Mostrar código-fonte de Nêmesis (estrela hipotética)

{{Ver desambig|prefixo=Se procura|por outros significados de Nêmesis|Nêmesis}}
'''Nêmesis''' é uma [[anã vermelha]]<ref name=Leader/> ou [[anã marrom]]<ref name="mullen2010"/> [[Objeto astronômico hipotético|hipotética]], originalmente postulada em 1984<ref>M. Davis, P. Hut, and R. Muller, [https://escholarship.org/content/qt9gm5c682/qt9gm5c682.pdf “Extinction of species by periodic comet showers”], ''Nature'' 308, 715 (1984).</ref> para estar orbitando o [[Sol]] a uma distância de cerca de 95.000 [[Unidade astronômica|UA]] (1.5 [[anos-luz]]),<ref name="mullen2010"/> um pouco além da [[nuvem de Oort]], para explicar um [[Extinção em massa#Padrões de frequência|ciclo percebido de extinções em massa]] no [[História da Terra|registro geológico]], que parece ocorrer com mais frequência em intervalos de 26 milhões de anos.<ref name="mullen2010"/><ref name=Raup1984/> Em 2012, mais de 1.800 anãs marrons foram identificadas.<ref name="DwarfArchives"/> Na verdade, existem menos anãs marrons em nossa vizinhança cósmica do que se pensava anteriormente. Em vez de uma estrela para cada anã marrom, pode haver até 6 estrelas para cada anã marrom.<ref name="space2012"/> A maioria das estrelas semelhantes ao Sol são únicas.<ref name=Deepak2010/> A ideia anterior afirmava que metade ou talvez a maioria dos sistemas estelares eram sistemas binários, trinários ou de estrelas múltiplas associadas a aglomerados de estrelas, em vez dos sistemas de estrela única que tendem a ser vistos com mais frequência. Em um artigo de 2017, Sarah Sadavoy e Steven Stahler argumentaram que o Sol provavelmente fazia parte de um [[sistema binário]] na época de sua formação, levando-os a sugerir "provavelmente houve um Nêmesis, há muito tempo".<ref>{{citar jornal|url=http://news.berkeley.edu/2017/06/13/new-evidence-that-all-stars-are-born-in-pairs/|título=New evidence that all stars are born in pairs|data=2017-06-13|obra=Berkeley News|acessodata=2018-06-19|língua=en-US}}</ref><ref>{{citar periódico|último1 =Sadavoy |primeiro1 =Sarah I.|último2 =Stahler|primeiro2 =Steven W.|data=2017-05-03|título=Embedded binaries and their dense cores |periódico=Monthly Notices of the Royal Astronomical Society|língua=en|volume=469|número=4|páginas=3881–3900 |doi=10.1093/mnras/stx1061|issn=0035-8711|bibcode=2017MNRAS.469.3881S|arxiv=1705.00049|s2cid=119341787}}</ref> Essa estrela teria se separado deste sistema binário há mais de 4 bilhões de anos, o que significa que não poderia ser responsável pelo ciclo mais recente de extinções em massa, [[Douglas Vakoch]] disse ao ''[[Business Insider]]'', acrescentando que "Se o sol realmente fizesse parte de um sistema binário em seus primeiros dias, seu primeiro gêmeo merece um nome benigno como ''Companion'', ao invés de o ameaçador Nêmesis".<ref>{{citar web|url=http://www.businessinsider.com/stars-form-in-pairs-nemesis-theory-2018-4|título=All stars in the universe may form in pairs — but we can't find the sun's missing 'Nemesis'|último =Levine|primeiro =David|data=2018-06-19|website=Business Insider|acessodata=2018-06-19}}</ref>

Teorias mais recentes sugerem que outras forças, [[Lista de estrelas próximas#Futuro distante e encontros passados|como passagem próxima de outras estrelas]], ou o efeito angular do plano de gravidade galáctico trabalhando contra o plano orbital solar externo ([[hipótese de Shiva]]), podem ser a causa de perturbações orbitais de alguns objetos externos do [[Sistema Solar]].<ref name=Kenyon/> Em 2011, Coryn Bailer-Jones analisou crateras na superfície da [[Terra]] e chegou à conclusão de que as descobertas anteriores de padrões periódicos simples (implicando chuvas de cometas periódicos desalojados por uma estrela hipotética de Nêmesis) eram [[Artefato (erro)|artefatos estatísticos]] e descobriu que o registro da cratera mostra nenhuma evidência para Nêmesis.<ref name="Myth2011"/> No entanto, em 2010, [[Adrian L. Melott]]<!--posição?--> e R. K. Bambach<!--posição?--> encontraram evidências no registro fóssil confirmando a periodicidade do evento de extinção originalmente reivindicada por [[David M. Raup]] e [[Jack Sepkoski]] em 1984, mas em um nível de confiança mais alto e durante um período de tempo quase duas vezes mais longo.<ref name="melott"/> O [[IRAS|Infrared Astronomical Satellite]] (IRAS) não conseguiu descobrir Nêmesis na década de 1980. O [[levantamento astronômico]] do [[2MASS]], realizada de 1997 a 2001, falhou em detectar uma estrela ou anã marrom adicional no Sistema Solar.<ref name="Space2010-03"/>

