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Estação Ferroviária de Espinho: diferenças entre revisões

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{{Info/Estação REFER
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{{Fim}} }}
|conexões= {{IPconexões/ESP}}
|equipamentos= [[Imagem:Feature ticket office inv 2.svg|20x20px|Bilheteiras]] [[Imagem:Elevator (AIGA based).svg|20x20px|Elevadores]] [[Imagem:RWBA Fernsprecher.svg|20x20px|Telefones públicos]] [[Imagem:Aiga_waitingroom.svg|20x20px|Sala de espera]] [[Imagem:ATM - The Noun Project.svg|20x20px|Caixas Multibanco]] [[Imagem:Servicios adaptados.svg|22x22px|Acesso para pessoas de mobilidade reduzida]] [[Imagem:Cafetería.svg|22x22px|Bar ou cafetaria]] [[Imagem:Aseos para personas con discapacidad.svg|22x22px|Lavabos adaptados]] [[Imagem:Aseos.svg|22x22px|Lavabos]] [[Arquivo:Colombia road sign SIC-03.svg|20x20px|Estacionamento para bicicletas]]
|coroa= [[Arquivo: Ticket vending icon.svg|20px]][[Imagem:NYCS-bull-trans-Z-Std.svg|22px]]'''{{C3|ESP||sem_estilo}}8'''
|morada= Av. 8, s/n <br />PT-4500-207 {{enlace-Concelho|ESP}}
|coordenadas= {{Info/Estação REFER/mapa|41|0|22.35|N|8|38|39.49|W}}
|altitude= -5
|fonteDR= <ref name="DR2024" />
|concelho= {{bandMun|ESP}}
|inauguração=
|inauguração=
|zona=S3
|zona= S3
|abreviatura= ESP
|linha=[[Linha do Norte]] (Pk 316,792)
|código= 39008
|serviços ferroviarios=[[Imagem:Logo CP 2.svg|20x20px]][[File:BSicon LSTR yellow.svg|x12px]][[CP Porto|U]][[File:BSicon LSTR orange.svg|x12px]][[Regional (CP)|R]][[File:BSicon LSTR red.svg|x12px]][[InterRegional (CP)|IR]][[File:BSicon LSTR green.svg|x12px]][[InterCidades|IC]][[File:BSicon LSTR blue.svg|x12px]][[Alfa Pendular|AP]]
|classificação= A
|equipamentos=[[File:Aiga bus inv.svg|20x20px|Ligação a autocarros]] [[File:Aiga taxi inv.svg|20x20px|Serviço de táxis]] [[Imagem:Feature ticket office inv 2.svg|20x20px|Bilheteiras]]<br>[[File:Elevator (AIGA based).svg|20x20px|Elevadores]] [[File:RWBA Fernsprecher.svg|20x20px|Telefones públicos]] [[File:Aiga_waitingroom.svg|20x20px|Sala de espera]] [[File:ATM - The Noun Project.svg|20x20px|Caixas Multibanco]]<br>[[File:Servicios adaptados.svg|22x22px|Acesso para pessoas de mobilidade reduzida]] [[Imagem:Cafetería.svg|22x22px|Bar ou cafetaria]] [[File:Aseos para personas con discapacidad.svg|22x22px|Lavabos adaptados]] [[File:Aseos.svg|22x22px|Lavabos]]<br>[[Arquivo:Colombia road sign SIC-03.svg|20x20px|Estacionamento para bicicletas]]<br> [[Arquivo: Ticket vending icon.svg|20px]][[file:NYCS-bull-trans-Z-Std.svg|22px]]'''VNG8'''
|curto= Espinho
|tipologia= A
|administração= IP
|comando= N
}}
}}
{{ver desambig|este=a estação na Linha do Norte|a estação terminal da Linha do Vouga|Estação Ferroviária de Espinho - Vouga|prefixo=Se procura}}
[[Imagem:Espinho, Portugal (48514253817).jpg|thumb|left|upright|Vista da plataforma subterrânea, em 2019.]]
[[Imagem:Espinho train station building.JPG|thumb|left|upright|Aspeto do edifício à superfície, em 2009.]]
A '''estação ferroviária de Espinho''' (oficialmente, o '''apeadeiro de Espinho''';<ref name="IET50/56" /> até 1951 a sua secção de via estreita identificada como '''de Espinho-Praia''')<ref name=Espinho1951 />{{Mapa+pkVVouga}} é uma interface da [[Linha do Norte]], que serve a cidade de [[Espinho (Portugal)|Espinho]], em [[Portugal]]. A edificação atual, que entrou ao serviço em 4 de Maio de 2008, é maioritariamente subterrânea e substituiu antiga estação, de tipologia convencional.<ref name=JPN2008 />
__TOC__{{limpar-esq.}}
== Descrição ==
[[Imagem:Espinho train station platform.JPG|thumb|left|Gare da '''estação de Espinho'''.]]
=== Localização e acessos ===
A '''estação ferroviária de Espinho''' situa-se no centro da [[Espinho (Portugal)|localidade com o mesmo nome]], tendo acesso pela Avenida 8.<ref name=CP-Espinho>{{citar web|url=http://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/espinho|título=Espinho|acessodata=21 de Maio de 2018|publicado=Comboios de Portugal}}</ref>


=== Infraestrutura ===
No Diretório da Rede de 2017, publicado pela empresa [[Infraestruturas de Portugal]] em 10 de Dezembro de 2015, a estação de Espinho aparece com a classificação ''A''<ref>{{Citar jornal|pagina=120|titulo=Disponibilização de instalações operacionais em estações|data=10 de Dezembro de 2015|jornal=Diretório da Rede de 2017|url=http://www.refer.pt/sites/default/files/files/files/diretorio_da_rede_2017.pdf|acessadoem=22 de Março de 2017}}</ref> (<u>a</u>peadeiro).<ref name="IET2/2012-11-06">''[http://www.imt-ip.pt/sites/IMTT/Portugues/TransportesFerroviarios/CaminhodeFerro/RegulamentacaoTecnicaSeguranca/Documents/IET2_08_11_2012.%70%64%66 Instrução de exploração técnica nº 2 : <small>Índice dos textos regulamentares em vigor</small>]''. [[IMTT]], 2012.11.06</ref> Como apeadeiro numa linha de via dupla, esta interface apresenta-se nas duas vias de circulação (I e II) cada uma acessível por plataforma — ambas com de 300&nbsp;m de comprimento e 90&nbsp;cm de altura,<ref name="DR2024">''[https://web.archive.org/web/20230206222124/https://servicos.infraestruturasdeportugal.pt/sites/default/files/inline-files/Diretorio%20da%20Rede%202024.pdf Diretório da Rede 2024]''. [[Infraestruturas de Portugal|I.P.]]: 2022.12.09</ref> configuração assaz reduzida em comparação com a de décadas anteriores.<ref name="IT28" />


Apesar da configuração das vias que servem a gare não ter qualquer apetrecho para além da sinalização vertical, o que lhe confere a [[Estações ferroviárias em Portugal#Classificação|classificação]] singela de apeadeiro, a [[Estações ferroviárias em Portugal#Classificação#Tipologia|tipologia oficial]] de '''Espinho''', fruto do grande número de passageiros a que atende, é a mais elevada (A),<ref name="DR2024" /> tendo sido aumentada em 2022 do valor anterior (B).<ref name="DR2022-1">''[https://servicos.infraestruturasdeportugal.pt/sites/default/files/inline-files/1%C2%AA%20Adenda%20Diret%C3%B3rio%20da%20Rede%202022.pdf Diretório da Rede 2022 : 1ª Adenda]'' ([https://web.archive.org/web/20230627033625/https://servicos.infraestruturasdeportugal.pt/sites/default/files/inline-files/1%C2%AA%20Adenda%20Diret%C3%B3rio%20da%20Rede%202022.pdf arq.]). [[Infraestruturas de Portugal|I.P.]]: 2021.07</ref>
[[Arquivo: Logos IP.png|150px]]<br>[[Arquivo: BSicon CONTfa grey.svg|x24px]]<br>[[Arquivo: BSicon BHF grey.svg|x24px]][[Estação Ferroviária de Granja|Granja]] (Sentido Porto)<br>[[Arquivo: BSicon BHF grey.svg|x24px]]'''Espinho'''<br>[[Arquivo: BSicon HST grey.svg|x24px]][[Apeadeiro de Silvalde|Silvalde]] (Sentido Lisboa)<br>[[Arquivo: BSicon CONTf grey.svg|x24px]]


