Palácio dos Bandeirantes: diferenças entre revisões
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| referências |
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O '''Palácio dos Bandeirantes''' é o edifício-sede do [[Governo do Estado de São Paulo]] e [[residência oficial]] do [[Lista de governadores de São Paulo|governador]]. Localizado no distrito do [[Morumbi (São Paulo)|Morumbi]], na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], o palácio também abriga as Casas |
O '''Palácio dos Bandeirantes''' é o edifício-sede do [[Governo do Estado de São Paulo]] e [[residência oficial]] do [[Lista de governadores de São Paulo|governador]]. Localizado no distrito do [[Morumbi (São Paulo)|Morumbi]], na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], o palácio também abriga as Casas Civil e Militar, algumas secretarias de estado e um amplo acervo histórico e artístico aberto à visitação pública. |
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O projeto inicial, idealizado em 1938 pelo arquiteto italiano [[Marcello Piacentini]], apresentava linhas abstratas, muros lisos e ampla fachada. Com o início das obras, em 1954, sob a direção do engenheiro Francisco da Nova Monteiro, já possuía um estilo italiano com influência neoclássica. O principal objetivo era abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, mas, devido a problemas financeiros, teve suas obras paralisadas. Desapropriado durante a gestão de [[Adhemar de Barros]], o edifício substituiu o [[Palácio dos Campos Elísios]] como sede do poder executivo paulista a partir de 19 de abril de 1964<ref>{{Citar periódico|titulo=Palácio dos Bandeirantes {{!}} Governo do Estado de São Paulo|jornal=Governo do Estado de São Paulo|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/pontos-turisticos/palacio-dos-bandeirantes/|idioma=pt-BR}}</ref> |
O projeto inicial, idealizado em 1938 pelo arquiteto italiano [[Marcello Piacentini]], apresentava linhas abstratas, muros lisos e ampla fachada.<ref>Tognon, 1993, pp. 197-200, 224-225.</ref> Com o início das obras, em 1954, sob a direção do engenheiro Francisco da Nova Monteiro, já possuía um estilo italiano com influência neoclássica.<ref>Campos, 2009, p. 13.</ref> O principal objetivo era abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, mas, devido a problemas financeiros, teve suas obras paralisadas. Desapropriado durante a gestão de [[Adhemar de Barros]], o edifício substituiu o [[Palácio dos Campos Elísios]] como sede do poder executivo paulista a partir de 19 de abril de 1964,<ref>{{Citar periódico|titulo=Palácio dos Bandeirantes {{!}} Governo do Estado de São Paulo|jornal=Governo do Estado de São Paulo|url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/pontos-turisticos/palacio-dos-bandeirantes/|idioma=pt-BR}}</ref> quando recebeu o nome de Palácio dos Bandeirantes,<ref name="Não_nomeado-yA1Q-1">{{Citar web|url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/1321-palacio-dos-bandeirantes|titulo=Palácio dos Bandeirantes|acessodata=2017-04-22|obra=www.cidadedesaopaulo.com|lingua=pt-br}}</ref> além de tornar-se moradia oficial do governador e museu.<ref>[http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/1321-palacio-dos-bandeirantes], site oficial de turismo da cidade de São Paulo.</ref> |
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Tornou-se um centro cultural em 1970, sob o governo de [[Abreu Sodré]], com a iniciativa de reunir um acervo de móveis, quadros e objetos. Foi criada uma comissão com nomes como [[Paulo Mendes de Almeida]], [[Oswald de Andrade]], Sílvia Sodré Assunção, Pedro Antonio de Oliveira Neto e Marcelo Ciampolinni, para a aquisição das obras de arte que atualmente compõem o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios Governamentais.<ref |
Tornou-se um centro cultural em 1970, sob o governo de [[Abreu Sodré]], com a iniciativa de reunir um acervo de móveis, quadros e objetos. Foi criada uma comissão com nomes como [[Paulo Mendes de Almeida]], [[Oswald de Andrade]], Sílvia Sodré Assunção, Pedro Antonio de Oliveira Neto e Marcelo Ciampolinni, para a aquisição das obras de arte que atualmente compõem o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios Governamentais.<ref name="Não_nomeado-yA1Q-1"/> |
