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História da Mongólia: diferenças entre revisões

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'''[[Kublai Khan]]''', outro neto de Genghis, foi o último Grande Khan a obter sucesso na expansão do império, conquistando toda a China em [[1279]], fundando a [[Dinastia Yuan]], que governaria os chineses por quase 100 anos. Tentativas de invasão do [[Japão]] foram frustradas com pesadas perdas em [[1274]] e [[1281]]. Uma vez estabelecido o império, porém, veio a grande paz, a ''[[Pax mongolica]]''. Viajantes, entre os quais [[Marco Polo]], cruzavam o país por meio dos caravançarás (abrigo para hospedagem de caravanas) do império. Houve um contínuo fluxo [[Comércio|comercial]], e também de idéias e tecnologia, entre homens de diversas terras e [[Religião|religiões]]. Por um período, os mongóis floresceram na região das [[estepe]]s e partes do norte da China. Em [[1294]] Kublai morre na China, e o poderio mongol começou a declinar na [[Ásia]] e em outros lugares. Os 4 [[principado]]s mongóis se tornaram formalmente [[Independência|independentes]], e, a exceção do [[Canado da Horda Dourada]] na Rússia, tiveram curta existência. A Dinastia Yuan controlava a China e a Mongólia, sua terra natal. Mas quando o último imperador Yuan foi deposto pelos [[Dinastia Ming|Ming]], a Mongólia não obteve sua independência, e seu território permaneceu sob a autoridade chinesa até a queda do poder imperial, em [[1911]].
'''[[Kublai Khan]]''', outro neto de Genghis, foi o último Grande Khan a obter sucesso na expansão do império, conquistando toda a China em [[1279]], fundando a [[Dinastia Yuan]], que governaria os chineses por quase 100 anos. Tentativas de invasão do [[Japão]] foram frustradas com pesadas perdas em [[1274]] e [[1281]]. Uma vez estabelecido o império, porém, veio a grande paz, a ''[[Pax mongolica]]''. Viajantes, entre os quais [[Marco Polo]], cruzavam o país por meio dos caravançarás (abrigo para hospedagem de caravanas) do império. Houve um contínuo fluxo [[Comércio|comercial]], e também de idéias e tecnologia, entre homens de diversas terras e [[Religião|religiões]]. Por um período, os mongóis floresceram na região das [[estepe]]s e partes do norte da China. Em [[1294]] Kublai morre na China, e o poderio mongol começou a declinar na [[Ásia]] e em outros lugares. Os 4 [[principado]]s mongóis se tornaram formalmente [[Independência|independentes]], e, a exceção do [[Canado da Horda Dourada]] na Rússia, tiveram curta existência. A Dinastia Yuan controlava a China e a Mongólia, sua terra natal. Mas quando o último imperador Yuan foi deposto pelos [[Dinastia Ming|Ming]], a Mongólia não obteve sua independência, e seu território permaneceu sob a autoridade chinesa até a queda do poder imperial, em [[1911]].


Na [[década de 1370]] um guerreiro turco-mongol, dizendo-se descendente de Genghis Khan, lutou pela liderança dos estados mongóis da [[Àsia Central]] e pôs-se a restaurar o Império Mongol. Seu nome era [[Tamerlão|'''Timur Leng''' (Timur, o coxo; Tamerlão para os europeus e Principe da Destruição para os asiáticos)]]. Com um outro exército de aproximadamente 100.000 [[cavaleiro]]s, ele entrou na Rússia e na [[Pérsia]], lutando principalmente com outros muçulmanos. Em [[1398]] ele saqueou [[Délhi]], matando 100.000 de seus habitantes. Ele avançou para o Oeste derrotando um exército egipcio de Mamelucos na [[Síria]]. Em [[1402]] ele derrotou um grande exército [[Império Otomano|turco-otomano]] perto da atual [[Ankara]]. A beira de destruir o [[Império Otomano]], ele novamente mudou de direção, inesperadamente. Ele morreu em [[1404]] marchando para a China. Ele preferia conquistar [[riqueza]]s e dedicou-se a escravizar indiscriminadamente os vencidos, sem parar para instalar [[governo]]s estáveis. Por isso, o grande reino herdado por seus filhos ruiu rapidamente após a sua morte.
Na [[década de 1370]] um guerreiro turco-mongol, dizendo-se descendente de Genghis Khan, lutou pela liderança dos estados mongóis da [[Àsia Central]] e pôs-se a restaurar o Império Mongol. Seu nome era '''[[Timur Leng]]''' ([[Timur, o coxo]]; [[Tamerlão]] para os europeus e Principe da Destruição para os asiáticos)]]. Com um outro exército de aproximadamente 100.000 [[cavaleiro]]s, ele entrou na [[Rússia]] e na [[Pérsia]], lutando principalmente com outros muçulmanos. Em [[1398]] ele saqueou [[Délhi]], matando 100.000 de seus habitantes. Ele avançou para o Oeste derrotando um exército egipcio de Mamelucos na [[Síria]]. Em [[1402]] ele derrotou um grande exército [[Império Otomano|turco-otomano]] perto da atual [[Ankara]]. A beira de destruir o [[Império Otomano]], ele novamente mudou de direção, inesperadamente. Ele morreu em [[1404]] marchando para a China. Ele preferia conquistar [[riqueza]]s e dedicou-se a escravizar indiscriminadamente os vencidos, sem parar para instalar [[governo]]s estáveis. Por isso, o grande reino herdado por seus filhos ruiu rapidamente após a sua morte, interrompendo a unidade dos mongóis.


