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'''Mictlan''' era o [[submundo]] da [[mitologia asteca]]. A maioria das pessoas que morrem vão para o Mictlan, embora existam outras possibilidades. (veja a seção "Outros destinos", abaixo)<ref name="Smith2009p207" /> Ele esta localizado distante ao norte, e é composto por nove níveis.<ref name="Smith2009p207" />
Na [[Mitologia Asteca]], o '''Mictlan''' é a morada dos mortos.

Dizia-se que a viagem do primeiro ao nono nível era difícil e demorava quatro anos, mas os mortos poderiam contar com a ajuda do [[psicopompo]], [[Xolotl]]. Os mortos tinham de passar muitos desafios, tais como atravessar uma cordilheira em que as montanhas se chocavam uma contra a outra, um campo com fortes ventos em que voavam facas que raspavam a carne dos ossos, e um rio de sangue com temíveis onças.

Mictlan era governado por um rei, [[Mictlantecuhtli]] ("Senhor do Submundo")<ref name="Smith2009p207">Smith, M. E. (2009). ''The Aztecs'' (2nd ed.). Oxford: Blackwell Publishing. p. 207. ISBN 978-0-631-23016-8</ref> e sua esposa, [[Chalmecacihuilt]] ("Senhora do Submundo").<ref>Soustelle, Jacques (Patrick O'Brian, translator) (1961). ''Daily Life of the Aztecs on the Eve of the Spanish Conquest''. Stanford: Stanford University Press. p. 107.</ref>

Outras divindades em Mictlan eram [[Cihuacoatl]] (que comandou os espíritos de Mictlan chamados de [[Civatateo]]), [[Acolnahuacatl]], [[Chalmecacihuilt]], [[Chalmecatl]] e [[Acolnahuacatl]].

== Outros destinos ==
Além do Mictlan, os mortos também poderiam ir para uma série de outros destinos:
* Guerreiros que morreram em batalha e aqueles que morreram como um sacrifício foram para o leste e acompanham o sol durante a manhã.<ref name="Smith2009p206">Smith, M. E. (2009). ''The Aztecs'' (2nd ed.). Oxford: Blackwell Publishing. p. 206. ISBN 978-0-631-23016-8</ref>
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* Pessoas que morreram de afogamento — ou por outras causas que eram vistas ligadas ao deus da chuva [[Tlaloc]], como certas doenças e relâmpagos — vão para um paraíso chamado [[Tlalocan]].<ref name="Smith2009p207" />

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Edição atual tal como às 14h44min de 2 de novembro de 2020

Mictlan era o submundo da mitologia asteca. A maioria das pessoas que morrem vão para o Mictlan, embora existam outras possibilidades. (veja a seção "Outros destinos", abaixo)[1] Ele esta localizado distante ao norte, e é composto por nove níveis.[1]

Dizia-se que a viagem do primeiro ao nono nível era difícil e demorava quatro anos, mas os mortos poderiam contar com a ajuda do psicopompo, Xolotl. Os mortos tinham de passar muitos desafios, tais como atravessar uma cordilheira em que as montanhas se chocavam uma contra a outra, um campo com fortes ventos em que voavam facas que raspavam a carne dos ossos, e um rio de sangue com temíveis onças.

Mictlan era governado por um rei, Mictlantecuhtli ("Senhor do Submundo")[1] e sua esposa, Chalmecacihuilt ("Senhora do Submundo").[2]

Outras divindades em Mictlan eram Cihuacoatl (que comandou os espíritos de Mictlan chamados de Civatateo), Acolnahuacatl, Chalmecacihuilt, Chalmecatl e Acolnahuacatl.

Outros destinos

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Além do Mictlan, os mortos também poderiam ir para uma série de outros destinos:

  • Guerreiros que morreram em batalha e aqueles que morreram como um sacrifício foram para o leste e acompanham o sol durante a manhã.[3]
  • As mulheres que morreram no parto vão para o oeste e acompanham o sol quando ele se põe à noite.[4]
  • Pessoas que morreram de afogamento — ou por outras causas que eram vistas ligadas ao deus da chuva Tlaloc, como certas doenças e relâmpagos — vão para um paraíso chamado Tlalocan.[1]

Referências

  1. a b c d Smith, M. E. (2009). The Aztecs (2nd ed.). Oxford: Blackwell Publishing. p. 207. ISBN 978-0-631-23016-8
  2. Soustelle, Jacques (Patrick O'Brian, translator) (1961). Daily Life of the Aztecs on the Eve of the Spanish Conquest. Stanford: Stanford University Press. p. 107.
  3. Smith, M. E. (2009). The Aztecs (2nd ed.). Oxford: Blackwell Publishing. p. 206. ISBN 978-0-631-23016-8
  4. Coe, Michael D. (1994). Mexico: From the Olmecs to the Aztecs (em inglês) 4ª ed. Londres: Thames and Hudson. p. 183 
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