==== Inserção na Linha do Vouga ====
A '''Estação Ferroviária de Espinho''' é uma interface da [[Linha do Norte]], que serve a cidade de [[Espinho (Portugal)|Espinho]], em [[Portugal]]. Serviu como ponto de entroncamento com a [[Linha do Vouga]] entre 1908<ref name=Gazeta1686/> e 2004<ref name=Refer2005/>, sendo a gare de via estreita conhecida originalmente como '''''Espinho - Praia'''''.<ref name=Espinho1951/> A antiga estação foi encerrada e substituída por uma gare subterrânea, que entrou ao serviço em 4 de Maio de 2008.<ref name=JPN2008/>
Entre 1908<ref name=Gazeta1686 /> e 2004,<ref name=Refer2005 /> esta estação serviu como ponto de interface da [[Linha do Norte]] ([[bitola ibérica]]) com a [[Linha do Vouga]] ([[bitola métrica]]) e como terminal desta,<ref name="IT28">“[https://archive.ph/hmNwX Sinalização da estação de Espinho]” (diagrama anexo à I.T. n.º 28), 1980</ref> sendo enquanto tal conhecida originalmente como '''Espinho-Praia'''.<ref name=Espinho1951 />{{Mapa+pkVVouga}} {{CP - Topologia e nomenclatura da Linha do Vouga|esta=Espinho}}
{{TOC-limitado}}
[[File:Portuguese locomotive type 2550 at Espinho train station.jpg|thumb|left|Gare da estação de Espinho.]]


==Descrição==
=== Serviços ===
A estação é utilizada por serviços [[Alfa Pendular]], [[Intercidades (CP)|Intercidades]], [[Regional (CP)|Regionais]] e [[CP Porto|urbanos]] da operadora [[Comboios de Portugal]].<ref name=CP-Espinho /><ref name="h2022a">''[https://www.cp.pt/StaticFiles/horarios/longo-curso/comboios-alfa-pendular-intercidades-lisboa-norte-sul.pdf Alfa Pendular : Intercidades : Lisboa ⇄ Norte]'' («horário em vigor desde 28 maio 2023»)</ref><ref name="h2023">''[https://www.cp.pt/StaticFiles/horarios/urbanos-porto/comboios-urbanos-porto-aveiro.pdf Comboios Urbanos : Porto ⇄ Aveiro]'' («horário em vigor desde 06 julho a 03 setembro de 2023»).</ref>
===Localização e acessos===
A estação ferroviária de Espinho situa-se no interior da localidade com o mesmo nome, tendo acesso pela Avenida 8.<ref name=CP-Espinho>{{citar web|url=http://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/espinho|título=Espinho|acessodata=21 de Maio de 2018|publicado=Comboios de Portugal}}</ref>


== História ==
===Classificação e serviços===
{{artigo principal|História da Linha do Norte|Linha do Vouga e Ramal de Aveiro#História{{!}}Linha do Vouga e Ramal de Aveiro § História}}
No Diretório da Rede de 2017, publicado pela empresa [[Infraestruturas de Portugal]] em 10 de Dezembro de 2015, a estação de Espinho aparece com a tipologia ''A''.<ref>{{Citar jornal|pagina=120|titulo=Disponibilização de instalações operacionais em estações|data=10 de Dezembro de 2015|jornal=Diretório da Rede de 2017|url=http://www.refer.pt/sites/default/files/files/files/diretorio_da_rede_2017.pdf|acessadoem=22 de Março de 2017}}</ref> A estação é utilizada por serviços [[Alfa Pendular]], [[Intercidades (CP)|Intercidades]], [[Regional (CP)|Regionais]] e [[CP Porto|urbanos]] da operadora [[Comboios de Portugal]].<ref name=CP-Espinho/>
[[Imagem:Casino Peninsular e o Café do Chinez, Espinho, Portugal.jpg|thumb|left|'''Estação de Espinho''', ainda antes da inauguração da Linha do Vouga]]
=== Inauguração ===
A estação de Espinho encontra-se no troço entre [[Estação Ferroviária de Vila Nova de Gaia|Vila Nova de Gaia]] e [[Estação Ferroviária de Estarreja|Estarreja]] da Linha do Norte, que foi inaugurado pela [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]] em 8 de Julho de 1863.<ref>{{Citar jornal|autor=TORRES, Carlos Manitto|pagina=9-12|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|numero=1681|volume=70|data=1 de Janeiro de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1681/N1681_master/GazetaCFN1681.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>


=== Ampliação da estação ===
[[File:Casino Peninsular e o Café do Chinez, Espinho, Portugal.jpg|thumb|Estação de Espinho, antes da inauguração da Linha do Vouga.]]
Em Março de 1898, previam-se obras para ampliar esta estação, com a reconstrução e alargamento do edifício principal, que se tinha tornado insuficiente para a procura; com efeito, Espinho tinha-se tornado um importante centro de turismo balnear, recebendo um grande número de visitantes estrangeiros e do Norte do país.<ref>{{Citar jornal|titulo=Há Quarenta Anos|pagina=158|data=1 de Abril de 1938|volume=50|numero=1207|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1938/N1207/N1207_master/GazetaCFN1207.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref> O edifício de passageiros situava-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a [[Estação Ferroviária de Porto-Campanhã|Campanhã]]).{{MapaCP85}}{{MapaCP88}}
==História==
{{artigo principal|História da Linha do Norte}}
===Inauguração===
A estação de Espinho encontra-se no troço entre [[Estação de Vila Nova de Gaia|Vila Nova de Gaia]] e [[Estação de Estarreja|Estarreja]] da Linha do Norte, que foi inaugurado pela [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]] em 8 de Julho de 1863.<ref>{{Citar jornal|autor=TORRES, Carlos Manitto|pagina=9-12|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|numero=1681|volume=70|data=1 de Janeiro de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1681/N1681_master/GazetaCFN1681.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>

===Ampliação da estação===
Em Março de 1898, previam-se obras para ampliar esta estação, com a reconstrução e alargamento do edifício principal, que se tinha tornado insuficiente para a procura; com efeito, Espinho tinha-se tornado um importante centro de turismo balnear, recebendo um grande número de visitantes estrangeiros e do Norte do país.<ref>{{Citar jornal|titulo=Há Quarenta Anos|pagina=158|data=1 de Abril de 1938|volume=50|numero=1207|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1938/N1207/N1207_master/GazetaCFN1207.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>


