Mostrar código-fonte de Jerusalém

{{Ver desambig}}
{{Info/Assentamento|cap
| nome  = Jerusalém
| nome_nativo = <div style="line-height:1.4em;">יְרוּשָׁלַיִם ([[Língua hebraica|Hebraico]])<br>القُدس ([[Língua árabe|Árabe]])</div>
| assentamento_tipo = [[Metrópole]]
| imagem_horizonte1 = {{Multiple image
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  | caption_align = center
  | image1 = Jerusalem-1712855.jpg
  | caption1 = [[Cidade Antiga (Jerusalém)|Cidade Antiga]], com [[Mesquita de Al-Aqsa|Al-Aqsa]] e [[Domo da Rocha]] no [[Monte do Templo]], vista do [[Monte das Oliveiras]]
  | image2 = המצודה בלילה.jpg
  | caption2 = [[Torre de Davi]] 
  | image3 = הרברט_סמואל_ירושלים.jpg
  | caption3 = [[Praça Zion]] 
  | image4 = Jerusalem Chords Bridge 5 (cropped).jpg
  | caption4 = [[Ponte das Cordas]]
  | image5 = Old_city_walls_and_mamilla_ave._at_night_-_as_seen_from_"Rooftop"_restauran_-_Jerusalem,_Israel.jpg
  | caption5 = Avenida Alrov Mamilla
  | image6 = 16-03-30-Klagemauer Jerusalem RalfR-DSCF7704.jpg
  | caption6 = [[Muro das Lamentações]]
  | image7 = Billy_Rose_Art_Garden_(14755133799).jpg
  | caption7 = [[Santuário do Livro]]
  | image8 = East Jerusalem - The Old City - 171 (4261730886).jpg
  | caption8 = [[Santo Sepulcro]]
}}
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| subdivisão_tipo = País
| subdivisão_nome = [[Israel]] e [[Estado da Palestina|Palestina]] ([[Posições sobre Jerusalém|reconhecimento disputado]]){{nota de rodapé|A [[Lei de Jerusalém|lei israelense]] declara que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel", e a cidade serve como sede de governo, da residência do [[Presidente de Israel|presidente]], dos escritórios governamentais, da [[suprema corte]] e do [[Knesset|parlamento]]. No entanto, as [[Nações Unidas]], conforme a declaração da [[resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU]], e a maior parte da comunidade internacional declararam ilegal a designação por Israel de Jerusalém como sua capital (ver {{harvnb|Kellerman|1993|p=140}}) e por isso mantêm suas [[embaixada]]s na área de [[Tel Aviv]] (ver o ''World Factbook'' da CIA<ref name=cia>{{Citar livro |url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/is.html |título=Israel |ano=2014 |coleção=The World Factbook |língua=en |editora=Central Intelligence Agency (CIA) |local=Washington (Estados Unidos) |acessadoem=10 de novembro de 2014}}</ref> e o [http://www.un.org/Depts/Cartographic/map/profile/israel.pdf mapa das Nações Unidas de Israel]). O [[Estado da Palestina]] declara [[Jerusalém Oriental]] como sua capital e o ''status'' atual da cidade ainda aguarda negociações futuras entre israelenses e palestinos (ver [http://web.archive.org/web/20060514191731/http://www.publicpolicy.umd.edu/IPPP/Fall97Report/negotiating_jerusalem.htm "Negotiating Jerusalem"] - [[Universidade de Maryland]]). No entanto, os seguintes países membros da ONU reconhecem a cidade como a capital israelense: [[Estados Unidos]],<ref>{{citar jornal|url=https://www.nytimes.com/2017/12/06/world/middleeast/trump-jerusalem-israel-capital.html|título=Trump Recognizes Jerusalem as Israel's Capital and Orders U.S. Embassy to Move|jornal=[[The New York Times]]|data=6 de Dezembro de 2017}}</ref> [[República Checa]],<ref>{{citar web|url=http://www.jpost.com/Breaking-News/Czech-Republic-announces-it-recognizes-West-Jerusalem-as-Israels-capital-517241|título=Czech Republic announces it recognizes West Jerusalem as Israel's capital|jornal=[[Jerusalem Post]]|data=6 de Dezembro de 2017|citação="A República Tcheca atualmente, antes da assinatura da paz entre Israel e Palestina, reconhece que Jerusalém é, de fato, a capital de Israel nas fronteiras da linha de demarcação de 1967. "O Ministério também disse que só consideraria realocar sua embaixada com base em "resultados de negociações".}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.jpost.com/Breaking-News/Czech-Republic-announces-it-recognizes-West-Jerusalem-as-Israels-capital-517241|título=República Checa vai transferir para Jerusalém a sua embaixada em Israel|jornal=RTP Notícias|data=26 de Abril de 2018|citação="Milos Zeman diz que a mudança vai ocorrer em três fases. A primeira está prevista para o próximo mês, com a abertura de um Consulado honorário".}}</ref> [[Guatemala]],<ref>{{citar web|url=https://www.infobae.com/america/mundo/2017/12/24/guatemala-se-suma-a-eeuu-y-tambien-trasladara-su-embajada-en-israel-a-jerusalen/|título=Guatemala se suma a EEUU y también trasladará su embajada en Israel a Jerusalén|títulotrad=Guatemala joins US, will also move embassy to Jerusalem|website=[[Infobae]]|data=24 de Dezembro de 2017|língua=es}} Guatemala's embassy was located in Jerusalem until the 1980s, when it was moved to Tel Aviv.</ref> [[Vanuatu]]<ref>{{citar web|url=http://www.israelhayom.com/2017/07/10/island-nation-vanuatu-recognizes-jerusalem-as-israels-capital/|título=Island nation Vanuatu recognizes Jerusalem as Israel's capital|website=Israel Hayom}}</ref> e [[Honduras]].}}
| subdivisão_tipo1 = Região metropolitana
| subdivisão_nome1 = Jerusalém
| líder_título = [[Prefeito]]
| líder_nome = [[Moshe Lion]]
| área_total = 
| população_referente = 2022
| população_total = {{formatnum:971800}}
| população_metro = {{formatnum:1253900}}<ref>{{citar web|url=http://www.cbs.gov.il/reader/shnaton/templ_shnaton_e.html?num_tab=st02_25&CYear=2017 |título=Localities, Population and Density per Sq. Km., by Metropolitan Area and Selected Localities |data=6 de setembro de 2017 |publicado=Israel Central Bureau of Statistics |acessodata=19 de setembro de 2017}}</ref>
| sítio = {{URL|https://www.jerusalem.muni.il}}
| gentílico = 
}}
'''Jerusalém''' ({{langx|he|ירושלים||''Yerushaláyim''}}; {{langx|ar|القدس|notr|''al-Quds''}}; {{langx|el|Ιεροσόλυμα|notr|''Ierossólyma''}}) é uma cidade localizada em um planalto nas [[montanhas da Judeia]] entre o [[Mediterrâneo]] e o [[mar Morto]], é uma das [[Lista das cidades mais antigas continuadamente habitadas|cidades mais antigas do mundo]]. É considerada [[Cidade sagrada|sagrada]] pelas três principais [[religiões abraâmicas]] — [[judaísmo]], [[cristianismo]] e [[islamismo]]. A cidade é alvo de uma longa disputa entre [[israelenses]] e [[palestinos]].

Durante a sua longa história, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, [[Cerco|sitiada]] 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes.<ref name="Moment">{{citar web|url=http://www.momentmag.com/Exclusive/2008/2008-03/200803-Jerusalem.html|publicado=Moment Magazine|título=Do We Divide the Holiest Holy City?|acessodata=5 de março de 2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080603214950/http://www.momentmag.com/Exclusive/2008/2008-03/200803-Jerusalem.html|arquivodata=3 de junho de 2008}}</ref> A [[Cidade de Davi|parte mais antiga da cidade]] foi estabelecida no {{AC|IV milénio|x}}<ref name="aice">{{citar web|url=https://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Peace/jerutime.html|título=Timeline for the History of Jerusalem|obra=Jewish Virtual Library|acessodata=16 de abril de 2007|publicado=American-Israeli Cooperative Enterprise}}</ref> Em 1538, [[Muralhas de Jerusalém|muralhas]] foram construídas em torno da cidade sob o regime de {{lknb|Solimão, o|Magnífico}}. Atualmente aqueles muros definem a [[Cidade Antiga (Jerusalém)|Cidade Antiga]], que é dividida em quatro bairros — [[Bairro Armênio|armênio]], [[Bairro Cristão|cristão]], [[Bairro Judeu (Jerusalém)|judeu]] e [[Bairro Muçulmano|muçulmano]] — desde o início do {{séc|XIX}}.<ref>{{citar livro|título=Jerusalem in the 19th Century, The Old City|último =Ben-Arieh|primeiro =Yehoshua|publicado=Yad Izhak Ben Zvi & St. Martin's Press|ano=1984|página=14|isbn=0-312-44187-8}}</ref> A Cidade Antiga se tornou um [[Patrimônio da Humanidade]] em 1981, e desde 1982 que está na [[Lista do Património Mundial em perigo|lista de patrimônios em perigo]].<ref>{{citar web|url=http://whc.unesco.org/en/list/148|título=Old City of Jerusalem and its Walls|publicado=UNESCO World Heritage Convention|acessodata=11 de setembro de 2010}}</ref> A Jerusalém moderna cresceu muito para além dos limites da Cidade Antiga.

De acordo com a [[Tanakh|tradição bíblica]], o rei [[Davi]] conquistou a cidade dos [[jebuseus]] e estabeleceu-a como a capital do [[Reino Unido de Israel]], enquanto seu filho, o rei [[Salomão]], encomendou a construção do [[Primeiro Templo de Jerusalém|Primeiro Templo]]. Estes eventos fundamentais, abrangendo o fim do {{AC|I milênio|x}}, assumiram uma [[Simbolismo|importância simbólica]] central para o [[povo judeu]].<ref name="1000BCE">Desde o {{-séc|X}}:
* "Primeiramente Israel foi forjada em uma nação unificada de Jerusalém uns 3&nbsp;000 anos atrás, quando o rei David tomou a coroa e unificou as doze tribos nesta cidade … por milhares de anos Jerusalém foi a sede da soberania judaica, o lugar da residência dos reis, a localização dos seus conselhos legislativo e judicial. No exílio, o povo judeu veio a ser identificado com a cidade que tinha sido o local de sua antiga capital. Judeus, onde quer que eles estivessem, fizeram preces por sua restauração."; {{citar livro| autores=Roger Friedland, Richard D. Hecht | titulo= ''To Rule Jerusalem'' |editora= [[University of California Press]] | data= 2000 | pagina= 8 |isbn= 0520220927}}
* "A caravana de judeus para Jerusalém nunca cessou. Por três milênios, Jerusalém tem sido o centro da fé judaica, sustentando seu valor simbólico através das gerações." {{citar web | url= http://www.mfa.gov.il/MFA/Facts%20About%20Israel/State/Jerusalem-%20the%20Holy%20City | titulo= Jerusalem- the Holy City | publicado= Israeli Ministry of Foreign Affairs | data= 23 de fevereiro de 2003 | acessodata= 24 de março de 2007 }}
* "O centralismo de Jerusalém para o judaísmo é tão forte que mesmo judeus não praticantes expressam sua devoção e apego à cidade e não conseguem pensar no Estado moderno de Israel sem ela… Para os judeus, Jerusalém é sagrada simplesmente porque existe… Ainda que o caráter sagrado de Jerusalém se refira ao 3.º milênio…". {{citar livro | autor=Leslie J. Hoppe |titulo= ''The Holy City: Jerusalem in the theology of the Old Testament'' | editora= [[Liturgical Press]] | data= 2000 | pagina = 6 | isbn= 0814650813}}
* "Desde que o rei David fez de Jerusalém a capital de Israel a 3&nbsp;000 anos atrás, a cidade possui papel central na existência dos judeus." {{citar livro |autor = Mitchell Geoffrey Bard | titulo= ''The Complete Idiot's Guide to the Middle East Conflict'' | editora= [[Alpha Books]] | data= 2002 |pagina= 330 |isbn= 0028644107}}
* "Para os judeus a cidade é o foco preeminente de sua espiritualidade, cultura, e vida nacional durante três milênios." {{citar livro | autor=Yossi Feintuch |titulo= ''U.S. Policy on Jerusalem'' | editora= [[Greenwood Publishing Group]] |data= 1987 |pagina= 1 |isbn=0313257000}}
* "Jerusalem se tornou o centro do povo judaico a 3&nbsp;000 anos atrás" {{citar livro | autores=Moshe Maoz, Sari Nusseibeh | titulo= ''Jerusalem: Points of Friction - And Beyond'' | editora= Brill Academic Publishers | data= 2000 |pagina=,1 |isbn= 9041188436}}
* "O povo judeu é estritamente ligado à cidade de Jerusalém. Nenhuma outra cidade possui papel dominante na história, política, cultura, religião, vida nacional e na consciência das pessoas como Jerusalém na vida dos judeus e do Judaísmo. Desde que o rei David estabeleceu a cidade como capital do Estado judeu por volta de 1&nbsp;000 a.C, se tornou o símbolo e mais profunda expressão da identidade do povo judeu como nação." {{citar web | url=http://www.adl.org/israel/advocacy/glossary/jerusalem.asp | titulo=Basic Facts you should know: Jerusalem | publicado=[[Liga Anti-Difamação]] | data=2007 | acessodata=28 de março de 2007 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20130104013732/http://www.adl.org/israel/advocacy/glossary/Jerusalem.asp | arquivodata=4 de Janeiro de 2013 | urlmorta=yes }}</ref> O apelido de "cidade santa" (''עיר הקודש'', transliterado ''‘ir haqodesh'') foi provavelmente associado a Jerusalém no período pós-[[Cativeiro Babilónico|exílio]].<ref>Reinoud Oosting, {{Google books |id=at6SOl54gqAC |page=117 |titulo=The Role of Zion/Jerusalem in Isaiah 40–55: A Corpus-Linguistic Approach}} BRILL 2012 p. 117-118. [[Livro de Isaías|Isaías]] 48:2;51:1; [[Livro de Neemias|Neemias]] 11:1,18; cf. [[Livro de Joel|Joel]] 4:17: [[Livro de Daniel|Daniel]] 5:24.</ref><ref>Shalom M. Paul, {{Google books |id=SkFTmo4ZnzMC |page=306 |titulo=Isaiah 40–66}} Wm. B. Eerdmans Publishing, 2012 p.306.</ref><ref>{{citar web|primeiro =Norman|último =Golb|url=http://www.bibleinterp.com/articles/Jerusalem_OneCity.shtml|título=Karen Armstrong's Jerusalem—One City, Three Faiths|publicado= The Bible and Interpretation|ano=1997|acessodata=10 de julho de 2013}}</ref> A santidade de Jerusalém no cristianismo, conservada na [[Septuaginta]],<ref>Isaías 52:1 πόλις ἡ ἁγία.</ref> que os cristãos adotaram como sua própria autoridade,<ref>Joseph T. Lienhard,''The Bible, the Church, and Authority: The Canon of the Christian Bible in History and Theology,'' Liturgical Press, 1995 pp.65–66</ref> foi reforçada pelo relato do [[Novo Testamento]] da [[Crucificação de Jesus|crucificação]] de [[Jesus]]. Para o [[islã]] [[sunita]], a cidade é o terceiro lugar mais sagrado do mundo, depois de [[Meca]] e [[Medina]], na [[Arábia Saudita]].<ref name="3rd-holiest">Third-holiest city in Islam:
*{{citar livro|título=What Everyone Needs to Know about Islam|publicado=Oxford University Press|data=2 de novembro de 2002|último =Esposito|primeiro =John L.|autorlink =John Esposito|isbn=0-19-515713-3|página=157}}
*{{citar livro|título=Religion and State: The Muslim Approach to Politics|último =Brown|primeiro =Leon Carl|publicado=Columbia University Press|data=15 de setembro de 2000|isbn=0-231-12038-9|página=11|capítulo=Setting the Stage: Islam and Muslims|citação=The third holiest city of Islam—Jerusalem—is also very much in the center... }}
*{{citar livro|título=The Holy City: Jerusalem in the Theology of the Old Testament|último =Hoppe|primeiro =Leslie J.|publicado=Michael Glazier Books|data=Agosto de 2000|isbn=0-8146-5081-3|página=14}}</ref><ref>''Middle East peace plans'' by Willard A. Beling: "The Aqsa Mosque on the Temple Mount is the third holiest site in Sunni Islam after Mecca and Medina".</ref> Na tradição islâmica em 610, a cidade é a primeira [[quibla]]<ref>{{citar livro|editor-sobrenome1 =Lewis|editor-nome1 =Bernard|editor-sobrenome2 =Holt|editor-nome2 =P. M.|editor-sobrenome3 =Lambton|editor-nome3 =Ann|título=Cambridge History of Islam|ano=1986|publicado=Cambridge University Press}}</ref> — o ponto focal para a oração muçulmana (''[[salat]]'') — e é onde [[Maomé]] fez sua [[Isra e Miraj|viagem noturna]], quando teria ascendido aos céus e falado com Deus, de acordo com o [[Alcorão]].<ref>{{cite quran|17|1|end=3|style=nosup}}</ref><ref>{{citar livro|último =Buchanan|primeiro =Allen|autorlink =Allen Buchanan|ano=2004|título=States, Nations, and Borders: The Ethics of Making Boundaries|publicado=Cambridge University Press|isbn=0-521-52575-6|url=http://books.google.com/books?id=bntCSupRlO4C&pg=|página=192 |acessodata=9 de junho de 2008}}</ref> Como resultado, apesar de ter uma área de apenas 0,9 quilômetros quadrados,<ref>{{citar livro|último =Kollek|primeiro =Teddy|autorlink =Teddy Kollek|capítulo=Afterword|editor=John Phillips|título=A Will to Survive – Israel: the Faces of the Terror 1948-the Faces of Hope Today|publicado=Dial Press/James Wade|ano=1977}}</ref> a Cidade Antiga é o lar de muitos locais de importância religiosa seminal, entre eles o [[Monte do Templo]] e sua [[Muro das Lamentações|parede ocidental]], a [[Igreja do Santo Sepulcro]], a [[Cúpula da Rocha]], a [[Tumba do Jardim]] e [[Mesquita de al-Aqsa]].

