Novo Basquete Brasil

competição brasileira de basquetebol masculino, organizado pela Liga Nacional de Basquete
 Nota: "NBB" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja NBB (desambiguação).

Novo Basquete Brasil (NBB) é uma competição brasileira de basquetebol masculino, organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB). Foi chancelado pela Confederação Brasileira de Basketball entre 2009 a 2023, sendo considerado o Campeonato Brasileiro de Basquete Masculino durante esse período.[3][4]

Novo Basquete Brasil
Temporada, competição ou edição atual:
evento esportivo atual Novo Basquete Brasil de 2023–24
Desporto Basquete
País Brasil
Confederação FIBA Américas
Fundação 1 de agosto de 2008; há 16 anos[1]
Temporada inaugural 2008–09
CEO Rodrigo Montoro[2]
Nº de equipes 18
Campeão
atual
São Paulo Franca (3.º título)
(2023–24)
Maior campeão Rio de Janeiro Flamengo (7 títulos)
Transmissão na
televisão
ESPN
SporTV
TV Cultura
Sítio eletrónico lnb.com.br

O NBB possui formato semelhante às ligas esportivas norte-americanas, no qual os times são parceiros da liga e, portanto, não há promoções e rebaixamentos.[5] A temporada regular do NBB é disputada entre novembro e abril do ano seguinte. Todas as equipes se enfrentam duas vezes, em jogos de ida e volta. As quatro melhores equipes da temporada regular avançam para as eliminatórias (play-offs), enquanto os times do 5º ao 12º colocado precisam se enfrentar para decidirem mais quatro vagas nas eliminatórias.[6] As eliminatórias começam no final de abril até meados de junho, culminando no último momento decisivo da liga, as Finais do NBB.[6]

História

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Torneios Anteriores

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Taça Brasil

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 Ver artigo principal: Taça Brasil de Basquete

A Taça Brasil foi o primeiro torneio oficial de basquete do Brasil, criado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB), realizando 24 edições[7][8] entre 1965 e 1989, sendo conquistado por oito times diferentes, e o principal campeão sendo o Sírio, com sete títulos.

Campeonato Nacional de Basquete

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Em 1990, a Taça Brasil mudou de nome para Campeonato Nacional de Basquete, com um formato mais organizado de uma temporada por ano. O campeonato foi conquistado por 11 times diferentes, sendo o Franca o principal campeão, com seis títulos. O formato perdurou até 2008.

Novo Basquete Brasil: Primeiros Anos (14 e 15 equipes)

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Logo do NBB utilizado até a nona edição da competição.

O Novo Basquete Brasil foi criado pela LNB. A Liga Nacional de Basquete foi lançada em dezembro de 2008, reunindo as principais lideranças e os mais representativos clubes do basquete brasileiro, com o objetivo de reconduzir o esporte ao posto de segundo mais popular do Brasil, atrás apenas do futebol. Baseada no que há de mais moderno e bem-sucedido no conceito de gestão esportiva no mundo, a LNB traz ao país a ideia consagrada na NBA: uma liga independente, gerida pelos próprios clubes. Começou sendo presidida por Kouros Monadjemi. A LNB contava, na primeira temporada, com 15 clubes associados, que participam do NBB, que é chancelado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB), sendo reconhecido como o Campeonato Brasileiro de Basquete. Os jogos acontecem de acordo com as regras da FIBA.

A primeira edição do NBB começou no dia 28 de Agosto de 2008 e terminou no dia 18 de julho de 2009, sendo disputada por 15 franquias.[9] O campeão foi o time do Flamengo, que terminou em 1.º lugar na fase de classificação e venceu Pinheiros (quartas) e Joinville BA (semifinal) em três jogos e o Lobos Brasília em cinco jogos, na primeira final do NBB. Marcelinho Machado foi eleito o Jogador Mais Valioso.

A segunda temporada do NBB teve as baixas dos times de Limeira e Saldanha da Gama e a adição do ADL/Londrina. O título acabou nas mãos do vice-campeão da temporada anterior, o Lobos Brasília, que repetiu as finais da temporada anterior e levou da mesma forma que o adversário anteriormente (3-2) para ser o campeão do NBB 2009-10, mas o prêmio de Jogador Mais Valioso da temporada regular acabou com o mesmo da temporada anterior, Marcelinho Machado.