=== Século XX ===
[[File:CP ME 54-JPVL.jpg|thumb|left|Automotora da [[Série 9050 da CP]] no cais da Linha do Vouga na Estação de Espinho, em 1968.]]
[[File:CP ME 54-JPVL.jpg|thumb|left|Automotora da [[Série 9050 da CP]] no cais da Linha do Vouga na Estação de Espinho, em 1968.]]
==== Ligação à Linha do Vouga ====
===Século XX===
Dois alvarás, de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, autorizaram Francisco Frederico Palha a construir uma linha entre [[Estação Ferroviária de Torredeita|Torredeita]], na [[Linha do Dão]], e Espinho, com um ramal até [[Estação Ferroviária de Aveiro|Aveiro]].<ref name=Gazeta1686 /> Em 1895, já o ponto inicial tinha sido alterado para [[Estação Ferroviária de Viseu|Viseu]].<ref>{{Citar jornal|titulo=Há Quarenta Anos|pagina=40|volume=47|numero=1130|data=16 de Janeiro de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1130/N1130_master/GazetaCFN1130.pdf|acessodata=22 de Abril de 2014}}</ref> O projecto foi aprovado por uma portaria de 30 de Outubro de 1903, e o primeiro troço da [[Linha do Vale do Vouga]], de Espinho a [[Estação Ferroviária de Oliveira de Azeméis|Oliveira de Azeméis]], foi inaugurado a 21 de Dezembro de 1908.<ref name=Gazeta1686 /> A ''[[Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger]]'', construtora da Linha,<ref name=Gazeta1686 /> organizou um comboio especial para a cerimónia,<ref>{{Citar jornal|autor=AGUILAR, Busquets de|pagina=383-393|titulo=A Evolução Histórica dos Transportes Terrestres em Portugal|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|numero=1475|volume=62|data=1 de Junho de 1949|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1475/N1475_master/GazetaCFN1475.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref> que teve a presença do rei [[D. Manuel II]].<ref>REIS ''et al'', 1996:54</ref><ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos |pagina=695-696|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=62|numero=1487|data=1 de Dezembro de 1949 |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1487/N1487_master/GazetaCFN1487.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref> A rede do Vouga, de Viseu a Espinho e Aveiro foi concluída com a abertura do troço entre [[Estação Ferroviária de Termas de São Pedro do Sul|Termas de São Pedro do Sul]] e [[Estação Ferroviária de Moçâmedes|Moçâmedes]], em 5 de Fevereiro de 1914.<ref>{{Citar jornal| titulo=Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão|pagina=528-530|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=69|numero=1652|data=16 de Outubro de 1956|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1652/N1652_master/GazetaCFN1652.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>
====Ligação à Linha do Vouga====
Dois alvarás, de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, autorizaram Francisco Frederico Palha a construir uma linha entre [[Estação de Torredeita|Torredeita]], na [[Linha do Dão]], e Espinho, com um ramal até [[Estação de Aveiro|Aveiro]].<ref name=Gazeta1686/> Em 1895, já o ponto inicial tinha sido alterado para [[Estação de Viseu|Viseu]].<ref>{{Citar jornal|titulo=Há Quarenta Anos|pagina=40|volume=47|numero=1130|data=16 de Janeiro de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1130/N1130_master/GazetaCFN1130.pdf|acessodata=22 de Abril de 2014}}</ref> O projecto foi aprovado por uma portaria de 30 de Outubro de 1903, e o primeiro troço da Linha do Vale do Vouga, de Espinho a [[Estação de Oliveira de Azeméis|Oliveira de Azeméis]], foi inaugurado a 21 de Dezembro de 1908.<ref name=Gazeta1686/> A ''[[Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger]]'', construtora da Linha<ref name=Gazeta1686>{{Citar jornal|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|pagina=133-140|data=16 de Março de 1958|volume=71|numero=1686|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1686/N1686_master/GazetaCFN1686.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>, organizou um comboio especial para a cerimónia<ref>{{Citar jornal|autor=AGUILAR, Busquets de|pagina=383-393|titulo=A Evolução Histórica dos Transportes Terrestres em Portugal|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|numero=1475|volume=62|data=1 de Junho de 1949|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1475/N1475_master/GazetaCFN1475.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>, que teve a presença do rei [[D. Manuel II]].<ref>REIS ''et al'', 1996:54</ref><ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos |pagina=695-696|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=62|numero=1487|data=1 de Dezembro de 1949 |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1487/N1487_master/GazetaCFN1487.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref> A rede do Vouga, de Viseu a Espinho e Aveiro foi concluída com a abertura do troço entre [[Estação de Termas de São Pedro do Sul|Termas de São Pedro do Sul]] e [[Estação de Moçâmedes|Moçâmedes]], em 5 de Fevereiro de 1914.<ref>{{Citar jornal| titulo=Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão|pagina=528-530|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=69|numero=1652|data=16 de Outubro de 1956|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1652/N1652_master/GazetaCFN1652.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>


Em 28 de Agosto de 1902, a Companhia Real instituiu, a partir do dia 1 de Setembro, uma paragem de um minuto nesta estação, dos comboios expressos entre o Porto e [[Estação Ferroviária do Rossio|Lisboa-Rossio]].<ref>{{Citar jornal|titulo=Avisos de serviço| pagina=268-269|data=1 de Setembro de 1902|volume=15|numero=353|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1902/N353/N353_master/GazetaCFN353.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>
Em 28 de Agosto de 1902, a Companhia Real instituiu, a partir do dia 1 de Setembro, uma paragem de um minuto nesta estação, dos comboios expressos entre o Porto e [[Estação Ferroviária do Rossio|Lisboa-Rossio]].<ref>{{Citar jornal|titulo=Avisos de serviço| pagina=268-269|data=1 de Setembro de 1902|volume=15|numero=353|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1902/N353/N353_master/GazetaCFN353.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>


Em 1903, a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]] ordenou que fossem instalados, nesta interface, semáforos do sistema Nunes Barbosa, devido ao bom desempenho que este equipamento teve noutras estações.<ref>{{Citar jornal|titulo=Linhas Portuguezas|pagina=43|volume=16|numero=363|data=1 de Fevereiro de 1903|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1903/N363/N363_master/GazetaCFN363.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref> Em 20 de Outubro de 1906, foi duplicado o troço de [[Estação de Esmoriz|Esmoriz]] a Espinho<ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos| pagina=353-354|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=63|numero=1507|data=1 de Outubro de 1950| url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1507/N1507_master/GazetaCFN1507.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>, e deste ponto até [[Estação de Estarreja|Estarreja]] em 26 de Novembro do mesmo ano.<ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos| pagina=655-656|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=62|numero=1485|data=1 de Novembro de 1949| url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1485/N1485_master/GazetaCFN1485.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>
Em 1903, a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]] ordenou que fossem instalados, nesta interface, semáforos do sistema Nunes Barbosa, devido ao bom desempenho que este equipamento teve noutras estações.<ref>{{Citar jornal|titulo=Linhas Portuguezas|pagina=43|volume=16|numero=363|data=1 de Fevereiro de 1903|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1903/N363/N363_master/GazetaCFN363.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref> Em 20 de Outubro de 1906, foi duplicado o troço de [[Estação Ferroviária de Esmoriz|Esmoriz]] a Espinho,<ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos| pagina=353-354|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=63|numero=1507|data=1 de Outubro de 1950| url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1507/N1507_master/GazetaCFN1507.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref> e deste ponto até [[Estação Ferroviária de Estarreja|Estarreja]] em 26 de Novembro do mesmo ano.<ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos| pagina=655-656|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=62|numero=1485|data=1 de Novembro de 1949| url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1485/N1485_master/GazetaCFN1485.pdf|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>


Em 1910, previa-se a construção de uma variante à Linha do Norte na zona de Espinho, com receio dos prejuízos que o avanço do oceano poderia fazer.<ref>{{Citar jornal|pagina=177-179|titulo=Efemérides|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=16 de Março de 1939|volume=51|numero=1230|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1230/N1230_master/GazetaCFN1230.pdf| acessodata =22 de Abril de 2014}}</ref>
Em 1910, previa-se a construção de uma variante à Linha do Norte na zona de Espinho, com receio dos prejuízos que o avanço do oceano poderia fazer.<ref>{{Citar jornal|pagina=177-179|titulo=Efemérides|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=16 de Março de 1939|volume=51|numero=1230|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1230/N1230_master/GazetaCFN1230.pdf| acessodata =22 de Abril de 2014}}</ref>
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Em 1932, a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] abriu um poço nesta estação.<ref>{{Citar jornal|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932|pagina=10-14|data=1 de Janeiro de 1933|volume=46|numero=1081|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=8 de Novembro de 2011}}</ref> Em 21 de Dezembro de 1933, realizou-se um comboio especial de via estreita entre Aveiro e Espinho, para celebrar o 25.º aniversário da inauguração da Linha do Vouga; a estação de Espinho foi decorada para o evento, e foi descerrada uma placa comemorativa.<ref>{{Citar jornal|pagina=5-8|titulo=Os Caminhos de Ferro de 1933|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|volume=47|numero=1105|data=1 de Janeiro de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1105/N1105_master/GazetaCFN1105.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>
Em 1932, a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] abriu um poço nesta estação.<ref>{{Citar jornal|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932|pagina=10-14|data=1 de Janeiro de 1933|volume=46|numero=1081|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=8 de Novembro de 2011}}</ref> Em 21 de Dezembro de 1933, realizou-se um comboio especial de via estreita entre Aveiro e Espinho, para celebrar o 25.º aniversário da inauguração da Linha do Vouga; a estação de Espinho foi decorada para o evento, e foi descerrada uma placa comemorativa.<ref>{{Citar jornal|pagina=5-8|titulo=Os Caminhos de Ferro de 1933|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|volume=47|numero=1105|data=1 de Janeiro de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1105/N1105_master/GazetaCFN1105.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>


