Virginópolis: diferenças entre revisões
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'''Virginópolis''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]] do [[estados do Brasil|estado]] de [[Minas Gerais]] situado na região leste do estado, no [[Vale do Rio Doce]]. É conhecida pelo seu famoso Festival da Jabuticaba, que reúne os virginopolitanos ausentes, com shows, desfiles e venda de produtos da Jabuticaba. |
'''Virginópolis''' é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]] do [[estados do Brasil|estado]] de [[Minas Gerais]] situado na região leste do estado, no [[Vale do Rio Doce]]. Sua população recenseada em 2022 era de 10 314 habitantes.<ref name="censo">https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/virginopolis/panorama</ref> É conhecida pelo seu famoso Festival da Jabuticaba, que reúne os virginopolitanos ausentes, com shows, desfiles e venda de produtos produzidos a partir da [[Jabuticaba]]. |
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==História== |
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A vasta região localizada na Bacia do Rio Doce, principalmente a situada na margem esquerda, era até a metade do século XVII, inacessível aos colonizadores, por conta da franca resistência dos [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] [[Aimorés]] e [[Botocudos]], e das febres palustres dizimavam os que nela ousavam penetrar. |
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A vasta região localizada na Bacia do Rio Doce, principalmente a situada na margem esquerda, era até a metade do século XVII, inacessível aos colonizadores, não só porque que ali habitavam os ferozes índios Aimorés e Botocudos, mas também porque as febres palustres dizimavam os que nela ousavam penetrar. Por este motivo, o Rio Doce em hora sendo o caminho natural para as entradas de bandeiras que visavam a tegão aurífera das Minas Gerais desencorajou aqueles que, pela ousadia, poderiam ter seguido as mesmas pegadas das expedições de Fernandes Toucinho e de Marcos de Azevedo, realizadas, respectivamente, Nos anos de 1573 e 1600. À procura da Serra das Esmeraldas. Outras expedições vieram: uma chefiada pelo sertanista João de Azevedo Leme (1750). Outra em 1758. Dirigida pelo Guarda-Mor João Peçanha Falcão, acompanhado pelo Vigário Padre Francisco Martins. Esta partida da Vila do Príncipe (Serro). Atingidas as nascentes do Rio Suaçuí Pequeno, a expedição ao descobrir uma esplanada no alto do morro que domina, a extensa região de matas virgens, orladas pelo imponente perfil da Serra Geral. ali fez alto para estabelecer pousada. O local passou a denominar-se “Descoberta do Peçanha”, ao que tudo indica, em virtude do nome de seu “novo descobridor-. Em pouco tempo a fama deste descoberto correu a província, iniciando-se a colonização desta região que passou a denominar-se Mata do Peçanha. Em 1875, foram criados os dois primeiros municípios com as denominações de Rio Doce e São Miguel e Almas, tendo por sede os arraiais de Santo Antônio do Peçanha e São Miguel e Almas. A Mata do Peçanha está. Hoje, subdividida em 34 municípios, entre os quais podemos citar: Peçanha, Guanhães. São João Evangelista, Santa Maria do Suaçuí, Rio Vermelho, Sabinópolis, Governador Valadares, Coluna, Paulistas, São Pedro do Suaçuí, São José do Jacuri e Virginópolis. |
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Por este motivo, o Rio Doce em hora sendo o caminho natural para as entradas de bandeiras que visavam a tegão aurífera das Minas Gerais desencorajou aqueles que, pela ousadia, poderiam ter seguido as mesmas pegadas das expedições de Fernandes Toucinho e de Marcos de Azevedo, realizadas, respectivamente, nos anos de 1573 e 1600, à procura da Serra das Esmeraldas. |
