Conde de Abranhos
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2012) |
Conde de Abranhos é uma série televisiva, exibida no ano de 2000, pela RTP1. Criada e escrita por Francisco Moita Flores, baseia-se no livro O Conde de Abranhos, de Eça de Queirós.
Conde de Abranhos | |
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O Conde d' Abranhos | |
Informação geral | |
Formato | série de televisão |
Gêneros | Comédia Drama Literário |
Duração | 60 minutos |
Estado | Terminada |
Criador | Francisco Moita Flores |
Elenco | Paulo Matos Sofia Alves Rui Luís(†) Carmen Santos Nicolau Breyner(†) João d'Ávila Henrique Viana (†) |
País de origem | Portugal |
Idioma original | Português - variante europeia |
Temporadas | 1 |
Episódios | 13 |
Produção | |
Diretor | António Moura Mattos |
Produtor | Antinomia Produções Video |
Roteirista | Francisco Moita Flores |
Composto por | Paco Bandeira |
Exibição | |
Emissora original | |
Formato de exibição | 16:9 |
Transmissão original | 3 de outubro de 2000 – 26 de dezembro de 2000 |
Sinopse
editarA série decorre à volta da história de Alípio Abranhos, homem de genealogia meio confusa - algo entre relações adúlteras e a roda das crianças abandonadas de um convento de Penafiel-, bacharel em Direito que adquire o título de conde.
A ação passa-se no séc. XIX, exatamente em 1871, na ressaca das Conferências do Casino e no momento em que José Fontana, Azedo Gneco, Antero de Quental e outros lançam as bases da Fraternidade Operária, semeando as ideias republicanas, socialistas e operárias que resultavam das várias soluções políticas que se ensaiavam por toda a Europa. Face a este vento de modernidade, Alípio Abranhos emerge como um hesitante, alguém que se afasta deste debate por razões de mero cálculo político e social. O seu objetivo é claro: quer casar rico e fazer carreira à custa da cunha. Para tanto escuda-se numa imagem moralista e preconceituoso, mas na realidade é um boémio que gosta de genebra (que bebe em segredo) e de mulheres (que escolhe num escalão social que não permite o escândalo). Para consolidar a carreira não olha a meios: despreza o pai, corta relações com a madrinha que o educou, representa junto de padre Augusto a encenação de um católico fervoroso, adula a sogra pela qual nutre um ódio profundo, trai o dirigente Cardoso Torres que o levou para a ribalta da política, conseguindo chegar a ministro. Por acaso, ministro da Marinha, ele que apenas vira uma vez o mar e odiava barcos.
Elenco
editar- Paulo Matos - Alípio Abranhos
- Sofia Alves - Virgínia Amado Abranhos
- Fernanda Serrano - Luísa
- Rui Luís Brás - Fradinho
- Filomena Gonçalves - Casimira
- Rui Luís (†) - Desembargador Amado
- Cármen Santos - Laura Amado
- Nicolau Breyner (†) - Padre Augusto
- João d'Ávila - Zagalo
- Gonçalo Waddington - Tavares
- Henrique Viana (†) - Vaz Correia