Carântono Marítimo
Carântono Marítimo (em francês: Charente-Maritime) é um departamento do sudoeste de França localizado na região da Nova Aquitânia. A sua capital é a cidade de La Rochelle.[1][2][3][4]
Carântono Marítimo Charente-Maritime | |
---|---|
Informações | |
País | França |
Região | Nova Aquitânia |
Sede do depto. (Préfecture) | La Rochelle |
Sub-sedes (Sous-préfectures) | Jonzac Rochefort Saintes Saint-Jean-d'Angély |
População | 625 682 hab. (2011) |
Área | 6 864 km² |
Densidade populacional | 91,2 hab./km² |
Arrondissements | 5 |
Cantões | 51 |
Comunas | 472 |
Presidente do conselho geral | Claude Belot |
Site Oficial | www.charente-maritime.pref.gouv.fr |
Localização | |
Localização de Carântono Marítimo na França |
História
editarAnteriormente uma parte das províncias de Saintonge e Aunis, Charente-Inférieure foi um dos 83 departamentos originais criados durante a Revolução Francesa em 4 de março de 1790. Em 4 de setembro de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, foi renomeado como Charente-Maritime.[5][6]
Quando o departamento foi organizado pela primeira vez, a comuna de Saintes foi designada como a prefeitura do departamento (Saintes tinha sido anteriormente a capital de Saintonge). Isso mudou em 1810, quando Napoleão aprovou um decreto imperial para mudar a prefeitura para La Rochelle.[7]
Durante a Segunda Guerra Mundial, o departamento foi invadido pelo exército alemão e tornou-se parte da França ocupada. Para fornecer defesa contra um possível desembarque na praia pelos Aliados, a Organização Todt construiu uma série de defesas marítimas na área. Defesas como casamatas são particularmente perceptíveis nas praias da presqu'île d'Arvert e na ilha de Oléron.[8][9][10][11]
No final da guerra, os dois últimos bolsões de resistência alemã estavam ambos nesta área: em La Rochelle, no norte, e Royan, no sul. Apesar de Royan ter sido quase destruída durante um bombardeio da RAF em 5 de janeiro de 1945, cidade não foi libertada pelas Forças Francesas do Interior até abril do mesmo ano. La Rochelle foi finalmente libertada em 9 de maio de 1945.[12][13][14]
Referências
- ↑ Fernandes 1941, p. 54.
- ↑ Parreira 1985, p. 315.
- ↑ Autuori 1963, p. 26.
- ↑ Bergström 1975, p. 164.
- ↑ Brégowy, Philippe (24 de agosto de 2019). «Le jour où... La Charente-Inférieure est devenue Maritime». Sud-Ouest (em francês). ISSN 1760-6454. Consultado em 9 de julho de 2022
- ↑ «Doc du mois : 1790 - la naissance des Départements | La Charente-Maritime - 17». la.charente-maritime.fr (em francês). Consultado em 9 de julho de 2022. Cópia arquivada em 2022
- ↑ Annales forestières (em francês). [S.l.: s.n.] 1810. 341 páginas
- ↑ «Station radar de Chassiron (Ro 518 – Rebhurn)» (em francês). Consultado em 9 de julho de 2022
- ↑ Combes, Jean; Luc, Albert-Michel. La Charente-Maritime dans la guerre 1939-1945 - Albert-Michel Luc (em francês). [S.l.: s.n.]
- ↑ B.Fleury (30 de outubro de 2019). «Aux abords de Royan : des blockhaus qui se fondent dans le paysage». Des murs à lire (em francês). Consultado em 9 de julho de 2022
- ↑ «La libération de la poche de Royan - Le Journal des Propriétaires». www.lacotedebeaute.info. Consultado em 9 de julho de 2022
- ↑ «Station radar de Chassiron (Ro 518 – Rebhurn)» (em francês). Consultado em 9 de julho de 2022
- ↑ «La Libération de Royan avril 1945». www.c-royan.com (em francês). Consultado em 9 de julho de 2022
- ↑ «Pourquoi Royan a été bombardé en 1945 ? - Destination Royan Atlantique». Site officiel Destination Royan Atlantique (em francês). 11 de maio de 2019. Consultado em 9 de julho de 2022
Bibliografia
editar- Autuori, Luiz; Gomes, Oswaldo Proença (1963). Nos garimpos da linguagem. Jagandeiros: Letras e Arte
- Bergström, Magnus (1985). Prontuário ortográfico e guia da língua portuguesa. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidades
- Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e gentílicos Vol. I. Lisboa: Editôra Educação Nacional
- Parreira, Manuel; Castro, José Manuel de; Pinto, J. Manuel de Castro (1985). Prontuário ortográfico moderno: de fácil consulta, atento às dificuldades e dúvidas de quem escreve. Lisboa: Edições ASA