Os [[Manchu]]s, um grupo tribal que conquistara a China em [[1644]] formando a [[dinastia Qing]], conseguiram trazer a Mongolia para o controle mabchu em [[1691]], como [[Mongolia Exterior]], quando os nobres mongóis [[Khalkha]] prestaram um juramento de aliança com o imperador manchu. Os governantes mongóis da Mongolia Exterior desfrutavam de considerável autonomia sob os Manchus, e todas as pretensões chinesas sobre a Mongolia Exterior após a proclamação da [[república]] tomaram por base esse juramento. Em [[1727]], a Rússia e a china manchu concluiram o [[Tratado de Khyakta]], delimitando as [[fronteira]]s entre a China e a Mongolia que ainda existe, em linhas gerais, até hoje.
Os [[Manchu]]s, um grupo tribal que conquistara a China em [[1644]] formando a [[dinastia Qing]], conseguiram trazer a Mongolia para o controle mabchu em [[1691]], como [[Mongolia Exterior]], quando os nobres mongóis [[Khalkha]] prestaram um juramento de aliança com o imperador manchu. Os governantes mongóis da Mongolia Exterior desfrutavam de considerável autonomia sob os Manchus, e todas as pretensões chinesas sobre a Mongolia Exterior após a proclamação da [[república]] tomaram por base esse juramento. Uma aliança entre a [[teocracia]] [[budista]] e a [[aristocracia]] secular mongol liderou o país de [[1696]] ao [[século XX]], controlada pela dinastia Manchu. Em [[1727]], a Rússia e a China manchu concluiram o [[Tratado de Khyakta]], delimitando as [[fronteira]]s entre a China e a Mongolia que ainda existe, em linhas gerais, até hoje.


[[Imagem:Flag of the People's Republic of Mongolia (1949-1992).svg|right|250px]]
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A recém formada [[União Soviética]] instalou na jovem república mongol um líder com orientações [[bolchevique]]s, que lideraria um processo que levaria à instauração de um regime [[comunismo|comunista]], em [[1925]]. A [[República Popular da Mongólia]] só foi reconhecida pela China em [[1946]]. As dissenções entre Rússia e China fizeram com que as relações entre China e Mongólia fossem praticamente encerradas até a dissolução do [[Partido Comunista]] mongol e a queda do regime em [[1990]]. Desde então, a Mongólia experimenta um regime [[parlamentarismo|parlamentarista]] com [[Eleição|eleições]] diretas a cada 4 [[ano]]s, além de um renascimento [[cultura]]l e religioso sem precedentes nos 75 anos de [[comunismo]].
Depois da [[Revolução Chinesa]] de [[1911]], a Mongólia declarou sua [[independência]] da China. Em [[1921]], o [[Partido Revolucionário do Povo Mongol]] ([[MPRP]]) estabeleceu um governo popular provisório, que conservou a [[monarquia]] teocrática, mas limitando seus poderes. A recém formada [[União Soviética]] instalou na jovem república mongol um líder com orientações [[bolchevique]]s, que lideraria um processo que levaria à instauração de um regime [[comunismo|comunista]], em [[1925]]. A [[República Popular da Mongólia]] só foi reconhecida pela China em [[1946]]. As dissenções entre Rússia e China fizeram com que as relações entre China e Mongólia fossem praticamente encerradas até a dissolução do [[Partido Comunista]] mongol e a queda do regime em [[1990]]. Desde então, a Mongólia experimenta um regime [[parlamentarismo|parlamentarista]] com [[Eleição|eleições]] diretas a cada 4 [[ano]]s, além de um renascimento [[cultura]]l e religioso sem precedentes nos 75 anos de [[comunismo]].