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Além do Bandeirantes, o Governo de São Paulo possui outros dois palácios oficiais: o [[Palácio do Horto Florestal|Palácio do Horto]], residência de verão do governador, localizado no [[Horto Florestal de São Paulo]], e o [[Palácio Boa Vista]], residência de inverno, na cidade de [[Campos do Jordão]].<ref name="SILVA">Silva, 1994, pp. 233-235.</ref> |
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== Histórico == |
== Histórico == |
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[[Imagem:Felícia Leirner - Colunas, 1975-76.jpg| |
[[Imagem:Felícia Leirner - Colunas, 1975-76.jpg|250x250px|esquerda|miniatura|''Colunas'' (1975). Obra de [[Felícia Leirner]] no jardim do Palácio dos Bandeirantes.]] |
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Na década de 1950, o Conde [[Francisco Matarazzo Júnior]], figura de destaque no cenário cultural paulistano e herdeiro das [[Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo]] (IRFM), idealizou a criação de uma instituição de ensino superior especializada em [[Economia]] e [[Administração de Empresas]]. Com esse desígnio, instituiu a Fundação Conde Francisco Matarazzo e dotou-a dos recursos financeiros necessários à construção e manutenção da futura universidade. |
Na década de 1950, o Conde [[Francisco Matarazzo Júnior]], figura de destaque no cenário cultural paulistano e herdeiro das [[Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo]] (IRFM), idealizou a criação de uma instituição de ensino superior especializada em [[Economia]] e [[Administração de Empresas]]. Com esse desígnio, instituiu a Fundação Conde Francisco Matarazzo e dotou-a dos recursos financeiros necessários à construção e manutenção da futura universidade. |
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[[Imagem:Bandeira_do_governador_do_estado_de_São_Paulo.svg|miniatura|200px|Pavilhão dos governadores de São Paulo, hasteado no Palácio dos Bandeirantes quando presente o governador.]] |
[[Imagem:Bandeira_do_governador_do_estado_de_São_Paulo.svg|miniatura|200px|Pavilhão dos governadores de São Paulo, hasteado no Palácio dos Bandeirantes quando presente o governador.]] |
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Entidades como a [[Fundação Getúlio Vargas]] e a Fundação São Paulo foram contatadas para finalizar a obra e assumir sua direção, mas sem sucesso. Iniciaram-se, então, as negociações com o Governo do Estado de São Paulo, que culminaram com a desapropriação do imóvel, em 22 de abril de 1964, durante a gestão Adhemar de Barros. O Estado nada pagou às IRFM, que ganharam, em troca, incentivos fiscais.<ref name="Inaugurada nova sede">{{citar periódico| data = 23 de abril de 1965 |
Entidades como a [[Fundação Getúlio Vargas]] e a Fundação São Paulo foram contatadas para finalizar a obra e assumir sua direção, mas sem sucesso. Iniciaram-se, então, as negociações com o Governo do Estado de São Paulo, que culminaram com a desapropriação do imóvel, em 22 de abril de 1964, durante a gestão Adhemar de Barros. O Estado nada pagou às IRFM, que ganharam, em troca, incentivos fiscais.<ref name="Inaugurada nova sede">{{citar periódico |
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| data = 23 de abril de 1965 |
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| titulo = Inaugurada nova sede do Executivo Estadual |
| titulo = Inaugurada nova sede do Executivo Estadual |
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| jornal = O Estado de S. Paulo |
| jornal = O Estado de S. Paulo |
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== O palácio == |
== O palácio == |
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[[Imagem:Bandeirantes - 2.JPG| |
[[Imagem:Bandeirantes - 2.JPG|400x400px|esquerda|miniatura|Salão Nobre do Palácio dos Bandeirantes.]] |
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Já no memorial descritivo do projeto do edifício, a Fundação Conde Francisco Matarazzo |
Já no memorial descritivo do projeto do edifício, a Fundação Conde Francisco Matarazzo determinou que fossem utilizados na execução da obra "materiais de primeira qualidade" e que a estrutura, iluminação e ventilação obedecessem "a normas rígidas de construção". O pavilhão principal do edifício possui grande porte: {{formatnum:21153}} [[metro quadrado|metros quadrados]] e três pavimentos, onde foram utilizados diferentes tipos de [[mármore]], [[granito]] e outros materiais.<ref name="SILVA" /> |