O [[Posições sobre Jerusalém|estatuto de Jerusalém]] continua a ser problemático, sendo uma das maiores questões no [[conflito israelo-palestino]]. O [[Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947|Plano de Partilha da Palestina]], aprovado pelas [[Nações Unidas]] em 29 de novembro de 1947, estabelecia a cidade como um território internacional. Durante a [[guerra árabe-israelense de 1948]], [[Jerusalém Ocidental]] estava entre as áreas capturadas e depois anexadas por Israel, enquanto [[Jerusalém Oriental]], inclusive a Cidade Antiga, foi capturada e posteriormente anexada pela [[Jordânia]]. Israel capturou Jerusalém Oriental dos jordanianos em 1967, durante a [[Guerra dos Seis Dias]]. A [[Lei de Jerusalém]], uma das [[Leis Básicas de Israel]], define Jerusalém como a capital indivisível do país e todos os ramos do governo israelense estão sediados na cidade, incluindo a residência do [[Presidente de Israel|presidente da nação]], repartições governamentais, [[Suprema Corte de Israel|suprema corte]] e o ''[[Knesset]]'' (parlamento). A comunidade internacional rejeita a anexação como ilegal e trata Jerusalém Oriental como um [[território palestino]] [[Ocupação militar|ocupado]] por Israel.<ref>{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-11709617|título=Israel plans 1,300 East Jerusalem Jewish settler homes|obra=BBC News|data=9 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{citar livro|título=The Question of Palestine & the United Nations|publicado=United Nations Department of Public Information|capítulo=The status of Jerusalem|capítulourl=http://www.un.org/Depts/dpi/palestine/ch12.pdf}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/8538791.stm |título=Israeli authorities back 600 new East Jerusalem homes |publicado=BBC News |data=26 de fevereiro de 2010 |acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref><ref>{{citar web | url=http://domino.un.org/unispal.nsf/0/441329a958089eaa852560c4004ee74d?OpenDocument | título=Resolution 298 September 25, 1971: | publicado=domino.un.org | acessodata=5 de Fevereiro de 2016 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20130819003928/http://domino.un.org/unispal.nsf/0/441329a958089eaa852560c4004ee74d?OpenDocument | arquivodata=19 de Agosto de 2013 | urlmorta=yes }}</ref> Após a [[Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU|Resolução 478]] do [[Conselho de Segurança da ONU]], oficializou-se a retirada das embaixadas estrangeiras de Jerusalém. A maioria dos países mantém sua embaixada em [[Tel Aviv]], principal [[centro financeiro]] do país.<ref name = "UN">{{Citar web |url=http://www.un.org/Depts/Cartographic/map/profile/israel.pdf |título=Mapa de Israel| publicado= [[ONU]] |data= |acessodata=}}</ref>

== Etimologia ==

Ainda que a origem do nome ''Yerushalayim'' seja incerta, várias interpretações linguísticas têm sido propostas. Alguns acreditam que é uma combinação das palavras em hebraico "yerusha" (legado) e "[[Shalom]]" (paz), ou seja, legado da paz. Outros salientam que "Shalom"; é um cognato do nome hebraico "Shlomo", ou seja, o Rei Salomão, o construtor do Primeiro Templo.<ref>{{citar livro | título = The Fruit of the Spirit |  autor = George Washington Bethune | ano = 1845 | página = 93 | editora = Mentz & Rovoudt |citação= é a nova Jerusalém, ou "herança da paz."|ref=harv}}</ref><ref>{{citar livro | título = Hebrew Men and Times: From the Patriarchs to the Messiah |  autor = Joseph Henry Allen | ano = 1879 | editora = Roberts Brothers | página = 125 |citação= a nomearam de Jerusalem, a "herança da paz."|ref=harv}}</ref> Alternativamente, a segunda parte da palavra seria Salem (''Shalem'' literalmente "completo" ou "em harmonia"), um nome recente de Jerusalém<ref>{{citar livro | título = Jerusalem |  autor = Amos Elon | url = http://www.usna.edu/Users/history/tucker/hh362/telavivandjerusalem.htm | isbn = 0006375316 | ano = 1996 | acessodata = 26-4-2007| editora = HarperCollins Publishers Ltd |citação= O epíteto pode ter se originado no antigo nome de Jerusalém-Salem (após a divindade pagã da cidade), que está ligado etimologicamente às línguas semíticas com as palavras para paz (Shalom, em hebraico, Salam, em árabe). Porém essa possibilidade é menos provável visto que essa cidade assumiu esse nome quando passou a pertencer a um povo monoteísta, cujo Deus era Jeová|ref=harv}}</ref> isto aparece no livro de [[Gênesis]].<ref>Na versão King James: "e Melquisedeque rei de Salem trouxe 4 pães e vinho: e foi um e ele era o sacerdote do mais alto Deus." ([[Gênesis]] 14:18)</ref> Outros citam as [[cartas de Amarna]], onde o nome [[língua acádia|acadiano]] da cidade aparece como ''Urušalim'', um cognato do Hebreu ''Ir Shalem''. Alguns acreditam que há uma conexão a ''[[Shalim]]'', a deidade beneficente conhecida dos mitos [[Ugarit|ugaríticos]] como a personificação do crepúsculo.<ref>{{Citar web | url = http://www.alquds.edu/gen_info/index.php? | paginas = jerusalem_history | titulo = Jerusalem, the Old City | publicado = al-Quds University | acessodata = 12-2-2007}}</ref>

De acordo com um [[midrash]] ([[Bereshit|Bereshit Rabá]]), [[Abraão]] veio até a cidade, e a chamou de ''Shalem'', depois de resgatar [[Ló]].<ref name="sharing">{{Citar periódico | url = http://www.openhramle.co.il/english/article10.shtml.htm | jornal = Service International De Documéntation Judéo-Chrétienne | ultimo = Landau | primeiro = Yehezkel | ano = 1996 | volume = 29 | numero = 2–3 | acessodata = 14 de janeiro de 2007 | titulo = Divisão de Jerusalém: Desafios políticos e espirituais | cita = Compartilharei de outro meta-midrash…crentes no único Deus supremo. | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070929051636/http://www.openhramle.co.il/english/article10.shtml.htm# | arquivodata = 29 de setembro de 2007 | urlmorta = yes }}</ref> Abraão perguntou ao rei e ao mais alto sacerdote [[Melquisedeque]] se podiam abençoá-lo. Este encontro foi comemorado por adicionar o prefixo ''Yeru'' (derivado de ''Yireh'', o nome que Abraão deu ao monte do Templo)<ref name="sharing" /> produzindo ''Yeru-Shalem'', significando a "cidade de Shalem," ou "fundada por Shalem". ''Shalem'' significa "completo" ou "sem defeito". Por isso, "Yerushalayim" significa a "cidade perfeita", ou "a cidade daquele que é perfeito".<ref>Sitchin, Zecharia, ''The Cosmic Code'', Avon 1998</ref> O final ''-im'' indica o plural na gramática hebraica e ''-ayim'' a dualidade, possivelmente se referindo ao fato que a cidade se situa em duas colinas.<ref>{{citar livro | isbn = 0405102984 |  autor = Edwin Sherman Wallace | título = Jerusalém a cidade santa |data=Agosto de 1977| página = 16 |citação= Uma visão similar foi assegurada por aqueles que deram ao hebraico a dualidade da palavra |ref=harv}}</ref><ref>{{citar livro | título = Jerusalem: A Topografia, Economia e História dos tempos antigos até 70 |  autor = George Adam Smith | ano = 1907 | editora = Hodder and Stoughton | página = 251 |citação= A terminação -aim ou -ayim usada a ser utilizada como a terminação ordinária da dualidade de substantivos, e foi explicada como significando a cidade alta e a baixa|ref=harv}} (ver {{citar web | url=http://books.google.com/books?id=Nf4QAAAAIAAJ&pg=PA251&dq=jerusalem+name+dual&ie=ISO-8859-1 | título= aqui | publicado=books.google.com }})</ref>

Alguns acreditam que a cidade chamada de ''Rušalimum'' ou ''Urušalimum'' que aparece nos achados do [[Antigo Egito]] é a primeira referência a Jerusalém.<ref>G.Johannes Botterweck, Helmer Ringgren (eds.) ''Theological Dictionary of the Old Testament'', (tr.David E.Green) William B.Eerdmann, Grand Rapids Michigan, Cambridge, UK 1990 p.348</ref> Os gregos adicionaram o prefixo hiero ("sagrada") e chamaram de ''Hierosolyma.'' Para os árabes, Jerusalém é ''al-Quds'' ("A Sagrada"). Foi chamada de ''Jebus'' (''Yevus'') pelos jebusitas. "Tzion" inicialmente se referiu a parte da cidade, mas depois passou a significar a cidade como um todo. Durante o reinado de David, ficou conhecida como ''Yir David'' (a cidade de David).<ref>{{Citar web |url=http://www.jafi.org.il/education/100/places/jer.html |título=Título ainda não informado (favor adicionar)|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071122081630/http://www.jafi.org.il/education/100/places/jer.html# |arquivodata=22 de novembro de 2007 |urlmorta=yes }}</ref>

== História ==
[[Imagem:Jerus-n4i.jpg|thumb|esquerda|Maquete do [[Segundo Templo]] em seu auge]]
{{Artigo principal|Cronologia de Jerusalém}}
Cerâmicas indicam a ocupação de [[Ofel]], dentro da atual Jerusalém, desde a [[Idade do Cobre]], ao redor do {{AC|Quarto milênio|x}},<ref name="aice"/><ref name=freedman2000>{{citar livro|título=Eerdmans Dicionário da Bíblia|último = Freedman|primeiro=David Noel |editora= Wm B. Eerdmans Publishing|isbn=0802824005|data=01/01/2000 |páginas= 694-695}}</ref> com evidências de assentamentos permanentes durante o começo da [[Idade do Bronze]], 3 000-{{AC|2800|x}}<ref name=freedman2000/><ref>Killebrew Ann E. "Bíblia de Jerusalém: Uma Avaliação Arqueológica", em Andrew G. Vaughn e Ann E. Killebrew, eds., "Jerusalém na Bíblia e Arqueologia: o primeiro Período Templário" (SBL Symposium Series 18; Atlanta: Sociedade Bíblica de Literatura, 2003)</ref> Os [[Textos de Execração]] ({{ca.}} do {{-séc|XIX}}), que se referem a uma cidade chamada ''Roshlamem'' ou ''Rosh-ramen''<ref name=freedman2000/> e as [[Cartas de Amarna]] (c. {{-séc|XIV}}) podem ser os primeiros a falar da cidade.<ref name = "vaughn">{{citar livro|título=Jerusalém na Bíblia e Arqueologia: o Primeiro Período Templário|autor1= Vaughn, Andrew G.|autor2=Ann E. Killebrew]|data =01/08/2003|capítulo=Jerusalém, na altura da Monarquia Unida|isbn=1589830660|páginas=32-33}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.biu.ac.il/JS/rennert/history_2.html|editora=Universidade Bar-Ilan Ingeborg Rennert - Centro de Estudos Jerusalém|título=História de Jerusalém a partir de seu surgimento até David|trabalho=Jerusalém: Vida ao passar dos séculos em uma Cidade Santa|acessodata=18/01/2007|último=Shalem|primeiro=Yisrael|data=03/03/1997}}</ref> Alguns arqueólogos, incluindo [[Kathleen Kenyon]], acreditam que Jerusalém como cidade foi fundada pelos povos [[Línguas semíticas ocidentais|semitas ocidentais]] com assentamentos organizados em cerca de {{AC|2600|x}}. Segundo a tradição judaica, a cidade foi fundada por [[Sem]] (filho de [[Noé]]) e [[Éber]] (bisneto de Sem), antepassados de [[Abraão]]. Nos contos [[Bíblia|bíblicos]], Jerusalém era uma cidade [[Jebusita]] até o {{-séc|X}}, quando [[David]] conquistou-a e fez dela a capital do [[Reino Unido de Israel e Judá]] (c. {{AC|anos 1000|x}}).<ref name="promise">{{citar livro|título=A promessa cumprida: Theodor Herzl, Chaim Weizmann, David Ben-Gurion, e a criação do Estado de Israel|último=Greenfeld|primeiro=Howard|ano=2005|editora=Greenwillow|isbn=006051504X |páginas= 32}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.cityofdavid.org.il/timeline_eng.asp|trabalho=Cidade de David|título=Linha do Tempo|editora=Ir David Fundation|acessodata=18/01/2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070115125316/http://www.cityofdavid.org.il/timeline_eng.asp|arquivodata=15 de Janeiro de 2007|urlmorta=yes}}</ref> Recentes escavações de uma grande estrutura de pedra são interpretadas por alguns arqueólogos como crédito à narrativa bíblica.<ref name=nytimes>{{citar web|titulo=O Palácio do Rei Davi foi encontrado, diz arqueólogo|último=Erlanger|primeiro=Steven|data=5 de agosto de 2005|acessodata=24-5-2007|url=http://www.nytimes.com/2005/08/05/international/middleeast/05jerusalem.html?ex=1280894400&en=3c435bc7bd0cd531&ei=5088|editora=The Nova Iorque Times}}</ref>

=== Períodos Templários ===
[[Imagem:Jerusalen_siglo_primero.jpg|thumb|esquerda|Reconstituição de como Jerusalém era no {{séc|I}}, com base em achados [[Arqueológicas|arqueológicos]]]]

Davi reinou até {{AC|970|x}} Ele foi sucedido pelo seu filho [[Salomão]],<ref name="wwbible">{{citar livro|título=Um Livro Completo de Quando e Onde: na Bíblia e em toda a História|último1=Michael|primeiro1=E.|primeiro2=Sharon O.|último2= Rusten |primeiro3= Philip |último3=Comfort |primeiro4= Walter A.|último4= Elwell|editora=Tyndale House Publishers, Inc.|isbn=0842355081|ano=2005|páginas=20-1,67}}</ref> que construiu o [[Templo de Jerusalém|Templo Sagrado]] no [[Moriá|Monte Moriá]]. O [[Templo de Salomão]] (mais tarde conhecido como o ''Primeiro Templo''), passou a desempenhar um papel central na [[história judaica]] como o lugar onde estava guardada a [[Arca da Aliança]].<ref>{{citar web|url=http://www.andrews.edu/ARCHAEOLOGY/archive/merling/newpage3.htm|editora=Andrew's University|título=Onde está a Arca da Aliança?|autor=Merling, David|acessodata=22-1-2007|data=26 de agosto de 1993}}</ref> Ao longo de mais de 600 anos, até à conquista babilônica, em {{AC|587|x}}, Jerusalém foi a capital política e religiosa dos judeus.<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado''Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 11</ref> Este período é conhecido na história como o [[Templo de Salomão|Período do Primeiro Templo]].<ref name="bu2-2">{{citar web|url=http://www.bu.edu/mzank/Jerusalem/p/period2-2-1.htm|editora=Boston University|último=Zank|primeiro = Michael|título=Capital de Judá I (930-722)|acessodata=22-1-2007}}</ref> Após a morte de Salomão (c. {{AC|930|x}}), as [[Dez tribos perdidas|dez tribos do norte]] se uniram para formar o [[Reino de Israel]]. Sob a liderança da Casa de David e Salomão, Jerusalém continuou a ser a capital do [[Reino de Judá]].<ref name="bu2-3">{{citar web|url=http://www.bu.edu/mzank/Jerusalem/p/period2-2.htm|editora=Boston University|título=Capital de Judá (930-586)|último=Zank|primeiro=Michael|acessodata=22-1-2007}}</ref>

Quando a [[Assíria]] conquistou o Reino de Israel, em {{AC|722|x}}, Jerusalém foi fortalecida por um grande afluxo de refugiados provenientes do norte do reino. O Primeiro Período Templário acabou cerca de {{AC|586|x}}, quando os babilônios conquistaram Judá e Jerusalém, e devastaram o Templo de Salomão.<ref name="bu2-3"/> Em {{AC|538|x}}, após cinquenta anos do [[Cativeiro Babilónico|exílio na Babilônia]], o [[xá]] do [[Império Aquemênida]] [[Ciro, o Grande]] convidou os judeus a regressarem a [[Judá (filho de Jacó)|Judá]] e Jerusalém e reconstruírem o Templo. A construção do [[Segundo Templo|Segundo Templo de Salomão]] foi concluída em {{AC|516|x}}, durante o reinado de [[Dario, o Grande]], setenta anos depois da destruição do Primeiro Templo.<ref>{{Citar livro|título=Entre Roma e Jerusalém: 300 Anos de Relações Romano Judeias|último=Sick|primeiro=Martin|isbn=0275971406|editora=Praeger Publishers|data=30 de janeiro de 2001|página=2}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bu.edu/mzank/Jerusalem/p/period2-3.htm|editora=Boston University|título=Centro do sátrapa persa de Judá (539-323)|último=Zank|primeiro=Michael|acessodata=22-1-2007}}</ref> Jerusalém retomou o seu papel de capital de Judá e centro de culto judaico. Quando o comandante macedônio [[Alexandre o Grande]] conquistou o Império Aquemênida, Jerusalém e Judeia caíram sob controle macedônio, e em seguida sob o [[Reino Ptolemaico]] de [[Ptolomeu I]]. Em {{AC|198|x}}, [[Ptolemeu V Epifânio|Ptolomeu V]] perdeu Jerusalém e a [[Judeia]] para o [[Império Selêucida]] sob [[Antíoco III Magno|Antíoco III]]. A tentativa selêucida de retomar Jerusalém do domínio macedônio teve sucesso em {{AC|168|x}} com a bem-sucedida [[revolta macabeia]] de [[Matatias]], o [[Sumo Sacerdote de Israel|Sumo Sacerdote]] e os seus cinco filhos contra [[Antíoco IV Epifânio|Antíoco Epifânio]], e a criação do [[Asmoneus|Reino Asmoneu]] em {{AC|152|x}}, novamente com Jerusalém como capital.<ref>{{citar livro|último=Schiffman|primeiro=Lawrence H.|título=From Text to Tradition: A History of Second Temple and Rabbinic Judaism|editora=[[KTAV Publishing House]]|ano=1991|isbn=0-88125-371-5|páginas=60-79}}</ref>

=== Guerras Romano-Judaicas ===
[[Imagem:Roberts Siege and Destruction of Jerusalem.jpg|thumb|Cerco romano e a destruição de Jerusalém (David Roberts, 1850)]]
[[Imagem:DavtowerS.jpg|thumb|A [[Torre de David]] como pode ser visto a partir de [[Geena|vale Hinnom]]]]
Conforme o [[Império Romano]] se tornou mais forte, ele colocou [[Herodes, o Grande|Herodes]] como um [[Estado satélite|rei cliente]]. Herodes o Grande, como ele era conhecido, dedicou-se a desenvolver e embelezar a cidade. Ele construiu muralhas, torres e palácios, e [[Templo em Jerusalém|expandiu o Templo do Monte]], reforçou o pátio com blocos de pedra pesando até cem toneladas. Sob Herodes, a área do Templo do Monte dobrou de tamanho.<ref name="wwbible"/><ref>{{Citar livro|título=Isto é Jerusalém|último=Har-el|primeiro=Menashe|editora=Canaã Publishing House|ano=1977|paginas=68-95}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bu.edu/mzank/Michael_Zank/Jerusalem/templemount.html|título=O Templo do Monte|último=Zank|primeiro=Michael|editora=Boston University|acessodata=22-1-2007}}</ref> Em {{DC|6|x}}, a cidade, assim como grande parte da região ao redor, entrou sob controle direto dos romanos como na [[Judeia]]<ref>{{citar livro|título=A história de Jesus: a vida de um camponês judeu Mediterrâneo|último=Crossan|primeiro=John Dominic|isbn=0060616296|editora=[[HarperCollins]]
|localização=São Francisco|data=26/02/1993|página=92|citação=De 4 até 6, quando Roma, depois do exílio de Herodes Archelaus na Gália, assumiu o controle direto do seu território provincial}}</ref> Herodes e seus descendentes até [[Herodes Agripa II|Agripa II]] permaneceram reis-clientes da Judeia até 96. O domínio romano sobre Jerusalém e região começou a ser contestada a partir da primeira [[Revoltas dos Judeus|guerra judaico-romana]], a [[Primeira guerra judaico-romana|Grande revolta judaica]], que resultou na destruição do Segundo Templo em 70 Em 130 [[Adriano]] romanizou a cidade, e ela foi renomeada para [[Élia Capitolina]].<ref>{{Citar web|url=http://www.usd.edu/erp/Palestine/people&p.htm|título=Palestina: pessoas e lugares|acessodata=18/04/2007|último=Lehmann|primeiro=Milhas Clayton|trabalho=A Enciclopédia on-line das províncias romanas|editora=Universidade de Dakota do Sul|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080310053409/http://www.usd.edu/erp/Palestine/people%26p.htm|arquivodata=10 de Março de 2008|urlmorta=yes}}</ref> Jerusalém, mais uma vez serviu como a capital da Judeia durante o período de três anos da revolta conhecida como a [[Revolta de Barcoquebas]]. Os romanos conseguiram recapturar a cidade em 135 e como uma medida punitiva Adriano proibiu os judeus de entrarem nela. Adriano rebatizou toda a [[Judeia]] de [[Síria Palestina]] numa tentativa de desjudaizar o país.<ref name="erp-places">{{citar web|url=http://www.usd.edu/erp/Palestine/history.htm|título=Palestina: Histórico|acessodata=18-4-2007|data=22 de fevereiro de 2007|último=Lehmann|primeiro=Milhas Clayton|trabalho=A Enciclopédia on-line das províncias romanas|editora=Universidade de Dakota do Sul|arquivourl=https://web.archive.org/web/20000621154528/http://www.usd.edu/erp/Palestine/history.htm|arquivodata=21-06-2000|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar livro|último=Cohen|primeiro=Shaye JD|capítulo =Judaísmo e a Mishná: 135-220|título=Cristianismo e o Judaísmo rabínico: um paralelo histórico das suas origens e desenvolvimento precoce|editor=Maria Shanks|editora= Sociedade de Arqueologia Bíblica|ano=1996|localização=Washington DC|página=196}}</ref> A proibição sobre os judeus entrarem em Élia Capitolina continuou até o {{séc|IV}}.<ref>{{citar web |url=http://www.cartacapital.com.br/blogs/antonio-luiz/a-invencao-de-povos-uma-reflexao-necessaria-186.html |título=A invenção de povos: uma reflexão necessária |editor=[[Carta Capital]] |autor= Antonio Luiz M. C. Costa |data=11 de setembro de 2014 |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref>

