Crise financeira de 2007–2008: diferenças entre revisões
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== Análises e prognósticos ==
[[George Soros]], em seu livro ''The New Paradigm for Financial Markets'' (2008), diz que "estamos em meio a uma crise financeira não vista desde a crise de 1929"<ref name=SOROS1>[http://www.nybooks.com/articles/21352 SOROS, George e WOODRUFF, Judy. ''The Financial Crisis: An Interview with George Soros.'' New York: ''The New York Review of Books'', Volume 55, N° 8, maio de 2008]</ref> e declara que essa crise poderia, em tese, ter sido evitada:
{{quote1|desgraçadamente temos a ideia de [[fundamentalismo de livre mercado]], que hoje é a [[ideologia]] dominante, e que pressupõe que os mercados se corrigem; e isso é falso porque geralmente é a intervenção das autoridades que salvam os mercados quando eles se atrapalham. Desde 1980 tivemos cinco ou seis crises: a crise bancária internacional de [[1982]], a falência do banco Continental Illinois em [[1984]] e a falência do ''Long-Term Capital Management'', em 1998, para citar três. A cada vez, são as autoridades que salvam os mercados, ou organizam empresas para fazê-lo. As autoridades têm precedentes nos quais se basear. Mas, de alguma maneira, essa ideia de que os mercados tendem ao equilíbrio e que seus desvios são aleatórios ganhou aceitação geral e todos estes instrumentos sofisticados de investimentos foram baseados nela.<ref name="SOROS1"/>}}
▲; Luigi Zingales
Em seu livro [[Luigi Zingales]] o atual sistema financeiro se arruinou graças a sua falta de coordenação e comunicação, essa falta de estrutura gera uma falha no sistema que as indústrias usam para evitar a regulamentação.
Para o autor, a ''alternativa de centralização'' representa problemas quanto a sua eficiência e a''proximação funcional'' possui problemas quanto a sua abrangência em situações intercambiáveis (por exemplo o caso de aumento dos empréstimos [[Citibank]], qual era de natureza de segurança de preços e financeira), esse modelo também apresenta problemas quando deve nomear uma agência por tomar responsabilidade por uma má administração, tornando um “jogo de culpa” no qual nenhuma das agências está disposta a tomar a responsabilidade.<ref>[http://www.publishersweekly.com/978-0-465-02947-1]</ref>
[[Nassim Taleb]], ex-corretor de [[derivativos]] e atual professor de engenharia de risco do ''Polytechnic Institute'' da [[New York University]], descreve o mundo socioeconômico como pouco influenciado por ações cotidianas. Segundo o autor, o que realmente muda o curso da história são eventos imprevisíveis, que abalam todo o sistema. Sua proposta se concentra no que ele denomina de ''antifragilidade'', ou seja, a capacidade de instituições de resistir a tais eventos, que ele chama "cisnes negros". Taleb propõe cinco regras que podem ajudar a estabelecer a antifragilidade como um princípio da nossa vida socioeconômica.<ref>[http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324735104578120953311383448.html Learning to Love Volatility.] Por Nassim Nicholas Taleb. ''[[Wall Street Journal]]'', 16 de novembro de 2012.</ref>
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