fernando de Santiago y Díaz de Mendívil |