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Outras expedições vieram: uma chefiada pelo sertanista João de Azevedo Leme (1750). Outra em 1758. Dirigida pelo Guarda-Mor João Peçanha Falcão, acompanhado pelo Vigário Padre Francisco Martins. Esta partida da [[Serro|Vila do Príncipe (Serro).]] Atingidas as nascentes do [[Rio Suaçuí Pequeno]], a expedição ao descobrir uma esplanada no alto do morro que domina, a extensa região de matas virgens, orladas pelo imponente perfil da Serra Geral. ali fez alto para estabelecer pousada. O local passou a denominar-se “Descoberta do Peçanha”, ao que tudo indica, em virtude do nome de seu descobravador. |
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Em pouco tempo a fama deste descoberto correu a província, iniciando-se a colonização desta região que passou a denominar-se Mata do Peçanha. Em 1875, foram criados os dois primeiros municípios com as denominações de Rio Doce e São Miguel e Almas, tendo por sede os arraiais de Santo Antônio do Peçanha e São Miguel e Almas. A Mata do Peçanha está hoje subdividida em 34 municípios, entre os quais podemos citar: [[Peçanha]], [[Guanhães]], [[São João Evangelista (Minas Gerais)|São João Evangelista]], [[Santa Maria do Suaçuí]], [[Rio Vermelho (município)|Rio Vermelho]], [[Sabinópolis]], [[Governador Valadares]], [[Coluna (Minas Gerais)|Coluna]], [[Paulistas (Minas Gerais)|Paulistas]], [[São Pedro do Suaçuí]], [[São José do Jacuri]] e Virginópolis. |
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Os primitivos habitantes da Virginópolis foram os indígenas da nação Porte, também Botocudos, e os primeiros invasores que na região se aportaram foram fazendeiros agropecuaristas vindos da antiga cidade de São Miguel e Almas ([[Guanhães]]), sendo os mesmos oriundos de famílias da antiga Vila do Príncipe, atual Serro: Félix Gomes de Brito, José Antônio da Fonseca, Capitão Figueiredo, João Batista Coelho e Joaquim Nunes Coelho, por volta de 1838. |
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⚫ | As primeiras casas do povoado surgiram em 1858, sendo o tenente João Batista Coelho um dos pioneiros de Patrocínio, nome com que foi registrado em 1862, na freguesia de São Miguel e Almas. Em 1871, tornou-se freguesia com a denominação de Nossa Senhora do Patrocínio do Serro. Desta data até 1910, pouco se conhece da vida do distrito, que passou a denominar-se Patrocínio de Guanhães. Em 1910 iniciou-se um movimento local para a emancipação administrativa até à colimação de sua finalidade, em 1923, e instalado a 09 de março de 1924, modificando o topônimo para Virginópolis. Seu nome é em homenagem à [[Maria (mãe de Jesus)|Virgem Maria]], formado pelas palavras Virginis (do latim Virgo) e polis (do grego) cidade. |
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O município foi elevado a Termo Judiciário pela Lei nº 878 de 24 de janeiro de 1925. Foi elevado à Comarca pela Constituição Estadual de 14 de julho de 1947 e sua instalação se deu a 15 de setembro de 1947.{{Carece de fontes|data=junho de 2017}} |
O município foi elevado a Termo Judiciário pela Lei nº 878 de 24 de janeiro de 1925. Foi elevado à Comarca pela Constituição Estadual de 14 de julho de 1947 e sua instalação se deu a 15 de setembro de 1947.{{Carece de fontes|data=junho de 2017}} |
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A primeira capela de Patrocínio de Guanhães foi construída em terrenos doados por Félix Gomes de Brito. Recebeu o nome de Nossa Senhora do Patrocínio |
A primeira capela de Patrocínio de Guanhães foi construída em terrenos doados por Félix Gomes de Brito. Recebeu o nome de Nossa Senhora do Patrocínio, em virtude da devoção que o doador tinha à Santa. Era coberta de taquaras. Depois foi construída uma pequena capela de madeira e veio para benzê-la o Padre Firmiano Alves de Oliveira, Vigário de São Miguel e Almas, em 1853. Essa igreja foi acrescentada, mais tarde, ficando a primeira parte como fundo da mesma. Nessa época era Vigário de Patrocínio o Padre Bento Ferreira. |