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Após sua [[desapropriação]], o edifício passou por uma série de reformas de adaptação ao novo uso: criação de espaço destinado aos escritórios, ampliação da área externa e construção de edifícios anexos. A modificação mais drástica da planta original foi feita para abrigar a ala residencial, mas de maneira geral, a [[fachada]] não foi comprometida e os materiais originais foram mantidos.<ref name="VALLADARES" /> A denominação “Bandeirantes” data da época de sua desapropriação. É uma homenagem aos [[Bandeirantes|sertanistas pioneiros]] que, dos séculos XVII ao XVIII, partindo de São Paulo para desbravar o interior da [[América do Sul]], alargaram as fronteiras da [[Capitania de São Vicente]], correspondendo quase que com os limites atuais das [[Fronteiras do Brasil|fronteiras brasileiras]]. |
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[[Imagem:Bruno Giorgi - Escultura, 1970.jpg|200px|direita|miniatura|Escultura de [[Bruno Giorgi]] no jardim do Palácio dos Bandeirantes.]] |
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Após sua [[desapropriação]], o edifício passou por uma série de reformas de adaptação ao novo uso: criação de espaço destinado aos escritórios, ampliação da área externa e construção de edifícios anexos. A modificação mais drástica da planta original foi feita para abrigar a ala residencial, mas de maneira geral, a [[fachada]] não foi comprometida e os materiais originais foram mantidos.<ref name="VALLADARES" /> A denominação “Bandeirantes” data da época de sua desapropriação. É uma homenagem aos [[Bandeirantes|sertanistas pioneiros]] que, nos séculos XVII e XVIII, partindo de São Paulo, expandiram pelo interior as [[Fronteiras do Brasil|fronteiras brasileiras]] para quase os limites atuais. |
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=== Jardim === |
=== Jardim === |
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[[Imagem:Bruno Giorgi - Escultura, 1970.jpg|200px|direita|miniatura|Escultura de [[Bruno Giorgi]] no jardim do Palácio dos Bandeirantes.]] |
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Circundando o palácio, há um amplo jardim com quase 125 mil metros quadrados, onde se destacam os bolsões remanescentes de [[Mata Atlântica]]. O local abriga mais de duas mil [[espécie]]s de [[Lista de plantas do Brasil|plantas nativas]] e exóticas, como [[Caesalpinia echinata|pau-brasil]], [[Tabebuia|ipê amarelo]], [[cedro-do-líbano]] e [[cerejeira]]s, além de quarenta espécies de [[ave (animal)|ave]]s. Também abriga [[escultura]]s do acervo do Palácio dos Bandeirantes – obras de [[Bruno Giorgi]] e [[Felícia Leirner]], entre outros.<ref name="O GLOBO">{{citar web| titulo=Jardins do Palácio dos Bandeirantes serão abertos à visitação | publicado = O Globo Online| url=http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/09/20/297801511.asp| acessodata=4 de maio de 2008 }}</ref> |
Circundando o palácio, há um amplo jardim com quase 125 mil metros quadrados, onde se destacam os bolsões remanescentes de [[Mata Atlântica]]. O local abriga mais de duas mil [[espécie]]s de [[Lista de plantas do Brasil|plantas nativas]] e exóticas, como [[Caesalpinia echinata|pau-brasil]], [[Tabebuia|ipê amarelo]], [[cedro-do-líbano]] e [[cerejeira]]s, além de quarenta espécies de [[ave (animal)|ave]]s. Também abriga [[escultura]]s do acervo do Palácio dos Bandeirantes – obras de [[Bruno Giorgi]] e [[Felícia Leirner]], entre outros.<ref name="O GLOBO">{{citar web| titulo=Jardins do Palácio dos Bandeirantes serão abertos à visitação | publicado = O Globo Online| url=http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/09/20/297801511.asp| acessodata=4 de maio de 2008 }}</ref> |
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== Acervo == |
=== Acervo === |
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[[Imagem:Aleijadinho - São José de Botas.jpg| |
[[Imagem:Aleijadinho - São José de Botas.jpg|247x247px|esquerda|miniatura|''São José de Botas''. Escultura de [[Aleijadinho]] no acervo do Palácio dos Bandeirantes.]] |