Assim, começou a dominância do Lobos Brasília, que viria a ganhar mais dois títulos, dessa vez sobre os paulistas Franca (2011) e São José (2012), também elegeu o Jogador Mais Valioso da temporada regular do NBB 2010-11, Guilherme Giovannoni, já o JMV do NBB 2011-12, acabou nas mãos do vice-campeão Murilo Becker. A temporada 2010-11 marcou a volta do Limeira à competição, e a saída do ADL/Londrina após apenas um ano, além da entrada do Unitri/Uberlândia. Já a temporada de 2011-12, teve a saída do Assis para a entrada do Tijuca. Nas duas competições o campeonato voltou a ter 15 equipes.

A partir do ano de 2011, também começou a ser realizada a Liga de Desenvolvimento de Basquete, vencido pelo Flamengo em 2011 e 2013, pelo Bauru em 2012, pelo Basquete Cearense em 2014, pelo Pinheiros em 2015, 2018 e 2019, pelo Franca em 2016, e pelo Paulistano em 2017.

18 equipes e volta de times tradicionais

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Foi anunciado que a temporada 2012-13 do NBB teria a participação de 18 equipes. A Supercopa Brasil de Basquete acabou se tornando uma 2.ª divisão da liga, e os finalistas Palmeiras e Mogi das Cruzes ingressaram na liga, junto com o Basquete Cearense (primeiro representante do Nordeste no NBB) e o Suzano Basquete. A temporada teve como campeão o time do Flamengo, que conquistou seu segundo título, também levando o Jogador Mais Valioso da temporada, com o ala Marquinhos. Nas três temporadas seguintes, o Flamengo enfileirou mais três títulos ao bater o Paulistano (NBB 2013-14) e o Bauru (NBB 2014-15 e NBB 2015-16). Na temporada 2016-17, o Bauru se tornou o primeiro time paulista a ser campeão do NBB, após bater o Paulistano na decisão. No ano seguinte (2017-18), o Paulistano conquistou o título, depois de derrotar o Mogi das Cruzes. Na temporada 2019-20 o Flamengo voltou a ser campeão, derrotando o Franca na final.

 
Logo do NBB utilizado da 9.ª até a 14.ª edição da competição.

A popularização do NBB têm se tornado um estímulo para os clubes tradicionais retornarem ao basquete, a exemplo do próprio Palmeiras, que disputou quatro edições no NBB (uma em parceria com o Araraquara). Após a criação da Liga Ouro, torneio de acesso ao Novo Basquete Brasil, em 2014, outros clubes ligados ao futebol, mas com história no basquete, como Vasco da Gama, Botafogo e Corinthians também retornaram à modalidade por esta via, além do Rio Claro, tradicional equipe do estado de São Paulo.

A partir da temporada 2020/2021 o NBB passa a receber recursos do Comitê Brasileiro de Clubes para suporte logístico a clubes, árbitros e funcionários, a parceria também se estende para a Liga de Desenvolvimento de Basquete. Os recursos do CBC são provenientes de 0,5% das loterias da Caixa Econômica Federal.[10]

O contrato entre a LNB e a CBB ia até 2022. Naquele ano, houve uma disputa com relação a um dos representantes brasileiros na Liga Sul-Americana de Basquete, com a CBB enviando a Liga Sorocabana que foi vice-campeã de seu Campeonato Brasileiro de Clubes enquanto a NBB persistia que a vaga seria do Paulistano, sétimo colocado da edição 2021-22 de seu torneio, levando a uma disputa judicial que manteria a Liga Sorocabana.[11] Assim a CBB decidiu rescindir o contrato, retirando a chancela do NBB como campeonato brasileiro. O torneio permaneceu, mas agora não podia mandar participantes para torneios continentais.[3][4]

