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José Otávio Germano: diferenças entre revisões

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Foi Secretário de Segurança do Estado do Rio Grande do Sul durante o governo de Germano Rigotto.<ref name=politico />
Foi Secretário de Segurança do Estado do Rio Grande do Sul durante o governo de Germano Rigotto.<ref name=politico />

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==Suspeita de Corrupção==
==Suspeita de Corrupção==

Revisão das 00h35min de 3 de agosto de 2017

José Otávio Germano (Cachoeira do Sul, 21 de abril de 1962) é um advogado e político brasileiro.[1]

Filho de Otávio Germano, é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Estabeleceu-se profissionalmente em Cachoeira do Sul como advogado e professor universitário[1], após ter sido chefe de gabinete do pai na presidência da Caixa Econômica Estadual.

Carreira Política

Eleito vereador mais votado em Cachoeira do Sul, em 1988, foi depois eleito deputado estadual em 1990, aos 28 anos. Em 1994 conquistou o segundo mandato na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, chegando a ser líder do PDS e presidente mais jovem da Casa.

No governo do Estado do Rio Grande do Sul ocupou as secretarias do Transportes (1997-1998) e da Justiça e da Segurança Pública (2003-2006).[2]

Em 1998 foi escolhido candidato da Vice-governador na chapa Rio Grande Vencedor - que unia o PPB ao PMDB do então governador Antônio Britto. Foi a primeira vez que os dois maiores partidos do Estado se uniam em uma eleição ao governo do estado. Britto e José Otávio venceram a eleição no primeiro turno contra Olívio Dutra, mas terminaram perdendo o segundo turno por uma diferença de 87.366 votos.[2]

Em 1999 assumiu a diretoria de Gestão Financeira e Administrativa da Eletrosul. No outro ano, em 2000, José Otávio assumiu como Ministro-adjunto do Esportes e Turismo e Secretário-Nacional do Esporte.[2] Foi vice-presidente de Futebol do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, em 2001 e 2002 quando conquistou o tetracampeonato da Copa do Brasil.[carece de fontes?]

Em 6 de outubro de 2002 José Otávio elegeu-se deputado federal, pelo Partido Progressista Brasileiro, com 176.568 votos, tornando-se o terceiro mais votado da bancada gaúcha na Câmara e o quarto do partido no Brasil. Em 2006, reelege-se deputado federal com 195.522 votos e assume a presidência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Foi Secretário de Segurança do Estado do Rio Grande do Sul durante o governo de Germano Rigotto.[2]

Em agosto de 2017 votou pelo arquivamento da denúncia de corrupção passiva do presidente Michel Temer, cujo índice de aprovação era o pior de um presidente desde a ditadura militar. [3][4]

Suspeita de Corrupção

Detran

Em 2008 foi acusado de fazer parte de um esquema de corrupção no DETRAN. Conseguiu se livrar do processo judicial, mas moralmente ficou muito desacreditado, pois as gravações reveladas - só não consideradas como prova por recurso judicial conseguido pelo então Deputado Federal - o colocariam no centro dos atos de corrupção. Utilizando-se de codinome e metáforas, chamava de "Liderança" aquele que estava do outro lado do telefone e com quem estaria fazendo as tratativas das maracutaias que causaram prejuízo ao Detran-RS. A denúncia na época foi feita pela imprensa gaúcha. Em 2014, possivelmente também por este desgaste, não conseguiu a reeleição, mas por cassação de outro Deputado que estava respondendo processo na Justiça Eleitoral, assumiu a vaga e voltou a ser Deputado.[carece de fontes?]

Petrobras

Ver artigo principal: Operação Lava Jato

Em 19 de dezembro de 2014, mais uma vez foi citado em escândalo de corrupção. Desta vez no caso Petrobras. O ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, colocou Jose Otávio Germano na lista dos envolvidos nas irregularidades. Em 6 de março de 2015 foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação do envolvimento de José Otávio Germano na Operação Lava Jato. Em 23 de abril de 2015, conforme jornal ZH, foi desvendada a participação de Jose Otávio nas fraudes da Petrobras: "Com dificuldades para assinar contratos na Petrobras, a Fidens Engenharia recorreu ao apoio de deputados do PP, partido que colocou Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da estatal. Amigos e membros da Comissão de Minas e Energia da Câmara, Luiz Fernando Faria (MG) e José Otávio Germano (RS) trataram com Costa, em 2008, a situação da construtora, de fora do clube de empreiteiras que dominava as licitações. Após ganhar obras na petroleira, a Fidens teria enviado R$ 200 mil a Costa por meio de Faria e José Otávio. O suposto pagamento transformou os parlamentares em investigados em um dos inquéritos da Operação Lava Jato no STF.[5]

Em 30 de março de 2016 foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e ocultação de bens no âmbito da Operação Lava Jato.[6]

Filiações partidárias

  • PDS - 1980-1993
  • PPR - 1993-1995
  • PPB - 1995-2003
  • PP - 2003

Referências

  1. a b «JOSÉ OTÁVIO GERMANO». Movimento ficha limpa. Consultado em 14 de outubro de 2015 
  2. a b c d «Dados de ranking do parlamentar». Politicos.org. Consultado em 14 de outubro de 2015 
  3. «Doze deputados do RS votam a favor de Temer e 18 contra». Correio do Povo. 2 de agosto de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  4. «Temer tem a pior aprovação desde o fim da ditadura, diz Ibope». Carta Capital. 27 de julho de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  5. «Inquérito mostra relação de José Otávio Germano com empresa investigada». Zero Hora Notícias. 23 de abril de 2015. Consultado em 14 de outubro de 2015 
  6. Carolina Oms e Leticia Casado (30 de março de 2016). «MPF denuncia sete políticos do PP por corrupção na Lava-Jato». Valor Econômico. Consultado em 31 de março de 2016