Palangre: diferenças entre revisões
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Revisão das 00h16min de 8 de fevereiro de 2012
A pesca com espinel, espinhel, trole ou palangre[1][2] ou páter-nóster é um tipo de arte de pesca à linha constituído por uma linha principal, forte e comprida, de onde dependem outras linhas secundárias mais curtas e em grande número, a intervalos regulares, onde cada uma termina num anzol.
Existem também flutuadores (bóias) e lastros (por exemplo: chumbo ou pedras) que são responsáveis, respectivamente pela flutuabilidade e afundamento consoante a necessidade da arte. Existem várias maneiras de montar estas artes, consoante a espécie alvo, tecnologia disponível e outros factores.
Na praia da Nazaré é chamado corrimão ou aparelho e é usado para a pesca do robalo e safio. Pode ser usado "estacado " na baixa mar ou a correr, se o mar tem correntes fortes. Habitualmente compõe-se de várias secções chamadas de talas, cada uma das quais leva cerca de 50 anzóis. É iscado com isca fresca ( polvo ou sardinhas) ou com amostras (" chuchas").
Este tipo de artes é utilizado em praticamente todo o mundo e são consideradas como das artes de pesca mais selectivas. A selectividade duma arte de pesca está directamente relacionada com o seu impacte no meio ambiente. Quanto menos selectiva for a arte, maior será o impacte negativo provocado pela mesma.
Referências
- ↑ Portaria n.º 564/90 de 19-07-1990 que regulamenta a pesca no rio Mondego - acesso a 12 de Julho de 2007
- ↑ Dicionário Michaelis - Palangre