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O Palácio dos Bandeirantes mantém sob sua guarda uma expressiva coleção de objetos de interesse artístico e histórico, com cerca de 1,7 mil itens.<ref name="PORTAL SP">{{citar web| titulo=Palácio dos Bandeirantes| publicado = Governo do Estado de São Paulo| url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/saopaulo/turismo/cap_ptos_palacio.htm| acessodata=4 de maio de 2008 }}</ref> A maioria das obras foi adquirida por [[Luís Arrobas Martins]], sob o governo de Abreu Sodré, iniciando um movimento para |
O Palácio dos Bandeirantes mantém sob sua guarda uma expressiva coleção de objetos de interesse artístico e histórico, com cerca de 1,7 mil itens.<ref name="PORTAL SP">{{citar web| titulo=Palácio dos Bandeirantes| publicado = Governo do Estado de São Paulo| url=http://www.saopaulo.sp.gov.br/saopaulo/turismo/cap_ptos_palacio.htm| acessodata=4 de maio de 2008 }}</ref> A maioria das obras foi adquirida por [[Luís Arrobas Martins]], sob o governo de Abreu Sodré, iniciando um movimento para transformar o Palácio em centro de cultura, com a constituição de acervo mobiliado, quadros e objetos. Nomes como Oswald de Andrade, Paulo Mendes de Almeida, Sílvia Sodré Assunção, Marcelo Ciampolini e Pedro Antonio de Oliveira Neto formaram uma comissão encarregada de escolher as obras para aquisição do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios Governamentais. O restante das obras foi transferido do Palácio dos Campos Elísios ou doadas por particulares. Há ainda um conjunto de obras produzidas especificamente para o palácio - como as provenientes do concurso ''Painel Bandeirantes'' -, e a Galeria dos Governadores, com bustos e retratos oficiais de ex-governadores de São Paulo. |
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O acervo é formado por pinturas, esculturas, [[arte sacra|peças de arte sacra]] do [[Brasil Colônia|período colonial]] e objetos de [[artes decorativas]]. Entre os artistas representados, destacam-se [[Aleijadinho]], [[Pedro Américo]], [[Almeida Júnior]], [[Benedito Calixto]], [[Oscar Pereira da Silva]] e [[Cândido Portinari]], entre outros. Juntamente com os acervos dos palácios do Horto (São Paulo) e Boa Vista ([[Campos do Jordão]]), a coleção do Palácio dos Bandeirantes integra o [[Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo]].<ref name="SILVA" /> |
O acervo é formado por pinturas, esculturas, [[arte sacra|peças de arte sacra]] do [[Brasil Colônia|período colonial]] e objetos de [[artes decorativas]]. Entre os artistas representados, destacam-se [[Aleijadinho]], [[Pedro Américo]], [[Almeida Júnior]], [[Benedito Calixto]], [[Oscar Pereira da Silva]] e [[Cândido Portinari]], entre outros. Juntamente com os acervos dos palácios do Horto (São Paulo) e Boa Vista ([[Campos do Jordão]]), a coleção do Palácio dos Bandeirantes integra o [[Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo]].<ref name="SILVA" /> |
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== Outras sedes == |
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* Palácio dos Governadores: construído em 1680, sediou o [[Pátio do Colégio|Colégio de São Paulo]] até 1759, a residência da Arquidiocese até 1765, e depois o Palácio dos Governadores. Foi demolido parcialmente em 1896, e totalmente em 1953.<ref name=":0">{{Citar web|url=https://www.pateodocollegio.com.br/cultura/pateo-do-collegio-linha-do-tempo/|titulo=Pateo do Collegio – Linha do tempo – Pateo do Collegio|acessodata=2017-04-08|obra=www.pateodocollegio.com.br}}</ref> |
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* [[Palácio dos Campos Elísios]]: construído entre 1890 e 1899, foi sede do governo de 1915 a 1965. |
|||
* [[Palácio do Horto Florestal|Palácio do Horto]]: construído na década de 1930, localiza-se no [[Horto Florestal de São Paulo]]. Tornou-se residência de verão do governador em 1949. |
|||
* [[Palácio Boa Vista]]: construído entre 1938 e 1964, na cidade de [[Campos do Jordão]], é residência oficial de inverno.<ref name="SILVA">Silva, 1994, pp. 233-235.</ref> |
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== Ver também == |
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{{commonscat|Palácio dos Bandeirantes}} |
