Força Sindical
A Força Sindical é uma organização sindical brasileira de trabalhadores. Fundada em 1991 pelo sindicalista Luiz Antônio Medeiros.[1] Atualmente seu presidente é o sindicalista Miguel Torres, eleito para um mandato que vai de 2021 até 2025.[2]
Lema | "A central que funciona para o trabalhador" |
Tipo | central sindical |
Fundação | 8 de março de 1991 (33 anos) |
Sede | São Paulo |
Filiação | Confederação Sindical Internacional |
Presidente | Miguel Torres |
Fundador(a) | Luiz Antônio Medeiros |
Sítio oficial | fsindical |
A Força Sindical é afiliada à Confederação Sindical Internacional (CSI).[3]
História
editarA Força Sindical apareceu em 1991, em oposição à CUT, já existente, e ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT).[4][5]
Oposição a prisão do ex-presidente Lula
editarEm 5 de abril de 2018, a Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CSB lançaram uma nota de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no qual se posiciona contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o apoiando e se solidarizando com ele, no qual disse que considera a "decretação de sua prisão uma medida radical", acusando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região de que o "objetivo real do processo do tribunal é tirar o ex-presidente Lula da disputa eleitoral de 2018".[6] Dois diretores da Força Sindical estiveram com o ex-presidente e sugeriram que o petista não se entregue Polícia Federal.[7] Os dirigentes Sergio Reis e João Carlos Gonçalves, o Juruna, estiveram com Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo onde o ex-presidente está desde que a sua prisão foi decretada pelo juiz Sergio Moro.[7]
O presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, não foi ao encontro, mas mandou oficialmente os dois diretores que falaram em nome da entidade.[7] “Nós nos colocamos à disposição, prestamos solidariedade e também sugerimos que ele resista”, disse o deputado, que não é aliado político do petista.[7] “Fomos prestar minha solidariedade de sindicalista”, acrescentou.[7]
O dirigente da Força lembrou que ele pessoalmente e e a entidade são contra a prisão dos condenados antes do trânsito em julgado até o Supremo.[7]
Em 1 de maio, sete centrais sindicais, dentre elas a Força Sindical organizaram um evento unificado em defesa do ex-presidente preso na Superintendência da Polícia Federal desde 9 de abril.[8] O ato se tornou um aceno pela via sindical de uma aliança do PT com outros partidos de esquerda na eleição de outubro.[8]
Volta do Imposto sindical
editarNo dia 19 de setembro de 2018, em meio ao "‘toma lá da cá’ das costuras eleitorais", foi cogitado a volta do imposto sindical, aprovado na reforma trabalhista, o principal fiador da volta do imposto sindical é o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), ligado à Força Sindical.[9] O partido dele, o Solidariedade, integra o Centrão ao lado de DEM, PR, PP e PRB, exigiram a criação de um novo modelo de financiamento dos sindicatos para embarcar na pré-candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, líderes do bloco se apressaram em informar que o PSDB, que teve papel importante na aprovação da reforma, teria aceitado rever a questão do imposto sindical.[9] Em 20 de setembro, Alckmin se pronunciou em sua conta no Twitter escrevendo que não vai revogar “nenhum dos pontos da reforma trabalhista” e que não havia “plano de trazer de volta a contribuição sindical, ao contrário do que está circulando nas redes”.[9]
Referências
- ↑ *Geração Editorial. «20 anos de luta – A história da Força Sindical». Consultado em 8 de setembro de 2016
- ↑ "Miguel Torres é eleito presidente da Força Sindical no 9° Congresso da central com 95,58% dos votos", Site Oficial da Força Sindical, 8/12/2021
- ↑ G1. «NOVA CONFEDERAÇÃO INTERNACIONAL REÚNE CUT, FORÇA E UGTdata= 01/11/2006». Consultado em 7 de junho de 2018
- ↑ Soares, José de Lima (1 de dezembro de 2013). «As centrais sindicais e o fenômeno do transformismo no governo Lula». Sociedade e Estado. 28 (3): 541–564. ISSN 0102-6992. doi:10.1590/S0102-69922013000300005
- ↑ «A simbologia do sindicato dos metalúrgicos: da Força, para o PT». VEJA.com
- ↑ «Nota de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva». Força Sindical. 5 de abril de 2018
- ↑ a b c d e f «Paulinho da Força sugere a Lula que não se entregue». Coluna do Estadão
- ↑ a b «Em Curitiba, centrais sindicais fazem ato em defesa de Lula». O Globo. 1 de maio de 2018
- ↑ a b c «Imposto sindical vira moeda de troca por aliança eleitoral». Gazeta do Povo