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Mais tarde foi iniciada a Igreja do Coração de Jesus, quando Vigário Padre Joaquim Gomes Coelho da Silva, sendo acabada por Padre Félix Natalício de Aguiar, ambos nascidos na cidade do Serro. Devido às condições precárias da primeira, a Igreja do Coração de Jesus ficou servindo, muitos anos, para celebração dos atos religiosos. Em 1931, foi demolida para dar lugar à atual Matriz, em estilo romano com seis linhas arquitetônicas. A sua construção foi iniciada em 1932, sendo o engenheiro responsável o Dr. Sinfrônio Brochado Júnior, e construtor o Sr. Sait’Clair Fonseca. A planta foi feita por Celso Verneck. Com a morte de Padre Félix, o acabamento ficou a cargo de Padre David de Alcântara Miranda. Devido às condições precárias, foi autorizada pelo Bispo de Governador Valadares D. Hermínio Malzoni, a demolição da Igreja Coração de Jesus. |
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== Cultura == |
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[[Categoria:Fundações em Minas Gerais em 1924]] |
Edição atual tal como às 19h24min de 29 de setembro de 2024
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | virginopolitano | |
Localização | ||
Localização de Virginópolis em Minas Gerais | ||
Localização de Virginópolis no Brasil | ||
Mapa de Virginópolis | ||
Coordenadas | 18° 49′ 22″ S, 42° 42′ 14″ O | |
País | Brasil | |
Unidade federativa | Minas Gerais | |
Municípios limítrofes | Peçanha, Guanhães, Gonzaga, Divinolândia de Minas e Açucena. | |
Distância até a capital | 270 km | |
História | ||
Fundação | 9 de março de 1924 (100 anos) | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Boby Charles das Dores Leão (PDT, 2021–2024) | |
Características geográficas | ||
Área total [2] | 440,424 km² | |
População total (Censo IBGE/2022[3]) | 10 314 hab. | |
Densidade | 23,4 hab./km² | |
Clima | Tropical | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
CEP | 39730-000 a 39734-999[1] | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [4]) | 0,717 — alto | |
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 60 212,122 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 5 356,47 | |
Sítio | www.virginopolis.mg.gov.br (Prefeitura) www.camaravgp.mg.gov.br (Câmara) |
Virginópolis é um município brasileiro do estado de Minas Gerais situado na região leste do estado, no Vale do Rio Doce. Sua população recenseada em 2022 era de 10 314 habitantes.[3] É conhecida pelo seu famoso Festival da Jabuticaba, que reúne os virginopolitanos ausentes, com shows, desfiles e venda de produtos produzidos a partir da Jabuticaba.
História
[editar | editar código-fonte]A vasta região localizada na Bacia do Rio Doce, principalmente a situada na margem esquerda, era até a metade do século XVII, inacessível aos colonizadores, por conta da franca resistência dos indígenas Aimorés e Botocudos, e das febres palustres dizimavam os que nela ousavam penetrar.
Por este motivo, o Rio Doce em hora sendo o caminho natural para as entradas de bandeiras que visavam a tegão aurífera das Minas Gerais desencorajou aqueles que, pela ousadia, poderiam ter seguido as mesmas pegadas das expedições de Fernandes Toucinho e de Marcos de Azevedo, realizadas, respectivamente, nos anos de 1573 e 1600, à procura da Serra das Esmeraldas.
Outras expedições vieram: uma chefiada pelo sertanista João de Azevedo Leme (1750). Outra em 1758. Dirigida pelo Guarda-Mor João Peçanha Falcão, acompanhado pelo Vigário Padre Francisco Martins. Esta partida da Vila do Príncipe (Serro). Atingidas as nascentes do Rio Suaçuí Pequeno, a expedição ao descobrir uma esplanada no alto do morro que domina, a extensa região de matas virgens, orladas pelo imponente perfil da Serra Geral. ali fez alto para estabelecer pousada. O local passou a denominar-se “Descoberta do Peçanha”, ao que tudo indica, em virtude do nome de seu descobravador.