[[Imagem:10.11.93 Espinho 2556 (8196570260).jpg|thumb|left|Comboio de mercadorias circulando em '''Espinho''' em 1983.]]
Em 5 de Fevereiro de 1949, entraram ao serviço novas carruagens ''Schindler'' nos comboios entre [[Estação de Braga|Braga]], [[Porto]] e Espinho; no primeiro comboio entre o Porto e Espinho, viajaram individualidades da [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] e do estado, e representantes do turismo e da imprensa.<ref>{{Citar jornal|titulo=Melhoramentos ferroviários|pagina= 147|data=16 de Fevereiro de 1949|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=61|numero=1468|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1468/N1468_master/GazetaCFN1468.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>
Em 5 de Fevereiro de 1949, entraram ao serviço novas carruagens ''Schindler'' nos comboios entre [[Estação Ferroviária de Braga|Braga]], [[Porto]] e Espinho; no primeiro comboio entre o Porto e '''Espinho''', viajaram individualidades da [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] e do estado, e representantes do turismo e da imprensa.<ref>{{Citar jornal|titulo=Melhoramentos ferroviários|pagina= 147|data=16 de Fevereiro de 1949|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=61|numero=1468|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1468/N1468_master/GazetaCFN1468.pdf|acessadoem=22 de Abril de 2014}}</ref>


Um diploma do [[Ministério das Comunicações (Portugal)|Ministério das Comunicações]] de 4 de Janeiro de 1951 ordenou que a estação de Espinho - Praia, que era o terminal da Linha do Vouga, fosse fundida com a estação principal de Espinho, nessa altura situada ao PK 317,102 da Linha do Norte.<ref name=Espinho1951>PORTUGAL. Diploma sem número, de 4 de Janeiro de 1951. ''Ministério das Comunicações - Direcção-Geral de Caminhos de Ferro - Repartição de Exploração e Estatísticas''. Publicado no [https://dre.pt/application/file/4427874 Diário do Governo n.º 6, Série III, de 8 de Janeiro de 1951]</ref>
Um diploma do [[Ministério das Comunicações (Portugal)|Ministério das Comunicações]] de 4 de Janeiro de 1951 ordenou que a estação de Espinho-Praia, que era o terminal da [[Linha do Vouga]], fosse fundida com a '''estação principal de Espinho''', nessa altura situada ao {{PK|317|102}} da [[Linha do Norte]].<ref name=Espinho1951>PORTUGAL. Diploma sem número, de 4 de Janeiro de 1951. ''Ministério das Comunicações - Direcção-Geral de Caminhos de Ferro - Repartição de Exploração e Estatísticas''. Publicado no [https://dre.pt/application/file/4427874 Diário do Governo n.º 6, Série III, de 8 de Janeiro de 1951]</ref>


Na década de 1980, esta estação apresentava sete vias de circulação e treze vias secundárias, das quais respetivamente três e seis em bitola métrica.<ref name="IT28" />
[[File:Interior do Apeadeiro de Espinho, 2008.06.16.jpg|thumb|Gare da nova estação de Espinho, em 2008.]]
===Século XXI===
No programa de modernização da Linha do Norte, apresentado pela operadora [[Caminhos de Ferro Portugueses]] em 1988, estava prevista a construção de uma nova gare em Espinho.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:208</ref> Nos princípios do Século XXI, foi iniciado um projecto de enterramento do troço da Linha do Norte no interior da cidade de Espinho, incluindo a gare ferroviária.<ref>{{citar web|url=http://jpn.c2com.up.pt/2005/12/22/espinho_enterramento_causa_transtornos.html|título=Espinho: Enterramento causa transtornos|acessodata=27 de Abril de 2015|data=22 de Dezembro de 2005|publicado=Jornalismo Porto Net|autor=NEVES, Nuno|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130724102130/http://jpn.c2com.up.pt/2005/12/22/espinho_enterramento_causa_transtornos.html|arquivodata=2013-07-24|urlmorta=yes}}</ref> Dsta forma, em Julho de 2004, foi encerrado o troço da Linha do Vouga até [[Estação de Espinho-Vouga|Espinho-Vouga]].<ref name=Refer2005>{{Citar jornal|pagina=73|titulo=Restrições em Estações e Margens Suplementares |data=13 de Outubro de 2004|jornal= Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005|editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>


[[Imagem:Interior do Apeadeiro de Espinho, 2008.06.16.jpg|thumb|right|Gare da nova estação de Espinho, em 2008]]
A nova gare entrou ao serviço na madrugada do dia 4 de Maio de 2008.<ref name=JPN2008>{{citar web|autor=REIS, Filipa Castro|titulo= Linha de comboio já não divide Espinho|data=8 de Maio de 2008|publicado=Jornalismo Porto Net|url=http://jpn.up.pt/2008/05/08/linha-de-comboio-ja-nao-divide-espinho/|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>
=== Século XXI ===
No programa de modernização da Linha do Norte, apresentado pela operadora [[Caminhos de Ferro Portugueses]] em 1988, estava prevista a construção de uma nova gare em Espinho.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:208</ref> Nos princípios do Século XXI, foi iniciado um projecto de enterramento do troço da [[Linha do Norte]] no interior da cidade de Espinho, incluindo a gare ferroviária.<ref>{{citar web|url=http://jpn.c2com.up.pt/2005/12/22/espinho_enterramento_causa_transtornos.html|título=Espinho: Enterramento causa transtornos|acessodata=27 de Abril de 2015|data=22 de Dezembro de 2005|publicado=Jornalismo Porto Net|autor=NEVES, Nuno|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130724102130/http://jpn.c2com.up.pt/2005/12/22/espinho_enterramento_causa_transtornos.html|arquivodata=2013-07-24|urlmorta=yes}}</ref> Desta forma, em Julho de 2004, foi encerrado o troço da Linha do Vouga até [[Estação Ferroviária de Espinho-Vouga|Espinho-Vouga]].<ref name=Refer2005>{{Citar jornal|pagina=73|titulo=Restrições em Estações e Margens Suplementares |data=13 de Outubro de 2004|jornal= Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005|editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>


A demolição do edifício de passageiros teve lugar na madrugada de 22 de Março de 2007, após a passagem do último comboio, tendo sido igualmente destruída a passagem pedonal subterrânea sob a estação, ornamentada com azulejos alusivos à história da localidade.<ref name="dde3913">Manuel {{versalete|Proença}} “Estação já foi abaixo! : E os azulejos da passagem subterrânea também” [https://bibliotecamunicipal.espinho.pt/fotos/documentos/3913_29_03_2007_2003191805ffecdc70382b.pdf ''Defesa de Espinho'' '''3913''' (2007.03.29)]: p.3</ref> A nova gare, com estatuto de apeadeiro,<ref name="IET50/56" /> entrou ao serviço na madrugada do dia 4 de Maio de 2008.<ref name=JPN2008>{{citar web|autor=REIS, Filipa Castro|titulo= Linha de comboio já não divide Espinho|data=8 de Maio de 2008|publicado=Jornalismo Porto Net|url=http://jpn.up.pt/2008/05/08/linha-de-comboio-ja-nao-divide-espinho/|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>
Cerca de um ano após a inauguração da nova estação, o terreno ocupado pela antiga gare começou a ser alvo de obras de requalificação, estando projectada a instalação de vários largos e praças, destacando-se as Praças do Casino, que teria relvados e espelhos de água, e da Senhora da Ajuda, em frente da Capela, onde seriam construídos um posto de turismo e um coreto.<ref name=JN2009/> Os comerciantes da zona criticaram o atraso no arranque das obras, alegando uma quebra na procura após o encerramento da antiga estação.<ref name=JN2009>{{citar web|autor=PALMA, Natacha|titulo=Dois anos de obras inquietam comércio|data=21 de Abril de 2009|publicado=Jornal de Notícias|url=http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Espinho&Option=Interior&content_id=1207230&page=-1|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>