Nos cinco séculos seguintes à revolta de Barcoquebas, a cidade permaneceu sob [[Império Romano|domínio romano]], até cair sob domínio [[Império Bizantino|bizantino]]. Durante o {{séc|IV}}, o [[imperador romano]] [[Constantino I]] {{nwrap|r.|306|337}} construiu partes católicas em Jerusalém, como a [[Igreja do Santo Sepulcro]]. Jerusalém atingiu o pico em tamanho e população no final do Segundo Período Templário: A cidade se estendia por dois quilômetros quadrados e tinha uma população de 200 mil pessoas<ref name="erp-places"/><ref>{{citar livro|título=Isto é Jerusalém|último=Har-el|primeiro=Menashe|editora=Canaã Publishing House|ano=1977|páginas=68-95}}</ref> A partir de Constantino até o {{séc|VII}}, os judeus foram proibidos em Jerusalém.<ref>{{citar web|url=http://www.bu.edu/mzank/Jerusalem/p/period3-2.htm|último=Zank|primeiro= Michael|editora=Boston University|título=Jerusalém Bizantina|acessodata= 1-2-2007}}</ref>

=== Guerras romano-persas ===

{{AP|Guerras bizantino-sassânidas}}

No período de algumas décadas, Jerusalém trocou de mãos entre persas e romanos, até voltar à mão dos romanos mais uma vez. Depois, do avanço do [[xá sassânida]] {{lknb|Cosroes|II}} {{nwrap|r.|590|628}} no início do {{séc|VII}} sobre os domínios [[bizantino]]s, avançando através da Síria, os generais sassânidas [[Sarbaro]] e [[Saíno]] atacaram a cidade de Jerusalém ({{langx|fa|''Dej Houdkh''}}), então controlada pelo [[Império Bizantino]].<ref name="AntiochusStrategos">{{citar livro|último = Conybeare|primeiro = Frederick C.|título = The Capture of Jerusalem by the Persians in 614 AD|ano = 1910 |páginas = 502-517}}</ref>

No [[Cerco de Jerusalém (614)|Cerco de Jerusalém]] em 614, após passarem incansáveis 21 dias em estratégia de cerco, Jerusalém foi capturada dos persas e isso resultou na anexação territorial da cidade. Depois que o [[exército sassânida]] entrou em Jerusalém, a sagrada "[[Vera Cruz]]" foi roubada e enviada de volta para a [[Ctesifonte|capital imperial]] como uma relíquia sagrada da guerra. A cidade conquistada e a Santa Cruz, permaneceriam nas mãos dos Sassânidas por mais quinze anos, até o [[imperador bizantino]] [[Heráclio]] {{nwrap|r.|610|641}} recuperá-la em 629.<ref name="AntiochusStrategos" />

=== Estado islâmico ===
[[Imagem:Dome of Rock, Temple Mount, Jerusalem.jpg|thumb|[[Cúpula da Rocha]] visto através do Portão do Algodão]]

Em 638, o [[Califado Ortodoxo]] alargou a sua soberania conquistando a cidade de Jerusalém e a província romana da [[Palestina Prima]]. Neste momento, Jerusalém foi declarada a terceira cidade mais sagrada do Islã após [[Meca]] e [[Medina]], e referido como ''al Bait al-Muquddas''. Mais tarde, ele era conhecido como ''al-Qods al-Sharif.''<ref>Jerusalem: Illustrated History Atlas ''Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 7</ref> Com a [[Conquista muçulmana da Síria|conquista árabe]], os judeus foram autorizados a regressar à cidade.<ref>{{Citar livro|título=A History of Palestine, 634-1099|último=Gil|primeiro=Moshe|editora=[[Cambridge University Press]]|data=fevereiro de 1997|isbn=0521599849|páginas=70-71}}</ref> O [[califa ortodoxo]] [[Omar]] {{nwrap|r.|634|644}} assinou um tratado com o [[Patriarca de Jerusalém|patriarca]] [[Monofisismo|cristão monofisista]] [[Sofrônio]], assegurando-lhe que os lugares sagrados cristãos de Jerusalém e a população cristã seriam protegidos ao abrigo do estado muçulmano.<ref>{{Citar livro|título=A History of the Crusades: The First Crusade and the Foundation of the Kingdom of Jerusalem|último=Runciman|primeiro=Steven|editora=[[Penguin Books]]|ano=1951|volume=1 |paginas=3-4}}</ref> Omar foi conduzido à [[Pedra de Fundação|Pedra Fundamental]] no [[Monte do Templo]], no qual ele claramente recusou, pois se preparava para construir uma mesquita. De acordo com o bispo [[Gália|gaulês]] [[Arculfo]], que viveu em Jerusalém a partir de 679 a 688, a [[Mesquita de Omar]] era uma estrutura retangular de madeira construído sobre ruínas que poderia acomodar {{formatnum:3000}} seguidores.<ref name="Yisrael Shalem">{{citar web|url=http://www.biu.ac.il/js/rennert/history_8.html|último=Shalem|primeiro=Yisrael|editora=Ingeborg Rennert Centro de Estudos sobre Jerusalém, Bar-Ilan Universidade|título=O Primeiro Período árabe - 638-1099|acessodata=20-7-2008}}</ref>

O [[califa omíada]] [[Abedal Maleque ibne Maruane]] {{nwrap|r.|685|705}} encomendou a construção da [[Cúpula da Rocha]] no final {{séc|VII}}.<ref>{{Citar livro|título=The Holy City: Jerusalem in the Theology of the Old Testament|último=Hoppe|primeiro=Leslie J.|editora=[[Michael Glazier Books]]|data=agosto de 2000|isbn=0814650813|página=15}}</ref> O historiador do {{séc|X}}, [[Mocadaci]], escreveu que Abedal Maleque construiu o santuário, a fim de competir na grandeza das monumentais igrejas de Jerusalém.<ref name="Yisrael Shalem"/> Durante as quatro próximas centenas de anos, a proeminência de Jerusalém foi diminuída pelos poderes árabes na região que brigavam pelo controle da cidade.<ref>{{citar web|url=http://www.bu.edu/mzank/Jerusalem/p/period4-3.htm|último=Zank|primeiro=Michael|editora=Boston University|título=Período do Governo Abássida e Fatímida (750-1099)|acessodata=1-2-2007}}</ref>

==== Cruzadas, Saladino e os Mamelucos ====
[[Imagem:Counquest of Jeusalem (1099).jpg|thumb|Ilustração da captura de Jerusalém durante a [[Primeira Cruzada]], 1099]]

Em 1099, Jerusalém foi [[Cerco de Jerusalém (1099)|conquistada]] pelos [[cruzados]], que massacraram a maior parte dos habitantes muçulmanos e os resquícios dos habitantes judeus. A maioria dos muçulmanos foram expulsos e a maioria dos habitantes judeus já tinha fugido, no início de junho de 1099, a população de Jerusalém tinha diminuído de {{fmtn|70000}} para menos de {{fmtn|30000}}.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Hull|primeiro=Michael D.|data=junho de 1999|titulo=Primeira Cruzada: A destruição de Jerusalém|volume=História Militar|url=http://www.historynet.com/historical_conflicts/3028446.html?page=4&c=y|acessadoem=18-5-2007}}</ref> Os sobreviventes judeus foram vendidos na Europa como escravos ou exilados na comunidade judaica do Egito.<ref>Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado''Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978 , P. 21</ref> Tribos árabes cristãs estabeleceram-se na destruída Cidade Velha de Jerusalém.<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado'' Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 11</ref>

Em 1187, a cidade [[Cerco de Jerusalém (1187)|foi arrancada]] da mão dos cruzados por [[Saladino]] {{nwrap|r.|1174|1193}} permitindo que os judeus e os muçulmanos pudessem voltar e morar na cidade.<ref name="century1">{{citar web|url=http://www.centuryone.com/hstjrslm.html|editora=CenturyOne Fundation|título=Principais eventos na história de Jerusalém|acessodata=2-2-2007|ano=2003|trabalho=Jerusalém: A Cruzada Infinita}}</ref> Em 1244, Jerusalém foi saqueada pelos [[tártaros]] [[Corásmia|corásmios]], que dizimaram a população cristã da cidade e afastou os judeus, alguns dos quais foram reinstalados em [[Nablus]].<ref>Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado, Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 25</ref> Entre 1250 e 1517, Jerusalém foi governado pelos [[Sultanato Mameluco do Cairo|mameluco]]s, que impuseram um pesado imposto anual sobre os judeus e destruíram os lugares sagrados dos cristãos no [[Sião|Monte Sião]].<ref>''Jerusalém : Atlas Histórico Ilustrado'' Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 25</ref>

==== Domínio Otomano ====

[[Imagem:1283 Descriptio Terrae Sanctae.jpg|thumb|Representação da cidade em 1283]]

Em 1517, Jerusalém e região caiu sob domínio [[Império Otomano|turco otomano]], que permaneceu no controle até 1917.<ref name="century1"/> Como em grande parte do domínio otomano, Jerusalém permaneceu um provincial e importante centro religioso, e não participava da principal rota comercial entre [[Damasco]] e [[Cairo]].<ref>Amnon Cohen. "Vida econômica Otomana, em Jerusalém"; Cambridge University Press, 1989</ref> No entanto, os turcos muçulmanos trouxeram muitas inovações: sistemas modernos de correio usado por vários consulados, o uso da roda para modos de transporte; diligências e [[carruagens]], o [[carrinho de mão]] e a [[carroça]], e a lanterna a óleo, entre os primeiros sinais de modernização da cidade.<ref name="O Mosaico Jerusalém">{{Citar web|url=http://jeru.huji.ac.il/eh1.htm|título=O Mosaico Jerusalém|publicado=[[Universidade Hebraica]]|data=2002|arquivourl=https://web.archive.org/web/20091231040026/http://jeru.huji.ac.il/eh1.htm|arquivodata=31 de Dezembro de 2009|urlmorta=yes}}</ref> Em meados do {{séc|XIX}}, os otomanos construíram a primeira estrada pavimentada de [[Jafa]] a Jerusalém, e em 1892 a ferrovia havia atingido a cidade.<ref name="O Mosaico Jerusalém"/>

Com a ocupação de Jerusalém por [[Maomé Ali]] do [[Quedivado do Egito|Egito]] em 1831, missões e consulados estrangeiros começaram a se estabelecer na cidade. Em 1836, [[Ibraim Paxá]] permitiu aos judeus reconstruírem as quatro grandes sinagogas, entre eles a [[Hurva]].<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado'' Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978 , P. 37</ref> O controle turco foi reinstalado em 1840, mas muitos [[egípcios]] muçulmanos permaneceram em Jerusalém. Judeus de Argel e da África do Norte começaram a instalar-se na cidade, em um número cada vez maior.<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado''Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 37</ref> Ao mesmo tempo, os otomanos construíram curtumes e matadouros perto dos lugares sagrados judeus e cristãos "para que um mau cheiro, sempre pesteie os infiéis".<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado'' Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 25</ref>

Nas décadas de 1840 e 1850, os poderes internacionais iniciaram um "cabo de guerra" na Palestina, uma vez que tentaram ampliar sua proteção ao longo do país para as minorias religiosas, uma luta realizada principalmente através de representantes consulares em Jerusalém.<ref>''Enciclopédia Judaica'', Jerusalém, Keter, 1978, volume 9, "Estado de Israel (Enauete Histórica)", pp.304-306</ref> Logo em 1845 foi liberada a compra de propriedades para estrangeiros, em seguida, ingleses e russos começaram a comprar terrenos e imóveis para ajudar na conversão da população local, como pro exemplo; albergues, casas e sede para instalar representação civil.<ref>{{citar livro|título=Jerusalém a biografia|ultimo=MONTEFIORE|primeiro=Simon Sebag|editora=[[Companhia das Letras]]|ano=2013|local=São Paulo|páginas=425-432|acessodata=20/04/2019}}</ref> De acordo com o cônsul prussiano, a população em 1845 era de {{Fmtn|16410}} habitantes, desses, {{Fmtn|7120}} judeus, {{Fmtn|5000}} muçulmanos, {{Fmtn|3390}} cristãos, 800 soldados turcos e 100 europeus.<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado'' Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 37</ref> O volume de peregrinos cristãos aumentou sob o domínio dos otomanos, dobrando a população da cidade em torno da época da Páscoa.<ref>''Jerusalém: Atlas Histórico Ilustrado''Martin Gilbert, Macmillan Publishing, Nova Iorque, 1978, p. 35</ref>

Na década de 1860, novos bairros começaram a surgir fora dos muros da Cidade Velha para aliviar a intensa superlotação e o pobre saneamento na cidade intramuros. O [[Composto Russo]] e [[Mishkenot Sha'ananim]] foram fundados em 1860.<ref>{{Citar web|último=Eylon|primeiro=Lili|título=Jerusalém: Arquitetura no Final do Período Otomano|trabalho=Foco em Israel|editora=Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel|data=abril de 1999|url=http://www.mfa.gov.il/mfa/mfaarchive/1990_1999/1999/4/focus%20on%20israel-20jerusalem%20%-%20architecture%20in%20the%20l|acessodata=20-4-2007}}</ref>

=== Mandato Britânico e a Guerra de 1948 ===
[[Imagem:Allenby enters Jerusalem 1917.jpg|thumb|esquerda|upright|[[Edmund Allenby|General Edmund Allenby]] entra na [[cidade velha de Jerusalém]], dezembro de 1917]]

{{Artigo principal|Mandato Britânico da Palestina|Guerra civil na Palestina (1947-1948)|Guerra árabe-israelense de 1948}}
Em 1917 após a [[Batalha de Jerusalém]], o [[exército britânico]], liderado por [[Edmund Allenby|General Edmund Allenby]], capturou a cidade.<ref>{{citar livro|último=Fromkin|primeiro=David|editora=Owl Books E|edição=2ª reimpressão |isbn=0805068848|ano=2001|título=Paz: A queda do Império Otomano e da criação do Médio Oriente Moderno |páginas=312-3}}</ref> E, em 1922, a [[Liga das Nações]] sob a [[Conferência de Lausanne]] confiou ao [[Reino Unido]] a administração da Palestina.<ref>{{citar web | url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/History/san_remo.html | título=Pre-State Israel: The San Remo Conference }} em inglês, acesso em 26 de dezembro de 2013.</ref>

De 1922 a 1948 a população total da cidade passou de 52 mil para 165 mil, sendo dois terços de judeus e um terço de árabes (muçulmanos e cristãos).<ref>{{Citar web |url=http://focusonjerusalem.com/jerusalempopchart.html |título=Gráfico da população de Jerusalém}}</ref> A situação entre árabes e judeus na Palestina não foi calma. Em Jerusalém, em especial nos [[Distúrbios de 1920 na Palestina|motins ocorridos em 1920]] e [[Tumultos palestinos de 1929|em 1929]]. Sob o domínio britânico, novos subúrbios foram construídos no oeste e na parte norte da cidade<ref>{{citar jornal|ultimo=Tamari|primeiro=Salim|ano=1999|titulo=Jerusalém, 1948: A Cidade Fantasma| jornal= Jerusalem Quaterly File|formato=Reimpresso|url=http://www.library.cornell.edu/colldev/mideast/tamjer.htm|acessodata=2-2-2007}}</ref><ref name="Ingeborg-mandato">{{citar web|url=http://www.biu.ac.il/JS/rennert/history_12.html|editora=Universidade Bar-Ilan Ingeborg Rennert  - Centro de Estudos Jerusalém|título=O domínio Britânico|trabalho=Jerusalém: Vida em uma Cidade Santa|acessodata=10-2-2007|último=Eisenstadt|primeiro=David|data=26/08/2002}}</ref> e instituições de ensino superior, como a [[Universidade Hebraica]], foram fundadas.<ref name="huji-history">{{citar web|url=http://www.huji.ac.il/huji/eng/aboutHU_history_e.htm|editora=[[Universidade Hebraica de Jerusalém]]|título=Histórico|acessodata=18-3-2007}}</ref>

A medida que o Mandato Britânico da Palestina foi terminando, o [[Plano de Partilha das Nações Unidas de 1947]] recomendou "a criação de um regime internacional, em especial na cidade de Jerusalém, constituindo-a como uma ''[[corpus separatum]]'' no âmbito da administração das [[Nações Unidas]]".<ref>{{citar web|url=http://domino.un.org/unispal.nsf/52b7d0e66142a40e85256dc70072b982/6362111f689724d705256601007063f2!OpenDocument|editora=As Nações Unidas|data=22 de janeiro de 1948|acessodata=3-2-2007|título=Considerações afetam algumas das disposições da Resolução da Assembleia Geral sobre o "futuro governo da Palestina": A cidade de Jerusalém|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080126145437/http://domino.un.org/unispal.nsf/52b7d0e66142a40e85256dc70072b982/6362111f689724d705256601007063f2%21OpenDocument|arquivodata=26-01-2008|urlmorta=yes}}</ref> O regime internacional deveria continuar em vigor por um período de dez anos, e seria realizado um referendo na qual os moradores de Jerusalém iriam votar para decidir o futuro regime da cidade. No entanto, este plano não foi implementado, porque a [[Guerra Palestina de 1948|guerra de 1948 eclodiu]] enquanto os britânicos retiravam-se da Palestina e [[Declaração de Independência do Estado de Israel|Israel declarou sua independência]].<ref name=lapidoth/>

A guerra levou ao deslocamento das populações árabe e judaica na cidade. Os {{fmtn|1500}} residentes do [[Bairro Judeu]] da Cidade Velha foram expulsos e algumas centenas tomados como prisioneiros quando a Legião Árabe capturou o bairro em 28 de maio.<ref>Benny Morris,''1948''( 2008), pp.218-219.</ref> Moradores de vários bairros e aldeias árabes do oeste da Cidade Velha saíram com a chegada da guerra, mas alguns permaneceram e foram expulsos ou mortos, como em [[Lifta]] ou [[Deir Yassin]].<ref>{{Citar web |url=http://ipsnewsite.mysite4now.com/enakba/exodus/Krystall,%20The%20De%20Arabization%20of%20West%20Jerusalem.pdf |título=Krystall, Nathan. "A Desarabização da Jerusalém Ocidental 1947-50", Revista de Estudos Palestina (27), Inverno 1998|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090318202413/http://ipsnewsite.mysite4now.com/enakba/exodus/Krystall,%20The%20De%20Arabization%20of%20West%20Jerusalem.pdf# |arquivodata=18 de março de 2009 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="Morris">Benny Morris, O Nascimento de Refugiados da Palestina Problema, 1947-1949, Revisited, Cambridge , 2004</ref><ref name="Walid">Al-Khalidi, Walid (ed.), Tudo o que resta: as aldeias palestinas e despovoadas ocupadas por Israel em 1948, (Washington DC: 1992), "Lifta", pp. 300-303</ref>

