Política identitária
Uma política identitária (em inglês: identity politics) ou identitarismo[1] refere-se a posições políticas baseadas nos interesses e nas perspectivas de grupos sociais com que cidadãos se identificam. Políticas identitárias visam a moldar ações de agentes públicos e privados para que determinados grupos tenham suas reivindicações atendidas e ganhem visibilidade social. Tais grupos podem se formar a partir de uma grande quantidade de sinais identitários, tais como idade, gênero, orientação sexual, religião, classe social, etnia, raça, língua, nacionalidade, etc.[2]
Aplicações contemporâneas da política de identidade descrevem povos de raça, etnia e sexo específicos, identidade de gênero, orientação sexual, idade, classe econômica, deficiências psicomotoras, educação, religião, língua, profissão, partido político, status de veterano e localização geográfica. Esses rótulos de identidade não são mutuamente exclusivos, mas são, em muitos casos, combinados em um ao descrever grupos hiperespecíficos (um conceito conhecido como interseccionalidade).[3]
Política identitária está presente em ambos os lados do espectro político, mas é favorecido por populistas e liberais.[4][5][6][7]
Ver também
editarReferências
- ↑ Candas, Aysen (2019). «"Estratégia" populista de esquerda como identitarismo afetivo». Dissonância: Revista de Teoria Crítica (2): 438–462. ISSN 2594-5025. Consultado em 18 de junho de 2023
- ↑ CRESSIDA, Heyes. «Identity Politics». Consultado em 11 de novembro de 2012
- ↑ Mary L. Gray. (2009) “Queer Nation is Dead/Long Live Queer Nation”: The Politics and Poetics of Social Movement and Media Representation. Critical Studies in Media Communication 26:3, páginas 212-236.
- ↑ "Why identity politics benefits the right more than the left". The Guardian. 14 de julho de 2018.
- ↑ «'Liberdade de gênero é o primeiro passo para todas as outras', defende ativista». Boletim da Liberdade. 31 de janeiro de 2020. Consultado em 29 de janeiro de 2023
- ↑ «A identidade de gênero como um elemento da liberdade de expressão». GEN Jurídico. 31 de julho de 2020. Consultado em 29 de janeiro de 2023
- ↑ «A Legitimidade da Identidade de Gênero: uma perspectiva liberal». Rede Humaniza SUS. Consultado em 29 de janeiro de 2023