[[Yumzhagin Tsedenbal]] governou de [[1952]] a [[1984]], quando foi sucedido por [[Jambyn Batmunk]]. Depois da renúncia desse último em [[1990]], [[Punsalmaagiyn Ochirbat]] assumiu a presidência e iniciou um período de abertura política (com a realização das primeiras eleições multipartidárias) e econômica. Em [[1992]], foi aprovada uma nova [[Constituição]], que mudou a denominação oficial do estado para [[República da Mongólia]], levando em consideração os conceitos de [[democracia]], economia mista, liberdade de [[idioma]] e neutralidade nos assuntos externos. Em [[1993]], foram realizadas as primeiras eleições presidenciais. As eleições de [[1997]] deram a vitória a [[Natsagiin Bagabandi]], líder do MPRP.


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Revisão das 02h39min de 23 de setembro de 2006

A região correspondente à Mongólia atual foi ocupada por diversas tribos nômades, segundo relatos chineses que remontam a séculos antes de Cristo. Os Hunos aparentemente migraram para o oeste à partir das estepes da Mongólia. Por volta do século VII, os turcos surgem nos relatos chineses como nômades vindos do norte (da Mongólia). Nos séculos seguintes, os turcos migrariam para o sudoeste, ocupando outras áreas da Ásia, mas algumas tribos permaneceram no leste da Mongólia até o século XIII.

Os mongóis propriamente ditos podem ter tido sua origem no século IX, talvez de algum lugar a leste da Mongólia, e teriam migrado para as ricas pastagens daquele território. Dividiram-se em tribos e clãs que, ora aliavam-se e ora guerreavam entre si. As tribos turcas e khitans a leste a oeste por vezes se confundiam com os mongóis pela similaridade da língua e pelo modo de vida.

Entre os séculos XI e XII, um líder tribal chamado Kabul Khan reuniu as tribos mongóis contra a China controlada pela Dinastia Jin, mas foi derrotado, e a unidade mongol foi desfeita. No final do século XII, um jovem chamado Temujin (Temuchin) unificara algumas tribos mongóis e turcas, e vencera outras em batalha, sendo aclamado por todos os mongóis como Genghis Khan ("poderoso governante").

Mapa mostrando o domínio de Genghis Khan (trecejado em laranja) no século XIII

Genghis passou mais de 20 anos de sua vida, entre 1204 e 1227, governando os mongóis e conquistando novos territórios. Sua ambição era governar todas as terras entre os oceanos(Atlãntico e Pacífico) e quase conseguiu. Começando com uma estimativa de 25000 guerreiros, ele aumentou seu poderio sujulgando outros nômades e atacou a China setentrional em 1211. Ele tomou Beijing (Pequim) em 1215 depois de uma campanha que deve ter custado 30 milhões de vidas chinesas. Os mongóis, então, voltaram-se ao Oeste, capturando a grande cidade comercial de Bukhara, na rota da seda, em 1220. A cidade foi incendiada e seus habitantes assassinados. Ao final de sua vida, a Mongólia era o coração de um império que incluía partes da China e da Manchúria, o reino de Xi Xia (que Genghis extinguira nos seus últimos dias de vida), toda a área dos atuais Casaquistão, Uzbequistão,Tajiquistão, Irã, Armênia e Geórgia, partes do Afeganistão, da Índia, da Rússia e do Iraque. Seus descendentes avançaram sobre o restante da China, todo o norte da Índia, Síria, praticamente toda a Rússia européia, parte da Polônia, Bulgária e Hungria, além de fazer dos turcos seljúcidas e dos reinos de Burma, Anan e Champa seus vassalos. Antes da morte, Genghis dividiu o Império em 4 setores, a serem governados por seus descendentes, mas subordinados ao Grande khan.

Crescimento do Império Mongol.
Hulagu Khan invade Bagdá.

Após a morte de Genghis Khan em 1227, seu filho Ogedei terminou a conquista da China setentrional e avançou para a Europa. Ele destruiu Kiev em 1240 e avançou para a Hungria. Quando Ogedei morreu em campanha em 1241, os mongóis retiraram-se para participar de uma eleição em sua capital, Karakorum, na Mongólia. As "hordas de ouro", no entanto, mantiveram o controle da Rússia. A Europa foi poupada pois os governantes mongóis concentraram seus esforços contra o Oriente Médio e China meridional. Hulagu Khan, um neto de Genghis, exterminou os "assassinos" islâmicos e conquistou a capital dos muçulmanos, Bagdá, em 1258. A maior parte dos 100.000 habitantes da cidade foram assassinados. Em 1260, um exército muçulmano de Mamelucos (escravos guerreiros com status elevado) egípcios derrotaram os mongóis na atual Israel, acabando com a ameaça mongol para o Islã e suas cidades sagradas.

O Império Mongol (13001405).

