Jacarandá-paulista

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O jacarandá-paulista, jacarandá-do-mato, jacarandá-do-cerrado, jacarandá-pardo ou jacarandá-amarelo (Machaerium villosum), é uma árvore nativa pertencente à família Fabaceae encontrada principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo.[1] Essas árvores ocupam preferencialmente o Cerrado e a Caatinga, mas também são capazes de adentrar a Mata Atlântica.[2] Atualmente encontra-se vulnerável devido à exploração madeireira e, principalmente, à perda de habitat para a agricultura e pecuária.[1] "Jacarandá" provém do tupi iakarandá.[3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaJacarandá-paulista
Folhas e legumes de jacarandá-paulista em inverno paulistano
Folhas e legumes de jacarandá-paulista em inverno paulistano
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável [1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Machaerium
Espécie: M. villosum
Nome binomial
Machaerium villosum
Vogel

Esta árvore pode fornecer madeira de lei muito semelhante à do jacarandá-da-bahia. Sua superfície é irregularmente lustrosa, com tronco pardo dotado de reflexos, listras ou sombras escuras. É muito utilizada na fabricação de mobília de luxo, objetos decorativos, tacos e assoalhos.[4]

Os jacarandás-paulista possuem inflorescências do tipo panícula, composta por flores brancas, com estandartes papilionados listrados de verde e branco, que apresentam um odor adocicado. Essa planta produz frutos do tipo sâmara, que normalmente são dispersados pelo vento.[2]

A floração costuma acontecer de agosto a janeiro, sendo mais intensa entre outubro e dezembro, enquanto a frutificação ocorre ao longo do ano, mas principalmente entre janeiro e junho. Flores e frutos podem ser encontrados nos meses de janeiro, março e outubro.[2]

Referências

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  1. a b c World Conservation Monitoring Centre (1998). Machaerium villosum (em inglês). IUCN 1998. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 1998​: e.T32980A9740468. doi:10.2305/IUCN.UK.1998.RLTS.T32980A9740468.en Página visitada em 28 de outubro de 2021.
  2. a b c «Flora e Funga do Brasil». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  3. Navarro, Eduardo de Almeida (2013). Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo: Global. ISBN 9788526019331 
  4. «Madeira de Lei». www.esalq.usp.br. Consultado em 16 de novembro de 2023 


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