=== Divisão e a controversa reunificação ===
{{Artigo principal|Posições sobre Jerusalém|Jerusalém Oriental|Jerusalém Ocidental|Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947|Ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental pela Jordânia}}
[[Imagem:Mandelbaum Gate Jerusalem.jpg|thumb|direita|Policiais israelenses encontram um [[Legião Árabe|legionário jordaniano]] perto do [[Portão de Mandelbaum]]]]

A guerra terminou com Jerusalém dividida entre [[Israel]] e [[Jordânia]] (então [[Cisjordânia]]). Segundo o Plano de Partição da Palestina, as áreas de Jerusalém e [[Belém (Palestina)|Belém]] ficariam sob controle internacional. O [[Armistício de 1949]] criou uma linha de [[cessar-fogo]] que atravessava o centro da cidade e à esquerda do [[Monte Scopus]] como um [[exclave]] [[israelense]]. Arame farpado e barreiras de concreto separaram Jerusalém Oriental e Jerusalém Ocidental, e [[Caçador (militar)|caçadores]] militares frequentemente ameaçaram o cessar-fogo. Após a criação do Estado de Israel, Jerusalém foi declarada a sua capital. A Jordânia anexou formalmente Jerusalém Oriental, em 1950, sujeitando-a à lei jordaniana, em uma atitude que só foi reconhecido pelo [[Paquistão]].<ref name=lapidoth>{{citar web |último = Lapidoth |primeiro = Ruth |título = Jerusalém: Contexto jurídico e político |trabalho = Israel Ministério das Relações Exteriores |acessodata= 22-7-2008 |data = 30 de junho de 1998 |url = http://www.israel-mfa.gov.il/mfa/peace%20process/guide%20to%20the%20peace%20process/jerusalem-%20legal%20and%20political%20background}}</ref><ref name=birzeit>{{citar web |título = Estatuto Jurídico da Palestina |trabalho = Instituto Universitário de Direito Birzeit |acessodata = 22-7-2008 |url = http://lawcenter.birzeit.edu/iol/en/index.php?action_id=210 |arquivourl = https://web.archive.org/web/20071103074653/http://lawcenter.birzeit.edu/iol/en/index.php?action_id=210 |arquivodata = 03-11-2007 |urlmorta = yes }}</ref>

A Jordânia assumiu o controle dos lugares sagrados na Cidade Velha. Contrariamente aos termos do acordo, foi negado o acesso dos israelitas aos locais sagrados judaicos, muitos dos quais foram profanados, e apenas foi permitido o acesso muito limitado aos locais sagrados cristãos.<ref>Martin Gilbert, [http://www.mefacts.com/cache/html/wall-ruling_/11362.htm "Jerusalém: A Tale of One City"] {{Wayback|url=http://www.mefacts.com/cache/html/wall-ruling_/11362.htm |date=20060512233546 }},''A Nova República'', 14 de novembro de 1994</ref><ref>{{citar web| url = http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/myths/mf20.html#E | título = Mitos e Fatos Online: Jerusalém | autor = Mitchell Bard | editor = Biblioteca Virtual Judia}}</ref> Durante este período, a [[cúpula da Rocha]] e a Mesquita de al-Aqsa sofreram grandes renovações.<ref>{{citar web | url = http://www.washington-report.org/backissues/0994/9409011.htm |título = Disputa sobre os Lugares Santos de Jerusalém perturba os Campos Árabes | autor = Greg Noakes | editora = Relatório de Washington sobre os assuntos do Oriente Médio|data=setembro–outubro de 1994 |acessodata= 20-7-2008}}</ref>

[[Imagem:Greater Jerusalem May 2006 CIA remote-sensing map 3500px.jpg|thumb|esquerda|upright|Mapa mostrando a divisão [[Jerusalém Oriental|leste]]-oeste de Jerusalém]]

Durante a [[Guerra dos Seis Dias]] em 1967, Israel ocupou Jerusalém Oriental e afirmou soberania sobre toda a cidade, embora a ocupação e a posterior anexação do setor oriental da cidade tenham sido condenadas pelas [[Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas|resoluções]] 252,<ref>{{citar web | url=http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/46F2803D78A0488E852560C3006023A8 | título=Conselho de Segurança das Nações Unidas S/RES/252 - Resolução 252 de 21 de maio de 1968 | acessodata=30 de Maio de 2012 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20120127101542/http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/46F2803D78A0488E852560C3006023A8 | arquivodata=27 de Janeiro de 2012 | urlmorta=yes }} {{en}}.</ref> 446,<ref>{{citar web | url=http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/BA123CDED3EA84A5852560E50077C2DC | título=Conselho de Segurança das Nações Unidas S/RES/446 - Resolução 446 de 22 de março de 1979 | acessodata=14 de novembro de 2011 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20120806132805/http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/BA123CDED3EA84A5852560E50077C2DC# | arquivodata=6 de agosto de 2012 | urlmorta=yes }} {{en}}.</ref> 452<ref>{{citar web | url=http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/db942872b9eae454852560f6005a76fb/0b7116abb4b7e3e9852560e5007688a0?OpenDocument | título=Conselho de Segurança das Nações Unidas S/RES/452 - Resolução 452 de 20 de julho de 1979 | acessodata=14 de novembro de 2011 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20100510003623/http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/db942872b9eae454852560f6005a76fb/0b7116abb4b7e3e9852560e5007688a0?OpenDocument# | arquivodata=10 de maio de 2010 | urlmorta=yes }} {{en}}</ref> e 465<ref>{{citar web | url=http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/db942872b9eae454852560f6005a76fb/5aa254a1c8f8b1cb852560e50075d7d5?OpenDocument | título=S/RES/465 - Resolução 465 de 1° de março de 1980 | acessodata=14 de novembro de 2011 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20120115044647/http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/db942872b9eae454852560f6005a76fb/5aa254a1c8f8b1cb852560e50075d7d5?OpenDocument# | arquivodata=15 de janeiro de 2012 | urlmorta=yes }} {{en}}.</ref> das [[Nações Unidas]], além de contrariar a [[Quarta Convenção de Genebra]]. O acesso aos lugares sagrados judeus foi restabelecido, enquanto o [[Monte do Templo]] permaneceu sob a jurisdição de um ''[[waqf]]'' islâmico. O [[bairro marroquino]], que era localizada adjacente ao Muro das Lamentações, foi desocupado e destruído<ref>Rashid Khalidi, [http://www.jstor.org/stable/pdfplus/195696.pdf "O Futuro da Árabes Jerusalém"]''Jornal Britânico de Estudos do Oriente Médio'', vol. 19, No. 2 (1992), pp. 133-143</ref> para abrir caminho a uma praça para aqueles que visitam o muro.<ref>{{Citar web | url = http://www.washingtoninstitute.org/templateC04.php?CID=6 | editor = Washington Institute for Near East Policy |acessodata= 20-7-2008 | data = 1988 | título = Jerusalém's Lugares Santos e ao Processo de Paz}}</ref> Desde a guerra, Israel tem expandido as fronteiras da cidade e estabeleceu um "anel" de bairros judeus em terrenos vagos no leste da [[Linha Verde (Israel)|Linha Verde]].<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1241226-5602,00.html |título=EUA advertem Israel por projeto de construção na Cisjordânia, diz jornal |editor=[[G1]] |data=24 de julho de 2009 |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref>

No entanto, a aquisição de Jerusalém Oriental recebeu duras com críticas internacionais. Na sequência da aprovação da [[Lei de Jerusalém]], que declarou Jerusalém "completa e unida", a capital de Israel,<ref>{{citar web | url = http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/1980_1989/Basic%20Law-20Jerusalem%-%20Capital%20of%20Israel | editora = Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita | título = Lei de Jerusalém-Capital de Israel | data = 30/07/1980 |acessodata= 20-7-2008}}</ref> o [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]] aprovou [[Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas|uma resolução]] que declarava a lei "uma violação do direito internacional" e solicitou que todas as os Estados-membros retirassem suas embaixadas da cidade.<ref>{{citar web | url = http://daccessdds.un.org/doc/RESOLUTION/GEN/NR0/399/71/IMG/NR039971.pdf?OpenElement | editor = [[Nações Unidas]] | acessodata = 30-7-2008 | ano = 1980 | título = Resolução 478 (1980 ) | arquivourl = https://web.archive.org/web/20090205073441/http://daccessdds.un.org/doc/RESOLUTION/GEN/NR0/399/71/IMG/NR039971.pdf?OpenElement | arquivodata = 05-02-2009 | urlmorta = yes }}</ref>

O status da cidade, e especialmente os seus lugares sagrados, continuam a ser uma questão central no conflito palestino-israelense. Colonos judaicos ocuparam lugares históricos e construíram suas casas em terras confiscadas de palestinos,<ref>{{Citar web |url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/02/10/AR2007021001571.html |título=judeu em incursões muçulmanas Bairro: Settlers' Projeto de Alter Skyline de Jerusalém's Old City " The Washington Post Foreign Service, 11 de fevereiro de 2007; Page A01}}</ref> a fim de expandir a presença judaica na parte oriental de Jerusalém,<ref>James Hider. [http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/middle_east/article3463264.ece "Settlers cavar túneis em torno de Jerusalém"]; The Times Online, 1 de março de 2008</ref> enquanto líderes árabes têm insistido que os judeus não têm qualquer laço histórico com Jerusalém.<ref>{{Citar web |url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1192380646406&pagename=JPost/JPArticle/Printer |título=Muro das Lamentações nunca foi parte do templo". ''Jerusalem Post''. 25/10/2007. Acessado em 20/07/2008.|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110624110509/http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1192380646406&pagename=JPost%2FJPArticle%2FPrinter# |arquivodata=24/06/2011 |urlmorta=yes }}</ref> Os palestinos encaram Jerusalém Oriental como a capital do [[Autoridade Nacional Palestiniana|futuro Estado palestino]],<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/americas/913085.stm |título=Nenhum avanço na porção do Oriente Médio regido pelas Nações Unidas. BBC. 07/09/2000. Acessado em: 03/02/2007}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1167467711961&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull |título=Abbas: Objetivo armas contra a ocupação. ''Khaled Abu Toameh'', Jerusalem Post.11/01/2007. Acessado em: 03/02/2007.|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110624115142/http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1167467711961&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull |arquivodata=24 de Junho de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> embora permaneça sob ocupação israelense.

== Geografia ==
[[Imagem:Panorama_from_beth_meir_5.jpg|thumb|Panorama das [[Montanhas da Judeia]]]]
[[Imagem:Jerusalem, Israel.JPG|thumb|[[Imagem de satélite]] de Jerusalém]]
Jerusalém está situada no sul de um [[planalto]] na [[Judeia]], que inclui o [[monte das Oliveiras]] (Leste) e o [[monte Scopus]] (Nordeste). A elevação da Cidade Velha é de aproximadamente 760 metros.<ref>{{citar livro
|título=Drought Management Planning in Water Supply Systems
|último1 =Cabrera|primeiro1 =Enrique
|primeiro2 =Jorge |último2 =García-Serra
|data=31 de dezembro de 1998
|isbn=0-7923-5294-7
|publicado=Springer
|página=304
|citação=The Old City of Jerusalem (760 m) in the central hills}}</ref> A grande Jerusalém é cercada por vales e [[leito de rio|leitos de rio]] secos ([[uádi]]s). Os vales do [[Vale do Cédron|Cédron]], [[Geena|Hinom]], e [[Vale do Tiropeon|Tiropeon]] se unem em uma área ao sul da cidade antiga de Jerusalém.<ref name="bergsohn">{{citar web
 |url         = http://instruct1.cit.cornell.edu/courses/nes263/spring06/scb48/Final%20Website/Geography%20Page.html
 |último     = Bergsohn
 |primeiro    = Sam
 |data        = 15 de maio de 2006
 |acessodata  = 9 de fevereiro de 2007
 |título     = Geography
 |publicado   = Cornell University
 |arquivourl  = https://web.archive.org/web/20070714134629/http://instruct1.cit.cornell.edu/courses/nes263/spring06/scb48/Final+Website/Geography+Page.html
 |arquivodata = 14 de Julho de 2007
 |urlmorta    = no
}}</ref> O [[vale do Cédron]] segue para o leste da Cidade Velha e divide o monte das Oliveiras a partir da cidade propriamente dita. Ao longo do lado sul da antiga Jerusalém está o [[Geena|vale de Hinom]], uma [[ravina]] íngreme associada com a [[escatologia cristã]] bíblica com o conceito de [[inferno]] ou [[Geena]].<ref>{{citar livro
|título=Four Views on Hell
|autores= John Walvoord, Zachary J. Hayes, Clark H. Pinnock, William Crockett, e Stanley N. Gundry
|publicado=Zondervan
|data=7 de janeiro de 1996
|isbn=0-310-21268-5
|página=58
|capítulo=The Metaphorical View}}</ref> O Vale de Tyropoeon começa na região noroeste próximo ao [[Portão de Damasco]], dirige-se ao sudoeste através do centro da Cidade Velha para baixo do [[Reservatório de Siloé]], e a parte inferior é dividida em duas colinas, o monte do Templo no leste, e o resto da cidade no oeste (as partes alta e baixa da cidade descrita por [[Flávio Josefo|Josefo]]). Hoje, este vale está escondido por destroços que se acumularam ao longo dos séculos.<ref name="bergsohn"/>

Nos tempos bíblicos, Jerusalém foi cercada por florestas de amêndoa, azeitona e pinheiros. Ao longo de séculos de guerras e de negligência, estas florestas foram destruídas. Os agricultores da região de Jerusalém, então, construíram terraços de pedra ao longo das encostas para reter o solo, um recurso ainda muito em evidência na paisagem de Jerusalém. O abastecimento de água sempre foi um grande problema em Jerusalém, atestada pela intrincada rede de antigos aquedutos, túneis, reservatórios e cisternas encontrados na cidade. Jerusalém encontra-se na região central do país, a 60 quilômetros ao leste de [[Telavive]] e do [[mar Mediterrâneo]].<ref>{{citar livro
|título=Taking Space Seriously: Law, Space and Society in Contemporary Israel
|último =Rosen-Zvi|primeiro =Issachar
|isbn=0-7546-2351-3
|data=Junho de 2004
|publicado=Ashgate Publishing
|página=37
|citação=Thus, for instance, the distance between the four large metropolitan regions are—39 miles}}</ref> No lado oposto da cidade, cerca de 35 km<ref>{{citar jornal
|url=http://www.msnbc.msn.com/id/5750610/
|publicado=AP via MSNBC
|data=18 de agosto de 2004
|título=Debate flares anew over Dead Sea Scrolls
|acessodata=9 de fevereiro de 2007
|último =Federman|primeiro =Josef}}</ref> de distância, está o [[mar Morto]], o [[Lista de extremos da Terra|corpo de água mais baixo]] da Terra. Cidades e vilas vizinhas incluem [[Belém (Cisjordânia)|Belém]] e [[Beit Jala]] para o sul, [[Abu Dis]] e [[Ma'ale Adummim]] para o leste, [[Mevaseret Zion|Mevasseret Zion]] para o oeste, e [[Ramala]] e [[Givat Zeev]] para o norte.<ref>{{citar web|url=http://faculty.biu.ac.il/~maeira/About%20us/Introduction/Introduction.html|título=Introduction|acessodata=24 de abril de 2007|obra=The Tell es-Safi/Gath Archaeological Expedition|publicado=Bar Ilan University|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080205182616/http://faculty.biu.ac.il/~maeira/About+us/Introduction/Introduction.html|arquivodata=5 de Fevereiro de 2008|urlmorta=yes}} (Image located here [https://web.archive.org/web/20080307052847/http://faculty.biu.ac.il/~maeira/About+us/Introduction/Map_Jerusalem_K_Menahem_small.jpg])</ref><ref name="map">{{citar web
|url=http://www.eyeonisrael.com/Israel-touring-map.html
|publicado=Eye On Israel
|acessodata=25 de abril de 2007
|título=Map of Israel}} (See map 9 for Jerusalem)</ref><ref>{{citar jornal
|título="One more Obstacle to Peace" – A new Israeli Neighborhood on the lands of Jerusalem city
|url=http://www.poica.org/editor/case_studies/view.php?recordID=1025
|publicado=The Applied Research Institute – Jerusalem
|data=10 de março de 2007
|acessodata=24 de abril de 2007
|arquivodata=31 de janeiro de 2008
|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080131211621/http://www.poica.org/editor/case_studies/view.php?recordID=1025
}} (Imagem localizada [http://www.poica.org/editor/case_studies/GJ_2006.jpg aqui] {{Wayback|url=http://www.poica.org/editor/case_studies/GJ_2006.jpg |date=20120607031042 }})</ref>

=== Clima ===
[[Imagem:Flickr - Government Press Office (GPO) - The Israel Museum in Jerusalem.jpg|thumb|Jerusalém coberta de [[neve]] em 3 de janeiro de 1992]]

A cidade é caracterizada por um [[clima mediterrânico]], com verões quentes e secos, e invernos amenos e chuvosos. Neve cai normalmente uma ou duas vezes ao inverno, embora a cidade experimente forte neve a cada três ou quatro anos em média.<ref>{{Citar web|url=http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1201523782656&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFullJanuary|titulo=Neve forte sob Jerusalém|autor=Etgar Levkotvits|editora=The Jerusalem Post|data=29 de janeiro de 2008|acessodata=28-8-2008}}</ref>

Janeiro é o mês mais frio do ano, com uma temperatura média de 9 °C, julho e agosto são os meses mais quentes, com temperaturas médias de 24 °C. As temperaturas variam muito do dia para a noite, e as noites de Jerusalém são tipicamente amenas mesmo no verão. A precipitação média anual é de aproximadamente 550 milímetros com o período das chuvas ocorrendo principalmente entre novembro e março.<ref name="OHK"/>