Usando a mais nova e mais poderosa tecnologia de telescópio infravermelho, que é capaz de detectar anãs marrons tão frias quanto 150 [[kelvin]]s a uma distância de 10 [[anos-luz]] do [[Sol]],<ref name="browndwarf"/> o [[Wide-field Infrared Survey Explorer]] (WISE) não detectou o Nêmesis.<ref name="Morrison2012"/><ref name="Kirkpatrick2011v1"/> Em 2011, [[David Morrison (astrofísico)|David Morrison]], um cientista sênior da [[NASA]] conhecido por seu trabalho em avaliação de risco de objetos próximos à Terra, escreveu que não há confiança na existência de um objeto como Nêmesis, uma vez que deveria ter sido detectado em pesquisas infravermelhas do céu.<ref name="Morrison2012"/><ref name="Morrison"/><ref name="Morrison2010"/><ref name="NASA20140307"/>

== Periodicidade alegada de extinções em massa ==
Em 1984, os [[Paleontologia|paleontólogos]] [[David M. Raup]] e [[Jack Sepkoski]] publicaram um artigo afirmando que haviam identificado uma periodicidade estatística nas taxas de extinção nos últimos 250 milhões de anos usando várias formas de [[Série temporal|análise de série temporal]].<ref name=Raup1984/> Eles se concentraram na intensidade da extinção de famílias [[fósseis]] de [[vertebrados]] marinhos, [[invertebrados]] e [[protozoários]], identificando 12 [[eventos de extinção]] durante o período de tempo em questão. O intervalo de tempo médio entre os eventos de extinção foi determinado como 26 milhões de anos. Na época, dois dos eventos de extinção identificados ([[Extinção do Cretáceo-Paleogeno|Cretáceo-Paleogeno]] e [[Extinção do Eoceno-Oligoceno|Eoceno-Oligoceno]]) podem ser mostrados para coincidir com eventos de grande impacto. Embora Raup e Sepkoski não pudessem identificar a causa de sua suposta periodicidade, eles sugeriram uma possível conexão não-terrestre. O desafio de propor um mecanismo foi rapidamente enfrentado por várias equipes de astrônomos.<ref name=Whitmire1984/><ref name=Davis1984/>

Em 2010, [[Adrian L. Melott]] e R. K. Bambach reexaminaram os dados fósseis, incluindo a datação agora aprimorada, e usando um segundo banco de dados independente, além daquele usado por Raup e Sepkoski. Eles encontraram evidências de um sinal mostrando uma taxa de extinção em excesso com uma periodicidade de 27 milhões de anos, agora voltando 500 milhões de anos, e com uma significância estatística muito maior do que no trabalho mais antigo.<ref name="melott"/>

== Desenvolvimento das hipóteses do Nêmesis ==
Duas equipes de astrônomos, Daniel P. Whitmire,  Albert A. Jackson IV e [[Marc Davis (astrônomo)|Marc Davis]], [[Piet Hut]] e [[Richard A. Muller]], publicaram independentemente hipóteses semelhantes para explicar a periodicidade de extinção de [[David M. Raup]] e [[Jack Sepkoski]] na mesma edição da revista ''[[Nature]]''.<ref name=Whitmire1984/><ref name=Davis1984/> Esta hipótese propõe que o [[Sol]] pode ter uma [[Estrela binária|estrela companheira]] não detectada em uma órbita altamente elíptica que perturba periodicamente [[cometa]]s na [[nuvem de Oort]], causando um grande aumento no número de cometas que visitam o interior do [[Sistema Solar]] com um consequente aumento de [[eventos de impacto]] na [[Terra]]. Isso ficou conhecido como a hipótese "Nêmesis" ou "Estrela da Morte".