Kublai Khan, outro neto de Genghis, foi o último Grande Khan a obter sucesso na expansão do império, conquistando toda a China em 1279, fundando a Dinastia Yuan, que governaria os chineses por quase 100 anos. Tentativas de invasão do Japão foram frustradas com pesadas perdas em 1274 e 1281. Uma vez estabelecido o império, porém, veio a grande paz, a Pax mongolica. Viajantes, entre os quais Marco Polo, cruzavam o país por meio dos caravançarás (abrigo para hospedagem de caravanas) do império. Houve um contínuo fluxo comercial, e também de idéias e tecnologia, entre homens de diversas terras e religiões. Por um período, os mongóis floresceram na região das estepes e partes do norte da China. Em 1294 Kublai morre na China, e o poderio mongol começou a declinar na Ásia e em outros lugares. Os 4 principados mongóis se tornaram formalmente independentes, e, a exceção do Canado da Horda Dourada na Rússia, tiveram curta existência. A Dinastia Yuan controlava a China e a Mongólia, sua terra natal. Mas quando o último imperador Yuan foi deposto pelos Ming, a Mongólia não obteve sua independência, e seu território permaneceu sob a autoridade chinesa até a queda do poder imperial, em 1911.

Na década de 1370 um guerreiro turco-mongol, dizendo-se descendente de Genghis Khan, lutou pela liderança dos estados mongóis da Àsia Central e pôs-se a restaurar o Império Mongol. Seu nome era Timur Leng (Timur, o coxo; Tamerlão para os europeus e Principe da Destruição para os asiáticos)]]. Com um outro exército de aproximadamente 100.000 cavaleiros, ele entrou na Rússia e na Pérsia, lutando principalmente com outros muçulmanos. Em 1398 ele saqueou Délhi, matando 100.000 de seus habitantes. Ele avançou para o Oeste derrotando um exército egipcio de Mamelucos na Síria. Em 1402 ele derrotou um grande exército turco-otomano perto da atual Ankara. A beira de destruir o Império Otomano, ele novamente mudou de direção, inesperadamente. Ele morreu em 1404 marchando para a China. Ele preferia conquistar riquezas e dedicou-se a escravizar indiscriminadamente os vencidos, sem parar para instalar governos estáveis. Por isso, o grande reino herdado por seus filhos ruiu rapidamente após a sua morte, interrompendo a unidade dos mongóis.

Os Manchus, um grupo tribal que conquistara a China em 1644 formando a dinastia Qing, conseguiram trazer a Mongolia para o controle mabchu em 1691, como Mongolia Exterior, quando os nobres mongóis Khalkha prestaram um juramento de aliança com o imperador manchu. Os governantes mongóis da Mongolia Exterior desfrutavam de considerável autonomia sob os Manchus, e todas as pretensões chinesas sobre a Mongolia Exterior após a proclamação da república tomaram por base esse juramento. Uma aliança entre a teocracia budista e a aristocracia secular mongol liderou o país de 1696 ao século XX, controlada pela dinastia Manchu. Em 1727, a Rússia e a China manchu concluiram o Tratado de Khyakta, delimitando as fronteiras entre a China e a Mongolia que ainda existe, em linhas gerais, até hoje.

Depois da Revolução Chinesa de 1911, a Mongólia declarou sua independência da China. Em 1921, o Partido Revolucionário do Povo Mongol (MPRP) estabeleceu um governo popular provisório, que conservou a monarquia teocrática, mas limitando seus poderes. A recém formada União Soviética instalou na jovem república mongol um líder com orientações bolcheviques, que lideraria um processo que levaria à instauração de um regime comunista, em 1925. A República Popular da Mongólia só foi reconhecida pela China em 1946. As dissenções entre Rússia e China fizeram com que as relações entre China e Mongólia fossem praticamente encerradas até a dissolução do Partido Comunista mongol e a queda do regime em 1990. Desde então, a Mongólia experimenta um regime parlamentarista com eleições diretas a cada 4 anos, além de um renascimento cultural e religioso sem precedentes nos 75 anos de comunismo.

Yumzhagin Tsedenbal governou de 1952 a 1984, quando foi sucedido por Jambyn Batmunk. Depois da renúncia desse último em 1990, Punsalmaagiyn Ochirbat assumiu a presidência e iniciou um período de abertura política (com a realização das primeiras eleições multipartidárias) e econômica. Em 1992, foi aprovada uma nova Constituição, que mudou a denominação oficial do estado para República da Mongólia, levando em consideração os conceitos de democracia, economia mista, liberdade de idioma e neutralidade nos assuntos externos. Em 1993, foram realizadas as primeiras eleições presidenciais. As eleições de 1997 deram a vitória a Natsagiin Bagabandi, líder do MPRP.

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