A maior parte da [[poluição do ar]] em Jerusalém vem do tráfego de veículos.<ref name="friction">{{citar livro| título = Jerusalém: Pontos de atrito e além|autor1= Moshe Ma'oz | editora = [[Editora Brill|Brill]]|autor2 = Sari Nusseibeh | isbn = 9041188436 | páginas = 44-46 }}</ref> Muitas das principais ruas de Jerusalém não foram construídas para acolher um volume tão grande de veículos, levando a congestionamentos frequentes e grande quantidade de [[monóxido de carbono]] liberado na atmosfera. A poluição industrial dentro da cidade é baixa, mas as emissões provenientes de fábricas na costa mediterrânica podem se deslocar devido aos ventos e pairar sobre a cidade.<ref name="friction" /><ref>{{citar web|url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1189411414621&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull|título=Pior poluição para o ozônio em Beit Shemesh, Gush Etzion|autor=Rory Kess|editora=The Jerusalem Post|data=16 de setembro de 2007|acessodata=23-10-2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110624112024/http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1189411414621&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull|arquivodata=24-06-2011|urlmorta=yes}}</ref>
{{Tabela/Clima
|localidade=Jerusalém (1881-2007)
|larguraporcentagem = 100

|Jan_Max_°C =11.8
|Fev_Max_°C =12.6
|Mar_Max_°C =15.4
|Abr_Max_°C =21.5
|Mai_Max_°C =25.3
|Jun_Max_°C =27.6
|Jul_Max_°C =29
|Ago_Max_°C =29.4
|Set_Max_°C =28.2
|Out_Max_°C =24.7
|Nov_Max_°C =18.8
|Dez_Max_°C =14
|Max_Ano_°C =21.5

|Jan_Med_°C = 9.1
|Fev_Med_°C = 9.5
|Mar_Med_°C =11.9
|Abr_Med_°C =17.1
|Mai_Med_°C =20.5
|Jun_Med_°C =22.7
|Jul_Med_°C =24.2
|Ago_Med_°C =24.5
|Set_Med_°C =23.4
|Out_Med_°C =20.7
|Nov_Med_°C =15.6
|Dez_Med_°C =11.2
|Med_Ano_°C =17.5

|Jan_Min_°C = 6.4
|Fev_Min_°C = 6.4
|Mar_Min_°C = 8.4
|Abr_Min_°C =12.6
|Mai_Min_°C =15.7
|Jun_Min_°C =17.8
|Jul_Min_°C =19.4
|Ago_Min_°C =19.5
|Set_Min_°C =18.6
|Out_Min_°C =16.6
|Nov_Min_°C =12.3
|Dez_Min_°C = 8.4
|Min_Ano_°C =13.5

|Jan_REC_Max_°C =23.4
|Fev_REC_Max_°C =25.3
|Mar_REC_Max_°C =27.6
|Abr_REC_Max_°C =35.3
|Mai_REC_Max_°C =37.2
|Jun_REC_Max_°C =36.8
|Jul_REC_Max_°C =40.6
|Ago_REC_Max_°C =44.4
|Set_REC_Max_°C =37.8
|Out_REC_Max_°C =33.8
|Nov_REC_Max_°C =29.4
|Dez_REC_Max_°C =26
|Max_Rec_Ano_°C =44.4

|Jan_REC_Min_°C = -6.7
|Fev_REC_Min_°C = -2.4
|Mar_REC_Min_°C = -0.3
|Abr_REC_Min_°C =  0.8
|Mai_REC_Min_°C =  7.6
|Jun_REC_Min_°C = 11
|Jul_REC_Min_°C = 14.6
|Ago_REC_Min_°C = 15.5
|Set_REC_Min_°C = 13.2
|Out_REC_Min_°C =  9.8
|Nov_REC_Min_°C =  1.8
|Dez_REC_Min_°C =  0.2
|Min_Rec_Ano_°C = -6.7

|Jan_Chuva_mm =133.2
|Fev_Chuva_mm =118.3
|Mar_Chuva_mm = 92.7
|Abr_Chuva_mm = 24.5
|Mai_Chuva_mm = 3.2
|Jun_Chuva_mm = 0
|Jul_Chuva_mm = 0
|Ago_Chuva_mm = 0
|Set_Chuva_mm = 0.3
|Out_Chuva_mm = 15.4
|Nov_Chuva_mm = 60.8
|Dez_Chuva_mm =105.7
|Ano_Chuva_mm =554.1

|Jan_dchuva =12.9
|Fev_dchuva =11.7
|Mar_dchuva = 9.6
|Abr_dchuva = 4.4
|Mai_dchuva = 1.3
|Jun_dchuva = 0
|Jul_dchuva = 0
|Ago_dchuva = 0
|Set_dchuva = 0.3
|Out_dchuva = 3.6
|Nov_dchuva = 7.3
|Dez_dchuva =10.9
|Ano_dchuva =62

|Jan_umid= 61
|Fev_umid= 59
|Mar_umid= 52
|Abr_umid= 39
|Mai_umid= 35
|Jun_umid= 37
|Jul_umid= 40
|Ago_umid= 40
|Set_umid= 40
|Out_umid= 42
|Nov_umid= 48
|Dez_umid= 56
|Ano_umid= 45.8

|Jan_hsol=192.2
|Fev_hsol=243.6
|Mar_hsol=226.3
|Abr_hsol=267
|Mai_hsol=331.7
|Jun_hsol=381
|Jul_hsol=384.4
|Ago_hsol=365.8
|Set_hsol=309
|Out_hsol=275.9
|Nov_hsol=228
|Dez_hsol=192.2
|Ano_hsol=3397.1

|fonte =Serviço Meteorológico de Israel<ref>{{citar web
|url=http://ims.gov.il/IMS/CLIMATE/LongTermInfo
|título=Long Term Climate Information for Israel|língua=inglês}}</ref><ref>{{citar web
|url=http://ims.gov.il/IMS/CLIMATE/TopClimetIsrael/
|título=Record Data in Israel
|língua=inglês}}</ref>
|fonte2=Observatório de Hong Kong (horas de sol)<ref name="OHK">{{citar web|url=http://www.weather.gov.hk/wxinfo/climat/world/eng/europe/gr_tu/jerusalem_e.htm|título=Climatological Information for Jerusalem, Israel|publicado=Observatório de Hong Kong|língua=inglês|acessodata=2015-08-14|arquivodata=2016-03-03|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303233325/http://www.weather.gov.hk/wxinfo/climat/world/eng/europe/gr_tu/jerusalem_e.htm}}</ref>
}}

== Demografia ==
{{panorama|IL-jerus-skopus-pano.jpg|800px|[[Panorama urbano]] de Jerusalém}}
{{principal|Demografia de Jerusalém}}
[[Imagem:Jerusalem_vista.jpg|thumb|Sheikh Jarrah, bairro predominantemente [[Árabes|árabe]] em [[Jerusalém Oriental]]]]
Em maio de 2007, Jerusalém tinha uma população de 732 100 - 64% eram [[judeu]]s, 32% [[muçulmano]]s, e 2% [[Cristianismo|cristãos]].<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Jerusalem+Capital+of+Israel/40th+Anniversary+of+the+Reunification+of+Jerusalem.htm |obra=[[Ministério de Relações Exteriores de Israel]]|título=40° Aniversário da reunificação de Jerusalém |data=16 de maio de 2007|acessodata=19-5-2007}}</ref> No final de 2005, a [[densidade populacional]] era de {{Fmtn|5750}}, 4 habitantes por quilômetro quadrado.<ref name="cbs" /><ref>{{citar web|url = http://www1.cbs.gov.il/shnaton57/st02_14.pdf |editora=[[Serviço Central de Estatística de Israel]]|título= População e densidade por km ² em Localidades com mais de 5000 residentes, em 31/12/2005|acessodata=11-4-2007}}</ref> De acordo com um estudo publicado em 2000, a porcentagem de judeus na cidade tem decrescido; isso foi atribuído a uma maior taxa de natalidade dos palestinos, e a moradores judeus que deixaram a cidade. O estudo também constatou que cerca de nove por cento dos 32 488 habitantes da Cidade Velha eram judeus.<ref>{{Citar web |url=http://edition.cnn.com/2000/WORLD/meast/09/26/mideast.jerusalem.reut/index.html |título=Crescimento da população árabe ultrapassa a de judeus em Jerusalém" |obra=Reuters |data=26 de setembro de 2000 |acessodata=}}</ref>

Em 2005, 2850 imigrantes se estabeleceram em Jerusalém, grande parte vindos do [[Estados Unidos]], [[França]], e da ex-[[União Soviética]]. Em termos da população local, o número de residentes que deixa a cidade é maior do que o número dos que chegam. Em 2005, 16 000 foram embora de Jerusalém e apenas 10 000 se mudaram para a cidade.<ref name="cbs"/> No entanto, a população de Jerusalém continua a aumentar devido à elevada taxa de [[natalidade]], especialmente na população árabe e nas comunidades [[Haredi|judaicas Haredi]]. Consequentemente, a [[Taxa de fecundidade|taxa total de fecundidade]] em Jerusalém (4,02) é superior da de Telavive (1,98) e bem acima da média nacional de 2,90. O tamanho médio das 180 000 famílias de Jerusalém é de 3,8 pessoas.<ref name="cbs"/>

Em 2005, a população total aumentou cerca de {{fmtn|13000}} (1,8%) - semelhante à média nacional israelense, mas a composição étnica e religiosa está mudando. Enquanto 31% da população judaica é constituída por crianças abaixo dos quinze anos, o índice para a população árabe é de 42%.<ref name="cbs"/> Isto parece reforçar as observações de que a porcentagem de judeus em Jerusalém tem diminuído ao longo das últimas quatro décadas. Em 1967, os judeus representavam 74 por cento da população, enquanto o índice em 2006 era nove por cento menor.<ref>{{Citar web|url = http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3254277,00.html|editora = YNet |título = Jerusalém: Mais turistas, menos judeus|data = 23 de maio de 2006|acessodata=10-3-2007|último= Sel|primeiro=Neta}}</ref> Os possíveis fatores são o elevado custo da habitação, menos oportunidades de emprego e o crescente caráter religioso da cidade. Muitas pessoas estão indo para os subúrbios e cidades costeiras, em busca de habitação mais barata e um estilo de vida [[Secularismo|secular]].<ref name="Jewish-drop">{{citar web|url = http://www.library.cornell.edu/colldev/mideast/jerus.htm|editora= The Washington Post via Cornell University|título = Queda da população judaica em Jerusalém preocupa Israel|primeiro = Lee|último=Hockstader|data = 16 de agosto de 1998|acessodata= 10-3-2007}}</ref>

A demografia e a divisão da população árabe e judaica desempenham um papel importante na disputa em Jerusalém. Em 1998, o Departamento de Desenvolvimento de Jerusalém propôs expandir os limites da cidade para o oeste a fim de incluir mais áreas povoadas por judeus.<ref>{{Citar web|url = http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/12/02/AR2006120200463_pf.html|título = Jerusalém Barreira causa grandes perturbações| data = 2 de dezembro de 2006|editora= [[The Washington Post]] via [[Associated Press]] |último= Laub |primeiro =Karin|acessodata=10-3-2007}}</ref>

=== Crítica ao planejamento urbano ===
[[Imagem:EinkaremvillageC.jpg|thumb|esquerda|Igrejas e casas de [[Ein Kerem]], situada entre as montanhas]]
Os críticos dos esforços para promover uma maioria judaica em Israel dizem que as políticas de planejamento do governo são motivadas por estudos demográficos que procuram limitar as construções da população árabe, promovendo, simultaneamente, as construções destinadas a judeus.<ref>Allison Hodgkin, "A Judaização de Jerusalém - Políticas israelenses desde 1967"; PASSIA No. 96 de dezembro de 1996, (em inglês, pág. 88)</ref>

De acordo com um relatório do [[Banco Mundial]], o número de violações em construções registradas entre 1996 e 2000 foi quatro vezes e meia superior nos bairros judaicos, mas foram emitidas quatro vezes menos ordens de demolição em Jerusalém Ocidental do que em Jerusalém Oriental. Os árabes de Jerusalém tinham mais dificuldade para receber a permissão de construir do que os judeus, e "as autoridades provavelmente agem mais contra os palestinos que constroem sem licença" do que contra os judeus que violam os processos de licenciamento.<ref name="Mundial"/>

Nos últimos anos, fundações judaicas privadas têm recebido permissão do governo para desenvolver projetos em terras disputadas, como no parque arqueológico [[Cidade de David]], no bairro palestino de [[Silwan]] (ao lado da [[Cidade Antiga (Jerusalém)|Cidade Velha]]),<ref>Meron Rapoport. [http://news.haaretz.co.il/hasen/pages/ShArt.jhtml?itemNo=530047&contrassID=1 Senhores de terra] {{Wayback|url=http://news.haaretz.co.il/hasen/pages/ShArt.jhtml?itemNo=530047&contrassID=1 |date=20081220142640 }}; Haaretz, 20 de janeiro de 2005</ref> e o [[Museu da Tolerância]] no cemitério de [[Mamila|Mamilla]] (ao lado da ''Praça Tzion'').<ref>Esther Zandberg. [http://www.haaretz.com/hasen/spages/ 825662.html "A arquitetada conspiração do silêncio"]{{ligação inativa|data=janeiro de 2019}}; ''[[Haaretz]]'', 24 de fevereiro de 2007</ref> O governo de Israel também está desapropriando terras palestinas para a construção do [[Muro da Cisjordânia]],<ref name="Mundial">{{Citar web |url=http://siteresources.worldbank.org/INTWESTBANKGAZA/Resources/WestBankrestrictions9Mayfinal.pdf" |título=Movimento e as restrições de acesso na Cisjordânia: Incerteza e ineficácia"; Equipe Técnica do Banco Mundial, 9 de maio de 2007}}</ref> sob a alegação de evitar ataques terroristas. Porém, os opositores acreditam que o planejamento urbano vem sendo usado como estratégia para a judaização de Jerusalém.<ref>Hodgkin, Allison. [http://www.passia.org/jerusalem/publications/HODGKINS_Jud_of_J_txt.htm "A Judaização de Jerusalém - Políticas israelenses desde 1967"] {{Wayback|url=http://www.passia.org/jerusalem/publications/HODGKINS_Jud_of_J_txt.htm |date=20071026084237 }}; PASSIA publicação No. 96 de dezembro de 1996, (em inglês, pp. 88)</ref><ref>Meron Rapaport. [http://www.haaretz.com/hasen/spages/926322.html "Grupo que 'judaiza' Jerusalém Oriental acusado de reter doações"]; ''Haaretz'', 22 de novembro de 2007</ref><ref>Rothchild, Alice. [http://www.commondreams.org/archive/2007/11/26/5438/ "A judaização de Jerusalém Oriental"]; CommonDreams, 26 de novembro de 2007</ref><ref>{{citar web|url=http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18568&boletim_id=1015&componente_id=16309|título=A batalha político-imobiliária pelo controle de Jerusalém}} por Eduardo Febbro. ''[[Carta Maior]]'', 26 de setembro de 2011.</ref>

== Governo e política ==
[[Imagem:WikiAir IL-13-06 022 - Knesset.JPG|thumb|O prédio [[Knesset]] em Jerusalém, sede do [[Parlamento de Israel]] do governo de Israel]]
[[Imagem:Israel Supreme Court.jpg|thumb|[[Suprema Corte de Israel]]]]
[[Imagem:Hutz.JPG|thumb|Edifício do [[Ministério das Relações Exteriores (Israel)|Ministério das Relações Exteriores]]]]

Atualmente Jerusalém é um município em [[Israel]] e também a sua capital e a sede do governo, embora não seja reconhecida como tal pelas [[Nações Unidas]] e pela [[União Europeia]]. A cidade é governada por um [[conselho municipal]] composto por 31 membros eleitos cada quatro anos. Desde 1975, o presidente da câmara (prefeito) é eleito por sufrágio direto cumprindo um mandato de 5 anos e apontando 6 deputados. O prefeito atual de Jerusalém, [[Uri Lupolianski]], foi eleito em 2003.<ref name="corridors">{{citar jornal | url = http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1173879092720&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull | publicado = [[The Jerusalem Post]] | acessodata = 28-3-2007| data = 15 de março de 2007| titulo = Corridors of Power: A tale of two councils | ultimo = Cidor | primeiro = Peggy}}</ref> O Ministério para Serviços Religiosos israelita tem responsabilidade pelos locais sagrados da cidade, embora cada comunidade religiosa deva zelar pela preservação dos seus edifícios.<ref>{{citar web |url=https://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Politics/relig.html |editor=Jewish Virtual Library  |título=Ministry of Religious Services |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref>

Órgão à parte de prefeito e deputados, os membros do conselho da cidade não recebem salários, trabalhando de forma voluntária. O prefeito que mais tempo serviu Jerusalém foi [[Teddy Kollek]], que passou 28 anos, seis mandatos consecutivos, no posto. A maioria dos encontros do Conselho de Jerusalém são privados, mas a cada mês, mantém uma sessão aberta ao público.<ref name="corridors" /> Dentro do Conselho da cidade, grupos políticos religiosos formam uma facção especialmente poderosa, possuindo a maioria dos assentos.<ref>{{citar jornal | titulo = Jerusalem Becomes A Battleground Over Gay Rights Vs. Religious Beliefs | url = http://www.coxwashington.com/hp/content/reporters/stories/2006/11/11/BC_ISRAEL_GAYS10_COX.html | ultimo = Coker | primeiro = Margaret | acessodata = 28-3-2007 | data = 11 de novembro de 2006 | publicado = Cox Newspapers | arquivodata = 23 de dezembro de 2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20071223111106/http://www.coxwashington.com/hp/content/reporters/stories/2006/11/11/BC_ISRAEL_GAYS10_COX.html }}</ref> A base do Município de Jerusalém e do gabinete do prefeito fica na [[Praça Safra]] (''Kikar Safra''), na [[Rua Jafa]]. O novo complexo municipal, compreendendo dois prédios modernos e dez prédios históricos recuperados entorno de uma grande praça, foi aberto em 1993. A cidade termina no [[Distrito de Jerusalém]], com Jerusalém como a capital do distrito.<ref>{{Citar web | url = http://www.jerusalem.muni.il/jer_sys/picture/atarim/site_form_atar_eng.asp?site_id=147&pic_cat=2&icon_cat=6&york_cat=7 | publicado = The Municipality of Jerusalem | acessodata = 24-4-2007 | titulo = Safra Square - City Hall | arquivourl = https://web.archive.org/web/20021031151337/http://www.jerusalem.muni.il/jer_sys/picture/atarim/site_form_atar_eng.asp?site_id=147&pic_cat=2&icon_cat=6&york_cat=7 | arquivodata = 31-10-2002 | urlmorta = yes }}</ref>

=== Situação política ===
{{AP|Posições sobre Jerusalém}}
Em 5 de dezembro de 1949, o [[primeiro-ministro de Israel|primeiro-ministro]] do Estado de Israel, [[David Ben-Gurion]], proclamou Jerusalém como a [[capital]] de Israel<ref name="ben-gurion" /> e desde então todos os órgãos do [[Política de Israel|governo de Israel]] — [[Política de Israel#Legislativo|legislativo]], [[Política de Israel#Judicial|judicial]], e [[Política de Israel#Governos e primeiros ministros recentes|executivo]] — tem residido lá.<ref>{{Citar web | url = http://thomas.loc.gov/cgi-bin/query/z?c105:H.R.4181.IH: | publicado = [[Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos]] | titulo = Jerusalém and Berlim Embassy Relocation Act of 1998 | data = 25 de junho de 1998 | acessodata = 12-2-2007}}</ref> Na época da proclamação, Jerusalém foi dividida entre Israel e o [[Jordânia|Jordão]] e assim, somente o oeste de Jerusalém foi considerado capital de Israel. Imediatamente depois de uma guerra de seis dias em 1967, entretanto, Israel anexou o [[Leste de Jerusalém]], a tornando ''[[de facto]]'' parte da capital Israelense. Israel conservou o status da "completa e unificada" Jerusalém — oeste e leste — como sua capital, em 1980 ''[[Lei de Jerusalém|Lei básica: Jerusalém, Capital de Israel]]''.<ref name="basiclaw">{{Citar web | url = http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/1980_1989/Basic%20Law-%20Jerusalem-%20Capital%20of%20Israel | publicado = [[Ministério de Relações Exteriores de Israel]] | acessodata = 2-4-2007 | data = 30 de julho de 1980 | titulo = Basic Law: Jerusalem, Capital of Israel}}</ref>

O status de uma "Jerusalém unificada" como "eterna capital" de Israel<ref name="ben-gurion">{{Citar web | url = http://www.knesset.gov.il/docs/eng/bengurion-jer.htm | ultimo = Ben-Gurion | primeiro = David | autorlink = David Ben-Gurion | publicado = [[Knesset]] | titulo = Resolução do primeiro-ministro David Ben-Gurion considerando mover a capita de Israel para Jerusalém | data = 5 de dezembro de 1949 | acessodata = 2-4-2007}}</ref><ref>{{Citar web | url = http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/1990_1999/1999/3/The%20Status%20of%20Jerusalem | publicado = Israel Ministry of Foreign Affairs | titulo = The Status of Jerusalem | data = 14 de março de 1999 | acessodata = 12-2-2007}}</ref> tem sido um problema de imensa controvérsia dentro da comunidade internacional. Entretanto, alguns países mantêm consulados em Jerusalém, e duas embaixadas nos subúrbios de Jerusalém, todas as [[Missão diplomática|embaixadas]] estão localizadas fora da propriedade da cidade, a maioria em [[Telavive]].<ref name="foreign-embassies">{{Citar web | url = https://www.science.co.il/Embassies.php | titulo = Embassies and Consulates in Israel | }}</ref><ref>{{citar livro | título = Society and Settlement: Jewish Land of Israel in the Twentieth Century |  autor = Aharon Kellerman | isbn = 0791412954 | editora = [[State University of New York Press]] |data=janeiro de 1993| página = 140 |citação= [Telavive] também contém a maioria das embaixadas, não recebendo reconhecimento por muitos países de Jerusalém como a capital de Israel.|ref=harv}}</ref>