Se existe, a natureza exata de Nêmesis é incerta. Muller sugere que o objeto mais provável é uma [[anã vermelha]] com uma [[magnitude aparente]] entre 7 e 12,<ref name="Muller"/> enquanto Daniel P. Whitmire e Albert A. Jackson defendem uma [[anã marrom]].<ref name="Whitmire1984"/> Se fosse uma anã vermelha, ela existiria em [[catálogos de estrelas]], mas só seria confirmada medindo sua [[paralaxe]]; devido a orbitar o Sol, teria um movimento adequado baixo e escaparia à detecção por pesquisas de [[Estrela de movimento próprio|movimento próprios]] mais antigas que encontraram estrelas como a [[Estrela de Barnard]] de magnitude 9. (O movimento próprio da Estrela de Barnard foi detectado em 1916).<ref name="EEB"/> Muller espera que Nêmesis seja descoberto quando as pesquisas de paralaxe atingirem a magnitude 10.<ref name="Muller2002"/>

Muller, referindo-se à data de uma extinção recente em 11 milhões de anos antes dos dias atuais, postula que Nêmesis tem um [[semieixo maior]] de cerca de 1.5 [[anos-luz]] (95.000 [[Unidade astronômica|UA]])<ref name="Muller"/> e sugere que está localizado (apoiado por Yarris, 1987) perto da [[constelação]] de [[Hydra]], com base em uma órbita hipotética derivada de [[afélio]]s originais de uma série de [[cometa]]s atípicos de longo período que descrevem um arco orbital que atende às especificações da hipótese de Muller. O artigo mais recente de Muller relevante para a teoria de Nêmesis foi publicado em 2002.<ref name="Muller"/> Em 2002, Muller especulou que Nêmesis foi [[Perturbação|perturbado]] a 400 milhões de anos atrás por uma estrela que passava de uma [[órbita circular]] para uma órbita com uma [[Excentricidade orbital|excentricidade]] de 0.7.<ref name="Muller2002"/>

Em 2010, e novamente em 2013, Adrian L. Melott e R. K. Bambach encontraram evidências de um sinal mostrando uma taxa de extinção em massa com uma periodicidade de 27 milhões de anos. No entanto, como Nêmesis está tão distante do [[Sol]], espera-se que esteja sujeito a perturbações por outras estrelas que passam e, portanto, seu [[período orbital]] deve se deslocar em 15 a 30%. A existência de um pico acentuado de 27 milhões de anos em eventos de extinção é, portanto, inconsistente com Nêmesis.<ref name="melott"/><ref name="melott2">{{citar periódico|título=Do periodicities in extinction—with possible astronomical connections—survive a revision of the geological timescale?|periódico=The Astrophysical Journal|volume=773|páginas=6|data=18 de julho de 2013 |doi=10.1088/0004-637X/773/1/6|último1 =Melott|primeiro1 =Adrian L.|último2 =Bambach|primeiro2 =Richard K.|número=1|arxiv=1307.1884 |bibcode=2013ApJ...773....6M|s2cid=15985292}}</ref>

== Órbita do Sedna ==
[[Imagem:Oort cloud Sedna orbit pt.svg|thumb|300px|Órbita do [[90377 Sedna|Sedna]] em comparação com o [[Sistema Solar]] e a [[nuvem de Oort]]]]
O [[objeto transnetuniano]] [[90377 Sedna]] tem uma órbita elíptica incomum e extra longa ao redor do [[Sol]],<ref name="mullen2010"/> variando entre 76 e 937 UA. A órbita de Sedna leva cerca de 11.400 anos para ser concluída uma vez. Seu descobridor, [[Michael E. Brown]], do [[Instituto de Tecnologia da Califórnia]] (Caltech), observou em um artigo da revista ''Discover'' que a localização de Sedna parecia desafiar o raciocínio: "Sedna não deveria estar lá", disse Brown. "Não há como colocar Sedna onde está. Nunca chega perto o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas nunca se afasta o suficiente do Sol para ser afetado por outras estrelas".<ref name="discover2006"/> Brown, portanto, postulou que um objeto invisível massivo pode ser responsável pela órbita anômala de Sedna.<ref name="mullen2010"/> Essa linha de investigação acabou levando à hipótese do [[Planeta Nove]].