Em pouco tempo a fama deste descoberto correu a província, iniciando-se a colonização desta região que passou a denominar-se Mata do Peçanha. Em 1875, foram criados os dois primeiros municípios com as denominações de Rio Doce e São Miguel e Almas, tendo por sede os arraiais de Santo Antônio do Peçanha e São Miguel e Almas. A Mata do Peçanha está hoje subdividida em 34 municípios, entre os quais podemos citar: Peçanha, Guanhães, São João Evangelista, Santa Maria do Suaçuí, Rio Vermelho, Sabinópolis, Governador Valadares, Coluna, Paulistas, São Pedro do Suaçuí, São José do Jacuri e Virginópolis.
Os primitivos habitantes da Virginópolis foram os indígenas da nação Porte, também Botocudos, e os primeiros invasores que na região se aportaram foram fazendeiros agropecuaristas vindos da antiga cidade de São Miguel e Almas (Guanhães), sendo os mesmos oriundos de famílias da antiga Vila do Príncipe, atual Serro: Félix Gomes de Brito, José Antônio da Fonseca, Capitão Figueiredo, João Batista Coelho e Joaquim Nunes Coelho, por volta de 1838.
As primeiras casas do povoado surgiram em 1858, sendo o tenente João Batista Coelho um dos pioneiros de Patrocínio, nome com que foi registrado em 1862, na freguesia de São Miguel e Almas. Em 1871, tornou-se freguesia com a denominação de Nossa Senhora do Patrocínio do Serro. Desta data até 1910, pouco se conhece da vida do distrito, que passou a denominar-se Patrocínio de Guanhães. Em 1910 iniciou-se um movimento local para a emancipação administrativa até à colimação de sua finalidade, em 1923, e instalado a 09 de março de 1924, modificando o topônimo para Virginópolis. Seu nome é em homenagem à Virgem Maria, formado pelas palavras Virginis (do latim Virgo) e polis (do grego) cidade.
O município foi elevado a Termo Judiciário pela Lei nº 878 de 24 de janeiro de 1925. Foi elevado à Comarca pela Constituição Estadual de 14 de julho de 1947 e sua instalação se deu a 15 de setembro de 1947.[carece de fontes]
A primeira capela de Patrocínio de Guanhães foi construída em terrenos doados por Félix Gomes de Brito. Recebeu o nome de Nossa Senhora do Patrocínio, em virtude da devoção que o doador tinha à Santa. Era coberta de taquaras. Depois foi construída uma pequena capela de madeira e veio para benzê-la o Padre Firmiano Alves de Oliveira, Vigário de São Miguel e Almas, em 1853. Essa igreja foi acrescentada, mais tarde, ficando a primeira parte como fundo da mesma. Nessa época era Vigário de Patrocínio o Padre Bento Ferreira.
Mais tarde foi iniciada a Igreja do Coração de Jesus, quando Vigário Padre Joaquim Gomes Coelho da Silva, sendo acabada por Padre Félix Natalício de Aguiar, ambos nascidos na cidade do Serro. Devido às condições precárias da primeira, a Igreja do Coração de Jesus ficou servindo, muitos anos, para celebração dos atos religiosos. Em 1931, foi demolida para dar lugar à atual Matriz, em estilo romano com seis linhas arquitetônicas. A sua construção foi iniciada em 1932, sendo o engenheiro responsável o Dr. Sinfrônio Brochado Júnior, e construtor o Sr. Sait’Clair Fonseca. A planta foi feita por Celso Verneck. Com a morte de Padre Félix, o acabamento ficou a cargo de Padre David de Alcântara Miranda. Devido às condições precárias, foi autorizada pelo Bispo de Governador Valadares D. Hermínio Malzoni, a demolição da Igreja Coração de Jesus.
Cultura
[editar | editar código-fonte]A cidade é regionalmente conhecida pela tradicional Festa da Jabuticaba, que ocorre anualmente em Novembro. Pois a cidade é grande produtora da fruta.
Outro aspecto cultural interessante é a presença da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio, que possui uma das maiores escadarias de igreja do mundo, com mais de 500 degraus, construídos pelos próprios moradores da cidade em mutirões realizados no fim da década de 1980.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ a b https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/virginopolis/panorama
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Virginópolis vislumbra o caminho do céu». Cidades. 25 de abril de 2013