Transmissão

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Nos dez primeiros anos, a Rede Globo foi a principal parceira de mídia e transmissões de jogos, que ocorriam em sua grande maioria no canal fechado SporTV. Algumas edições dos Jogos das Estrelas e também alguns jogos das finais, principalmente quando foram realizados em jogo único, tiveram transmissão na TV aberta pela Globo.[1] Em dezembro de 2015, a RedeTV! assinou contrato para transmitir as partidas aos sábados.[12][13] Em 2 de novembro de 2016 a Rede Bandeirantes anunciou a transmissão dos jogos a partir da temporada 2016-17, substituindo a RedeTV! na TV aberta.[14]

No dia 1 de outubro de 2018, a LNB, organizadora do NBB, anunciou uma parceria com a ESPN, o BandSports e o Fox Sports para a transmissão do campeonato na TV fechada. A Band seguiu com o direito de transmissão na TV aberta. O Grupo Globo, depois de dez anos de parceria, não renovou o contrato.[15] Além disso, as páginas da NBB no Facebook e no Twitter também transmitem alguns jogos. Com o acerto com o DAZN, serviço de streaming, em 2019, a quantidade de partidas exibidas ao público passou a ser de 100%.[16][17]

Na temporada 2020/2021, a Band e a Fox Sports deixaram de transmitir o campeonato. A ESPN segue com a exibição na TV fechada.[18] A TV Cultura ocupa o lugar que era da Band nas últimas temporadas na TV aberta, transmitindo jogos da fase de classificação, playoffs e todos os confrontos das finais do NBB, além da Copa Super 8 e o Jogo das Estrelas de 2021.[19] O DAZN, serviço de streaming, permanece como parceiro. A exibição ao público, no entanto, deixou de ser 100%.

Edições

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 Ver artigo principal: NBB Finais
Ano Campeão Placar(es) Vice 3.º lugar 4.º lugar
2008–09
Detalhes
 
Flamengo
3 – 2  
Lobos Brasília
 
Minas
 
Joinville BA
2009–10
Detalhes
 
Lobos Brasília
3 – 2  
Flamengo
 
Franca
 
Minas
2010–11
Detalhes
 
Lobos Brasília
3 – 1  
Franca
 
Pinheiros
 
Flamengo
2011–12
Detalhes
 
Lobos Brasília
78 – 62
(jogo único)
 
São José
 
Pinheiros
 
Flamengo
2012–13
Detalhes
 
Flamengo
77 – 70
(jogo único)
 
Unitri/Uberlândia
 
Bauru
 
São José
2013–14
Detalhes
 
Flamengo
78 – 73
(jogo único)
 
Paulistano
 
São José
 
Mogi das Cruzes
2014–15
Detalhes
 
Flamengo
2 – 0  
Bauru
 
Limeira
 
Mogi das Cruzes
2015–16
Detalhes
 
Flamengo
3 – 2  
Bauru
 
Mogi das Cruzes
 
Lobos Brasília
2016–17
Detalhes
 
Bauru
3 – 2  
Paulistano
 
Universo/Vitória
 
Pinheiros
2017–18
Detalhes
 
Paulistano
3 – 1  
Mogi das Cruzes
 
Flamengo
 
Bauru
2018–19
Detalhes
 
Flamengo
3 – 2  
Franca
 
Mogi das Cruzes
 
Botafogo
2019–20
Detalhes
Temporada cancelada devido à pandemia de COVID-19[20]
2020–21
Detalhes
 