Brown afirmou que é mais provável que uma ou mais estrelas não-companheiras, passaram perto do Sol, bilhões de anos atrás, possam ter puxado Sedna para sua órbita atual.<ref name="discover2006"/> Em 2004, Kenyon encaminhou esta explicação após a análise dos dados orbitais de Sedna e modelagem de computador de possíveis passagens de estrelas antigas não-companheiras.<ref name=Kenyon/>

== Pesquisas passadas, atuais e pendentes por Nêmesis ==
As pesquisas por Nêmesis no infravermelho são importantes porque estrelas mais frias brilham mais intensamente na luz infravermelha. O [[Observatório Leuschner]] da [[Universidade da Califórnia]] não conseguiu descobrir Nêmesis em 1986.<ref>{{citar tese|grau=Ph.D. |título=An Astrometric Search for a Stellar Companion to the Sun |último =Perlmutter |primeiro =Saul |autorlink =Saul Perlmutter |data=1986 |publicado=University of California, Berkeley}}</ref> O [[IRAS|Infrared Astronomical Satellite]] (IRAS) não conseguiu descobrir Nêmesis na década de 1980. O [[levantamento astronômico]] do [[2MASS]], realizada de 1997 a 2001, não conseguiu detectar uma [[estrela]], ou [[anã marrom]], no [[Sistema Solar]].<ref name="mullen2010"/> Se Nêmesis existe, pode ser detectado pelo [[Pan-STARRS]] ou pelos levantamentos astronômicos [[Observatório Vera C. Rubin|LSST]] planejados.

Em particular, se Nêmesis é uma [[anã vermelha]] ou uma [[anã marrom]], a [[Wide-field Infrared Survey Explorer|missão WISE]] (uma pesquisa do céu infravermelho que cobriu a maior parte de nossa vizinhança solar em medições de [[paralaxe]] de verificação de movimento) era esperada para ser capaz de encontrá-la.<ref name="mullen2010"/> O WISE pode detectar anãs marrons de 150 [[Kelvin]] até 10 [[anos-luz]], e quanto mais perto uma anã marrom estiver, mais fácil será detectá-la.<ref name="browndwarf"/> Os resultados preliminares da pesquisa WISE foram divulgados em 14 de abril de 2011.<ref name=NASA2011-117/> Em 14 de março de 2012, todo o catálogo da missão WISE foi lançado.<ref name="fullrelease"/> Em 2014, os dados do WISE excluíram um [[Saturno (planeta)|Saturno]] ou um corpo maior na [[nuvem de Oort]] para 10.000 UA.<ref>[https://www.nasa.gov/press/2014/march/nasas-wise-survey-finds-thousands-of-new-stars-but-no-planet-x/ NASA's WISE Survey Finds Thousands of New Stars, But No 'Planet X']</ref>

Cálculos na década de 1980 sugeriram que um objeto Nêmesis teria uma órbita irregular devido a perturbações da galáxia e estrelas que passam. O trabalho de [[Adrian L. Melott]] e R. K. Bambach<ref name="melott"/> mostra um sinal extremamente regular, inconsistente com as irregularidades esperadas em tal órbita. Assim, embora apoie a periodicidade de extinção, parece ser inconsistente com a hipótese de Nêmesis, embora, é claro, não seja inconsistente com outros tipos de [[objetos subestelares]]. De acordo com um comunicado à imprensa da [[NASA]] de 2011, "análises científicas recentes não sustentam mais a ideia de que as extinções na [[Terra]] acontecem em intervalos regulares e repetidos e, portanto, a hipótese de Nêmesis não é mais necessária".<ref name="Tyche2011-060"/>

== Veja também ==
* [[Hipótese do grande impacto]]
* [[Viés de Malmquist]]
* [[Planeta Nove]]
* [[Planetas além de Netuno]]
* [[Hipótese de Shiva]]
* [[Theia]]
* [[Tyche (planeta hipotético)]]
* [[Vulcano (planeta hipotético)]]