Em 2010, o presidente da Junta de Freguesia de [[Espinho (freguesia)|Espinho]], Rui Torres, criticou o Plano de Emergência Integrado do Túnel e Apeadeiro de Espinho, uma vez que os acessos de emergência previstos naquele documento eram apenas escadas, além que apenas existiam saídas de emergência de um dos lados do túnel, complicando a evacuação de pessoas com mobilidade reduzida, crianças e idosos.<ref>{{citar web|autor=PALMA, Natacha|titulo=Socorro no túnel ferroviário de Espinho só é possível a |data=21 de Setembro de 2010|publicado=Jornal de Notícias|url=http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Espinho&Option=Interior&content_id=1667072&page=-1|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>
Cerca de um ano após a inauguração da nova estação, o terreno ocupado pela antiga gare começou a ser alvo de obras de requalificação, estando projectada a instalação de vários largos e praças, destacando-se as Praças do Casino, que teria relvados e espelhos de água, e da Senhora da Ajuda, em frente da capela, onde seriam construídos um posto de turismo e um coreto.<ref name=JN2009 /> Os comerciantes da zona criticaram o atraso no arranque das obras, alegando uma quebra na procura após o encerramento da antiga estação.<ref name=JN2009>{{citar web|autor=PALMA, Natacha|titulo=Dois anos de obras inquietam comércio|data=21 de Abril de 2009|publicado=Jornal de Notícias|url=http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Espinho&Option=Interior&content_id=1207230&page=-1|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>


Em 2010, o presidente da Junta de Freguesia de [[Espinho (freguesia)|Espinho]], Rui Torres, criticou o Plano de Emergência Integrado do Túnel e Apeadeiro de Espinho, uma vez que os acessos de emergência previstos naquele documento eram apenas escadas, além que apenas existiam saídas de emergência de um dos lados do túnel, complicando a evacuação de pessoas com mobilidade reduzida, crianças e idosos.<ref>{{citar web|autor=PALMA, Natacha|titulo=Socorro no túnel ferroviário de Espinho só é possível a pé|data=21 de Setembro de 2010|publicado=Jornal de Notícias|url=http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Espinho&Option=Interior&content_id=1667072&page=-1|acessodata=27 de Abril de 2015}}</ref>{{limpar-esq.}}
==Referências literárias==
No primeiro volume da obra '''[[As Farpas]]''', [[Ramalho Ortigão]], é descrita a passagem pela estação de Espinho, numa viagem de [[Estação de Santa Apolónia|Santa Apolónia]] a [[Estação de Campanhã|Campanhã]]:


== Referências literárias ==
{{quote2|''Em Espinho os banheiros, vestidos de baeta, saídos do mar escorrendo água, entregam-nos os seus bilhetes de visita, enquanto os banhistas, passeando gravemente na estação, de chapéus de palha e sapatos brancos, com os seus bordões de cana-da-Índia com argolas de prata, abrem o correio de Lisboa e percorrem com zelo os jornais da manhã.''|autor=Ramalho Ortigão, ''As Farpas'', p. 139}}
No primeiro volume da obra ''[[As Farpas]]'', [[Ramalho Ortigão]] (1873~1882), é descrita a passagem pela estação de Espinho, numa viagem de [[Estação Ferroviária de Santa Apolónia|Santa Apolónia]] a [[Estação Ferroviária de Campanhã|Campanhã]]:
{{quote|Em Espinho os banheiros, vestidos de baeta, saídos do mar escorrendo água, entregam-nos os seus bilhetes de visita, enquanto os banhistas, passeando gravemente na estação, de chapéus de palha e sapatos brancos, com os seus bordões de cana-da-Índia com argolas de prata, abrem o correio de Lisboa e percorrem com zelo os jornais da manhã.|autor=Ramalho Ortigão, ''As Farpas'': p. 139}}
No romance ''Emigrantes'', de [[Ferreira de Castro]] (1928), o autor descreve a transição, em Espinho, de um comboio da Linha do Norte para outro da Linha do Vouga:
{{quote|Em Espinho, meteu-se nas gaiolas do Vale do Vouga - brinquedo ferroviário, simpático, modesto, de trinado infantil na vizinhança das estações. E rodou de novo.|autor=Ferreira de Castro, '' Emigrantes'': p. 257}}{{limpar-esq.}}


{{CPPorto}}
No romance '''Emigrantes''', de [[Ferreira de Castro]], o autor descreveu a transição, em Espinho, de um comboio da Linha do Norte para outro da Linha do Vouga:
== Ver também ==

{{quote2|''Em Espinho, meteu-se nas gaiolas do Vale do Vouga - brinquedo ferroviário, simpático, modesto, de trinado infantil na vizinhança das estações. E rodou de novo.''|autor=Ferreira de Castro|fonte='' Emigrantes'', p. 257}}


==Ver também==
{{commonscat|Espinho train station|a Estação de Espinho}}
*[[Comboios de Portugal]]
*[[Comboios de Portugal]]
*[[Infraestruturas de Portugal]]
*[[Infraestruturas de Portugal]]
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*[[História do transporte ferroviário em Portugal]]
*[[História do transporte ferroviário em Portugal]]


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{{referências}}

{{CPPorto}}


== Bibliografia ==
== Bibliografia ==
*{{citar livro|autor=CASTRO, Ferreira de|título=Emigrantes|edição=24.ª|local=Lisboa|editora=Guimarães Editores, Lda.|data=1988|anooriginal=1928|páginas=292|autorlink =Ferreira de Castro}}
*{{citar livro|autor=CASTRO, Ferreira de|título=Emigrantes|edição=24.ª|local=Lisboa|editora=Guimarães Editores, Lda.|data=1988|anooriginal=1928|páginas=292|autorlink =Ferreira de Castro}}
*{{Citar livro|autor=MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel ''et al''|título=O Caminho de Ferro Revisitado|subtítulo=O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996|editora=Caminhos de Ferro Portugueses|ano=1996|páginas=446|local=Lisboa}}
*{{Citar livro||ultimo1=MARTINS|primeiro1=João|ultimo2=BRION|primeiro2=Madalena|ultimo3=SOUSA|primeiro3=Miguel |numero-autores=''et al''|título=O Caminho de Ferro Revisitado|subtítulo=O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996|editora=Caminhos de Ferro Portugueses|ano=1996|páginas=446|local=Lisboa}}*{{Citar livro|autor=ORTIGÃO, Ramalho|autorlink=Ramalho Ortigão|título=As Farpas|subtítulo=O País e a Sociedade Portuguesa|ano=1986 |anooriginal=1890|local=Lisboa|editora=Clássica Editora|páginas=276|volume=Volume 1 de 15}}
*{{Citar livro||ultimo1=REIS|primeiro1=Francisco|ultimo2=GOMES|primeiro2=Rosa|ultimo3=GOMES|primeiro3=Gilberto |numero-autores=''et al''|título=Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006| editora=CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A.|ano=2006|páginas=238|isbn=989-619-078-X|local=Lisboa}}
*{{Citar livro|autor=ORTIGÃO, Ramalho|autorlink=Ramalho Ortigão|título=As Farpas|subtítulo=O País e a Sociedade Portuguesa|ano=1986 |anooriginal=1890|local=Lisboa|editora=Clássica Editora|páginas=276|volume=Volume 1 de 15}}
*{{Citar livro|autor=REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto ''et al''|título=Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006| editora=CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A.|ano=2006|páginas=238|isbn=989-619-078-X|local=Lisboa}}