Flamengo
3 – 0  
São Paulo
 
Minas
 
Paulistano
2021–22
Detalhes
 
Franca
3 – 1  
Flamengo
 
Minas
 
São Paulo
2022–23
Detalhes
 
Franca
3 – 2  
São Paulo
 
Flamengo
 
Minas
2023–24
Detalhes
 
Franca
3 – 2  
Flamengo
 
Minas
 
Bauru

Títulos

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Por equipe

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Clube Títulos Vices 3.º lugar 4.º lugar
  Flamengo 7 (2008-09, 2012-13, 2013-14, 2014-15, 2015-16, 2018-19 e 2020-21) 3 (2009-10, 2021-22 e 2023-24) 2 (2017-18 e 2022-23) 2 (2010-11 e 2011-12)
  Lobos Brasília* 3 (2009-10, 2010-11 e 2011-12) 1 (2008-09) 0 1 (2015-16)
  Franca 3 (2021-22, 2022-23 e 2023-24) 2 (2010-11 e 2018-19) 1 (2009-10) 0
  Bauru 1 (2016-17) 2 (2014-15 e 2015-16) 1 (2012-13) 2 (2017-18, 2023-24)
  Paulistano 1 (2017-18) 2 (2013-14 e 2016-17) 0 1 (2020-21)
  São Paulo 0 2 (2020-21 e 2022-23) 0 1 (2021-22)
  Mogi das Cruzes 0 1 (2017-18) 2 (2015-16 e 2018-19) 2 (2013-14 e 2014-15)
  São José 0 1 (2011-12) 1 (2013-14) 1 (2012-13)
  Unitri/Uberlândia* 0 1 (2012-13) 0 0
  Minas 0 0 4 (2008-09, 2020-21, 2021-22, 2023-24) 2 (2009-10 e 2022-23)
  Pinheiros 0 0 2 (2010-11 e 2011-12) 1 (2016-17)
  Limeira* 0 0 1 (2014-15) 0
  Universo 0 0 1 (2016-17[a]) 0
  Vitória 0 0 1 (2016-17[a]) 0
  Joinville BA* 0 0 0 1 (2008-09)
  Botafogo 0 0 0 1 (2018-19)

*-Equipes que não existem mais

  • a A Universo e o EC Vitória firmaram uma parceria e disputaram três edições do Novo Basquete Brasil em conjunto (2015-16, 2016-17 e 2017-18).

Por federação

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Estado Títulos Vices 3.º lugar 4.º lugar
  Rio de Janeiro 7 3 2 3
  São Paulo 5 10 8 8
  Distrito Federal 3 1 0 1
  Minas Gerais 0 1 4 2
  Bahia 0 0 1 0
  Santa Catarina 0 0 0 1

Equipes atuais

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Equipe Cidade Estado Em 2023-24 Ginásio Capacidade Títulos do NBB (último)
Bauru Bauru   SP 4.º Panela de Pressão 2 000 1 (2016–17)
Brasília Basquete Brasília   DF 19.º Nilson Nelson 11 397 0 (não possui)[BRA]
Caxias do Sul Caxias do Sul   RS 18.º Ginásio do SESI 4 500 0 (não possui)
Corinthians São Paulo   SP 11.º Ginásio Wlamir Marques 6 500 0 (não possui)
Flamengo Rio de Janeiro   RJ 2.º Ginásio Maracanãzinho 11 800 8 (2022–23)
Fortaleza/Basquete Cearense Fortaleza   CE 8.º Centro de Formação Olímpica 17 100 0 (não possui)
Franca Franca   SP 1.º Pedrocão 6 000 3 (2023–24)
Minas Belo Horizonte   MG 3.º Arena Minas TC 4 000 0 (não possui)
Pato Basquete Pato Branco   PR 12.º Ginásio do SESI 1 000 0 (não possui)
Paulistano São Paulo   SP 7.º Antônio Prado Júnior 1 280 1 (2017–18)
Pinheiros São Paulo   SP 13.º Henrique Villaboim 850 0 (não possui)
São José São José dos Campos   SP 10.º Linneu de Moura 1 600 0 (não possui)
São Paulo São Paulo   SP 8.º Ginásio do Morumbi 1 918 0 (não possui)
União Corinthians Santa Cruz do Sul   RS 14.º Ginásio Poliesportivo Arnão 6 000 0 (não possui)
Unifacisa Campina Grande   PB 9.º (NBB 2021-22) Arena Unifacisa 1 200 0 (não possui)
Nota
  • BRA. ^ Depois de três anos de união com a Universo, o Brasília Basquete encerrou a parceira e agora disputa o NBB de forma independente. A equipe não carrega consigo os resultados do antigo time brasiliense (Lobos Brasília).

Temporada

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Temporada Regular

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A temporada regular do NBB geralmente começa em meados de novembro - em sua temporada inaugural começou em janeiro - e vai até meados de abril, com uma pausa para o Jogo das Estrelas em fevereiro ou março. O Jogo das Estrelas é realizado desde a primeira temporada do NBB (em 2009). No evento, são realizadas competições de enterradas, arremessos de três pontos, habilidades (incluído em 2011) e o próprio jogo com as estrelas da temporada.