{{commonscat|Palácio dos Bandeirantes}} |
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*[[Sedes dos governos dos estados do Brasil]] |
*[[Sedes dos governos dos estados do Brasil]] |
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== Outras imagens == |
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<!-- galería de mapas --> |
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{| class="toc" cellpadding=0 cellspacing=2 width=700px style="float:center; margin: 0.5em 0.5em 0.5em 1em; padding: 0.5e |
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|colspan=4 style="background:#navy; color:white; font-size:100%" align=center bgcolor="white"| |
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|align=center valign=center bgcolor="black"|[[Imagem:BentoXVI-19-10052007.jpg|190px]] |
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|align=center valign=center bgcolor="black"| |
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|align=center valign=center bgcolor="black"|[[Imagem:Bandeirantes - 1.JPG|190px]] |
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|align=center valign=center bgcolor="black"|[[Imagem:Palacio bandeirantes2.jpg|190px]] |
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|style="background:#e9e9e9;" align=center|Visita do [[Papa Bento XVI]] em 2007 |
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|style="background:#e9e9e9;" align=center|Salão de Despachos preparado para receber o Papa Bento XVI em 2007 |
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|style="background:#e9e9e9;" align=center|Galeria interna |
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|style="background:#e9e9e9;" align=center|Vista aérea do Palácio |
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{{referências}} |
{{referências}} |
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== Bibliografia == |
== Bibliografia == |
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<div class="references-small"> |
<div class="references-small"> |
||
* Campos, Candido Malta (2009). ''Do classicismo moderno à tradição inventada: o palácio paulista''. Trabalho apresentado no 8o. Seminário Docomomo Brasil, Rio de Janeiro, 2009. 22 p. [http://docplayer.com.br/19258621-Do-classicismo-moderno-a-tradicao-inventada-o-palacio-paulista-candido-malta-campos.html]. |
|||
*{{citar livro|autor= Comissão de Patrimônio Cultural da Universidade de São Paulo|título= Guia de Museus Brasileiros| edição=| local-publicacao = São Paulo| editora= Edusp| ano=2000 |páginas=417}} |
*{{citar livro|autor= Comissão de Patrimônio Cultural da Universidade de São Paulo|título= Guia de Museus Brasileiros| edição=| local-publicacao = São Paulo| editora= Edusp| ano=2000 |páginas=417}} |
||
*{{citar livro|autor= Silva, Heloísa Barbosa ''et al''|título= Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo| edição=| local-publicacao = São Paulo| editora= Imprensa Oficial do Estado de São Paulo| ano=1994}} |
*{{citar livro|autor= Silva, Heloísa Barbosa ''et al''|título= Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo| edição=| local-publicacao = São Paulo| editora= Imprensa Oficial do Estado de São Paulo| ano=1994}} |
||
* Tognon, Marcos (1993). ''Marcelo Piacentini: arquitetura no Brasil''. Dissertação de Mestrado em História da Arte, Campinas, UNICAMP. [http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/280824]. |
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*{{citar livro|autor= Valladares, Clarival do Prado|título= Acervo Palácio Bandeirantes| edição=| local-publicacao = São Paulo| editora= Serasa| ano=1998}} |
*{{citar livro|autor= Valladares, Clarival do Prado|título= Acervo Palácio Bandeirantes| edição=| local-publicacao = São Paulo| editora= Serasa| ano=1998}} |
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</div> |
</div> |
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== Ligações externas == |
== Ligações externas == |
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{{Correlatos |
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*[http://www.saopaulo.sp.gov.br Página do Governo do Estado de São Paulo] |
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|wikinotícias=Palácio dos Bandeirantes |
