Torre do Castelo (Campinas)
Período de construção | |
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Abertura | |
Uso |
Mirante, Museu, Antena de rádio |
Estilo | |
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Estatuto patrimonial |
bem tombado em nível municipal (d) () |
Altura |
Telhado : 27 metros |
Pisos |
2 |
Localização | |
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Localização | |
Coordenadas |
A Torre do Castelo - Vítor Negrete[1][2] é uma caixa d'água do tipo castelo d'água, construída no estilo art déco, com 27 metros de altura,[3][4][5] localizada na Praça 23 de Outubro, no bairro Jardim Chapadão, na cidade de Campinas, no Brasil.
Foi construída entre 1936 e 1940,[6] com capacidade original para 250 000 litros de água,[7] para abastecer a região norte da cidade.[5][8]
Situada a aproximadamente 735 metros de altitude,[5][9] é um dos pontos mais altos dentro do perímetro urbano de Campinas, além de ser um marco geodésico e possuir, em seu topo, um mirante que permite ver vários bairros da cidade.
À semelhança da rotatória onde está o Arco do Triunfo em Paris, a rotatória onde se localiza Torre recebe o trânsito de meia dúzia de vias[5] (começam e terminam nessa rotatória: Av. Dr. Alberto Sarmento, R. Santo Antônio Claret, Av. João Erbolato, Av. Francisco José de Camargo Andrade e R. Oliveira Cardoso; a Av. Andrade Neves está nos dois sentidos), em todas as direções.
A torre, atualmente, possui, além de seu mirante, o transmissor da Educativa FM (101,9 MHz) e um museu de objetos ligados à distribuição de água da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (SANASA) e das empresas que a antecederam.[8]
Vale mencionar que a praça, atualmente, é frequentemente utilizada como espaço de eventos de caráter culinário e musical.
As seis amuradas do mirante contêm informações sobre as regiões e lugares de Campinas vistos em cada uma das janelas.
História
editarNa época em que foi feita, representou um avanço com vistas à expansão da cidade de Campinas para o norte, de acordo com o plano urbanístico de Francisco Prestes Maia.
A torre passou por três reformas: em 1972, 1991 e 1998, quando adquiriu a aparência atual.
Na década de 1970, ganhou um mirante que proporciona uma visão de 360 graus da cidade[5] e que, em condições climáticas favoráveis, dá para enxergar até a Serra do Japi, localizada a aproximadamente 40 km de distância, no município de Jundiaí.[2][4]
Em 1972, a Torre foi reformada para abrigar uma sala circular e foi criado um novo projeto urbanístico na praça.[4]
Em 1991, o prédio recebeu novas alterações para a instalação do Museu Histórico da SANASA.[4]
Já em 1998, o edifício e a praça passaram por uma grande restauração para suas características originais.[4]
Visitação
editarA Torre do Castelo foi reaberta à visitação pública em 15 de maio de 2010, aos sábados e domingos, das 10:00 - 12:00 e 13:00 - 21:00,[3] com possibilidades de visitas escolares durante a semana mediante agendamento, sendo aberta ao público em geral das terças às sextas-feiras, das 10:00 - 12:00 e 13:00 às 17:00.
Agendamentos e informações: biblioteca1@sanasa.com.br
Fotos e visões a partir da Torre
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Amurada a sudeste: vê-se a Rua Oliveira Cardoso, o Guanabara em primeiro plano, os prédios do Cambuí no meio e no fundo o Jardim das Paineiras e outros bairros da Região Leste (Jardim Flamboyant, Chácara da Barra, Notre Dame, Vila Brandina).
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Amurada a sul-sudoeste: vê-se a Avenida Andrade Neves, o Botafogo no fundo do vale, o Centro em seguida. No início da avenida, está a antiga estação ferroviária e próximo dali, a moderna rodoviária, além de vários bairros da Região Sul (Parque Prado, São Bernardo, etc.)
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Amurada a oeste-sudoeste: veem-se a Avenida Alberto Sarmento (à esquerda) e a Rua Santo Antônio Claret (à direita), com o bairro do Bonfim em primeiro plano, uma parte do Jardim Chapadão à direita.
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Amurada a oeste-noroeste: vê-se aqui a Avenida João Erbolato e o Jardim Chapadão. O descampado no meio é a Fazenda Chapadão, pertencente ao Exército Brasileiro. Depois se vê a Rodovia Anhanguera, SP-330, sentido interior.
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Amurada a norte-noroeste: vê-se aqui a parte final da Avenida Andrade Neves e outra parte do Jardim Chapadão. Parcialmente encoberta pelos prédios, está a sede da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).
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Amurada a nordeste: encoberta pelos prédios, vê-se um pouco da Avenida Francisco José de Camargo Andrade, a Igreja do Rosário, ainda assim é possível ver ao fundo o bairros das Mansões Santo Antônio, com sua grande quantidade de edifícios.
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Aqui vê-se a Avenida Francisco José de Camargo Andrade, o Jardim Chapadão e uma parte do distrito de Barão Geraldo.
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O nível intermediário da Torre do Castelo tem o museu da SANASA, a companhia municipal de saneamento básico, com objetos utilizados no serviço de abastecimento de água do século XIX até a década de 1970.
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Vista da Região Central de Campinas e de sua grande densidade de edifícios.
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Na linha do horizonte, vê-se a Serra do Japi, em Jundiaí, a partir do mirante da Torre do Castelo, a aproximadamente 40km de distância em linha reta.
Referências
- ↑ «Torre do Castelo receberá nome de alpinista». www.campinas.sp.gov.br Paula Ricoy, Prefeitura Municipal de Campinas, 17 de maio de 2007. Acessado em 29 de março de 2009.
- ↑ a b Redação (16 de dezembro de 2021). «Torre do Castelo será reaberta ao público nesta sexta-feira (17)». Hora Campinas. Consultado em 30 de novembro de 2022
- ↑ a b EPTV (15 de maio de 2010). «Torre do Castelo reabre para visitação no fim de semana». Consultado em 16 de maio de 2010
- ↑ a b c d e «Campinas». conheca.campinas.sp.gov.br. Consultado em 30 de novembro de 2022
- ↑ a b c d e «Torre do Castelo». Campinas.com.br. Consultado em 30 de novembro de 2022
- ↑ «Museu da Torre do Castelo na cidade de Campinas». www.cidadeecultura.com. Consultado em 30 de novembro de 2022
- ↑ «Torre do Castelo». www.campinas.sp.gov.br Prefeitura Municipal de Campinas. Acessado em 29 de março de 2009.
- ↑ a b Ferrari, Rodrigo (1 de maio de 2016). «A Torre do Castelo completa 80 anos». Digitais PUC-Campinas. Consultado em 30 de novembro de 2022
- ↑ SEPLAN - Prefeitura Municipal de Campinas. «Marco geodésico PMC-3049» (PDF). Consultado em 31 de agosto de 2010