== Referências ==
{{reflist
| colwidth = 30em
| refs =

<ref name=Leader>Leader-Post, [https://news.google.com/newspapers?id=yL9VAAAAIBAJ&sjid=SUANAAAAIBAJ&pg=3691,1342332&dq=nemesis+red+dwarf&hl=en "Scientists claim killer star exists"], 22 Feb 1984, Page B6, Associated Press</ref>
<ref name="Space2010-03">{{citar web|data=11 de março de 2010|título=Sun's Nemesis Pelted Earth with Comets, Study Suggests|publicado=Space.com|autor =Leslie Mullen (Astrobiology Magazine)|url=http://www.space.com/8028-sun-nemesis-pelted-earth-comets-study-suggests.html|acessodata=2010-08-22}}</ref>
<ref name="DwarfArchives">{{citar web|data=6 de novembro de 2012|título=DwarfArchives.org: Photometry, spectroscopy, and astrometry of M, L, and T dwarfs|publicado=caltech.edu|autor =Chris Gelino, [[J. Davy Kirkpatrick|Davy Kirkpatrick]], Adam Burgasser|url=http://spider.ipac.caltech.edu/staff/davy/ARCHIVE/index.shtml|acessodata=2012-12-28}} (M=536, L=918, T=355, Y=14)</ref>
<ref name="space2012">{{citar web|data=12 de junho de 2012|título=Brown Dwarfs, Runts of Stellar Litter, Rarer than Thought|publicado=Space.com|autor =Ian O'Neill (Discovery News)|url=http://www.space.com/16112-brown-dwarf-stars-sun-rare.html|acessodata=2012-12-28}}</ref>
<ref name="Myth2011">{{citar web|data=1 de agosto de 2011|título=Nemesis is a myth|publicado=Max Planck|url=http://www.mpg.de/4372308/nemsis_myth?filter_order=L|acessodata=2011-10-07}}</ref>
<ref name="Kirkpatrick2011v1">{{citar periódico|último =Kirkpatrick |primeiro =J. Davy|autor2 =Cushing|display-authors=4|autor3 =Gelino|autor4 =Griffith|autor5 =Skrutskie|autor6 =Marsh|autor7 =Wright|autor8 =Mainzer|autor9 =Eisenhardt|autor10 =McLean; Thompson; Bauer; Benford; Bridge; Lake; Petty; Stanford; Tsai; Bailey; Beichman; Bochanski; Burgasser; Capak; Cruz; Hinz; Kartaltepe; Knox; Manohar; Masters; Morales-Calderуnn; Prato; Rodigas; Salvato; Schurr; Scoville; Simcoe; Stapelfeldt; Stern; Stock; Vacca|título=The First Hundred Brown Dwarfs Discovered by the Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE)|data=2011|arxiv=1108.4677|doi=10.1088/0067-0049/197/2/19|volume=197|número=2|periódico=The Astrophysical Journal Supplement Series|página=19|bibcode = 2011ApJS..197...19K |s2cid=16850733}}</ref>
<ref name="melott">{{citar periódico|autor = Melott, A.L.|autor2 =Bambach, R.K.|data= 2010|título= Nemesis Reconsidered|periódico= Monthly Notices of the Royal Astronomical Society Letters|volume = 407|número=1|páginas= L99–L102|arxiv=1007.0437|doi = 10.1111/j.1745-3933.2010.00913.x |bibcode = 2010MNRAS.407L..99M |s2cid=7911150}}</ref>
<ref name="Morrison2012">{{citar web|data=17 de outubro de 2012|título= The idea has been disproved by several infrared sky surveys, most recently the WISE mission|publicado= NASA Ask An Astrobiologist|autor = David Morrison|autorlink = David Morrison (astrophysicist)|url= http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/question/?id=21175|acessodata= 2012-10-18|urlmorta= sim|arquivourl= https://web.archive.org/web/20121023225846/http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/question/?id=21175|arquivodata=23 de outubro de 2012}}</ref>
<ref name="Morrison">{{citar web|data=2 de agosto de 2011|título= Scientists today no longer think an object like Nemesis could exist|publicado= NASA Ask An Astrobiologist|autor = David Morrison|autorlink = David Morrison (astrophysicist)|url = http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/question/?id=16790|acessodata= 2011-10-22|urlmorta= sim|arquivourl= https://archive.today/20121213101422/http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/question/?id=16790|arquivodata=13 de dezembro de 2012}}</ref>
<ref name="Morrison2010">{{citar web|data=25 de novembro de 2010|título= this hypothetical Nemesis does not exist|publicado= NASA Ask An Astrobiologist|autor = David Morrison|autorlink = David Morrison (astrophysicist)|url = http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/question/?id=13040|arquivourl= https://archive.today/20121213141021/http://astrobiology2.arc.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/question/?id=13040|urlmorta= sim|arquivodata=13 de dezembro de 2012|acessodata= 2011-11-09}}</ref>
<ref name=Raup1984>{{citar periódico|autor = Raup, D.M.|autor2 =Sepkoski, J.J.|data=1 de fevereiro de 1984|título= Periodicity of Extinctions in the Geologic Past|periódico= Proceedings of the National Academy of Sciences|volume = 81 |número= 3 |páginas= 801–805|doi = 10.1073/pnas.81.3.801|url = http://www.pnas.org/cgi/reprint/81/3/801.pdf|acessodata=30 de abril de 2007|pmid = 6583680|pmc = 344925|bibcode = 1984PNAS...81..801R |doi-access=free}}</ref>
<ref name=Whitmire1984>{{citar periódico|autor = Whitmire, D.P.|autor2 =Jackson, A.A.|data= 1984|título= Are periodic mass extinctions driven by a distant solar companion?|periódico= Nature|volume = 308|número= 5961|páginas= 713–715|doi = 10.1038/308713a0|bibcode = 1984Natur.308..713W |s2cid=4236610}}</ref>
<ref name=Davis1984>{{citar periódico|autor = Davis, M.|autor2 =Hut, P. |autor3 =Muller, R.A. |data= 1984|título= Extinction of species by periodic comet showers|periódico= Nature|volume = 308|número= 5961|páginas= 715–717|doi = 10.1038/308715a0|bibcode = 1984Natur.308..715D |s2cid=4267612 |url=https://digital.library.unt.edu/ark:/67531/metadc835102/ }}</ref>
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<ref name=NASA20140307 >{{citar web|url=http://www.nasa.gov/jpl/wise/planet-x-20140307/#.UyY_qdxIhwY|título=NASA's WISE Survey Finds Thousands of New Stars, But No 'Planet X'|publicado=Nasa JPL|data=2014-03-07|acessodata=2014-03-15}}</ref>
<ref name=Deepak2010>{{citar periódico|último1 =Raghavan |primeiro1 =Deepak|display-authors=etal |último2 =McAlister |primeiro2 =Harold A.|último3 =Henry |primeiro3 =Todd J.|último4 =Mason |primeiro4 =David W.|título=A Survey of Stellar Families: Multiplicity of Solar-Type Stars|periódico=[[The Astrophysical Journal]]|data=2010|doi=10.1088/0067-0049/190/1/1 |arxiv=1007.0414|bibcode = 2010ApJS..190....1R |volume=190 |número=1|páginas=1–42|s2cid=368553}}</ref>
}}