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}} |
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*[https://web.archive.org/web/20111010024842/http://www.saopaulo.sp.gov.br/ Página do Governo do Estado de São Paulo] |
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*[http://www.acervo.sp.gov.br Página do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo] |
*[http://www.acervo.sp.gov.br Página do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo] |
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{{ |
{{Governo do Estado de São Paulo}} |
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{{Sedes dos governos estaduais do Brasil}} |
{{Sedes dos governos estaduais do Brasil}} |
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{{Cidade de São Paulo}} |
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{{Portal3|Brasil|Arquitetura|São Paulo|Política|São Paulo (cidade)}} |
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[[Categoria:Palácios de São Paulo|Bandeirantes]] |
[[Categoria:Palácios da cidade de São Paulo|Bandeirantes]] |
||
[[Categoria:Residências oficiais do Brasil|Bandeirantes]] |
[[Categoria:Residências oficiais do Brasil|Bandeirantes]] |
||
[[Categoria: |
[[Categoria:Edifícios governamentais da cidade de São Paulo]] |
||
[[Categoria: |
[[Categoria:Marcello Piacentini]] |
||
[[Categoria:Morumbi (distrito de São Paulo)]] |
|||
[[Categoria:Arquitetura neoclássica no Brasil]] |
|||
[[Categoria:Arquitetura do Brasil do século XX]] |
|||
[[Categoria:Palácios de São Paulo]] |
Revisão das 05h32min de 14 de agosto de 2024
Palácio dos Bandeirantes | |
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Fachada principal do Palácio dos Bandeirantes. | |
Tipo | Residência oficial, palácio |
Estilo dominante | Eclético |
Arquiteto(a) | Marcello Piacentini (projeto de 1938) Francisco da Nova Monteiro (projeto de 1954) |
Engenheiro(a) | Francisco da Nova Monteiro |
Início da construção | Janeiro de 1955 |
Inauguração | 22 de abril de 1965 |
Proprietário(a) atual | Estado de São Paulo |
Página oficial | www |
Dimensões | |
Número de andares | 3 |
Área por andar | 125.000 |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | São Paulo |
Localização | São Paulo, São Paulo, Brasil |
Coordenadas | 23° 36′ 05″ S, 46° 42′ 44″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Palácio dos Bandeirantes é o edifício-sede do Governo do Estado de São Paulo e residência oficial do governador. Localizado no distrito do Morumbi, na cidade de São Paulo, o palácio também abriga as Casas Civil e Militar, algumas secretarias de estado e um amplo acervo histórico e artístico aberto à visitação pública.
O projeto inicial, idealizado em 1938 pelo arquiteto italiano Marcello Piacentini, apresentava linhas abstratas, muros lisos e ampla fachada.[1] Com o início das obras, em 1954, sob a direção do engenheiro Francisco da Nova Monteiro, já possuía um estilo italiano com influência neoclássica.[2] O principal objetivo era abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, mas, devido a problemas financeiros, teve suas obras paralisadas. Desapropriado durante a gestão de Adhemar de Barros, o edifício substituiu o Palácio dos Campos Elísios como sede do poder executivo paulista a partir de 19 de abril de 1964,[3] quando recebeu o nome de Palácio dos Bandeirantes,[4] além de tornar-se moradia oficial do governador e museu.[5]
Tornou-se um centro cultural em 1970, sob o governo de Abreu Sodré, com a iniciativa de reunir um acervo de móveis, quadros e objetos. Foi criada uma comissão com nomes como Paulo Mendes de Almeida, Oswald de Andrade, Sílvia Sodré Assunção, Pedro Antonio de Oliveira Neto e Marcelo Ciampolinni, para a aquisição das obras de arte que atualmente compõem o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios Governamentais.[4]
Histórico
Na década de 1950, o Conde Francisco Matarazzo Júnior, figura de destaque no cenário cultural paulistano e herdeiro das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), idealizou a criação de uma instituição de ensino superior especializada em Economia e Administração de Empresas. Com esse desígnio, instituiu a Fundação Conde Francisco Matarazzo e dotou-a dos recursos financeiros necessários à construção e manutenção da futura universidade.