A temporada regular funciona em um sistema onde todos os times se enfrentam duas vezes (turno e returno), com os quatro principais times se classificando para as quartas de final automaticamente, e os oitos próximos na classificação (5.º ao 12.º colocados) decidem as outras quatro vagas disputando as oitavas de final.

Copa Super 8

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A partir da edição 2018-2019 do NBB, entre o primeiro e o segundo turno da temporada regular acontece a Copa Super 8. O torneio reúne as oito melhores equipes do 1.º turno, que se enfrentam em cruzamento olímpico: 1.º x 8.º, 2.º x 7.º, 3.º x 6.º e 4.º x 5.º. Os confrontos são eliminatórios em partida única sediada na casa da equipe de melhor campanha. O campeão garante uma vaga para a Champions League Américas, competição que substitui a Liga das Américas.[21]

Playoffs

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Os playoffs começam logo após o fim da temporada regular, com as oitavas de final entre os times que ficaram entre 5.º e 12.º na tabela, onde o melhor colocado enfrenta o pior e assim por diante, buscando as quatro vagas restantes para as quartas, em confrontos de cinco jogos. Na sequência, são disputadas as quartas de final entre os quatro primeiros colocados da fase de classificação e os times que venceram as suas séries oitavas de final. Após as oitavas são disputadas as semifinais para deicir os dois finalistas. Tanto as quartas quanto as semifinais são em melhor de cinco jogos.

A grande final decide o campeão da temporada do NBB, até 2011 era decidida em cinco jogos, mas por questões financeiras e para fins de transmissão em rede aberta, a final passou a ser decidida em apenas um jogo, com uma transmissão da Rede Globo. Na temporada 2014-15, a final foi em melhor de três jogos. Atualmente é decidida em cinco jogos.

Os dois primeiros colocados ao término do NBB se classificam para a Champions League Américas, já o 3.º, 4.º e 5.º colocados vão para a Liga Sul-Americana.

Prêmios

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Premiações individuais

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Seleção do NBB

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 Ver artigo principal: Seleção do NBB
# Ano Armador Ala-armador Ala Ala-pivô Pivô
1 2008–09    Larry Taylor
(Bauru)
  Alex Garcia
(Lobos Brasília)
  Marcelinho Machado
(Flamengo)
  Murilo Becker
(Minas)
  Rafael "Bábby" Araújo
(Flamengo)
2 2009–10   Fúlvio
(São José)
  Alex Garcia
(Lobos Brasília)
  Marcelinho Machado
(Flamengo)
  Guilherme Giovannoni
(Lobos Brasília)
  Murilo Becker
(Minas)
3 2010–11    Larry Taylor
(Bauru)
  Alex Garcia
(Lobos Brasília)
  Marquinhos
(Pinheiros)
  Guilherme Giovannoni
(Lobos Brasília)
  Murilo Becker
(São José)
4 2011–12   Fúlvio
(São José)
  Alex Garcia
(Lobos Brasília)
  Marquinhos
(Pinheiros)
  Guilherme Giovannoni
(Lobos Brasília)
  Murilo Becker
(São José)
5 2012–13   Fúlvio
(São José)
  Robert Day
(Unitri/Uberlândia)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Rafael Mineiro
(Pinheiros)
  Caio Torres
(Flamengo)
6 2013–14   Nicolás Laprovittola
(Flamengo)
  David Jackson
(Limeira)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Jefferson William
(São José)
  Paulão
(Franca)
7 2014–15   Ricardo Fischer
(Bauru)
  Alex Garcia
(Bauru)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Guilherme Giovannoni
(Lobos Brasília)
  Rafael Hettsheimeir
(Bauru)
8 2015–16   Davi Rossetto
(Basquete Cearense)
  Alex Garcia
(Bauru)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Caio Torres
(Paulistano)
  Rafael Hettsheimeir
(Bauru)
9 2016–17   Fúlvio
(Lobos Brasília)
  Alex Garcia
(Bauru)
  Desmond Holloway
(Pinheiros)
  Jefferson William
(Bauru)
  Lucas Mariano
(Lobos Brasília)
10 2017–18   Elinho
(Paulistano)
  Cauê Borges
(Caxias do Sul)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Tyrone
(Mogi das Cruzes)
  Rafael Hettsheimeir
(Bauru)
11 2018–19   Franco Balbi
(Flamengo)
  David Jackson
(Franca)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Lucas Dias
(Franca)
  J.P. Batista
(Mogi das Cruzes)
12 2019–20   Georginho
(São Paulo)
  André Goés
(Mogi das Cruzes)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Devon Scott
(Minas)
  Rafael Hettsheimeir
(Franca)
13 2020–21   Georginho
(São Paulo)
  David Jackson
(Minas)
  Marquinhos
(Flamengo)
  Lucas Dias
(Franca)
  Lucas Mariano
(São Paulo)
14 2021–22   Elinho
(São Paulo)
  Shaquille Johnson
(Minas)
  Marquinhos
(São Paulo)
  Bruno Caboclo
(São Paulo)
  Lucas Mariano
(Franca)
15 2022–23   Georginho
(Franca)
  Shaquille Johnson
(Minas)
  David Jackson
(Franca)
  Lucas Dias
(Franca)
  Lucas Mariano
(Franca)
16 2022–23   Elinho
(Corinthians)
  Gui Deodato
(Flamengo)
  Isaac Thornton
(Botafogo)
  Gabriel Jaú
(Flamengo)
  Lucas Dias
(Franca)