A [[Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU|Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas]] não vinculativa, tramitada em 20 de agosto de 1980, declarou a Lei Fundamental "nula e de nenhum efeito e deve ser resolvida imediatamente". "Os Estados-Membros foram aconselhados a retirar suas representações diplomáticas da cidade como uma medida punitiva. A maioria dos países cumpriu a resolução, deslocando suas representações para Telavive. Mas muitas embaixadas já estavam instaladas antes mesmo da Resolução 478. Atualmente não existem embaixadas dentro dos limites da cidade de Jerusalém, embora haja algumas em [[Mevaseret Zion|Mevasseret Zion]], na periferia de Jerusalém, e quatro consulados na cidade propriamente dita.<ref name="foreign-embassies" />
[[Imagem:JerusalemEastAndWest.jpg|thumb|esquerda|Área municipal: [[Jerusalém Ocidental]] (em azul), [[Jerusalém Oriental]] (em verde) e área desabitada (em vermelho)]]

Em 1995, o [[Congresso dos Estados Unidos]] aprovou a mudança da embaixada [[Norte-Americana|norte-americana]] de Telavive para Jerusalém, através da [[Lei da embaixada de Jerusalém]].<ref>{{Citar web | url = http://frwebgate.access.gpo.gov/cgi-bin/getdoc.cgi?dbname=104_cong_public_laws&docid=f:publ45.104.pdf | titulo = Jerusalem Embassy Act of 1995 | publicado = U.S. Government Printing Office | acessodata = 15-2-2007 | data = 8 de novembro de 1995}}</ref> Entretanto, o [[Presidente dos Estados Unidos|presidente]] [[George W. Bush]] alegou que, segundo a [[Constituição dos Estados Unidos|Constituição]] as relações exteriores são da alçada do [[poder executivo]]. Assim, a embaixada dos Estados Unidos ainda continua em Telavive.<ref>{{Citar web | url = http://www.state.gov/m/rm/rls/rm/2002/13888.htm | titulo = Statement on FY 2003 Foreign Relations Authorization Act | acessodata = 23-5-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20050621033519/http://www.state.gov/m/rm/rls/rm/2002/13888.htm | arquivodata = 2005-06-21 | urlmorta = yes }}</ref>

As instituições mais proeminentes em Israel, incluindo o ''[[Knesset]]'',<ref>{{Citar web | url = http://www.knesset.gov.il/main/eng/home.asp | titulo = Ligação inglesa com o website de Knesset | acessodata = 18-5-2007}}</ref> a [[Suprema Corte de Israel|Suprema Corte]],<ref>{{Citar web | url = http://elyon1.court.gov.il/eng/home/index.html | titulo = O Estado de Israel: A autoridade judicial | acessodata = 18-5-2007}}</ref> e as residências oficiais do [[Presidente de Israel|Presidente]] e [[primeiro-ministro de Israel|primeiro-ministro]], estão localizadas em Jerusalém. Anteriormente à criação do Estado de Israel, a cidade serviu como capital administrativa do Mandato Britânico, o qual incluía os atuais estados de Israel e da Jordânia.<ref>Jerusalém como capital administrativa do mandato britânico:
* {{citar livro | título = Everywhere You Go, People Are the Same |  autor = Jacob G. Orfali | editora = [[Ronin Publishing]] |data=março de 1995 | isbn = 0914171755 | página = 25 |citação= No ano de 1923, Jerusalém se tornou a capital do mandato britânico na Palestina |ref=harv}}
* {{citar livro |  autor1 = Michael Oren-Nordheim | autor2 = Ruth Kark | acessodata = 16-4-2007 | título = Jerusalem and Its Environs: Quarters, Neighborhoods, Villages, 1800–1948 | editora = [[Wayne State University Press]] | isbn = 0814329098 |data=setembro de 2001 | página = 36 |citação= As três décadas do Mandato Britânico na Palestina (1917/18–1948) tiveram efeitos indeléveis, em termos urbanísticos, sobre Jerusalém.|ref=harv}} [http://sachlav.huji.ac.il/mskark/ Ruth Kark] {{Wayback|url=http://sachlav.huji.ac.il/mskark/ |date=20071216063555 }} é  professor do Departamento de Geografia da [[Universidade Hebraica de Jerusalém]].
* {{citar livro | título = The Politics of Jerusalem Since 1967 |  autor = Michael Dumper | página = 59 |citação= …the city that was to become the administrative capital of Mandate Palestine… | isbn = 0231106408 |data=15 de abril de 1996 | editora = [[Columbia University Press]]|ref=harv}}</ref> De 1949 até 1967, Jerusalém Ocidental serviu como capital de Israel, mas não foi reconhecida internacionalmente como tal, já que a [[Resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas|Resolução 194 da Assembleia Geral da ONU]] previa que Jerusalém se tornasse uma [[Corpus separatum|cidade internacional]]. Em consequência da [[Guerra dos Seis Dias]] (1967), Jerusalém foi inteiramente ocupada por Israel. Em 27 de junho de 1967, o governo de [[Levi Eshkol]] estendeu a jurisdição da lei israelense a Jerusalém Oriental, mas concordou que o conjunto da administração do [[Monte do Templo]] seria mantida pelo ''[[waqf]]'' jordaniano, no âmbito do Ministério Jordaniano de Dotação Religiosa.<ref>{{Citar web | url = http://www.jcpa.org/jcprg10.htm | titulo = Jerusalém na diplomacia internacional |autor = Dore Gold|autorlink = Dore Gold | acessodata = 20-7-2008}}</ref>

Em 1988, Israel, alegando razões de segurança, ordenou o fechamento da [[Casa do Oriente]], sede da Sociedade de Estudos Árabes e da [[Organização para a Libertação da Palestina]]. O prédio foi reaberto em 1992 como uma pousada palestina.<ref>{{Citar web | url = http://www.jerusalemites.org/jerusalem/cultural_dimensions/3.htm | titulo = A nova Casa Oriental: Uma história da hospitalidade palestina | publicado = jerusalemites.org | acessodata = 20-7-2008 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20101217143302/http://jerusalemites.org/jerusalem/cultural_dimensions/3.htm | arquivodata = 17-12-2010 | urlmorta = yes }}</ref><ref>{{citar livro | título = Jerusalém: The Future of a Contested City |  autor = Menachem Klein | isbn = 081474754X | editora = Nova Iorque University Press |data=Março de 2001 | página = 189 |capítulo= A OLP e a identidade palestina com a Jerusalém Oriental | acessodata = 25-2-2007|ref=harv}}</ref> Os [[Acordos de paz de Oslo]] previam que o status final de Jerusalém seria determinado pelas negociações com a [[Autoridade Nacional Palestiniana]], que considera [[Jerusalém Oriental]] como a capital de um futuro estado palestino.<ref name = "UN"/>

Em 6 de dezembro de 2017, o presidente dos [[Estados Unidos]], [[Donald Trump]], reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada estadunidense para a cidade.<ref>{{citar web |url=https://oglobo.globo.com/mundo/trump-ignora-alertas-reconhece-jerusalem-como-capital-de-israel-22157299 |titulo=Trump ignora alertas e reconhece Jerusalém como capital de Israel |editor=[[O Globo]] |data=6 de dezembro de 2017 |acessodata=6 de dezembro de 2017}}</ref> Depois da decisão do governo Trump, sete países também anunciaram o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel: [[Guatemala]], [[Togo]], [[Honduras]] e quatro [[micronações]] do Pacífico.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Sanz|primeiro=Juan Carlos|data=2017-12-26|titulo=Israel espera que outros 10 países sigam EUA e Guatemala e transfiram embaixadas para Jerusalém|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/25/internacional/1514231168_801532.html|jornal=EL PAÍS|lingua=pt-br}}</ref>

=== Cidades-irmãs ===
*{{JPNb}} [[Ayabe]], Japão<ref>{{citar web|url=http://www.pref.kyoto.jp/en/01-04-03.html |título=International Exchange: List of Sister Cities / Kyoto prefecture Multilingual Site |publicado=Pref.kyoto.jp |acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
*{{CZEb}} [[Praga]], República Tcheca<ref name="Prague twinnings">{{citar web|url=http://zahranicnivztahy.praha.eu/jnp/cz/partnerska_mesta/index.html#|título=Partnerská města HMP|acessodata=5 de agosto de 2013|data=18 de julho de 2013|obra= Portál "Zahraniční vztahy" [Portal "Foreign Affairs"]|língua=cs|título-trad=Prague – Twin Cities HMP|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130625205859/http://zahranicnivztahy.praha.eu/jnp/cz/partnerska_mesta/index.html|arquivodata=25 de junho de 2013}}</ref>
* {{EUAb}} [[Nova Iorque]], [[Estados Unidos]] ''(1993)''<ref>{{citar web |url=http://www.sci-icrc.org/icrc/directory/MiddleEast/Israel |editora=Sister Cities International |acessodata=5-4-2007 |titulo=Diretório Online: Israel, Oriente Médio |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080117184923/http://www.sci-icrc.org/icrc/directory/MiddleEast/Israel |arquivodata=17-01-2008 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nyc.gov/html/unccp/scp/html/sc/main.shtml |editora=[[Cidade de Nova Iorque|NYC.gov]] |acessodata=17-2-2008 |titulo=Parceiros globais de Nova Iorque}}</ref>
* {{BRAb}} [[Brasília]], [[Brasil]] ''(2015)''<ref>{{Citar web|título = Ficha Técnica da Proposição - PL 515/2015|url = http://legislacao.cl.df.gov.br/Legislacao/consultaProposicao-1!515!2015!visualizar.action|obra = legislacao.cl.df.gov.br|acessadoem = 2015-12-24}}</ref>
* {{BRAb}} [[Manaus|Manaus, Brasil]] ''(2011)''<ref>{{Citar web|url=https://www.jusbrasil.com.br/diarios/85645661/dom-manaus-caderno1-07-04-2011-pg-22|titulo=DOM-MANAUS 7/04/2011 - Pg. 22 - Caderno 1 &#124; Diário Oficial do Município de Manaus &#124; Diários Jusbrasil|acessodata=2017-05-31|obra=Jusbrasil}}</ref><ref>{{citar web | url=http://www.cmm.am.gov.br/wp-content/uploads/2013/12/LEI_273_DE_06_04_2011.pdf | título= Título ainda não informado (favor adicionar) | publicado=www.cmm.am.gov.br }}</ref>
* {{BRAb}} [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Brasil]] ''(2006)''<ref>{{citar web|url=https://pt.wikisource.org/wiki/Lei_Municipal_do_Rio_de_Janeiro_4315_de_2006 |titulo= Lei Municipal do Rio de Janeiro nº 4.315, de 26 de abril de 2006}}</ref>

== Economia ==
[[Imagem:TechnologyGarden.JPG|thumb|Parque Tecnológico de Jerusalém]]
[[Imagem:Jerusalem_de_noche.jpg|thumb|Parque tecnológico no [[Monte cortadores de pedra]]]]
[[Imagem:Malha mall 1.jpg|thumb|Malha Mall]]
[[Imagem:2014-06 East Jerusalem 090 (14936890061).jpg|thumb|[[Cidade Antiga (Jerusalém)|Cidade Antiga de Jerusalém]]]]
Historicamente, a economia de Jerusalém foi sustentada quase que exclusivamente por peregrinos religiosos, e era localizada longe dos maiores portões de [[Jafa]] e [[Gaza]].<ref name="politics-1967">{{citar livro|título=A política de Jerusalém desde 1967 |último =Dumper |primeiro =Michael |isbn=0231106408 |data=15 de abril de 1996|publicado=Columbia University Press |acessodata=13-3-2007 |páginas=207–10}}</ref> Os marcos religiosos de Jerusalém hoje permanecem a principal razão de visitantes estrangeiros, com a maioria dos turistas visitando o [[Muro das Lamentações]] e a [[Cidade Antiga (Jerusalém)|Cidade Antiga]],<ref name="cbs"/> mas em meados do século tornou-se muito claro que Jerusalém não pode ser somente sustentada por sua significância religiosa.<ref name="politics-1967"/>

Ainda que muitas estatísticas indiquem crescimento econômico na cidade, desde 1967, [[Jerusalém Oriental]] tem ficado muito atrás em relação ao desenvolvimento da Jerusalém Ocidental.<ref name="politics-1967" /> Todavia, a porcentagem de famílias com pessoas empregadas é maior para famílias árabes (76,1%) que para famílias judaicas (66,8%). A taxa de desemprego em Jerusalém (8,3%) é um pouco melhor que a média nacional (9,0%), ainda que a [[força de trabalho]] civil seja estimada para menos da metade de todas as pessoas de 15 anos em diante — fica abaixo em comparação à de [[Telavive]] (58,0%) e [[Haifa]] (52,4%).<ref name="cbs" />

A pobreza da cidade tem crescido bastante nos últimos anos; entre 2001 e 2007, o número de pessoas abaixo da [[linha de pobreza]] cresceu 40%.<ref name="insider">{{citar jornal|url=http://web.israelinsider.com/Articles/Briefs/10317.htm |publicado=[[Israel Insider]] |título=Estudo mostra que o nível de pobreza em Jerusalém dobrou em relação a outras cidades de Israel |data=11 de janeiro de 2007|acessodata=11-3-2007}}</ref> Em 2006, a renda per capita mensal de um trabalhador em Jerusalém foi de 5 940 [[Novo sheqel israelense|Novos Sheqel (NIS)]] ([[Dólar estadunidense|US$]] 1 410), NIS 1 350 menor que a recebida por um trabalhador em Telavive.<ref name="insider" />

Durante o mandato britânico, uma lei foi estabelecida requerendo que todos os prédios fossem construídos de [[Meleke]]<ref>{{Citar periódico|data=2019-12-18|titulo=Meleke|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Meleke&oldid=931318144|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> para preservar a característica estética e histórica única da cidade.<ref name="Ingeborg-mandato" /> Complementando esta arquitetura, que ainda continua em vigor, é o desencorajamento de [[indústria pesada]] em Jerusalém; somente entorno de 2,2% da terra de Jerusalém é zoneada por "indústrias e infraestrutura". Por comparação, a porcentagem de terra em Telavive zoneada por indústrias e infraestrutura é duas vezes mais alta, e em Haifa, sete vezes mais alta.<ref name="cbs" />

Somente 8,5% da força de trabalho do [[Distrito de Jerusalém]] é empregada no setor de manufatura, que é metade da média nacional (15,8%). Mais alto que a porcentagem média são os empregados em educação (17,9% vs. 12,7%); saúde e bem-estar (12,6% vs. 10,7%); comunidade e serviço social (6,4% vs. 4,7%); hotéis e restaurantes (6,1% vs. 4,7%); e a administração pública (8,2% vs. 4,7%).<ref>{{citar web |url=http://www1.cbs.gov.il/shnaton57/st12_14x.pdf |publicado=[[Escritório Central de Estatísticas de Israel]] |título=Pessoas empregadas, pela indústria, Distrito e Sub-Distrito de residência, 2005 |acessodata=11-4-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070614014211/http://www1.cbs.gov.il/shnaton57/st12_14x.pdf |arquivodata=14-06-2007 |urlmorta=yes }}</ref>

Apesar de Telavive permanecer o centro financeiro de Israel, um número crescente de companhias de [[alta tecnologia]] estão se movendo para Jerusalém, provendo 12 mil empregos em 2006.<ref>{{citar jornal|url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1182951036437&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull|título=Aposta seu dólar?|autor=Gil Zohar|publicado=[[The Jerusalem Post]]|data=28 de junho de 2007|acessodata=10-7-2007|arquivodata=24 de junho de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110624113544/http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1182951036437&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull}}</ref> O parque industrial do norte de Jerusalém ''Har Hotzvim'' é a sede de algumas das maiores corporações de Israel, entre elas a [[Intel Corporation|Intel]], [[Teva|Teva Pharmaceutical Industries]], e [[ECI Telecom]].<ref>{{Citar periódico|data=2020-06-02|titulo=ECI Telecom|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=ECI_Telecom&oldid=960382013|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> Planos de expansão para o parque industrial prevê uma centena de novos negócios, um posto de bombeiros, e uma escola, cobrindo uma área de 530 000 m² (130 acres).<ref>{{citar web |url=http://www.hotzvim.org.il/SiteFiles/1/35/901.asp |publicado=Har Hotzvim Industrial Park |título=Parque Industrial Har Hotzvim |acessodata=13-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070427222723/http://www.hotzvim.org.il/SiteFiles/1/35/901.asp |arquivodata=27-04-2007 |urlmorta=yes }}</ref>

Desde o estabelecimento do Estado de Israel, o governo nacional tem permanecido o maior investidor na economia de Jerusalém. O governo, centrado em Jerusalém, gera um largo número de empregos, e oferece [[subsídio]]s e incentivos para novas iniciativas em negócios e empresas iniciantes.<ref name="politics-1967" /> Segundo dados do governo israelense 78% da população árabe da cidade está abaixo da linha da pobreza.<ref>{{citar periódico |url=https://law.acri.org.il/en/wp-content/uploads/2012/05/The-Poverty-Policy-in-East-Jerusalem_ACRI_May-2012_ENG.pdf |titulo=Policies of Neglect in East Jerusalem: The Policies that created 78% Poverty Rates and a Frail Job Market |acessodata=16 de maio de 2021 |jornal=Association for Civil Right in Israel |publicado=governo de Israel |ultimo=Michal Pomerantz |primeiro=Nisreen Alyan, Ronit Sela}}</ref>

== Infraestrutura ==
=== Transportes ===
[[Imagem:Jerusalem-Central-bus-station.jpg|thumb|[[Estação Central de autocarros de Jerusalém]]]]
[[Imagem:Jerusalem light train 1636.JPG|thumb|Trem do [[Metropolitano de Jerusalém]]]]
O aeroporto mais próximo de Jerusalém é [[Aeroporto de Atarot|Atarot]], situado entre Jerusalém e [[Ramala]], que foi usado para voos domésticos até ao seu fechamento em 2001, durante a [[Segunda Intifada]].<ref>{{citar jornal |url=http://www.jewishjournal.com/home/preview.php?id=6648 |título=An Intifada Casualty Named Atarot |data=23 de janeiro de 2001 |acessodata=2007-11-07 |publicado=''The Jewish Journal of Greater Los Angeles'' |autor=Larry Derfner}}</ref> Desde então, está sob o controlo das [[Tzahal|Forças Armadas Israelenses]], e todo o tráfego aéreo foi desviado para o [[Aeroporto Internacional Ben Gurion]], o maior e mais movimentado aeroporto israelense, que serve cerca de nove milhões de passageiros anualmente.<ref>{{citar web|titulo=Ask the Pilot |url=http://www.salon.com/tech/col/smith/2006/06/09/askthepilot189/index1.html |ultimo=Smith |primeiro=Patrick |data=9 de junho de 2006 |publicado=[[Salon]] |acessodata=14-3-2007}}</ref>

A [[Egged]], a segunda maior empresa de [[autocarro]]s (ônibus) do mundo,<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2001/11/Facets%20of%20the%20Israeli%20Economy-%20Transportation |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|titulo=Facets of the Israeli Economy — Transportation |data=1 de novembro de 2001 |ultimo=Solomon |primeiro=Shoshanna |acessodata=14-3-2007}}</ref> lida com a maioria do serviço de autocarro local e intercidades que sai da [[Estação Central de autocarros de Jerusalém|Estação Central de Autocarros]] na [[Estrada de Jafa]] perto da entrada ocidental de Jerusalém a partir da autoestrada número 1. Em 2008, autocarros da Egged, [[táxi]]s e carros privados são as únicas opções de transporte em Jerusalém. Contudo, isto irá mudar com a construção do [[Light rail]] de Jerusalém, um sistema ferroviário que está em construção.<ref>{{citar web|url=http://www.rakevetkala-jerusalem.org.il/ENB2.html |publicado=Jerusalem Mass Transit System Project |titulo=Solution |acessodata=17-3-2007}}</ref> O sistema ferroviário será capaz de transportar cerca de 200 000 pessoas diariamente. Terá 24 paragens, e a sua conclusão está planejada para janeiro de 2009.<ref name="panacea" />