== Leitura recomendada ==
== Leitura recomendada ==
*{{citar livro|autor=CERVEIRA, Augusto; CASTRO, Francisco Almeida e|título=Material e tracção: os caminhos de ferro portugueses nos anos 1940-70|local=Lisboa| editora=CP-Comboios de Portugal|ano=2006|páginas=270|isbn=989-95182-0-4|serie=Para a História do Caminho de Ferro em Portugal|volume=Volume 5}}
*{{citar livro||ultimo1=CERVEIRA|primeiro1=Augusto|ultimo2=CASTRO|primeiro2=Francisco Almeida e|título=Material e tracção: os caminhos de ferro portugueses nos anos 1940-70|local=Lisboa| editora=CP-Comboios de Portugal|ano=2006|páginas=270|isbn=989-95182-0-4|serie=Para a História do Caminho de Ferro em Portugal|volume=Volume 5}}
*{{Citar livro|autor=NEVES, Elísio Amaral|título=Fez-se mais curto o caminho entre o Marão e Espinho|editora=Museu do Som e da Imagem|ano=2014|páginas=42|local=Vila Real|isbn=978-989-8653-30-7|coleção=Cadernos do Museu do Som e da Imagem|volume=Volume 11}}
*{{Citar livro|autor=NEVES, Elísio Amaral|título=Fez-se mais curto o caminho entre o Marão e Espinho|editora=Museu do Som e da Imagem|ano=2014|páginas=42|local=Vila Real|isbn=978-989-8653-30-7|coleção=Cadernos do Museu do Som e da Imagem|volume=Volume 11}}
*{{Citar livro|autor=QUEIRÓS, Amílcar|título=Os Primeiros Caminhos de Ferro de Portugal: As Linhas Férreas do Leste e do Norte| editora=Coimbra Editora|ano=1976|páginas=45|local=Coimbra}}
*{{Citar livro|autor=QUEIRÓS, Amílcar|título=Os Primeiros Caminhos de Ferro de Portugal: As Linhas Férreas do Leste e do Norte| editora=Coimbra Editora|ano=1976|páginas=45|local=Coimbra}}
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*{{Citar livro|autor=LOPES, António José Teixeira|título=Espinho no limiar do século XX: o nascimento de um aglomerado urbano| editora=Edita-me e Faculdade de Letras da Universidade do Porto|tipo=Tese de Mestrado|ano=2013|anooriginal=1998|páginas=155|local= Lisboa|isbn=978-989-743-020-6}}
*{{Citar livro|autor=LOPES, António José Teixeira|título=Espinho no limiar do século XX: o nascimento de um aglomerado urbano| editora=Edita-me e Faculdade de Letras da Universidade do Porto|tipo=Tese de Mestrado|ano=2013|anooriginal=1998|páginas=155|local= Lisboa|isbn=978-989-743-020-6}}


{{commonscat|Espinho train station|a Estação de Espinho}}
==Ligações externas==
== Ligações externas ==
*{{Link||2=http://wikimapia.org/323714/pt/Estação-Ferroviária-de-Espinho-Linha-do-Norte|3=Página sobre a Estação de Espinho, no sítio electrónico Wikimapia}}
*{{Link||2=http://wikimapia.org/323714/pt/Estação-Ferroviária-de-Espinho-Linha-do-Norte|3=Página sobre a Estação de Espinho, no sítio electrónico Wikimapia}}
*{{Link||2=http://www.refer.pt/negocios-e-servicos/estacoes/detalhe/9439008|3=Página sobre a Estação de Espinho, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal}}
*{{Link||2=http://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/espinho|3=Página sobre a Estação de Espinho, no sítio electrónico da operadora Comboios de Portugal}}
*{{Link|en|2=http://www.railfaneurope.net/pix/pt/station/Espinho/pix.html|3=Página com fotografias da Estação de Espinho, no sítio electrónico Railfaneurope}}
*{{Link|en|2=http://www.railfaneurope.net/pix/pt/station/Espinho/pix.html|3=Página com fotografias da Estação de Espinho, no sítio electrónico Railfaneurope}}
*{{Link|en|2=http://www.railpictures.net/showphotos.php?location=Espinho|3=Página com fotografias da Estação de Espinho, no sítio electrónico RailPictures}}
*{{Link|en|2=http://www.railpictures.net/showphotos.php?location=Espinho|3=Página com fotografias da Estação de Espinho, no sítio electrónico RailPictures}}
*{{Link||2=https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-rebaixamento-da-linha-ferrea-em-espinho/|3=Episódio da série Obra de Arte sobre o rebaixamento da estação de Espinho, no sítio electrónico RTP Arquivos}}
*{{Link||2=https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-rebaixamento-da-linha-ferrea-em-espinho/|3=Episódio da série Obra de Arte sobre o rebaixamento da estação de Espinho, no sítio electrónico RTP Arquivos}}

*{{Link-sipa|29482|Estação Ferroviária de Espinho}}
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{{Estações da Linha do Vouga}}
{{Estações da Linha do Vouga}}
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[[Categoria:Estações da Linha do Norte|Espinho]]
[[Categoria:Estações da Linha do Norte|Espinho]]

Edição atual tal como às 14h11min de 13 de outubro de 2023

Espinho
Estação Ferroviária de Espinho
entrada da estação de Espinho, em 2019
Identificação: 39008 ESP (Espinho)[1]
Denominação: Apeadeiro de Espinho
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[2]
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Tipologia: A [2]
Linha(s): Linha do Norte (PK 316+792)
Altitude: -5 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°0′22.35″N × 8°38′39.49″W

(=+41.00621;−8.6443)

Mapa

(mais mapas: 41° 00′ 22,35″ N, 8° 38′ 39,49″ O; IGeoE)
Município: EspinhoEspinho
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Aveiro
Lis-Apolónia
  AP   Gaia
P-Campanhã
Ovar
Lis-Apolónia
  IC   Gaia
P-Campanhã
Guimarães
Braga
Valença
Estarreja
Lis-Apolónia
    Gaia
P-Campanhã
Braga
Aveiro
Lis-Apolónia
    Gaia
P-Campanhã
Guimarães
Braga
Esmoriz
Entroncam.to
  IR   Gaia
P-Campanhã
Ovar
Figueira Foz
    Gaia
Valença
Paramos
Lis-Apolónia
  R   Granja
P-Campanhã
Esmoriz
Coimbra
    Valadares
P-Campanhã
Ovar
Entroncam.to
    Gaia
P-Campanhã
Silvalde
Aveiro
  AV   Granja
P-São Bento
Paramos
Ovar
   
Esmoriz
Aveiro
   
Silvalde
Ovar
    Granja
P-Campanhã
Esmoriz
Aveiro
   

Coroa: ESP8S3
Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
🚌︎
Serviço de táxis
Serviço de táxis
ESP
Equipamentos: Bilheteiras Elevadores Telefones públicos Sala de espera Caixas Multibanco Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Bar ou cafetaria Lavabos adaptados Lavabos Estacionamento para bicicletas
Endereço: Av. 8, s/n
PT-4500-207 Espinho
Website:
 Nota: Este artigo é sobre a estação na Linha do Norte. Se procura a estação terminal da Linha do Vouga, veja Estação Ferroviária de Espinho - Vouga.
Vista da plataforma subterrânea, em 2019.
Aspeto do edifício à superfície, em 2009.

A estação ferroviária de Espinho (oficialmente, o apeadeiro de Espinho;[1] até 1951 a sua secção de via estreita identificada como de Espinho-Praia)[3][4] é uma interface da Linha do Norte, que serve a cidade de Espinho, em Portugal. A edificação atual, que entrou ao serviço em 4 de Maio de 2008, é maioritariamente subterrânea e substituiu antiga estação, de tipologia convencional.[5]

Gare da estação de Espinho.

Localização e acessos

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A estação ferroviária de Espinho situa-se no centro da localidade com o mesmo nome, tendo acesso pela Avenida 8.[6]

Infraestrutura

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No Diretório da Rede de 2017, publicado pela empresa Infraestruturas de Portugal em 10 de Dezembro de 2015, a estação de Espinho aparece com a classificação A[7] (apeadeiro).[8] Como apeadeiro numa linha de via dupla, esta interface apresenta-se nas duas vias de circulação (I e II) cada uma acessível por plataforma — ambas com de 300 m de comprimento e 90 cm de altura,[2] configuração assaz reduzida em comparação com a de décadas anteriores.[9]

Apesar da configuração das vias que servem a gare não ter qualquer apetrecho para além da sinalização vertical, o que lhe confere a classificação singela de apeadeiro, a tipologia oficial de Espinho, fruto do grande número de passageiros a que atende, é a mais elevada (A),[2] tendo sido aumentada em 2022 do valor anterior (B).[10]

Inserção na Linha do Vouga

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Entre 1908[11] e 2004,[12] esta estação serviu como ponto de interface da Linha do Norte (bitola ibérica) com a Linha do Vouga (bitola métrica) e como terminal desta,[9] sendo enquanto tal conhecida originalmente como Espinho-Praia.[3][4]

