Ambrósio de Milão: diferenças entre revisões

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=== Judaísmo ===
Um discurso de Ambrósio aos jovens cristãos alertou-os sobre os perigos do casamento com [[judeus]].<ref>"De Abrahamo," ix. 84, xiv. 451</ref>
Porém, sua oposição aos judeus assumiu um caráter muito mais ativo em [[388]], quando o imperador [[Teodósio I]] foi informado de que uma multidão de [[cristãos]] havia retaliado a comunidade judaica local destruindo a [[sinagoga]] de Callinicum, no [[Eufrates]] {{sfn|Elliott|2019|p=27}}.  A sinagoga provavelmente existia dentro da cidade fortificada para servir os soldados ali estacionados, e Teodósio ordenou que os infratores fossem punidos e que a sinagoga fosse reconstruída às custas do [[bispo]].{{sfn|Lee|2013|p=41}} Ambrósio escreveu ao imperador argumentando contra isso, baseando seu argumento em duas afirmações: primeiro, se o bispo obedecesse à ordem, seria uma traição à sua fé, {{sfn|Elliott|2019|p=28}}  e segundo, se o bispo se recusasse a obedecer a ordem, ele se tornaria um [[mártir]] e criaria um escândalo que embaraçariaenvergonharia o imperador. {{sfn|Elliott|2019|p=28}}
 
Ambrósio, referindo-se a um incidente anterior onde [[Magnus Maximus]] emitiu um [[édito]] censurando os cristãos em [[Roma]] por incendiar uma sinagoga judaica, alertou Teodósio que o povo, por sua vez, exclamou "o imperador se tornou judeu", o que implica que Teodósio receberia o mesma falta de apoio do povo.{{sfn|Nirenberg|2013|pp=117–118}} Teodósio rescindiu a ordem relativa ao bispo. {{sfn|MacCulloch|2010|p=300}}{{sfn|Elliott|2019|p=28}}