Aechmea blanchetiana
Aechmea blanchetiana, popularmente chamada gravatá e bromélia-tanque, é uma espécie de planta da família das bromeliáceas (Bromeliaceae)[2][3] É endêmica do Brasil[4] e Estados Unidos.[5][6] Especificamente no Brasil, ocorre nos estados da Bahia e Espírito Santo.[1] Apresenta densidade de 1 370 indivíduos por hectare e biomassa de 1 104,8 gramas por roseta em áreas de restinga de ambos os estados. É uma erva perene, epífita ou terrícola que apresenta fertilidade durante o ano todo e é polinizada por aves.[7] Em 2005, foi citada como vulnerável na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo;[8] e em 2014, como quase ameaçada na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora).[9] Considera-se que esteja quase ameaçada, pois o habitat onde está presente sofre de intensa fragmentação. Além disso, A. blanchetiana é almejada por seu valor ornamental.[7]
Aechmea blanchetiana | |
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Classificação científica | |
Nome binomial | |
Aechmea blanchetiana (Lyman Bradford Smith, 1955) | |
Sinónimos[1] | |
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Etimologia
editarO nome popular é um designativo comum das espécies de vários gêneros de bromeliáceas, incluindo Aechmea. Deriva do tupi karagwa'ta em sentido definido. O termo ocorreu em 1618 como garuatas e em 1782 como gravatá. Tem como variantes caraguatá (registrado em 1584 como caraguatâ, em 1594 como caraguata, em 1627 como caragatâ, em 1628 como caragoáta, e em 1631 como caraguoatha[10]), caroatá (em 1675 caroátas e em 1761 caravatá[11]), coroatá (em 1730 coroatâ[12]), craguatá, crauatá (em 1781 crabatá, em 1817 acroatá e em 1875 crauatás[13]) e curuatá.[14]
Referências
- ↑ a b Forzza, R. C.; Costa, A.; Siqueira Filho, J. A.; Martinelli, G.; Monteiro, R. F.; Santos-Silva, F.; Saraiva, D. P.; Paixão-Souza, B.; Louzada, R. B.; Versieux, L. (2015). «Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.». Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Aechmea blanchetiana». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.». World Flora Online (WFO). Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ Cogliatti-Carvalho 2010, p. 84.
- ↑ Gilman 2017, p. 1.
- ↑ Gilman, Edward F. «Aechmea blanchetiana» (PDF). Gainesville: Universidade da Flórida: 1
- ↑ a b «Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.». Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2022
- ↑ «Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete caraguatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete caroatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete coroatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete crauatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete gravatá
Bibliografia
editar- Cogliatti-Carvalho, Luciana; Rocha-Pessôa, Thereza Christina; Nunes-Freitas, André Felippe; Rocha, Carlos Frederico Duarte (2010). «Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira» (PDF). Acta Botanica Brasilica. 24 (1): 84-95. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- Gilman, Edward F.; Klein, Ryan W.; Hansen, Gail (2017). «Aechmea blanchetiana: Bromeliad» (PDF). Gainesville: Universidade da Flórida. Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 11 de julho de 2022