Em 1954, a fundação encomendou o projeto a um dos engenheiros das IRFM, Francisco da Nova Monteiro, deixando a seu cargo a responsabilidade pela execução em terreno de propriedade da família Matarazzo, no Morumbi. O alvará de "início de obra" foi expedido em janeiro de 1955. A construção iniciou-se no mesmo semestre, mas seria prolongada pelos anos seguintes, devido a problemas financeiros e, mesmo com a estrutura básica pronta, a universidade jamais seria instalada.[6]
Entidades como a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação São Paulo foram contatadas para finalizar a obra e assumir sua direção, mas sem sucesso. Iniciaram-se, então, as negociações com o Governo do Estado de São Paulo, que culminaram com a desapropriação do imóvel, em 22 de abril de 1964, durante a gestão Adhemar de Barros. O Estado nada pagou às IRFM, que ganharam, em troca, incentivos fiscais.[7]
No ano seguinte, um decreto do executivo paulista, emitido em 19 de abril, determinou a transferência da sede do governo, até então situada no Palácio dos Campos Elísios, para o novo prédio. Em 22 de abril, o palácio foi inaugurado como nova sede do Executivo estadual, em solenidade com a presença de alguns populares, que tiveram dificuldade para chegar ao local, devido à ausência de linhas regulares de ônibus atendendo a região.[7] Em seu discurso, Adhemar falou sobre a mudança: "[Ela deveu-se à necessidade] de se obter um pouco mais de conforto para quem necessita de calma para meditar e resolver os problemas de quinze milhões de brasileiros. Trata-se de nos colocarmos um pouco fora do bulício da cidade, para produzir mais. Aqui eu posso ficar em paz, posso caminhar sem que ninguém me peça dinheiro ou emprego."[7]
A princípio, o novo prédio foi utilizado esporadicamente, até porque, quando de sua inauguração, ainda não estava totalmente concluído: apenas os aposentos destinados aos despachos do governador tinham recebido acabamento final.[7] O auditório e o saguão principal, por exemplo, estavam claramente inacabados, assim como diversas outras partes do palácio, inclusive as dependências residenciais: o governador seguiria morando no Palácio dos Campos Elíseos até a conclusão das obras.[7] O sistema de telefonia também não estava plenamente operante, com o PABX ainda dependendo de instalação, prevista apenas para setembro.[7] Até lá, existiam somente as linhas telefônicas diretas. Foi em 1970, durante a gestão de Abreu Sodré e após várias reformas para adaptação arquitetônica, que o palácio se tornou sede definitiva do governo.
Atualmente, o Palácio dos Bandeirantes possui múltipla destinação: além de sede do poder executivo, é residência oficial do governador e abriga quatro secretarias de estado, a Casa Civil e a Casa Militar, além de abrigar parte do acervo artístico do governo e exposições temporárias.[8]
O palácio
Já no memorial descritivo do projeto do edifício, a Fundação Conde Francisco Matarazzo determinou que fossem utilizados na execução da obra "materiais de primeira qualidade" e que a estrutura, iluminação e ventilação obedecessem "a normas rígidas de construção". O pavilhão principal do edifício possui grande porte: 21 153 metros quadrados e três pavimentos, onde foram utilizados diferentes tipos de mármore, granito e outros materiais.[8]
Após sua desapropriação, o edifício passou por uma série de reformas de adaptação ao novo uso: criação de espaço destinado aos escritórios, ampliação da área externa e construção de edifícios anexos. A modificação mais drástica da planta original foi feita para abrigar a ala residencial, mas de maneira geral, a fachada não foi comprometida e os materiais originais foram mantidos.[6] A denominação “Bandeirantes” data da época de sua desapropriação. É uma homenagem aos sertanistas pioneiros que, dos séculos XVII ao XVIII, partindo de São Paulo para desbravar o interior da América do Sul, alargaram as fronteiras da Capitania de São Vicente, correspondendo quase que com os limites atuais das fronteiras brasileiras.
