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Elitismo: diferenças entre revisões

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'''Elitismo''' ou '''Oligarquismo''' (também conhecida como '''Teoria das Elites''' ou "Teoria do [[Poder]]") é uma vertente da [[ciência política]] baseada no ''princípio minoritário'', segundo o qual o [[poder político]] está sempre nas mãos de uma minoria bem ajustada. Segundo Pareto, "a [[democracia clássica]] é um ideal, uma utopia, que se encontra descrito na República de [[Platão]] e [[Aristóteles]], seu discípulo". Seu fundamento é o conceito de [[elite (sociologia)|elite]]. Elitista é, portanto, o sistema embasado no favorecimento de [[minoria]]s, normalmente constituídas por membros da [[aristocracia]] ou de uma [[oligarquia]], estabelecida na [[Educação]] e bons costumes, segundo Platão e Aristóteles.
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'''Elitismo''' é o sistema embasado no favorecimento de [[minoria]]s, normalmente de membros da [[aristocracia]]. Para melhor entendimento do elitismo podemos citar este artigo:
{{quote2|O Elitismo provém, não da prosperidade ou de funções sociais específicas, mas de um vasto e complexo corpo de símbolos, inclusive de condutas, estilos de vestimenta, sotaque, atividades recreativas, rituais, cerimônias e de um punhado de outras características. Habilidades e aptidões que podem ser ensinadas são conscientes, enquanto o grande vulto de símbolos que forma o verdadeiro elitismo é inconsciente.|Political Anthropology – An Introduction, Massachusetts: Bergin & Garvey Publishers, l983, pg. 112}}


{{Quote|texto=''O elitismo provém, não da prosperidade ou de funções sociais específicas, mas de um vasto e complexo educacional e cultural, corpo de símbolos, inclusive de condutas, estilos de vestimenta, sotaque, atividades recreativas, rituais, cerimônias e de um punhado de outras características. Habilidades e aptidões que podem ser ensinadas são conscientes, enquanto o grande vulto de símbolos que forma o verdadeiro elitismo é considerado utópico como a própria República de Platão e Aristóteles, não é deste mundo, portanto é inconsciente.''<ref>''Political Anthropology – An Introduction'', Massachusetts: Bergin & Garvey Publishers, l983, pg. 112</ref>}}
O elitismo pode se apresentar como diversas formas de pensamento que favorecem as mais prósperas camadas sociais. É amplamente criticado, principalmente no [[Brasil]], onde predominam grupos esquerdistas em defesa do povo, no sentido de uma grande massa popular composta de pessoas de baixa renda.


[[Vilfredo Pareto]], [[Gaetano Mosca]] e [[Robert Michels]] são considerados como os fundadores da teoria das elites, sendo que V. Pareto identifica mais como a "Teoria do [[Poder]]" e não das elites, ''vide'' obra com mais profundidade. Outros autores, como [[Wright Mills]], [[James Burnham]] e [[Robert Putnam]], também ofereceram contribuições relevantes ao estudo das elites.
== {{Ver também}} ==

* [[Mr Brian]]
== Ver também ==
* [[Elite (sociologia)|Elite]]
* [[Elite (sociologia)|Elite]]
* [[Elitismo acadêmico]]
* [[Elitismo acadêmico]]
* [[Preconceito social]]
* [[Fascismo]]
* [[Minoria dominante]]

{{referências}}


{{esboço-sociologia}}
[[Categoria:Terminologia política]]
{{esboço-política}}
{{Portal3|Política}}


[[Categoria:Teorias da ciência política]]
[[de:Elitesoziologie]]
[[en:Elite theory]]
[[es:Elitismo]]
[[it:Elitismo]]
[[ru:Теория элит]]
[[sv:Elitteorin]]

Edição atual tal como às 15h03min de 21 de novembro de 2024

 Nota: Não confundir com Oligarquia.

Elitismo ou Oligarquismo (também conhecida como Teoria das Elites ou "Teoria do Poder") é uma vertente da ciência política baseada no princípio minoritário, segundo o qual o poder político está sempre nas mãos de uma minoria bem ajustada. Segundo Pareto, "a democracia clássica é um ideal, uma utopia, que se encontra descrito na República de Platão e Aristóteles, seu discípulo". Seu fundamento é o conceito de elite. Elitista é, portanto, o sistema embasado no favorecimento de minorias, normalmente constituídas por membros da aristocracia ou de uma oligarquia, estabelecida na Educação e bons costumes, segundo Platão e Aristóteles.

O elitismo provém, não da prosperidade ou de funções sociais específicas, mas de um vasto e complexo educacional e cultural, corpo de símbolos, inclusive de condutas, estilos de vestimenta, sotaque, atividades recreativas, rituais, cerimônias e de um punhado de outras características. Habilidades e aptidões que podem ser ensinadas são conscientes, enquanto o grande vulto de símbolos que forma o verdadeiro elitismo é considerado utópico como a própria República de Platão e Aristóteles, não é deste mundo, portanto é inconsciente.[1]

Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca e Robert Michels são considerados como os fundadores da teoria das elites, sendo que V. Pareto identifica mais como a "Teoria do Poder" e não das elites, vide obra com mais profundidade. Outros autores, como Wright Mills, James Burnham e Robert Putnam, também ofereceram contribuições relevantes ao estudo das elites.

Referências

  1. Political Anthropology – An Introduction, Massachusetts: Bergin & Garvey Publishers, l983, pg. 112
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