Quinteto de defesa

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Histórico das equipes

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# Posição final nesta temporada Não participou nesta temporada C Equipe participou da temporada 2019–20, que foi cancelada devido à pandemia de COVID-19.[20]
Equipe 2008–09 2009–10 2010–11 2011–12 2012–13 2013–14 2014–15 2015–16 2016–17 2017–18 2018–19 2019–20[nota 1] 2020–21 2021–22 2022–23 2023–24 Participações
  AABJ-Joinville 13.º 14.º 2
  ADL-Londrina 13.º 1
  Araraquara[nota 2] 12.º 10.º 11.º 14.º 4
  Assis 11.º 9.º 15.º 3
  Basquete Cearense[nota 3] 9.º 11.º 14.º 6.º 11.º 8.º 8.º C (15.º) 10.º 14.º 14.º 8.º 11
  Bauru 6.º 8.º 5.º 6.º 3.º 7.º 2.º 2.º 1.º 4.º 7.º C (12.º) 5.º 5.º 7.º 4.º 16
  Bira 15.º 1
  Botafogo 12.º 4.º C (8.º) 16.º 4
  Brasília Basquete[nota 4] 11.º C (13.º) 16.º 17.º 16.º 19.º 6
  Campo Mourão 10.º 14.º 15.º 3
  Caxias do Sul 11.º 15.º 6.º 12.º 11.º 11.º 18.º 7
  CECRE-Vitória