Outra obra em andamento é uma nova linha para [[comboio de alta velocidade]] de [[Telavive]] para Jerusalém,<ref name="panacea">{{citar web |url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?pagename=JPost/JPArticle/ShowFull&cid=1170359814381 |publicado=[[The Jerusalem Post]] |ultimo=Afra |primeiro=Orit |titulo=Panacea or pain? |data=8 de fevereiro de 2007 |acessodata=17-3-2007 |arquivourl=https://www.webcitation.org/5hLh5jID4?url=http://www.jpost.com/servlet/Satellite?pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull |arquivodata=07-06-2009 |urlmorta=yes }}</ref> que está planeada para 2011. O seu terminal será uma estação subterrânea (80 m de profundidade) que servirá o Centro Nacional de Congressos e a Estação Central de Autocarros<ref>{{citar web |url=http://overseas.huji.ac.il/campus.asp?cat=277&in=275 |publicado=Rothberg International Station - [[Universidade Hebraica de Jerusalém|Hebrew University of Jerusalem]] |titulo=Life in Jerusalem - Transportation |acessodata=14-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070912175341/http://overseas.huji.ac.il/campus.asp?cat=277&in=275 |arquivodata=12-09-2007 |urlmorta=yes }}</ref> e está planejado que seja eventualmente expandida até à estação de Malha. A [[Israel Railways]] opera serviços de comboio para [[Estação de Malha (Jerusalém)|estação de comboios de Malha]] a partir de Telavive via [[Bete-Semes]].<ref>{{citar web |url=http://www.israrail.org.il/english/travel/jerusalem_m.html |publicado=Ferrovias de Israel |titulo=Jerusalem - Malha |acessodata=14-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071006053005/http://www.israrail.org.il/english/travel/jerusalem_m.html |arquivodata=06-10-2007 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.israrail.org.il/english/travel/map.html |publicado=Ferrovias de Israel |titulo=Passenger Lines Map |acessodata=14-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071006052152/http://www.israrail.org.il/english/travel/map.html |arquivodata=06-10-2007 |urlmorta=yes }}</ref>

A [[Via Rápida Begin]] é uma das maiores vias transversais norte-sul de Jerusalém; vai desde o lado ocidente da cidade, fundindo no norte com a Via 443, que continua em direção de Telavive. A Via 60 atravessa o centro da cidade perto da [[Linha Verde (Israel)|Linha Verde]] entre Jerusalém Este e Oeste. A construção está a progredir em partes de um [[rodoanel]] de 35 quilómetros à volta da cidade, providenciando ligações mais rápidas entre os [[subúrbio]]s.<ref name="rings">{{citar web |url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?apage=1&cid=1137605873879&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull |publicado=The Jerusalem Post |data=19 de janeiro de 2006 |acessodata=17-3-2007 |ultimo=Burstein |primeiro=Nathan |titulo=Running rings around us |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110624104929/http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?apage=1&cid=1137605873879&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull |arquivodata=24-06-2011 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web |url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1180527974291&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull |titulo=Their way or the highway? |autor=Gil Zohar |publicado=[[The Jerusalem Post]] |data=31 de maio de 2007 |acessodata=11-6-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110624110449/http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1180527974291&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull |arquivodata=24-06-2011 |urlmorta=yes }}</ref> A metade oriental do projeto foi conceitualizado há décadas, mas reação à autoestrada proposta é ainda mista.<ref name="rings" />

=== Educação ===
[[Imagem:HebrewU-MtScopus.JPG|thumb|esquerda|O ''campus'' da [[Universidade Hebraica de Jerusalém]] no [[Monte Scopus]]]]

Jerusalém abriga diversas universidades prestigiadas, com cursos oferecidos em [[língua hebraica|hebraico]], [[língua árabe|árabe]], e [[língua inglesa|inglês]]. Fundada em 1925, a [[Universidade Hebraica de Jerusalém]]<ref>Site oficial da [[Universidade Hebraica de Jerusalém]]: [http://www.huji.ac.il/ (Hebraico)], [http://www.huji.ac.il/huji/eng/index_e.htm {{en}}]</ref> é uma das mais respeitadas instituições de ensino superior em Israel. Em um levantamento recente, de 2009, a universidade hebraica foi classificada na posição 64ª no mundo (e 4ª na região da Ásia e do Oceano Pacífico), incluindo-se entre as 100 melhores universidades do mundo. A Comissão de Diretores já incluiu figuras judaicas proeminentes no campo intelectual, tais como [[Albert Einstein]] e [[Sigmund Freud]].<ref name="UHJ">{{citar web|publicado=[[Universidade Hebraica de Jerusalém]]|url=http://www.huji.ac.il/huji/eng/aboutHU_history_e.htm|titulo=História|acessodata=19 de agosto de 2008|lingua=inglês}}</ref> A universidade também produziu vários laureados do [[Prêmio Nobel]]; dentre recentes ganhadores do prêmio associados com Universidade Hebraica incluem [[Avram Hershko]],<ref>{{citar web|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/2004/hershko-autobio.html |publicado=The Nobel Foundation |titulo=Avram Hershko |ultimo=Hershko |primeiro=Avram |acessodata=18-3-2007|lingua=inglês}}</ref> [[David Gross]]<ref>{{citar web|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/2004/gross-autobio.html |publicado=The Nobel Foundation |titulo=David J. Gross |ultimo=Gross |primeiro=David |acessodata=18-3-2007|lingua=inglês}}</ref> e [[Daniel Kahneman]].<ref>{{citar web|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/economics/laureates/2002/kahneman-autobio.html |publicado=The Nobel Foundation |titulo=Daniel Kahneman |ultimo=Kahneman |primeiro=Daniel |acessodata=18-3-2007|lingua=inglês}}</ref> Um dos maiores bens da universidade é a [[Biblioteca Nacional de Israel]], que abriga mais de cinco milhões de [[livro]]s.<ref>{{citar web |url=http://www.jnul.huji.ac.il/eng/col_general.html |publicado=Jewish National and University Library |titulo=About the Library: Main Collections |acessodata=27-3-2007 |lingua=inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070429175424/http://jnul.huji.ac.il/eng/col_general.html |arquivodata=29-04-2007 |urlmorta=yes }}</ref> A biblioteca foi inaugurada em 1892, mais de três décadas antes da fundação da universidade, e é um dos maiores repositórios do mundo sobre temas judeus. Atualmente, a biblioteca é ao mesmo tempo a biblioteca central da universidade e biblioteca nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.jnul.huji.ac.il/eng/history.html |publicado=Jewish National and University Library |titulo=About the Library: History and Aims |acessodata=27-3-2007 |lingua=inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070421084915/http://www.jnul.huji.ac.il/eng/history.html |arquivodata=21-04-2007 |urlmorta=yes }}</ref> A Universidade Hebraica é constituída de três ''campi'' em Jerusalém, no [[monte Scopus]], em [[Givat Ram]] e um ''campus'' médico no [[Hospital Hadassah Ein Karem]].<ref>{{citar web |url=http://new.huji.ac.il/en/cpage/449 |título=Welcome |editor=[[Universidade Hebraica de Jerusalém]] |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref>

A [[Universidade Al-Quds]] foi fundada em 1984<ref name="al-quds1">{{citar web|url=http://www.alquds.edu/faculties/science/index.php?page=overview|publicado=[[Universidade de Al-Quds]]|acessodata=19-3-2007|titulo=Science & Technology|lingua=inglês|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070928061028/http://www.alquds.edu/faculties/science/index.php?page=overview|arquivodata=2007-09-28|urlmorta=yes}}</ref> para servir como principal universidade para os povos árabes e palestinos. Segundo a própria universidade, é descrita como a "única universidade árabe em Jerusalém".<ref>{{citar web |url=http://www.alquds.edu/press/urgent_appeal.php |publicado=Universidade de Al-Quds |titulo=Urgent Appeal |acessodata=27-3-2007 |lingua=inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070317104232/http://www.alquds.edu/press/urgent_appeal.php |arquivodata=17-03-2007 |urlmorta=yes }}</ref> A Universidade Al-Quds se localiza ao [[sudeste]] da cidade, num ''campus'' de 190 mil metros quadrados.<ref name="al-quds1" /> Outra instituição de ensino superior em Jerusalém é a [[Academia de Música e Dança de Jerusalém]] e a [[Academia de Arte e Design Bezalel]], que tem seus edifícios localizados nos ''campi'' da Universidade Hebraica.

[[Imagem:Lev1795.JPG|thumb|Instituto de Tecnologia de Israel]]

O [[Instituto de Tecnologia de Jerusalém]], fundada em 1969, combina treinamentos em [[engenharia]] e outros campos de alta tecnologia com um programa de estudos judeus.<ref>{{citar web |url=http://www.jct.ac.il/eng/about.php |publicado=[[Faculdade de Tecnologia de Jerusalém]] |titulo=About JCT |acessodata=25-3-2007 |lingua=inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080517202231/http://jct.ac.il/eng/about.php# |arquivodata=17-05-2008 |urlmorta=yes }}</ref> É uma das muitas escolas de Jerusalém, tanto do [[ensino fundamental]] quanto superior que combinam estudos seculares e religiosos. Existem, na cidade, diversas instituições religiosas e [[yeshivá]]s, sendo que a [[Yeshivat Mir]] alega ser a maior.<ref>{{citar web|url=http://www.jewishagency.org/JewishAgency/English/Home/About/Press+Room/Jewish+Agency+In+The+News/2000+and+before/jpdec28.htm+188.htm |publicado=Jewish Agency for Israel |titulo=The village of Mir, where Torah once flowed |ultimo=Wohlgelernter |primeiro=Elli |data=28 de dezembro de 2000 |acessodata=26-3-2007|lingua=inglês}}</ref> No período de 2003-2004, havia aproximadamente 8 mil alunos colegiais em escolas de hebraico.<ref name=cbs>{{citar web |url=http://www.cbs.gov.il/hodaot2006n/11_06_106e.pdf |publicado=Central Bureau of Statistics |titulo=Press Release: Jerusalem Day |data=2 de maio de 2006 |acessodata=10-3-2007 |lingua=inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070614014210/http://www.cbs.gov.il/hodaot2006n/11_06_106e.pdf |arquivodata=2007-06-14 |urlmorta=yes }}</ref> Contudo, devido à grande quantidade de alunos no sistema [[Haredi]], somente cinquenta porcento se matriculavam nos exames ([[Bagrut]]), e somente 37% estavam aptos a se formar. Ao contrário das [[escolas públicas]], muitas escolas Haredi não preparam seus alunos para realizar os testes padrões,<ref name="cbs" /> uma vez que os estudos seculares não atraem a atenção destes. Visando atrair maior quantidade de alunos universitários para Jerusalém, a cidade iniciou uma série de incentivos financeiros para subsidiar moradia para os estudantes que alugam [[apartamento]]s no centro de Jerusalém.<ref>{{citar web|url=http://www.haaretz.com/hasen/pages/ShArt.jhtml?itemNo=572046 |titulo=The best medicine for Jerusalem |obra = [[Haaretz]] | autor=Jonathan Lis |data=4 de maio de 2005|lingua=inglês}}</ref>

Colégios para árabes em Jerusalém e em outras partes de Israel são criticadas por oferecer uma educação de qualidade inferior à provida aos israelenses judeus.<ref name="human-rights">{{citar web|url=http://www.hrw.org/reports/2001/israel2/ISRAEL0901-01.htm |publicado=[[Human Rights Watch]]|obra=Second Class Discrimination Against Palestinian Arab Children in Israel's Schools|titulo=Summary|acessodata=27-3-2007|lingua=inglês}}</ref> Enquanto muitas escolas da [[Jerusalém Oriental]], predominantemente árabe, se encontram à margem de sua capacidade, sendo criticadas pela superlotação, o poder local de Jerusalém está construindo mais de uma dúzia de novas escolas nos bairros árabes da cidade. Três escolas, nos bairros de [[Ras el-Amud]] e [[Umm Lison]], seriam abertas em 2008.<ref name=lis>{{citar web
|ultimo=Lis|primeiro=Jonathan|titulo=Mayor to raise funds for E. J'lem Arabs to block Hamas
|obra=Haaretz|acessodata=20-7-2008|data=21 de abril de 2008|url=http://www.haaretz.com/hasen/spages/976126.html|lingua=inglês}}</ref>

=== Saúde ===
[[Imagem:הדסה עין כרם.JPG|thumb|[[Hospital Hadassah Ein Kerem]]]]
Mais conhecida instituição de cuidados de saúde de Jerusalém é a Organização Médica Hadassah, que opera hospitais em Ein Kerem e [[monte Scopus]]. O Hospital Ein Kerem, conhecido por seu trabalho com [[fertilização in vitro|fertilização ''in vitro'']], [[transplante de medula óssea]], cirurgia a laser, [[terapia gênica]] e outras áreas. O Hospital Hadassah, no monte Scopus serve a população [[judaica]] e [[Árabes|árabe]] de [[Jerusalém Ocidental]] e [[Jerusalém Oriental|Oriental]], oferecendo instalações que incluem um centro de reabilitação física, uma unidade de terapia intensiva neonatal e um centro para cuidar de doentes terminais. Em 1998, os dois hospitais registraram um total de {{Fmtn|72893}} internações, {{Fmtn|250952}} atendimentos ambulatoriais, {{Fmtn|22068}} cirurgias de grande porte e {{Fmtn|114992}} internações de emergência.<ref name="Citydata">{{citar web |url=http://www.city-data.com/world-cities/Jerusalem-Health-Care.html |título=Health Care in Jerusalem |editor=City Data |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref> O Centro Médico Shaare Zedek, inaugurado em 1902, foi o primeiro hospital israelense de grande porte.<ref>{{citar web |url=https://www.acsz.org/about/history/ |título=History |editor=American Committee for Shaare Zedek Medical Center |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref>

Entre os outros hospitais de Jerusalém estão o Sha'are Tzedeq, que é especializado em atender às necessidades de pacientes [[judeus ortodoxos]]; o Biqur Holim; o al-Maqasid al-Khayriyah, um hospital muçulmano; o Ezrat Hashim, uma clínica psiquiátrica. O [[Magen David Adom]] ("estrela vermelha de David") e o [[Crescente Vermelho]], organizações parceiras da [[Cruz Vermelha]], prestam serviços suplementares de emergência para a cidade.<ref name="Citydata"/>

== Cultura ==
[[Imagem:Jerusalem Schrein des Buches BW 1.JPG|thumb|O [[Santuário do Livro]] possui os pergaminhos do mar Morto, no [[Museu de Israel]]]]
[[Imagem:NLI building2.jpg|thumb|[[Biblioteca Nacional de Israel]]]]

Apesar de Jerusalém ser conhecida primeiramente pela sua [[Significado religioso de Jerusalém|significância religiosa]], a cidade também é sede de muitos eventos artísticos e culturais. O [[Museu de Israel]] atrai perto de um milhão de visitantes por ano, aproximadamente um terço deles são turistas.<ref name="il-mus-about">{{Citar web | url = http://www.imj.org.il/eng/about/index.html | publicado = The Israel Museum, Jerusalem | acessodata = 27-2-2007 | titulo = Sobre o Museu | arquivourl = https://web.archive.org/web/20020730020626/http://www.imj.org.il/eng/about/index.html | arquivodata = 30-07-2002 | urlmorta = yes }}</ref> Os 20 acres do complexo de museus compreendem vários prédios possuindo exibições especiais e coleções extensivas achados judaicos, arqueológicos e arte israelita e europeia. Os [[pergaminhos do Mar Morto]], descoberto no meio do {{séc|XX}} nas cavernas de [[Qumran]] perto do mar Morto, estão no [[Santuário do Livro]].<ref>{{Citar web | url = http://www.imj.org.il/eng/shrine/index.html | publicado = Museu de Israel, Jerusalém | titulo = Santuário do Livro | acessodata = 27-2-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20020711232218/http://www.imj.org.il/eng/shrine/index.html | arquivodata = 11-07-2002 | urlmorta = yes }}</ref> A Ala Nova, cuja construção mudou as exibições e funciona um extensivo programa de educação em arte, é visitado por {{fmtn|100000}} crianças por ano. O museu tem uma larga escultura no jardim de fora, e um modelo no tamanho escala do segundo templo foi recentemente movido do hotel Holyland para uma nova localização no território do museu.<ref name="il-mus-about" /> O [[Museu Rockefeller]], localizado no leste de Jerusalém, foi o primeiro museu arqueológico no meio oeste. Foi construído em 1938 durante o mandato britânico.<ref>{{Citar web | url = http://www.imj.org.il/eng/branches/rockefeller/index.html | titulo = O Museu arqueológico de Rockefeller | publicado = O museu de Israel, Jerusalém | acessodata = 28-2-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070304085126/http://www.imj.org.il/eng/branches/rockefeller/index.html | arquivodata = 04-03-2007 | urlmorta = yes }}</ref><ref>{{Citar web | url = http://www.imj.org.il/eng/branches/rockefeller/permanent.html | publicado = O Museu de Israel, Jerusalém | titulo = O Museu Arqueológico de Rockefeller: Sobre o Museu: A exibição permanente | acessodata = 28-2-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20071211171315/http://www.imj.org.il/eng/branches/rockefeller/permanent.html | arquivodata = 11-12-2007 | urlmorta = yes }}</ref> O Museu Islâmico no monte do Templo, estabelecido em 1923, guarda muitos artefatos islâmicos, do menor [[kohl]] cantil e manuscritos raros a colunas gigantes de mármore.<ref>{{Citar web | url = http://www.jmcc.org/palculture/go.htm | publicado = Jerusalem Media & Communication Centre | titulo = List of Palestinian Cultural & Archeological Sites | acessodata = 20-7-2008 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20080125080612/http://jmcc.org/palculture/go.htm | arquivodata = 25-01-2008 | urlmorta = yes }}</ref>

[[Yad Vashem]], o memorial nacional de Israel para as vítimas do [[Holocausto]], guarda a maior biblioteca do mundo de informações relacionadas ao holocausto,<ref>{{Citar web | url = http://www.yadvashem.org/ | publicado = A autoridade memorial de mártires do holocausto e heróis | titulo = Yad Vashem | acessodata = 28-2-2007}}</ref> com estimados 100 mil livros e artigos. O complexo contém um museu de arte que explora o genocídio dos judeus através de exibições que focam em estórias pessoais de indivíduos e famílias mortas no holocausto e uma galeria de arte apresentando o trabalho de artistas que pereceram. Yad Vashem também relembra as 1,5 milhões de crianças judias assassinadas pelos nazistas, e honra os [[justos entre as nações]].<ref name="yad-about">{{Citar web | url = http://www1.yadvashem.org/about_yad/index_about_yad.html | publicado = The Holocaust Martyrs' and Heroes' Remembrance Authority | titulo = Sobre Yad Vashem | acessodata = 28-2-2007}}</ref> O museu na junção, que explora erros de [[coexistência]] através da arte é situado na estrada divisória oriental e ocidental de Jerusalém.<ref name=seam>{{Citar web | titulo = The Museum | obra = Museum On The Seam | acessodata = 20-7-2008 | url = http://www.mots.org.il/eng/museum/about.asp | arquivourl = https://web.archive.org/web/20090429045200/http://www.mots.org.il/eng/museum/about.asp | arquivodata = 29-04-2009 | urlmorta = yes }}</ref>