Espinho
Viseu
Sernada
S.C.Dão
Aveiro

O ponto fulcral da Linha do Vouga é a estação de Sernada,[11] onde a linha oriunda de Aveiro se bifurca — seguindo para Viseu, à direita, e para Espinho, à esquerda.[4] No entanto, desde a fase de planeamento (década de 1890)[13] até 1992,[14] a nomenclatura das linhas contrariava a sua topologia, designado-se o trajeto Espinho-Viseu (incl. infleção em Sernada) como Linha do Vouga, sendo o segmento remanescente (Aveiro-Sernada) identificado como Ramal de Aveiro. Só em 1992 foi esta nomenclatura retificada,[14] passando a designar-se Linha do Vouga o trajeto contínuo Espinho-Aveiro, ficando o restante segmento, Viseu-Sernada (entretanto extinto em 1990),[15] com o nome Ramal de Viseu;[1] no entanto, a igualmente já extinta Linha do Dão (S.C.Dão-Viseu) foi também integrada sob esta nóvel designação.[1]

A estação é utilizada por serviços Alfa Pendular, Intercidades, Regionais e urbanos da operadora Comboios de Portugal.[6][16][17]

Estação de Espinho, ainda antes da inauguração da Linha do Vouga

Inauguração

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A estação de Espinho encontra-se no troço entre Vila Nova de Gaia e Estarreja da Linha do Norte, que foi inaugurado pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 8 de Julho de 1863.[18]

Ampliação da estação

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Em Março de 1898, previam-se obras para ampliar esta estação, com a reconstrução e alargamento do edifício principal, que se tinha tornado insuficiente para a procura; com efeito, Espinho tinha-se tornado um importante centro de turismo balnear, recebendo um grande número de visitantes estrangeiros e do Norte do país.[19] O edifício de passageiros situava-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Campanhã).[20][21]

Automotora da Série 9050 da CP no cais da Linha do Vouga na Estação de Espinho, em 1968.

Ligação à Linha do Vouga

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Dois alvarás, de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, autorizaram Francisco Frederico Palha a construir uma linha entre Torredeita, na Linha do Dão, e Espinho, com um ramal até Aveiro.[11] Em 1895, já o ponto inicial tinha sido alterado para Viseu.[22] O projecto foi aprovado por uma portaria de 30 de Outubro de 1903, e o primeiro troço da Linha do Vale do Vouga, de Espinho a Oliveira de Azeméis, foi inaugurado a 21 de Dezembro de 1908.[11] A Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger, construtora da Linha,[11] organizou um comboio especial para a cerimónia,[23] que teve a presença do rei D. Manuel II.[24][25] A rede do Vouga, de Viseu a Espinho e Aveiro foi concluída com a abertura do troço entre Termas de São Pedro do Sul e Moçâmedes, em 5 de Fevereiro de 1914.[26]

Em 28 de Agosto de 1902, a Companhia Real instituiu, a partir do dia 1 de Setembro, uma paragem de um minuto nesta estação, dos comboios expressos entre o Porto e Lisboa-Rossio.[27]

Em 1903, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses ordenou que fossem instalados, nesta interface, semáforos do sistema Nunes Barbosa, devido ao bom desempenho que este equipamento teve noutras estações.[28] Em 20 de Outubro de 1906, foi duplicado o troço de Esmoriz a Espinho,[29] e deste ponto até Estarreja em 26 de Novembro do mesmo ano.[30]

Em 1910, previa-se a construção de uma variante à Linha do Norte na zona de Espinho, com receio dos prejuízos que o avanço do oceano poderia fazer.[31]

Em 1932, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses abriu um poço nesta estação.[32] Em 21 de Dezembro de 1933, realizou-se um comboio especial de via estreita entre Aveiro e Espinho, para celebrar o 25.º aniversário da inauguração da Linha do Vouga; a estação de Espinho foi decorada para o evento, e foi descerrada uma placa comemorativa.[33]

Comboio de mercadorias circulando em Espinho em 1983.

Em 5 de Fevereiro de 1949, entraram ao serviço novas carruagens Schindler nos comboios entre Braga, Porto e Espinho; no primeiro comboio entre o Porto e Espinho, viajaram individualidades da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e do estado, e representantes do turismo e da imprensa.[34]

Um diploma do Ministério das Comunicações de 4 de Janeiro de 1951 ordenou que a estação de Espinho-Praia, que era o terminal da Linha do Vouga, fosse fundida com a estação principal de Espinho, nessa altura situada ao PK 317+102 da Linha do Norte.[3]

Na década de 1980, esta estação apresentava sete vias de circulação e treze vias secundárias, das quais respetivamente três e seis em bitola métrica.[9]

Gare da nova estação de Espinho, em 2008

No programa de modernização da Linha do Norte, apresentado pela operadora Caminhos de Ferro Portugueses em 1988, estava prevista a construção de uma nova gare em Espinho.[35] Nos princípios do Século XXI, foi iniciado um projecto de enterramento do troço da Linha do Norte no interior da cidade de Espinho, incluindo a gare ferroviária.[36] Desta forma, em Julho de 2004, foi encerrado o troço da Linha do Vouga até Espinho-Vouga.[12]

A demolição do edifício de passageiros teve lugar na madrugada de 22 de Março de 2007, após a passagem do último comboio, tendo sido igualmente destruída a passagem pedonal subterrânea sob a estação, ornamentada com azulejos alusivos à história da localidade.[37] A nova gare, com estatuto de apeadeiro,[1] entrou ao serviço na madrugada do dia 4 de Maio de 2008.[5]

Cerca de um ano após a inauguração da nova estação, o terreno ocupado pela antiga gare começou a ser alvo de obras de requalificação, estando projectada a instalação de vários largos e praças, destacando-se as Praças do Casino, que teria relvados e espelhos de água, e da Senhora da Ajuda, em frente da capela, onde seriam construídos um posto de turismo e um coreto.[38] Os comerciantes da zona criticaram o atraso no arranque das obras, alegando uma quebra na procura após o encerramento da antiga estação.[38]

Em 2010, o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, criticou o Plano de Emergência Integrado do Túnel e Apeadeiro de Espinho, uma vez que os acessos de emergência previstos naquele documento eram apenas escadas, além que apenas existiam saídas de emergência de um dos lados do túnel, complicando a evacuação de pessoas com mobilidade reduzida, crianças e idosos.[39]

Referências literárias

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No primeiro volume da obra As Farpas, Ramalho Ortigão (1873~1882), é descrita a passagem pela estação de Espinho, numa viagem de Santa Apolónia a Campanhã:

Em Espinho os banheiros, vestidos de baeta, saídos do mar escorrendo água, entregam-nos os seus bilhetes de visita, enquanto os banhistas, passeando gravemente na estação, de chapéus de palha e sapatos brancos, com os seus bordões de cana-da-Índia com argolas de prata, abrem o correio de Lisboa e percorrem com zelo os jornais da manhã.
— Ramalho Ortigão, As Farpas: p. 139

No romance Emigrantes, de Ferreira de Castro (1928), o autor descreve a transição, em Espinho, de um comboio da Linha do Norte para outro da Linha do Vouga:

Em Espinho, meteu-se nas gaiolas do Vale do Vouga - brinquedo ferroviário, simpático, modesto, de trinado infantil na vizinhança das estações. E rodou de novo.
— Ferreira de Castro, Emigrantes: p. 257
CP Urbanos do Porto

(Serv. ferr. suburb. de passageiros no Grande Porto)
Serviços: Aveiro Braga
Marco de Canaveses Guimarães