13.º 1
  Cerrado Basquete 14.º 15.º 17.º 17.º 4
  Cetaf-Vila Velha[nota 5] 10.º 12.º 14.º 15.º 16.º 17.º 6
  Corinthians 6.º C (7.º) 6.º 9.º 9.º 11.º 5
  Flamengo 1.º 2.º 4.º 4.º 1.º 1.º 1.º 1.º 5.º 3.º 1.º C (1.º) 1.º 2.º 3.º 2.º 16
  Fortaleza EC[nota 3] 10.º 14.º 14.º 6.º 3
  Franca 7.º 3.º 2.º 8.º 6.º 8.º 5.º 9.º 7.º 5.º 2.º C (2.º) 7.º 1.º 1.º 1.º 16
  Joinville BA 4.º 5.º 7.º 7.º 15.º 5
  Liga Sorocabana 11.º 12.º 14.º 16.º 13.º 14.º 15.º 7
  Limeira 5.º 9.º 10.º 11.º 6.º 3.º 6
  Lobos Brasília 2.º 1.º 1.º 1.º 5.º 5.º 6.º 4.º 8.º 9
  Macaé 13.º 8.º 15.º 12.º 4
  Minas 3.º 4.º 10.º 13.º 10.º 15.º 9.º 10.º 13.º 7.º 10.º C (4.º) 3.º 3.º 4.º 3.º 16
  Mogi das Cruzes 14.º 4.º 4.º 3.º 6.º 2.º 3.º C (5.º) 8.º 13.º 15.º 11
  Palmeiras[nota 2] 10.º 13.º 12.º 12.º 4
  Pato Basquete C (16.º) 11.º 12.º 12.º 12.º 4
  Paulistano 9.º 11.º 12.º 9.º 8.º 2.º 10.º 5.º 2.º 1.º 9.º C (11.º) 4.º 7.º 5.º 6.º 16
  Pinheiros 8.º 6.º 3.º 3.º 7.º 9.º 11.º 7.º 4.º 9.º 5.º C (6.º) 13.º 8.º 6.º 13.º 15
  Rio Claro 15.º 8.º C (9.º) 10.º 15.º 5
  Saldanha da Gama 14.º 14.º 2
  São José 13.º 7.º 8.º 2.º 4.º 3.º 7.º 14.º 12.º C (14.º) 10.º 10.º 12
  São Paulo C (3.º) 2.º 4.º 2.º 8.º 5
  Suzano Basquete 18.º 1
  Tijuca 12.º 17.º 2
  União Corinthians 16.º 13.º 14.º 3
  Unifacisa C (10.º) 9.º 6.º 8.º 9.º 5
  Unitri/Uberlândia 6.º 5.º 2.º 10.º 13.º 5
  Universo Basquete[nota 6] 12.º 3.º 10.º 11.º C (13.º) 5
  Universo/Goiânia 16.º 1
  Vasco da Gama 9.º 11.º 13.º 5.º 4
  Vitória[nota 7] 12.º 3.º 10.º 3
  1. Em parênteses, a posição da equipe ao término da fase de classificação, que serviu como colocação final, apesar de não ter sido declarado um campeão. O critério foi utilizado apenas para a distribuição de vagas em torneios internacionais.
  2. a b O Araraquara e o Palmeiras disputaram o NBB 2009-10 em parceria.
  3. a b O Basquete Cearense e o Fortaleza disputam o NBB em parceria desde a temporada 2020-21.
  4. Durante dois anos o Brasília Basquete participou do NBB em parceria com a Universo, detentora da vaga. A partir da temporada 2020-21, passou a disputar de forma independente.
  5. O Cetaf disputou o NBB 2013-14 com o nome fantasia Espírito Santo Basquete.
  6. Após emprestar a sua vaga para o Unitri/Uberlândia, a Universo passou a ter um time próprio em 2015, participando do NBB durante três anos em parceria com o Vitória EC e dois com o Brasília Basquete.
  7. Devido a parceria com a Universo, detentora da vaga, o EC Vitória participou de três edições do NBB.

Ver também

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Referências

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  2. «Rodrigo Franco Montoro é eleito novo presidente da Liga Nacional de Basquete». lnb.com.br. Consultado em 29 de janeiro de 2023 
  3. a b «Confederação tira chancela do NBB, e Campeonato Brasileiro de basquete fica indefinido». GloboEsporte.com. 29 de junho de 2023. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  4. a b Macedo, Arthur. «Olhar Olímpico - CBB tira chancela do NBB e quer organizar Brasileiro sem os grandes clubes». UOL. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  5. «NBB: Como funciona a gestão 'democrática' do campeonato». www.uol.com.br. Consultado em 29 de maio de 2024 
  6. a b «NBB: história, como funciona, resultados e maiores campeões». www.esportelandia.com.br. 4 de janeiro de 2024. Consultado em 29 de maio de 2024 
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  9. «Lançado o sopro de esperança»  Draft Brasil.net, acessado em 15 de dezembro de 2008
  10. «Liga e Comitê de Clubes fecham acordo de suporte logístico para NBB». Agência Brasil. 14 de agosto de 2020. Consultado em 16 de abril de 2021 
  11. Rodrigues, Pedro (4 de julho de 2023). «A Gota». Jornal do Brasil 
  12. «NBB na RedeTV! | LNB». lnb.com.br. Consultado em 4 de dezembro de 2015 
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Ligações externas

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