Jardim
Circundando o palácio, há um amplo jardim com quase 125 mil metros quadrados, onde se destacam os bolsões remanescentes de Mata Atlântica. O local abriga mais de duas mil espécies de plantas nativas e exóticas, como pau-brasil, ipê amarelo, cedro-do-líbano e cerejeiras, além de quarenta espécies de aves. Também abriga esculturas do acervo do Palácio dos Bandeirantes – obras de Bruno Giorgi e Felícia Leirner, entre outros.[9]
Acervo
O Palácio dos Bandeirantes mantém sob sua guarda uma expressiva coleção de objetos de interesse artístico e histórico, com cerca de 1,7 mil itens.[10] A maioria das obras foi adquirida por Luís Arrobas Martins, sob o governo de Abreu Sodré, iniciando um movimento para transformar o Palácio em centro de cultura, com a constituição de acervo mobiliado, quadros e objetos. Nomes como Oswald de Andrade, Paulo Mendes de Almeida, Sílvia Sodré Assunção, Marcelo Ciampolini e Pedro Antonio de Oliveira Neto formaram uma comissão encarregada de escolher as obras para aquisição do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios Governamentais. O restante das obras foi transferido do Palácio dos Campos Elísios ou doadas por particulares. Há ainda um conjunto de obras produzidas especificamente para o palácio - como as provenientes do concurso Painel Bandeirantes -, e a Galeria dos Governadores, com bustos e retratos oficiais de ex-governadores de São Paulo.
O acervo é formado por pinturas, esculturas, peças de arte sacra do período colonial e objetos de artes decorativas. Entre os artistas representados, destacam-se Aleijadinho, Pedro Américo, Almeida Júnior, Benedito Calixto, Oscar Pereira da Silva e Cândido Portinari, entre outros. Juntamente com os acervos dos palácios do Horto (São Paulo) e Boa Vista (Campos do Jordão), a coleção do Palácio dos Bandeirantes integra o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.[8]
Outras sedes
- Palácio dos Governadores: construído em 1680, sediou o Colégio de São Paulo até 1759, a residência da Arquidiocese até 1765, e depois o Palácio dos Governadores. Foi demolido parcialmente em 1896, e totalmente em 1953.[11]
- Palácio dos Campos Elísios: construído entre 1890 e 1899, foi sede do governo de 1915 a 1965.
- Palácio do Horto: construído na década de 1930, localiza-se no Horto Florestal de São Paulo. Tornou-se residência de verão do governador em 1949.
- Palácio Boa Vista: construído entre 1938 e 1964, na cidade de Campos do Jordão, é residência oficial de inverno.[8]
Ver também
Referências
- ↑ Tognon, 1993, pp. 197-200, 224-225.
- ↑ Campos, 2009, p. 13.
- ↑ «Palácio dos Bandeirantes | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo
- ↑ a b «Palácio dos Bandeirantes». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 22 de abril de 2017
- ↑ [1], site oficial de turismo da cidade de São Paulo.
- ↑ a b Valladares, 1998, pp. 9-18.
- ↑ a b c d e f «Inaugurada nova sede do Executivo Estadual». São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. O Estado de S. Paulo (27 609). 15 páginas. 23 de abril de 1965. ISSN 1516-2931
- ↑ a b c d Silva, 1994, pp. 233-235.
- ↑ «Jardins do Palácio dos Bandeirantes serão abertos à visitação». O Globo Online. Consultado em 4 de maio de 2008
- ↑ «Palácio dos Bandeirantes». Governo do Estado de São Paulo. Consultado em 4 de maio de 2008
- ↑ «Pateo do Collegio – Linha do tempo – Pateo do Collegio». www.pateodocollegio.com.br. Consultado em 8 de abril de 2017
Bibliografia
- Campos, Candido Malta (2009). Do classicismo moderno à tradição inventada: o palácio paulista. Trabalho apresentado no 8o. Seminário Docomomo Brasil, Rio de Janeiro, 2009. 22 p. [2].
- Comissão de Patrimônio Cultural da Universidade de São Paulo (2000). Guia de Museus Brasileiros. São Paulo: Edusp. 417 páginas
- Silva, Heloísa Barbosa; et al. (1994). Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
- Tognon, Marcos (1993). Marcelo Piacentini: arquitetura no Brasil. Dissertação de Mestrado em História da Arte, Campinas, UNICAMP. [3].
- Valladares, Clarival do Prado (1998). Acervo Palácio Bandeirantes. São Paulo: Serasa