== Ligações externas ==
* [http://www.astrobio.net/exclusive/3427/getting-wise-about-nemesis "Astrobiology Magazine", "Cosmic Evolution" Section, "Getting WISE about Nemesis"] 03/11/10, Author: Leslie Mullen, Article about Nemesis and Tyche theory, and how the WISE Sky Survey Mission may prove or disprove the theories.
* Robert Roy Britt, ''[http://www.space.com/scienceastronomy/solarsystem/nemesis_010320-1.html Nemesis: Does the Sun Have a 'Companion'?]'', Space.com, 3 April 2001.
* {{citar periódico|autor = Foot R., Silagadze Z. K. |ano= 2001 |título= Do mirror planets exist in our solar system? | arxiv = astro-ph/0104251 |periódico= Acta Physica Polonica | volume = B32 |número= 7|páginas= 2271–2278 | bibcode = 2001AcPPB..32.2271F }}
* Richard A. Muller, ''[http://muller.lbl.gov/papers/Lunar_impacts_Nemesis.pdf Measurement of the lunar impact record for the past 3.5 billion years, and implications for the Nemesis theory]'', Geological Society of America Special Paper 356, pp 659–665 (2002). I
* Richard A. Muller, [http://muller.lbl.gov/pages/lbl-nem.htm ''Nemesis''] (Weidenfeld & Nicolson, 1988, OP)
* Richard A. Muller, lecture where he describes [https://www.youtube.com/watch?v=ERy-MTfgulc Nemesis Theory]
* Z.K. Silagadze, ''[https://arxiv.org/abs/hep-ph/0002255 TeV scale gravity, mirror universe, and ... dinosaurs]'', [http://th-www.if.uj.edu.pl/acta/ Acta Physica Polonica] '''B32''' (2001) 99–128. ''(Provides a very entertaining and readable review of the Nemesis extinction hypothesis, including dozens of references to scientific articles on the topic.)''
* SpaceDaily. [http://www.spacedaily.com/reports/Evidence_Mounts_For_Companion_Star_To_Our_Sun.html Evidence Mounts For Companion Star To Our Sun]. Apr 25, 2006
* Lynn Yarris. "Does a Companion Star to the Sun Cause Earth's Periodic Mass Extinctions?" Science Beat. Spring 1987
* [http://www.mpg.de/4372308/nemsis_myth?filter_order=L Nemesis is a myth] (Max Planck August 1, 2011)

{{controle de autoridade}}

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