A [[Orquestra Sinfônica de Jerusalém]], estabelecida nos anos 1940,<ref name="iba-history">{{Citar web | url = http://www.jso.co.il/history_english.php | publicado = Orquestra de Jerusalem | acessodata = 4-3-2007 | titulo = History | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070928091514/http://www.jso.co.il/history_english.php | arquivodata = 28-09-2007 | urlmorta = yes }}</ref> se apresentou pelo mundo.<ref name="iba-history" /> Outros estabelecimentos de arte incluem o [[Centro Internacional de Convenções (Jerusalém)|Centro Internacional de Convenções]] (''Binyanei HaUmá'', ''Prédios da Nação'', em hebraico) perto da entrada da cidade, onde a [[Orquestra Filarmônica de Israel]] se apresenta, a Cinemateca de Jerusalém, o Centro Gerard Behar (formalmente Beit Ha'am) na parte baixa de Jerusalém, o [[Centro de Música de Jerusalém]] no [[Yemin Moshe]],<ref>{{Citar web | titulo = Centro Musical de Jerusalém | url = http://www.jmc.co.il/Default.asp | acessodata = 18-5-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070317224824/http://www.jmc.co.il/Default.asp | arquivodata = 17-03-2007 | urlmorta = yes }}</ref> e o Centro Musical de Targ no [[Ein Kerem]]. O [[Festival de Israel]], com performances externas ou internas por cantores locais e internacionais, concertos, peças e teatro de rua, tem sido mantido anualmente desde 1961; durante os últimos 25 anos, Jerusalem tem sido o maior organizador deste evento. O [[Teatro de Jerusalém]] na vizinhança de [[Talbiya]] é sede de 150 concertos ao ano, como também de companhias de teatro e dança e artistas performáticos de além mares.<ref>{{Citar web | url = http://www.jerusalem-theatre.co.il/about_en.asp | publicado = Teatro de Jerusalem | titulo = O centro de Jerusalém para artes performáticas | acessodata = 4-3-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070202220213/http://www.jerusalem-theatre.co.il/about_en.asp | arquivodata = 02-02-2007 | urlmorta = yes }}</ref> O [[Teatro Khan|Khan]], localizado em um [[caravançarai]] oposto à estação de trens da antiga Jerusalém, é o único [[teatro de repertório]].<ref>{{Citar web | url = http://www.khan.co.il/about/index_english.php | publicado = The Khan Theatre | titulo = About Us | ano = 2004 | acessodata = 4-3-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20100811081440/http://www.khan.co.il/about/index_english.php | arquivodata = 11-08-2010 | urlmorta = yes }}</ref> A própria estação se tornou um local para eventos culturais nos anos recentes, como também o lugar de ''Shav'ua Hasefer'', um local de exposição literária anual e de performances musicais externas.<ref>{{Citar web | titulo = Festival Noturno de Verão 2008 | obra = Jerusalem Foundation | acessodata = 20-7-2008 | url = http://www.jerusalemfoundation.org/news_article.aspx?MID=547&CID=558&AID=738&ID=2452 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20081220124345/http://www.jerusalemfoundation.org/news_article.aspx?MID=547&CID=558&AID=738&ID=2452 | arquivodata = 20-12-2008 | urlmorta = yes }}</ref> O [[Festival de Cinema de Jerusalem]] é mantido anualmente, apresentando filmes israelitas e internacionais.<ref name=filmfestival>{{Citar web | titulo = Sobre o festival | obra = Festival de Cinema de Jerusalém | acessodata = 20-7-2008 | url = http://www.jff.org.il/?CategoryID=361&ArticleID=163&sng=1}}</ref>

O [[Teatro Nacional Palestino]], por muitos anos o único centro cultural árabe no leste de Jerusalém, procura novas ideias e abordagens inovadoras para a auto-expressão palestina.<ref>{{Citar web | url = http://www.pnt-pal.org/history.php | publicado = Teatro Nacional Palestino | titulo = História | lingua = en | acessodata = 4-3-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070929051321/http://www.pnt-pal.org/history.php | arquivodata = 29-09-2007 | urlmorta = yes }}</ref> A [[Casa Ticho]], no centro de Jerusalém, possui pinturas de [[Anna Ticho]] e coleções judaicas de seu marido, um oftalmologista que abriu a primeira clínica de olhos da cidade neste prédio em 1912.<ref>{{Citar web | url = http://www.imj.org.il/eng/branches/Ticho_house/index.html | titulo = Casa Ticho | publicado = O Museu de Israel, Jerusalém | acessodata = 28-2-2007 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070205165524/http://www.imj.org.il/eng/branches/Ticho_house/index.html | arquivodata = 05-02-2007 | urlmorta = yes }}</ref> [[Al-Hoash]], estabelecida em 2004, é uma galeria de preservação da arte palestina.<ref name=alhoash>{{Citar web | titulo = Sobre Alhoash | obra = Corte de Arte Palesta | acessodata = 20-7-2008 | url = http://www.alhoashgallery.org/aboutus.shtml | arquivourl = https://web.archive.org/web/20080703223719/http://www.alhoashgallery.org/aboutus.shtml | arquivodata = 03-07-2008 | urlmorta = yes }}</ref>

=== Significado religioso ===
{{principal|Significado religioso de Jerusalém}}
[[Imagem:The_Western_Wall.jpg|thumb|esquerda|O [[Muro das Lamentações]] e o [[Domo da Rocha]] (no fundo, à esquerda)]]

Jerusalém tem um papel importante no [[judaísmo]], [[cristianismo]] e [[islamismo]]. O livro anual de estatística de Jerusalém listou {{formatnum:1204}} [[sinagoga]]s, 158 [[Igreja (edifício)|igrejas]], e 73 [[mesquita]]s dentro da cidade.<ref>{{citar livro|título=Protegendo os locais sagrados de Jerusalém: Uma estratégia para negociar uma paz sagrada|publicado=Cambridge University Press |data=2 de outubro de 2006  |edição=1st |acessodata=11-3-2007 |último =Guinn |primeiro =David E. |isbn=0521866626 |páginas=142}}</ref> Apesar dos esforços em manter coexistência pacífica religiosa, alguns locais, como o [[monte do Templo]], tem sido continuamente fonte de atritos e controvérsias.<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/mundo/tumultos-em-jerusalem-apos-fechamento-de-monte-do-templo-14418913 |título=Tumultos em Jerusalém após fechamento de Monte do Templo |editor=[[O Globo]] |data=30 de outubro de 2014 |acessodata=18 de agosto de 2015}}</ref>

Jerusalém é sagrada para os judeus desde que o Rei David a proclamou como sua capital no {{-séc|X}} Jerusalém foi o local do [[Templo de Salomão]] e do Segundo Templo.<ref name="1000BCE"/> Ela é mencionada na Bíblia 632 vezes. Hoje, o [[Muro das Lamentações]], um remanescente do muro que contornava o Segundo Templo, é o segundo local sagrado para os judeus perdendo apenas para o [[Santo dos santos]] no próprio monte do Templo.<ref>{{citar web |url=http://english.thekotel.org/content.asp?id=212 |publicado=The Kotel |título=O que é o Muro das Lamentações? |acessodata=6-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070202235206/http://english.thekotel.org/content.asp?id=212 |arquivodata=02-02-2007 |urlmorta=yes }}</ref> Sinagogas ao redor do mundo são tradicionalmente construídas com o seu [[Aron Hakodesh]] voltado para Jerusalém,<ref>{{citar web|url=http://www.schechter.edu/askrabbi/synagoguetemple.htm|título=Sinagogas|publicado=Schechter Institute of Jewish Studies|obra=Pergunte ao Rabbi|último=Goldberg|primeiro=Monique Susskind|acessodata=10-3-2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080131205934/http://www.schechter.edu/askrabbi/synagoguetemple.htm|arquivodata=31-01-2008|urlmorta=yes}}</ref> e as dentro de Jerusalém voltado para o [[Santo dos santos]].<ref name="returning">{{citar livro |url=http://www.jewishhistory.com/jh.php?id=AdditionalReadings&content=content/segal_ch12 |publicado=Department of Education and Culture of the World Zionist Organization |título=Retornando: A terra de Israel como foco da história judaica |último=Segal |primeiro=Benjamin J. |local=Jerusalem, Israel |ano=1987 |páginas=124 |acessodata=10-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20051223025133/http://www.jewishhistory.com/jh.php?id=AdditionalReadings&content=content%2Fsegal_ch12 |arquivodata=23-12-2005 |urlmorta=yes }}</ref> Como prescrito no [[Mishná]] e codificado no ''[[Shulchan Aruch]]'', orações diárias são recitadas em direção a Jerusalém e ao monte do Templo. Muitos judeus têm placas de ''"Mizrach"'' ([[oriente]]) penduradas em uma parede de suas casas para indicar a direção da oração.<ref name="returning"/><ref>A injunção judaica para orar em direção a Jerusalém aparece na seção do ''[[Orach Chayim]]'' no ''[[Shulchan Aruch]]'' (94:1) — "Quando alguém se levanta para orar em qualquer lugar durante a Diáspora, ele deve voltar a sua face para a terra de Israel, se direcionando também para Jerusalém, o Templo e o Santo dos santos."</ref>

[[Imagem:Jerusalem Holy Sepulchre BW 7.JPG|thumb|upright|[[Igreja do Santo Sepulcro]]]]

O cristianismo reverencia Jerusalém não apenas pela história do [[Antigo Testamento]] mas também por sua significância na vida de [[Jesus]]. De acordo com o [[Novo Testamento]], Jesus foi levado para Jerusalém logo após seu nascimento<ref>Da [[King James Version]]: "E quando os dias de sua purificação de acordo com a lei de Moisés foi cumprida, eles levaram Jesus para Jerusalém para apresentá-lo a Deus;" ([[Evangelho de Lucas]] 2:22)</ref> e depois em sua vida quando limpou o Segundo Templo.<ref>Da [[King James Version]]: "E eles vieram para Jerusalém: e Jesus foi ao templo e começou a expulsar os vendedores e compradores no templo, e virou mesas de cambistas, e as cadeiras dos que vendiam aves;" ({{citar bíblia|Marcos|11|15}})</ref> O [[Cenáculo]] que se acreditava ser o local da [[A Última Ceia (Bíblia)|última ceia]] de Jesus, é localizado no [[Sião|Monte Sião]] no mesmo prédio que sedia a [[tumba de David]].<ref>{{citar livro|título=Jerusalem in the Time of the Crusades |último =Boas |primeiro =Adrian J. |publicado=Routledge |data=12 de outubro de 2001 |isbn=0415230004 |páginas=112 |capítulo=Physical Remains of Crusader Jerusalem |citação=O interessante, se ilustrações não confiáveis da igreja nos mapas entorno de Jerusalém mostram dois prédios distintos no Monte Zion: a igreja de St Mary e o Cenáculo (Capela da última ceia) aparecem como prédios separados. |acessodata=11-3-2007}}</ref><ref>{{citar livro|título=A Life of Jesus |último =Endo |primeiro =Shusaku |autorlink =Shusaku Endo |isbn=0809123193 |ano=1999 |editor=Richard A. Schuchert |publicado=Paulist Press |acessodata=11-3-2007 |páginas=116}}</ref> Outro lugar proeminente cristão em Jerusalém e o [[Gólgota]], o local da [[crucificação]]. O [[Evangelho de João]] o descreve como sendo localizado fora de Jerusalém,<ref>Da [[King James Version]]: "Este título então lido por muitos dos judeus: pelo lugar aonde Jesus foi crucificado foi perto da cidade: e foi escrito em hebraico, grego e latim." ({{citar bíblia|João|19|20}})</ref> mas evidências arqueológicas recentes sugestionam que Gólgota fica a uma curta distância do muro da Cidade Antiga, dentro do confinamento dos dias presentes da cidade.<ref name="worldwide">{{citar web |url=http://www.wcg.org/lit/jesus/golgotha.htm |publicado=Worldwide Church of God |título=Where Was Golgotha? |último=Stump |primeiro=Keith W. |ano=1993 |acessodata=11-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070402020110/http://www.wcg.org/lit/jesus/golgotha.htm |arquivodata=02-04-2007 |urlmorta=yes }}</ref> A terra correntemente ocupada pelo [[Santo Sepulcro]] é considerado um dos principais candidatos para o Gólgota e ainda tem sido um local de peregrinação de cristãos pelos últimos dois mil anos.<ref name="worldwide" /><ref>{{citar livro|título=St. John's Gospel: A Bible Study Guide and Commentary for Individuals and Groups |último =Ray |primeiro =Stephen K. |isbn=0898708214 |data=outubro de 2002 |páginas=340 |acessodata=11-3-2007}}</ref><ref>{{citar livro |título=Pilgrimage: Adventures of the Spirit |último1 =O'Reilly |primeiro1 =Sean |primeiro2 =James |último2 =O'Reilly |isbn=1885211562 |data=30 de novembro de 2000 |publicado=Travelers' Tales |edição=1st |páginas=14 |acessodata=11-3-2007 |citação=O consenso geral é que a Igreja do Santo Sepulcro marca a colina chamada de Gólgota, e que o lugar da crucificação e das últimas estadias da cruz são localizadas embaixo de suas largas cúpulas negras.}}</ref>

Jerusalém é considerada a [[Lugares sagrados do Islamismo|terceira cidade sagrada]] do Islamismo.<ref name="3rd-holiest"/> Aproximadamente um ano antes de ser permanentemente trocada por [[Caaba]] em [[Meca]], a [[quibla]] (direção da [[salá|oração]]) para os muçulmanos era Jerusalém.<ref>{{citar livro|título=The Israeli-Palestinian War: Escalating to Nowhere |último =Cordesman |primeiro =Anthony H. |publicado=Praeger Security International |data=30 de outubro de 2005 |isbn=0275987582 |páginas=62 |capítulo=The Final Settlement Issues: Asymmetric Values & Asymmetric Warfare |acessodata=11-3-2007 |autorlink =Anthony Cordesman}}</ref> A permanência da cidade no Islão, entretanto, é primariamente de acordo com a [[Isra e Mi'raj|Noite de Ascensão]] de [[Maomé]] (c. 620). Os muçulmanos acreditam que Maomé foi miraculosamente transportado em uma noite de [[Meca]] para o monte do Templo em Jerusalém, aonde ele ascendeu ao [[Jannah|Paraíso]] para encontrar os [[profetas do Islão|profetas anteriores do Islão]].<ref>{{citar livro|título=The Monotheists: The Peoples of God |último =Peters |primeiro =Francis E. |publicado=Princeton University Press |data=20 de outubro de 2003|isbn=0691114609 |autorlink =Francis Edwards Peters |capítulo=Muhammad the Prophet of God |páginas=95-6 |acessodata=11-3-2007}}</ref><ref>{{citar web |título=Sahih Bukhari |url=http://www.usc.edu/dept/MSA/fundamentals/hadithsunnah/bukhari/093.sbt.html#009.093.608 |publicado=University of Southern California |obra=Compendium of Muslim Texts |acessodata=11-3-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20081127160919/http://www.usc.edu/dept/MSA/fundamentals/hadithsunnah/bukhari/093.sbt.html#009.093.608 |arquivodata=27-11-2008 |urlmorta=yes }} (de uma tradução inglesa do [[Sahih Bukhari]], Volume IX, Book 93, Number 608)</ref> O primeiro verso no [[Al-Isra]] do [[Alcorão]] notifica o destino da jornada de Maomé como a Mesquita de Al-Aqsa (a mais distante),<ref>Da tradução inglesa de [[Abdullah Yusuf Ali]] do [[Alcorão]]: "Glória a (Alá) que tomou seu servo em uma jornada durante a noite da Mesquita sagrada até a mais distante, do qual fomos abençoados por seus mandamentos,- em ordem que devemos mostrar a ele alguns dos nossos sinais: por ele ser aquele que ouve e vê todas as coisas." ([[Al-Isra|17]]:1)</ref> em referência à sua localização em Jerusalém. Hoje, o monte do Templo é coberto por dois marcos islâmicos para comemorar o evento — A [[Mesquita de Al-Aqsa]], derivada do nome mencionado no Alcorão, e a [[Cúpula da Rocha]], que fica em cima da [[Pedra Fundamental da Cúpula da Rocha|Pedra Fundamental]], na qual os muçulmanos acreditam que Maomé ascendeu ao céu.<ref>{{citar web|url=http://www.biu.ac.il/js/rennert/history_8.html |título=The Early Arab Period - 638-1099 |acessodata=24-4-2007 |publicado=Bar-Ilan University Ingeborg Rennert Center for Jerusalem Studies |data=março de 1997 |obra=Jerusalem: Life Throughout the Ages in a Holy City}}</ref>

=== Esportes ===
[[Imagem:Israeli-Police-Facebook--Jerusalem-aerial-03.jpg|thumb|esquerda|[[Estádio Teddy Kollek]]]]

Os dois esportes mais populares em Jerusalém, e em Israel como um todo, são o [[futebol]] e o [[basquetebol]].<ref>{{citar livro|título=Culture and Customs of Israel |autor=TORSTRICK, Rebecca L. |isbn = 0313320918 |ano=2004 |editora=Greenwood Press |página=141|lingua=inglês|ref=harv}} "''The two most popular spectator sports in Israel are soccer (Israeli football) and basketball.''".</ref> [[Beitar Jerusalem F.C.|Beitar Jerusalem Football Club]] é um dos mais populares times em Israel. Dentre os seus fãs encontram-se vários antigas e atuais figuras políticas que mantém o compromisso de estarem presentes em seus jogos.<ref>{{citar jornal|url=http://www.israel-mfa.gov.il/MFA/Israel%20beyond%20the%20conflict/Betar%20Jerusalem-%20A%20Local%20Sports%20Legend%20Exports%20Tal |publicado=Israel Magazine via the Israel Ministry of Foreign Affairs |ultimo=GRIVER |primeiro=Simon|acessodata=7-3-2007 |titulo=Betar Jerusalem: A Local Sports Legend Exports Talent to Europe's Top Leagues|lingua=inglês}}</ref> Outro grande time de futebol, e um dos maiores rivais do Beitar, é o [[Hapoel Katamon F.C.]], enquanto o Beitar foi campeão da [[Copa de Israel]] por cinco vezes.<ref>{{Citar web|url=http://www.beitar-jerusalem.org.il/ |publicado=Beitar Jerusalem F.C. |titulo=Home |acessodata=7-3-2007|lingua=hebraico}} (A listagem dos campeonatos ganhos se encontra no canto esquerdo)</ref>

No basquete, [[Hapoel Jerusalem Football Club|Hapoel Jerusalem]] está em alta posição na [[Ligat HaAl|primeira divisão]], tendo ganho dois títulos da Primeira Divisão do Campeonato Nacional (2015, 2017), além de seis vezes a Copa de Israel, e a [[Uleb Cup|Copa ULEB]] em 2004.<ref>{{Citar web|url=http://www.hapoel.co.il/Data.asp?id=12&lang=en|titulo=Hapoel Migdal Jerusalem Basketball Club - History|publicado=Hapoel Migdal Jerusalem|acessodata=7-3-2007|lingua=inglês|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120117003112/http://www.hapoel.co.il/Data.asp?id=12&lang=en|arquivodata=17-01-2012|urlmorta=yes}}</ref>

Desde sua abertura, o [[Estádio Teddy Kollek]] é o principal estádio de Jerusalém para sediar jogos de futebol, com capacidade para 21 mil pessoas.<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/mfa/mfaarchive/2000_2009/2001/12/focus%20on%20israel-%20jerusalem%20-%20architecture%20since%2019 |publicado=Israeli Ministry of Foreign Affairs |data=1 de dezembro de 2001 |acessodata=10-8-2008 |ultimo=ELDAR |primeiro=Yishai |titulo=Jerusalem: Architecture Since 1948|lingua=inglês}}</ref>

{{Notas e referências}}

==Ligações externas==
{{Correlatos
|commonscat =Jerusalem
|wikivoyage =Jerusalém
|wikinotíciascat=Jerusalém
}}
* {{Link|he|2=http://www.jerusalem.muni.il |3=Prefeitura de Jerusalém}}
* [http://www.santosepulcro-portugal.org/o.c.s.s.j/lugares_santos.html Jerusalém, site oficial da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém]
* {{Link|en|2=https://new.goisrael.com/area/jerusalem|3=Atrações de Jerusalém em GoIsrael.com - Ministério do Turismo (Israel)}}

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