(b) Ferreiros 
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 Braga (b)
(b) Mazagão 
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 Guimarães (g)
(b) Aveleda 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Covas (g)
(b) Tadim 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Nespereira (g)
(b) Ruilhe 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Vizela
(b) Arentim 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Pereirinhas (g)
(b) Cou.Cambeses 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Cuca (g)
(m)(b) Nine 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Lordelo (g)
(m) Louro 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Giesteira (g)
(m) Mouquim 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Vila das Aves (g)
(m) Famalicão 
Unknown route-map component "fvBHF-KBHFe" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "d"
 Caniços (g)
(m) Barrimau 
Unknown route-map component "fBHF" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF_red" Unknown route-map component "cd"
 Santo Tirso (g)
(m) Esmeriz 
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "fBHF"
Unknown route-map component "v-SHI3+l_red" Unknown route-map component "SHI3r_red"
Unknown route-map component "d" + Unknown route-map component "uvSTR+l"
Unknown route-map component "c"
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "ulvBHF-pBHFq"
Unknown route-map component "ucvSTRq" Unknown route-map component "ucvSTRq" Unknown route-map component "uvSTR+r" Unknown route-map component "c"
 Cabeda (d)
(m)(g) Lousado 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTR" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Suzão (d)
(m) Trofa 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTR" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Valongo (d)
(m) Portela 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTR" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF-pBHF" Unknown route-map component "c"
 S. Mart. Campo (d)
(m) São Romão 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTR" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF-pBHF" Unknown route-map component "c"
 Terronhas (d)
(m) São Frutuoso 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTR" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF-pBHF" Unknown route-map component "c"
 Trancoso (d)
(m) Leandro 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dpBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTRc2" Unknown route-map component "uvSTR3" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Rec.-Sobreira (d)
(m) Travagem 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R_red" Unknown route-map component "uvSTR+1" Unknown route-map component "udvSTRc4" Unknown route-map component "uvBHF-pBHF" Unknown route-map component "c"
 Parada (d)
(m)(d) Ermesinde 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M_red" Unknown route-map component "uvBHF-R" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Cête (d)
(m) Palmilheira 
Unknown route-map component "c"
Unknown route-map component "fdBHF-L(L)" + Unknown route-map component "dNULf"
Unknown route-map component "dBHF-M_red" + Unknown route-map component "dNULf"
Unknown route-map component "uvBHF-R" + Unknown route-map component "vNULf"
Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Irivo (d)
(m) Águas Santas 
Unknown route-map component "c"
Unknown route-map component "fdBHF-L" + Unknown route-map component "dNULg"
Unknown route-map component "dBHF-M_red" + Unknown route-map component "dNULg"
Unknown route-map component "udBHF-M" + Unknown route-map component "vNULg"
Unknown route-map component "udBHF-R(R)" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Oleiros (d)
(m) Rio Tinto 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M_red" Unknown route-map component "uvBHF-R" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvBHF" Unknown route-map component "c"
 Paredes (d)
(m) Contumil 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M_red" Unknown route-map component "uvBHF-R" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "uvKBHFe-BHF" Unknown route-map component "c"
 Penafiel (d)
(m)(n) P.-Campanhã 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M_red" Unknown route-map component "uvBHF-M"
Unknown route-map component "cd" + Unknown route-map component "vKBHFa-R_saffron"
Unknown route-map component "upBHF"
 Bustelo (d)
 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdSTR" Unknown route-map component "dSTR_red" Unknown route-map component "uvSTR" Unknown route-map component "vABZgl_saffron"
Unknown route-map component "cd" + Unknown route-map component "vSTR+r_saffron"
Urban station on track
 Meinedo (d)
(m) P.-São Bento 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdKBHFe-L" Unknown route-map component "dKBHFe-M_red" Unknown route-map component "uvKBHFe-M" Unknown route-map component "vKBHFe-R_saffron" Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "udSTR" Unknown route-map component "c"
 General Torres (n)
 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "vSTRc2_saffron"
Unknown route-map component "cd" + Unknown route-map component "vSTR3_saffron"
Urban station on track
 Caíde (d)
(n) Gaia 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "vSTRc2_saffron" Unknown route-map component "vBHF3+1_saffron"
Unknown route-map component "cd" + Unknown route-map component "vSTRc4_saffron"
Unknown route-map component "upBHF"
 Oliveira (d)
(n) Coimbrões 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "vSTRc2_saffron" Unknown route-map component "vBHF3+1_saffron"
Unknown route-map component "cd" + Unknown route-map component "vSTRc4_saffron"
Urban station on track
 Vila Meã (d)
(n) Madalena 
Unknown route-map component "c"
Unknown route-map component "vSTR+1_saffron" + Unknown route-map component "lvBHF_saffron"
Unknown route-map component "vSTRc4_saffron" Unknown route-map component "cd" Urban station on track
 Livração (d)
(n) Valadares 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "upBHF"
 Recesinhos (d)
(n) Francelos 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Urban End station
 M.Canaveses (d)
(n) Miramar 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "KBHFa_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Aveiro (n)
(n) Aguda 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "BHF_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Cacia (n)
(n) Granja 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "BHF_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Canelas (n)
(n) Espinho 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "BHF_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Salreu (n)
(n) Silvalde 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "BHF_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Estarreja (n)
(n) Paramos 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "BHF_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Avanca (n)
(n) Esmoriz 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "BHF_saffron" Unknown route-map component "cd"
 Válega (n)
(n) Cortegaça 
Unknown route-map component "vBHF_saffron" Unknown route-map component "vBHF-KBHFa_saffron" Unknown route-map component "d"
 Ovar (n)
 
Unknown route-map component "vSTRl_saffron" Unknown route-map component "vBHFq_saffron" Unknown route-map component "vSTRr_saffron" Unknown route-map component "d"
 Carv.-Maceda (n)

Referências

  1. a b c d e f (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
  3. a b c PORTUGAL. Diploma sem número, de 4 de Janeiro de 1951. Ministério das Comunicações - Direcção-Geral de Caminhos de Ferro - Repartição de Exploração e Estatísticas. Publicado no Diário do Governo n.º 6, Série III, de 8 de Janeiro de 1951
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  7. «Disponibilização de instalações operacionais em estações» (PDF). Diretório da Rede de 2017. 10 de Dezembro de 2015. p. 120. Consultado em 22 de Março de 2017 
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  9. a b c Sinalização da estação de Espinho” (diagrama anexo à I.T. n.º 28), 1980
  10. Diretório da Rede 2022 : 1ª Adenda (arq.). I.P.: 2021.07
  11. a b c d e TORRES, Carlos (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 21 de Dezembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
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  13. «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (382). 16 de Novembro de 1903. p. 378. Consultado em 3 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
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  15. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 15 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 
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  17. Comboios Urbanos : Porto ⇄ Aveiro («horário em vigor desde 06 julho a 03 setembro de 2023»).
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  29. NONO, Carlos (1 de Outubro de 1950). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 63 (1507). p. 353-354. Consultado em 27 de Abril de 2015 
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  37. Manuel Proença “Estação já foi abaixo! : E os azulejos da passagem subterrânea também” Defesa de Espinho 3913 (2007.03.29): p.3
  38. a b PALMA, Natacha (21 de Abril de 2009). «Dois anos de obras inquietam comércio». Jornal de Notícias. Consultado em 27 de Abril de 2015 
  39. PALMA, Natacha (21 de Setembro de 2010). «Socorro no túnel ferroviário de Espinho só é possível a pé». Jornal de Notícias. Consultado em 27 de Abril de 2015 
  • CASTRO, Ferreira de (1988) [1928]. Emigrantes 24.ª ed. Lisboa: Guimarães Editores, Lda. 292 páginas 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas *ORTIGÃO, Ramalho (1986) [1890]. As Farpas. O País e a Sociedade Portuguesa. Volume 1 de 15. Lisboa: Clássica Editora. 276 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Leitura recomendada

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  • CERVEIRA, Augusto; CASTRO, Francisco Almeida e (2006). Material e tracção: os caminhos de ferro portugueses nos anos 1940-70. Col: Para a História do Caminho de Ferro em Portugal. Volume 5. Lisboa: CP-Comboios de Portugal. 270 páginas. ISBN 989-95182-0-4 
  • NEVES, Elísio Amaral (2014). Fez-se mais curto o caminho entre o Marão e Espinho. Col: Cadernos do Museu do Som e da Imagem. Volume 11. Vila Real: Museu do Som e da Imagem. 42 páginas. ISBN 978-989-8653-30-7 
  • QUEIRÓS, Amílcar (1976). Os Primeiros Caminhos de Ferro de Portugal: As Linhas Férreas do Leste e do Norte. Coimbra: Coimbra Editora. 45 páginas 
  • SALGUEIRO, Ângela (2008). A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses: 1859-1891. Lisboa: Univ. Nova de Lisboa. 145 páginas 
  • LOPES, António José Teixeira (2013) [1998]. Espinho no limiar do século XX: o nascimento de um aglomerado urbano (Tese de Mestrado). Lisboa: Edita-me e Faculdade de Letras da Universidade do Porto. 155 páginas. ISBN 978-989-743-020-6 
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Ligações externas

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